Prólogo
AMBIENTAÇÃO: Só pra vocês saberem. Ginny estava grávida de sete meses e Draco antecipou uma viagem para poder estar com a esposa no dia do nascimento do bebê. A historia começa exatamente dois dias depois da viagem de Draco.
Disclaimer: Se tudo fosse meu, Draquinho tava namorando a Ginny e sendo feliz pertencendo a Ordem ao lado do Dumbie. Maaaaas, como todos vêem, não é exatamente isso que está acontecendo, portanto é tudo da J.K.
***
-Ai – uma dor dilacerante passou por ela – ai, ai, ai, mamãe, corre aqui.
-O que houve Gin... – Molly Weasley não terminou a frase porque ao ver o liquido transparente no chão ela já deduzira o que havia acontecido. – Nós temos que ir ao hospital.
Ela rapidamente foi com a filha via pó de flu para o St. Mungos.
-Mamãe, eu quero o Draco – Ginny gemeu em cima da maca recém-conjurada – chama o Draco – ela olhava para os lados, era visível que estava sentindo muita dor – Draco! Draco! DRACO!
A cena triste até o momento tornou-se desesperadora, Molly tentava acompanhar os medibruxos e segurava a mão da filha tentando fazê-la entender que o marido não poderia vir, uma Ginny estava na maca chorando e clamando por um Draco que estava à milhas dali. Agora ela começara a sangrar muito e o rosto de preocupação dos médicos indicavam que eles não estava exatamente conscientes do que fazer.
Nesse momento Molly foi impedida de continuar perto da filha e ela entrou em uma das portas do St. Mungos.
***
-Sra. Weasley? – um medibruxo alto, sereno e de cabelos brancos aproximou-se da senhora ruiva.
-Sou eu.
-Acompanhe-me, por favor.
Molly o seguiu até uma sala verde onde ele a convidou a sentar e começou a falar:
-É bem sabido que a gravidez de sua filha tinha alto risco, ela sofreu duas ameaças de aborto antes dos três meses e eu indiquei ao senhor Malfoy que fizesse o possível e o impossível para estar aqui no dia do nascimento porque pelo que eu percebi a senhora Malfoy é muito mais forte ao lado do marido.
Molly concordou com a cabeça, ela sabia disso porque se a filha não ficasse assim tão forte perto de Draco não teria enfrentado toda a família para ficar com ele.
-Indiquei também ao senhor Malfoy que deixasse duas enfermeiras com a sra. Malfoy todo o tempo e que a mantivesse deitada...
-Eu queria muito que ela estivesse em casa durante a gravidez e eu não sabia da gravidade da gravidez dela, por isso não fiz questão que ela ficasse deitada.
-Isso não vem ao caso agora, Senhora Weasley. O estado de sua filha ao chegar aqui poderia ter sido evitado, mas a senhora não o fez. – Molly fez menção de interromper novamente, mas o senhor não deixou – Era um quadro irreversível o da sra. Malfoy, mas nós ainda tentamos salvá-la, porem logo percebemos que não conseguiríamos e nos concentramos em salvar o bebê. Sinto muito senhora Weasley, mas a sra. Malfoy faleceu dando a vida a uma linda menininha.
***
-Ela é linda. – Carlinhos suspirou ao ver a pequena Weasley pela primeira vez, ainda no hospital. – Alguém sabe o nome que a Ginny ia dar pra ela?
Ninguém respondeu e Molly afastou-se novamente com Arthur com a menção do nome da filha. Uma enfermeira aproximou-se e pronunciou-se:
-Se falam da pequena ruivinha de sete meses eu não imagino o nome que sua mãe iria lhe dar, talvez se fosse menino fosse se chamar Draco, pois ela não parava de gritar esse nome no parto, mas na minha opinião, ele deveria chamar-se Vitória, pois essa menininha realmente venceu a morte.
O olhar dos Weasley's se iluminou e alguns deles se atropelaram para registrar a pequena menina.
***
-Owwwwww – a loira suspirou assim que viu a sobrinha entrar pela primeira vez n’ A Toca.
-Ela é linda – Hermione não deixaria de babar a sobrinha e pediu a Rony que a deixasse Pegá-la no colo.
-É ruiva como a mãe! – Angelina constatou o obvio, admirada.
***
-Miki, onde está à senhora Malfoy? Eu dei ordens expressas que não deveria deixá-la sair da cama de modo algum, Miki, MIKI.
O loiro parou ao ver que seu elfo mordia as mãos.
-Miki, me diga agora o que está acontecendo.
-Sra. disse para não falar, mas senhor Mandar Miki falar então Miki obedecer senhor de Miki, senhora sair com rolha de cabelo de fogo, sair sim e dizer pra Miki segurar enfermeira, outro elfos também, e Miki obedeceu e outros elfos também, mas ela dizer Miki não contar nada a senhor e senhor dizer Miki contar, mas Miki não queria, Miki elfo mau.
O elfo começou a se bater euforicamente, então o Senhor Malfoy pos as mãos na testa do elfo e perguntou:
-Onde as enfermeiras estão?
-Moças verdes no quarto de hospedes amarradas.
Draco subiu as escadas pulando degraus até alcançar o quarto de hospedes. Viu o feitiço que sua esposa tinha feito para segurar as enfermeiras, ela tinha sido esperta e era muito boa em feitiços, mas maldita mulher que não entendia nada, será que ela não compreendia que a gravidez dela era de risco?
-Pra onde ela foi? – ele perguntou assim que soltou as enfermeiras.
-Ela foi com uma senhora ruiva que eu acho que era mãe dela, pra um lugar que elas chamavam de Toca. Senhor Malfoy nós tentamos, mas não conseguimos impedi-la.
-Eu imaginei que isso aconteceria, Virginia não estava contente em ter que ficar deitada. Eu só espero que aquela balofa tenha se informado e não tenha deixado que a minha rainha ficasse em pé. Eu não sei o que eu faria se ela ou meu bebê sofressem alguma coisa.
Draco se pegou pensando na cara de zangada que Ginny fazia quando ele a levava de volta para cama quando a pegava perambulando pela casa.
Flashback:
Ela estava na cozinha fazendo não se sabe o que de chocolate que cheirava enjoativo para o loiro. Ele só gostava de chocolate na boca dela. Ao vê-la de imediato achou linda de avental, a barriga saliente impedindo-a de fazer algumas coisas e os elfos olhando amedrontados.
-Eu quero saber, senhora Malfoy, primeiro: o que a senhora faz de pé, segundo: o que a senhora faz na cozinha e terceiro: quem lhe deu autorização para estar de pé na cozinha?
-Suas respostas, senhor Malfoy, primeiro: eu estava cansada daquela cama, segundo: bolinhos de chocolate e terceiro: eu sou dona de mim e faço o que quiser.
-Resposta errada. Você é a senhora Malfoy e, portanto, me pertence e eu disse que era pra ficar deitada. – Ele pegou uma Ginny esperneando no colo e subiu ate o quarto.
-Agora você fica aí. – ele disse e se levantou.
-Eu não quero ficar. – ela cruzou os braços.
-Mas vai. – ele estava quase na porta do quarto – eu tenho uma reunião importante à tarde e quero ter certeza que você está bem.
-Não vou. – ela usou sua fala mais mimada e soou como uma menina da dois anos.
-Vai sim, senão eu tomo sua varinha e amarro você.
A ruiva que estava saindo da cama notou que estava sem varinha, pois a mesma encontrava-se na mão do loiro. Diante da ameaça ela voltou para a cama e ficou quieta lá.
Ao ver a cara de raiva da esposa, ele voltou até a cama e deu-lhe um beijo:
-Eu te amo, amo as duas. – ele sussurrou.
-Nós também te amamos – ela disse.
Fim do flashback
-Eu vou buscar a senhora Malfoy. Vocês duas tomem um banho e comam. Ela não vai ficar muito feliz em voltar pra cama.
***
-É ruiva como a mãe! – Angelina constatou o obvio, admirada.
-Não é a menina mais linda do mundo? - falou Fred.
Uma batida na porta.
- Nossa sobrinha passa uma semana no hospital e no dia que ela vem pra casa à gente ainda tem que ser incomodado por essa gente chata? – Gui falou irritado.
-Quem é? – perguntou Molly dirigindo-se afoita para a porta.
Ela parou assim que a abriu e todos ficaram chocados ao ver quem estava parado na porta. Eles tinham ficado tão assustados com a morte de Ginny e tão felizes com o nascimento de Vitória, que tinham esquecido de comunicar os eventos ao pai da menina e o pior: ninguém estava ainda preparado para contar.
-Entra, Malfoy. – Carlinhos disse, cauteloso, sua voz saiu mais fraca.
-Eu não vim aqui conversar, eu vim levar minha esposa para casa, será que alguém poderia subir para chamá-la?
-Não, Malfoy, sente-se, nós precisamos conversar: a sua esposa não vai descer. – Rony disse muito contido.
-Eu não quero sentar cabeça de fósforo, eu quero a minha esposa. – ele alterou o tom de voz irritado.
-Mas você não vai ter, porque ela morreu Malfoy.
Draco desabou em uma cadeira sem forcas, aquilo tinha que ser uma brincadeira daquelas criaturas, sua rainha não poderia ter morrido.
-Onde ela está? – ele levantou-se num salto – onde? – ele atravessou a sala e chegou ao pé da escada. – Virginia! Virginia, sou eu, meu amor, eu vim te buscar – o loiro gritava no fim da escada – Virginia, desce, eu não vou reclamar com você por ter vindo aqui, eu só queria o melhor pro nosso bebê – ele começou a subir as escadas – Virginia!
Ele entrou no primeiro quarto que viu, ela não estava lá, entrou no próximo e ela também não estava. Ele estava começando a se desesperar. Abriu o próximo quarto e o próximo e olhou a banheiro também, ela não estava em lugar nenhum, isso tinha que ser uma brincadeira. Ele olhou através da janela para o enorme quintal. Desceu correndo as escadas, passou pelos Weasley's e saiu da casa procurando Virginia.
-Virginia! Virginia!
Ele olhou ao redor atordoado, estão ele viu o céu e ele compreendeu. Virginia estava morta.
***
- Senta, Malfoy, a gente tem muita coisa pra te explicar. - disse Ron encaminhando Draco ao sofá da sala.
- Acho que eu sou a pessoa mais indicada para fazê-lo, - disse Molly adiantando-se - mas peço que, por favor, não me interrompa, senhor Malfoy.
- Não irei.
- Perfeito. Vou começar do inicio. Minha filha única estava grávida e tudo q eu queria é o mesmo que qualquer mãe iria querer: minha filha comigo. Por isso, assim que soube da sua viagem eu fui até sua casa e pedi, na verdade, eu implorei para que ela viesse para cá. Ginny não comentou sobre a gravidade de sua situação, eu só soube depois de falecida, por esse motivo não fiz questão de poupá-la de nada que eu tivesse feito nas vezes em que fiquei grávida. Ela fez de tudo e eu só fui informada da delicadeza de sua situação quando não havia mais o que ser feito. - Draco fez menção de interrompê-la com uma cara de quem não gostava nada daquilo tudo, mas ela não permitiu. Ainda tinha que falar sobre Vitória - Ela chamou você desde o primeiro momento e, de acordo com o medibruxo, até o ultimo, quando ela morreu ao dar a luz à minha neta, sua filha.
Nem que Draco quisesse fazê-lo conseguiria falar. Aquela senhora havia dito tantas barbaridades numa só fala que ele pensava se existia alguma palavra para descrever todas as coisas que ele tinha ouvido. Seu cérebro, num ritmo lento devido ao choque, tentava processar lentamente as informações quando uma menina foi colocada em seu colo.
***
- QUEM DISSE QUE ERA PRA CHAMA-LA VITÓRIA?
-Foi o nome que a enfermeira sugeriu, nós gostamos bastante e achamos que combinava com ela - Carlinhos tentava explicar sem deixar o loiro mais irritado, ninguém o consultara sobre o nome da própria filha.
- ENTÃO FOI A ENFERMEIRA QUE SUGERIO? LINDO! ÓTIMO! DA PRÓXIMA PEÇO AO MOTORISTA DO NOITEBUS! IDIOTAS! SERÁ QUE NINGUÉM PERCEBEU QUE ESSA FILHA ERA MINHA?
- O que você queria, Malfoy? - perguntou Rony já irritado com o homem gritando em sua casa com toda sua família
- NADA! MAS VIRGÍNIA QUERIA QUE ELA SE CHAMASSE SARAH!
Todos se calaram.
***
(N/A: Marry é pra ler ri tipo francês e não merri tipo inglês, MARRI)
-Então fica assim registrado que a menina chamada Vitória Marry Weasley fica sobre a guarda oficial de seu pai, tornando-se assim Vitória Marry Malfoy e devido à solicitação desse, fica também terminantemente proibido qualquer contato desta com qualquer membro da família Weasley.
A Senhora Weasley desatou a chorar. Rony o olhou, desaprovador:
-Eu não sei como essa menina vai crescer com um pai sem coração como você.
***
Um jovem loiro no auge de seus vinte anos entrava em casa com uma menina ruiva no colo, ela tinha um mês e dormia.
-Então Vitória, bem vinda a Mansão Malfoy, sua casa.
***
N/A: Prólogo enorme e com varias cenas separadas, muito louco mesmo.
Então a pergunta principal deve ser: Virginia morreu, como isso vai ser uma D/G? Resposta: Ela morreu fisicamente, mas no coração dele não, principalmente agora que ele tem uma pequena Virginia em casa.
Vão ter muitos flashbacks então, porque ele vai lembrar muito de Virginia.
A partir de agora a historia vai ficar em primeira pessoa, porque quem vai contar agora é o Draco, vai ter uma ou duas cenas sem ele, mas serão poucas.
A historia vai ficar menos louca também e mais romântica.
PERGUNTAAAA: Qual a pior mentira? É pra coleção, contem-me uma mentira feia, a pior a imperdoável, é pra outra fic. Vou adorar a participação de vocês.
Leiam as minhas outras fics: “Quando o final não é feliz” e “Duas maneiras de ser feliz”
Ok, digam o que acham, dêem sugestões, contem as mentiras, digam que eu sou demais ou me chamem de esclerosada, mas comentem.
Beijinhos
Ninny Malfoy
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