Cercados



Capítulo 06

Cercados

- O quê? – gritou Lupin – MacGonagall foi pega pelos comensais. Eu não posso acreditar.

- Infelizmente foi! Também Slughorn, Flitwick, Moody e outros. Tonks não foi ajudar pois estava arrumando o Ministério. – disse Fred, sentando-se no sofá.

- E como vocês conseguiram fugir? – perguntou Soberba.

- Nós utilizamos bem os nossos produtos – disse Jorge com um sorriso no canto da boca.

- Então vocês são as Gemialidades Weasley? – Perguntou Soberba.

- Sim, nós somos os criadores de tamanha obra! – disse Jorge.

- Ouvi falar de suas coisas lá nos Estados Unidos. E o que falaram: perigoso. – disse Soberba tranqüilamente.

- Mas como conseguiram escapar? E a sua balconista? – perguntou Rony.

- Maninho, não posso dizer que foi fácil. Parecia ser mais um dia comum, mas homens encapuzados surgiram no Beco e logo conjuraram uma barreira anti-aparatação. Eu percebi o que eram e logo comuniquei à MacGonagall, graças a um pequeno galeão que recriamos e demos a toda a Ordem. – disse Fred.

- Então era isso que queimou por dentro das minhas vestes! – disse Arthur.

- Sim papai. Após o aviso, pedimos à nossa balconista para nos trazer qualquer objeto, e logo conjuramos uma prática chave de portal, tanto para ela, quanto para nós. Soltamos algumas invenções, como nossos fogos, o pântano e tantas outras que criamos e, assim, conseguimos escapar. Mas antes, vimos muitos caírem, graças aos espiômetros que colocamos por todo o Beco. – disse Jorge terminando a narrativa.

- Vocês não se machucaram muito, queridos? – perguntou a senhora Weasley, periciando os gêmeos com o olhar.

- Não, mãe, estamos bem. São somente alguns arranhões... – disse Jorge.

- Quem comandou o ataque? – perguntou Lupin.

- No comando estavam dois comensais: Belatrix e McNair. – respondeu Fred. – tentaram invadir a nossa loja. Foi assim que ganhamos esses arranhões...

-Mas a Lestrange ganhou um belo dragão nas fuças! Isso por ter invadido a mossa loja. E McNair ficou bem atrapalhado com nossos morcegos! – disse Jorge.

- E onde está Voldemort e seus outros capangas, como Snape? – perguntou-se Arthur.

Um pequeno papel apareceu nas mãos de Harry. Harry leu o pequeno bilhete. Quando percebeu, seus olhos arregalaram-se. Levantou-se da poltrona em que estava. Todos olhavam para ele.

- Estão aqui! – disse Harry.

- Não pode ser! – disse Molly Weasley.

- Droga. – disse Soberba.

- Temos de pensar num plano. Provavelmente não conseguiremos aparatar. Eles estão vindo para cá. Acho que a melhor solução é atrasá-los enquanto fazemos uma chave de portal. – disse Hermione.

- Concordo. – disse Soberba – Senhora Weasley, traga o seu conjunto de facas. Todos os outros, peguem o que puderem. Roupas podem deixar para trás. Levem somente corujas e coisas de valor.

- Eu vou ficar aqui. – disse Lupin.

- Isso é ótimo. – responde Soberba – vamos preparar as boas vindas!

Todos fazem tudo o mais rápido possível. Soberba encanta todo o faqueiro para atacar quem entrar pela porta. Era só uma distração. Lupin traz o velho vampiro gagá do sótão. Tentariam pegar alguns.

Harry já estava com seu malão e Edwiges a postos para saírem. Os outros Weasleys também. Todos desceram. Soberba fez sumir toda essas coisas. Pegou um objeto azul e o encantou. Era a chave de portal. Tentariam abater alguns. Logo que chegassem ao sótão. Pegariam a chave de portal e sumiriam dali.

- Molly. Fique aqui no sótão junto a Gina e Gui. Nós lutaremos. – disse Arthur.

- Nem pensar Arthur Weasley! Eles invadiram a minha casa. Vão ter o que merecem. – disse a impositiva Weasley.

- Eu também vou! Não sou mais uma criança! – berrou Gina.

- Nenhum Weasley ficará fora dessa luta. – disse Gui.

- Então. Todos aos seus lugares. – disse Soberba.

A porta foi arrombada. Entrou uma cara viperina primeiro seguida de um rato em forma de gente e de uma cabeleira sebosa. As facas voaram em direção a Voldemort. Com um pequeno movimento de varinha, destruiu as facas. O velho vampiro foi para cima de Rabicho. Rabicho guinchou de medo, Snape balançou a cabeça e com uma bola vermelha explodiu o velho sanguessuga.

- Eu não disse, meus servos? – disse Voldemort – Com Dumbledore fora do caminho, ninguém terá coragem de me enfrentar. Mesmo aquele fedelho do Potter.

- Acho que o Riddle está enganado. – ecoou uma voz pela casa.

- Ninguém me chama assim! – disse Voldemort furioso. – Apareça fedelho!

- Venha me pegar.

Uma enxurrada de feitiços de todas as cores desceu as escadas. A maioria eram estuporantes, mas todos foram rebatidos com facilidade. Pegou somente alguns Comensais desprevenidos. Voldemort começou subir as escadas. Inesperadamente, um poderoso jorro de água surgiu o jogando para longe.

- Cobra gosta de água, Tom! Não sabia? – disse Harry.

- Olha quem veio junto! – disse Rony – Aquele maldito rato!

- E para completar – disse Hermione – Aquele que sabe inúmeras poções, mas nenhuma que dê um jeito no cabelo dele!

- Vejo que continua insolente, senhorita Granger – disse Snape friamente – Porém vai perder mais que simples pontos!

Snape num gesto da varinha faz sair um grande jorro laranja em direção ao trio. Hermione sem nada dizer faz aparecer uma barreira que protege a todos. Rabicho ajudava ao mestre dele se levantar.

A batalha começa. Dois comensais vão atacar Hermione. Harry e Rony lutam contra mais dois. Voldemort comanda os Comensais para atacarem ao trio. Gina aparece e começa a travar uma batalha contra um comensal mais novo, loiro de olhos azuis.

- Estupefaça! –brada Gina contra o comensal.

- Weasley nojenta! Amante de trouxas. Acha que com esses feitiços consegue me atingir? Tome este então! – disse o Comensal gesticulando com a varinha.

- Protego! Vemos que temos mais de uma cobra em nossa casa. Pois quero apresentar meus irmãos queridos, Draco!

Nisso aparecem Fred e Jorge. Draco olha para trás e se vê encurralado.

- Contra a serpente, nada melhor que leões! Saia Gina. Vá para junto de mamãe. Deixe o Draquinho conosco. – disse Fred num sorriso perverso.

- Estupefaça!– azara Jorge.

- Expelliarmus! – faz Fred.

- Bombarda! – profere Jorge.

- Acqua! – diz Fred.

- Incêndio! – pronuncia Jorge.

- Bombarda! – azaram os dois gêmeos juntos.

Draco Malfoy recuava a cada ataque dos gêmeos. Conseguiu se proteger deles, mas estava recuando devido à rapidez dos feitiços dos dois. Com o feitiço duplo dos gêmeos, ele voa caindo desmaiado. Molly e Arthur lutavam lado a lado contra dois comensais. Estava uma luta equilibrada. Um dos comensais com uma azaração desastrosa, quebra um porta retrato que continha toda a família Weasley.

- Vocês vão pagar por destruir esse porta-retrato! Bombarda! – disse a Senhora Weasley com muita fúria.

Os dois comensais voaram longe. Arthur olhou admirado para a sua esposa. Nunca pensara na grande força que tinha sua mulher.

Snape duelava com Hermione. Hermione estava recuando para o sótão. Voldemort tinha em mira Harry, porém não podia lutar diretamente contra ele, por causa do Priori Incantetem que surgiria. Ele viu Gina passar correndo.

- Snape! Deixe essa sangue-ruim para lá e pegue a pequena Weasley. – ordenou Voldemort.

Snape repeliu Hermione para longe com um feitiço e correu atrás de Gina pela casa. Harry viu, desvencilhou-se de um Comensal e seguiu o ex-professor. Passou por Lupin que travava uma luta contra um Comensal desconhecido.

- Ora, ora. Achei a pequena Weasley! O Mestre quer você. Venha! – ordenou Snape.

- Nem morta! Mobilis Corpus! – apontou Gina para um vaso.

- Bombarda! Não seja arredia pequena! Obedeça aos mais fortes. – disse Snape sarcástico.

- Nunca deixarei que a leve! – disse Harry.

- Assim como fez há dois meses atrás? – disse Snape.

- Bombarda! – profere Harry.

- Já disse que não conseguirá me vencer com esses feitiços. – disse sadicamente Snape.

- Por que não se mete com alguém do seu tamanho? – disse Soberba que apareceu atrás de Gina.

- Que grande surpresa. Continua soberba, Soberba. – disse sarcasticamente Snape.

- E você continua o mesmo seboso convencido de sempre! – retribuiu Soberba. – Harry e Gina vão para o sótão.

Soberba lança uma azaração estuporante contra Snape, que evita. Este lança a maldição da Dor, Soberba consegue se esquivar, e logo contra-ataca, lançando um forte Bombarda contra o seboso, fazendo-o voar longe. Ela aproveita e tenta encarcerar Snape. Mas este consegue escapar, lançando um feitiço cortante. Soberba utiliza-se de uma pequena cômoda para proteger-se e logo retribui com um novo Bombarda, lançando Snape escadaria abaixo. Ela sobe até o sótão e vê que todos estão lá. Sela a porta e pede que todos coloquem a mão num grande objeto quando chegar ao três.

- Um. – conta Soberba.

A porta se escancara. Aparece Voldemort com alguns de seus comensais atrás.

- Dois.

- Ainda não é a hora, Tom! – diz Harry.

- Três!

Num clarão cegante, todos os Weasley, Soberba, Lupin, Hermione e Harry somem daquele sótão. São sugados para uma grande e espaçosa sala. Uma sala com sofás azuis, paredes azuis e com vasos azuis acima das mesas.

- Sejam bem-vindos à minha humilde casa! – disse Soberba.

X-X-X

AUTOR: este capítulo não é tão grande assim, mas achei interessante uma luta dentro da casa dos Weasley. Agradeço aos comentários feitos. Espero que gostem. E se não ficou boa essa cena de ação, eu agradeço se derem umas dicas. Obrigado mesmo! Em especial a Kika e a Rony que comentaram o capítulo anterior e fico lisonjeado com os elogios.

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