Erro n°2
N/A=Naira: Oiieee!!! Bom gente vim aqui postar o capítulo 2 de Tudo pela pessoa errada! Tá grande não ta? rsrs Mas vale apena ler cada capítulo, pq daqui só vai melhorando! A fic já esta quase completa! Esperamos que vcs gostem e pleaseeee comentem muitoooo!!! Visitem divulguemmm ajudem a gente pleaseee gente!!! Não custa nada! Se vc gostou ajuda a gente divulgando, comentando, votando...enfim fazendo a nossa fic crescer...pq modestia parte...ELA MERECEEEEE!!!!!
- Visitem tbm = Confissões de um grupo de adolescentes nada quieto! Também foi att viram??? ...Kissesss!!!!!!
Lily amanhecera simplesmente radiante. Caminhou até o banheiro para lavar o rosto e tomar um banho. Voltou para o dormitório, completamente enrolada na toalha, e viu um lindo embrulho com um lírio sobre o mesmo, ao lado de um lindo cartão. Franziu a testa, mas foi até a mesa onde o embrulho descansava.
“Bom dia, meu amor!
Bom, como eu havia prometido, este é o seu uniforme. Muito bonito, não é? Sempre quis imaginar você, meu lírio, nesse uniforme. Não sabe o quão feliz você me deixou decidindo jogar Quadribol, e ainda pedir para que eu a treinasse. Tive que me beliscar várias vezes para ter certeza de que não estava sonhando. Bom, é melhor eu parar com esse blábláblá e deixar você se vestir. Te espero no Campo de Quadribol!
Com amor,
Thiago Potter!
Obs.: E antes que você pense besteira, sua amiguinha, a Jess, fez o favor de deixar o embrulho aí para você. Ela parecia meio perturbada hoje. Mulheres!”.
Lily não pôde deixar de conter um leve sorriso, o qual ela ainda se perguntava de onde viera. Abriu o belo embrulho e deu de cara com o uniforme dos jogadores de Quadribol da Grifinória.
De fato, o uniforme de Quadribol era lindo e caíra lindamente com suas generosas curvas. Lily poderia até se passar por uma jogadora profissional, com seu ar sério e controlado contrastando com a ansiedade, que qualquer jogador tem quando está prestes a entrar em um jogo e voar para ganhar.
Chegou silênciosamente no campo, onde logo visualizara Thiago voando habilidosamente, enquanto jogava a goles através dos aros.
Para Lily, não havia dúvidas de que Thiago era o melhor jogador de Quadribol que ela já vira. Ele era preciso em suas jogadas e era muito dedicado ao time. Era uma das coisas das quais Lily, realmente, não podia negar. Thiago era o melhor dos melhores no Quadribol. “E também era bem bonitinho. Bonitinho? Opa, que isso!” Não era hora para tais pensamentos. Com Thiago, todo cuidado era pouco.
Ela continuou a fitá-lo, e não pôde conter o sorriso de satisfação ao vê-lo marcar mais um gol. De repente ele a avistou, espantado e completamente abobalhado. Ela estava linda com aquele uniforme. Tão linda que fora o suficiente para que Thiago se distraísse e se desequilibrasse para cair em cheio no chão.
- Nossa! – brincou Lily enquanto se aproximava e se agachava ao lado dele – Essa doeu! Achei que o famoso Thiago Potter, não caia da vassoura. Esta perdendo seus talentos Potter? – ele virou-se de frente para ela, apoiado em seus cotovelos.
- A culpa foi sua oras! – ajeitou lindamente os óculos, enquanto fitava Lílian franzir o cenho em uma expressão de desentendimento – Como é que você consegue ser tão linda assim? – ela sorriu um tanto embaraçada.
- Potter, você não vai usar esses treinamentos para ficar dando em cima de mim, não é? – ele arqueou as sobrancelhas e levantou-se, ficando no mesmo nível da garota. Aproximou-se dela ficando a quase um palmo de seu rosto – Juro que vou fazer o possível para me controlar! – ajeitou uma mecha do cabelo dela e caminhou até sua vassoura. – Muito bem, pode usar essa vassoura. É muito boa, rápida e têm um ótimo balanço para curvas e essas coisas. – jogou a vassoura para a mesma e montou na sua – Você sabe subir em uma vassoura, não é Lily? – perguntou um tanto temeroso.
- Bom, sei, mas eu tenho que admitir que sou péssima para voar. – falou um tanto envergonhada, enquanto colocava as luvas.
- Então nós realmente vamos ter muito, muito trabalho mesmo!
- Alguém viu o Thiago por aí? – perguntou Sirius enquanto se largava no sofá ao lado de Charlie, que logo começou a ajeitar a blusa do namorado.
- Deve estar com a Lily. – Jess viu Sirius arquear as sobrancelhas e viu o rosto do mesmo se tornar uma expressão maliciosa – Treinando Quadribol, seu tarado.
- Ela ainda está com essa idéia ridícula na cabeça? Fala sério! O que que deu na Lily para querer aprender Quadribol nos últimos dois meses de Hogwarts? – Jess e Charlie trocaram um olhar culpado e cúmplice enquanto Sirius continuava – Vocês acreditam que ela até aceitou sair com ele por causa dessa idéia de gírico dela?
- Ah, jura! – Jess tentou fingir surpresa ao ouvir a notícia, mas tudo o que conseguira foi uma bela pulga atrás da orelha de Sirius e Lupin, que fitava a namorada com um olhar meio suspeito.
Quando Charlie viu que Sirius ia abri a boca para fazer mais perguntas tentou “distraí-lo”.
- É... porque nós não vamos dar uma voltinha por aí? Ahn? Só eu e você, que tal? – Charlie sorriu um tanto nervosa para o mesmo.
Sirius sabia que Charlie apenas o queria fora dali, para que aquele interrogatório fosse esquecido de uma vez. Mas isso era algo ao qual ele não lhe daria o prazer de fazer.
Caminhou em silencio com Charlie pelos corredores do colégio, até se encntrarem em frente à sala de DCAT, o que deu a Sirius variadas idéias e desejos, que ele não podia conter:.
- Amorzinho...
- Ahn? – perguntou olhando um tanto assustado para o namorado, que fitava fixamente a porta a sua frente.
- O que você acha de entrarmos um pouquinho? – deu a volta e a abraçou por trás, para assim, “conduzí-la” até o local.
- Pra quê, Sirius? – perguntou desconfiada das intenções do namorado, mas escandalosamente louca para descobrir e experimentar as mesmas.
- Ora, para ter mais privacidade, meu chuchuzinho! – segurou a maçaneta da porta e a viu segurar o passo, parando ambos na frente da sala, já aberta.
- Sozinha? Na sala de DCAT? Com você? Não amorzinho, eu acho que o que você quer fazer aí dentro exige privacidade até demais pro meu gosto! – retrucou, enquanto o moreno fazia pressão sobre seu corpo para entrarem na sala.
- Ah qual é, Charlie? O que você acha que eu vou fazer com você aí dentro ahn? Te agarrar à força? – indignou-se ao soltá-la - Não sou esse tipo de pessoa! Sou bagunceiro, irresponsável e adoro arrumar confusões por aqui, mas nunca, repetindo, nunca ousaria fazer nada que você não quisesse! E se é essa a visão que você tem de mim, acho que nós não servimos um pro outro como pensávamos! – virou-se de costas e seguiu para o dormitório.
Charlie nunca vira Sirius daquele jeito. Ele realmente havia se magoado com a falta de confiança dela para com suas intenções. Mas afinal ele era Sirius Black, pombas! Ela tinha motivos para suspeitar de suas intenções. Antes de ambos namorarem, ela tinha uma única e simplificada visão de Sirius: Safado!
Por todas as histórias que ouvira, todas as garotas magoadas que vira e todas as demonstrações de arrogância, prepotência e egoísmo, a fizeram chegar nesta conclusão. Mas ele em tão pouco tempo a fizera mudar toda essa visão mostrando seu lado doce, seu cuidado com os outros, seus valores como amizade e amor. Sirius não era quem ela achava que era, e tudo mudara da noite para o dia.
A queda fizera um enorme arranhão em uma de suas pernas, e o pior de tudo não era isso. Charlie estava perdida no meio da Floresta Proibida, durante um passeio de Hogsmead.
Havia sido realmente uma idéia mais do que estúpida tentar cavalgar em um hipogrifo. Além de tê-la derrubado no meio de lugar nenhum, fugira deixando-a sozinha e incomunicável. Realmente, aquele não era seu dia, porque o que parecia ruim estava prestes a ficar pior com a noite chegando e consigo uma forte e tempestuosa chuva. Neste momento ela apenas rezava para que alguém a encontrasse:
- Que droga! Só pode ser uma maldição! Ai meu Merlim, por favor, mande um sinal para alguém! Me ajuda! Ai! – segurou com força sobre o ferimento da perna que parecia arder.
- CHARLIE! – ouviu um grito que vinha de longe – CHARLIE, ONDE DIABOS ESTÁ VOCÊ? – ouviu mais uma vez.
Ela conhecia aquela voz. E não podia acreditar de quem era. Sirius Black estava a sua procura. Mas por quê? Provavelmente Lílian e Jess haviam pedido ajuda aos marotos para procurá-la. Mas por que justo ele tinha que achá-la? Porque só Sirius Black sairia correndo pelo meio das florestas para encontrar uma bela jovem incapacitada de fugir no meio de lugar nenhum, onde seus gritos não valeriam de, absolutamente, nada!
- AQUI! Que saco... – bufou de raiva ao vê-lo correr na sua direção – O que diabos você está fazendo aqui? – perguntou impaciente, ainda cobrindo o ferimento com uma das mãos.
- Bom, Lily e Jess disseram que seu hipogrifo ficou desgovernado e que voou para alguma parte desses bosques. Então, elas pediram ajuda para os belos Marotos. – sorriu galanteador, enquanto a via revirar os olhos – Você se machucou? – ele perguntou enquanto fitava sua mão sobre o ferimento.
Ele estava sério quando perguntou, pensou Charlie. Ela jamais o havia visto com uma expressão tão séria e preocupada em toda a sua vida. Isso realmente mexera consigo.
Gentilmente, ele removeu as mãos dela de cima do ferimento e deu uma boa olhada no mesmo, fez uma cara feia e logo em seguida olhou em volta analisando o local onde estavam.
- Onde está o hipogrifo que estava com você?
- Ah, aquele cérebro de bosta? – Sirius gargalhou. Era engraçado ver alguém como Charlie, que sempre fora a versão feminina de Lupin, xingar e gritar furiosa, ainda mais quando a “vítima” era um “inocente e doce” hipogrifo. – Fugiu...
- Humm... – coçou o queixou e voltou a analisar o local – Acho que nós não vamos ter como voltar para Hogsmead hoje.
- Co... como assim? – assustou-se com a possibilidade de ter que passar uma noite aos cuidados de Sirius Black.
- Bom, quero dizer, já está anoitecendo e eu não tenho condições de carregá-la por estes bosques até chegarmos em Hogsmead, além do mais já deu uma olhada na “linda” noite que está fazendo? – apontou para as nuvens negras que se aproximavam e se acumulavam aos poucos sobre o pequeno povoado – Nós teremos que ficar em algum lugar! Pelo menos essa noite, para podermos cuidar desse seu machucado e assim podermos voltar à luz do dia para Hogsmead.
Sirius avistou ao longe uma pequena cabana. Era muito antiga e rangia muito, mas haveria de servir, afinal, era só uma noite e a chuva se aproximava. Ele a pegou no colo, fazendo não só a ela, mas ele também, completamente rubros.
- Pronto, acho que nós podemos nos acertar aqui por hoje. – suspirou, colocando-a sentada em um canto do pequeno chalé, completamente vazio e empoeirado.
- Sirius... – ela começou.
Realmente não era fácil para si agradecer ao ser que ela mais desprezava por ter lhe ajudado. Era quase humilhante. Ela realmente o odiava, o achava o maior galinha de Hogwarts, egoísta e era completamente apaixonado por si mesmo. Ela o detestava, mas tinha de admitir que se não fosse por aquela personalidade, completamente desprezível, ela adoraria tentar algo com o belo rapaz a sua frente.
- Bom eu... queria te... te agradecer por ter... por estar me ajudando! – Sirius apenas arqueou as sobrancelhas e caminhou até ela com um pedaço de sua roupa nas mãos.
- Corta essa Bainkings! Você não precisa ser toda gentilzinha comigo só porque eu te ajudei! Nós dois sabemos que você me detesta.
- Você fala como se não me odiasse... – ela o fitou, enquanto ele segurava graciosamente em sua perna, fazendo-a se arrepiar por inteiro. O que diabos havia de errado com ela? Ele era o Sirius, pelo amor de Merlim!
- E não a odeio mesmo. Na verdade, sempre nutri uma quedinha pela CDF mais gata da escola, no caso você. Mas sabe como é né? Você nunca me daria uma chance, você me odeia, lembra? Não sei como alguém consegue fazer isso, mas vá lá, tem louco para tudo não é? – ela revirou os olhos enquanto dava um sorriso discreto.
- Você tem uma queda por mim? – perguntou quase incrédula.
Não podia acreditar no que estava ouvindo. Aquele perfeito deus grego estava dizendo que tinha uma queda por si? Ela podia sentir que todo o seu desprezo e ódio pelo garoto estavam sumindo. Mas ela não podia deixá-lo saber. Não podia deixá-lo nem desconfiar que ele a havia balançado, afinal ela ainda não confiava nele.
- Você acha mesmo que eu vou acreditar em você, Sirius? Tenha dó! Você deve dizer isso para todas com quem você já ficou, ou até já... bom você sabe! – falou desconcertada e enrubesceu loucamente quando o viu se aproximar de seu rosto e fitá-la nos olhos.
- Nunca disse isso para nenhuma mulher! Pode acreditar, não faz meu tipo falar essas coisas, mas você até que vale esse sufoco. – piscou galante para Charlie que apenas se encolheu contra a parede.
A noite começara a esfriar, e com a chuva, apenas piorou. Charlie se tremia de frio, e pedia aos céus para que aquela maldita noite acabasse de uma vez.
- Eu sei que você vai odiar o que eu vou te falar agora Charlotte, mas já ouviu falar em calor humano? – sorriu maliciosamente para a garota que dignou-se apenas a dar um olhar torto para o rapaz e depois olhar janela a fora para ver que a tempestade apenas piorara – Qual é, Charlotte? To falando sério! Eu to com frio, e você não esta muito melhor do que eu, então, nós podemos considerar, não acha? – ele caminhou até ela e sentou-se ao seu lado – Posso? – pediu permissão para que a envolvesse em seus braços.
- Tenho outra escolha?
Ele a envolveu em seus braços e a puxou para perto de si, apertando-a contra seu belo corpo. Ela podia sentir a leve e calma respiração dele. Mas ela estava nervosa, por quê? Era só para se aquecerem, não era?
- Charlie... – ele a chamou carinhosamente – não quero que você tenha a idéia errada de mim. Eu realmente gosto de você, afinal minhas brincadeiras com você tem que ter algum fundo de verdade, não é? – ele sorriu gentilmente para ela, enquanto e mesma o fitava de modo diferente e profundo – Dê uma chance para mim, Charlie, por favor! – ela sentiu que o tom dele beirava a súplica.
Ele estava tão perto que era quase irresistível. Ela não sentia vontade de fugir dele, como quando o via no colégio. Ela, na verdade, queria que ele estivesse ali, queria que eles estivessem do jeitinho que estavam. Abraçados, compelindo seus corpos, ao máximo, um contra o outro, sentindo o calor e as batidas apressadas de seus corações.
Ele roçou seus lábios com os dela, mas antes de beijá-la colocou uma pequena mecha de seu cabelo para trás de sua orelha, e, fitando-a com tanto carinho e desejo, aproximou sua boca da dela, e pôde sentir que ela respirava com nervosismo e medo, enquanto seus olhos se mantinham focados nos deles. Ela estava presa não só em seus braços como tambem em seu charme.
- Quero que você fique comigo. Quero que namore comigo... quero que seja minha, assim como eu prometo ser seu...
Ele puxou a nuca dela para proferir-lhe um beijo quente e acolhedor, quando a viu assentir com a cabeça. Ele a abraçou com força, como que para protegê-la de qualquer mau que pudesse vir a acontecer-lhe. Ele começara a descobrir o amor, e ela a vê-lo com muito mais clareza do que antes.
- Sirius! Espera! – gritou correndo atrás do mesmo – Pára, por favor! Não faz isso! Eu não quis dizer aquilo, quero dizer, eu não quis desconfiar das suas intenções é só que eu me excedi e acabei falando o que eu não devia! Me perdoa eu... – falou quase sem parar enquanto segurava firme do braço do rapaz, para que ele não lhe desse as costas. – Sirius eu...eu te amo muito! Sinto muito! – ela afrouxou a pressão sobre o braço dele quando o viu fita-la de maneira fria e indiferente.
- Você é uma pessoa muito fácil de se enganar, senhorita Bainkings. – ele sorriu abraçando-a por trás antes e levantando-a no ar, para depois segura-la de frente para si e a poucos milímetros de sua boca – ou devo chamá-la de senhora Black? Ahn? Soa tão bem... – ele sorriu ao vê-la gargalhar e puxar seu rosto para um beijo escandaloso, chamando a atenção de alguns alunos que passavam por ali, murmurando coisas como “que lindo, esses dois juntos” ou “Ele é bonito demais para ela!”
Mas quem ligava para comentários bobos como aqueles quando se estava completamente apaixonado, a ponto de pedir aos amigos e amigas que os deixassem passar a noite em um chalé velho e frio para que pudessem finalmente se acertar. Mas, espera, isso é segredo, viu?
- Ai meu Merlim, acho que eu desloquei alguma coisa! – reclamou enquanto via Thiago carregar sua vassoura e o resto de seu equipamento.
- Que isso ruivinha você foi ótima, com exceção daquela sua queda. Deve, realmente, ter doído. Nunca vi ninguém cair em parafuso daquele jeito. – assobiou enquanto a via massagear as costas no local dolorido – Se quiser eu posso massagear para você. – piscou sedutoramente para a mesma que apenas lhe lançou um olhar torto e o mandou para onde o sol não bate.
- Ai! Acho que eu desisto! – ele parou no meio do caminho e a fitou, como um pai fita uma criança quando a mesma passa dos limites – Que foi?
- Desistir o caramba! Ah qual é ruivinha, eu não sabia que você era tão frouxa assim! – ele a cutucou e ela o olhou de lado e dignou-se a dar um leve e singelo sorriso.
- Frouxa? Eu vou te mostrar quem é frouxa! – como percebeu que ele estava com as mãos completamente ocupadas, agarrou o cinto do rapaz e o afrouxou, fazendo com que suas calças caíssem no chão e ela gargalhasse.
- Que diabos você...Sua ruiva tarada! Você me paga! – ele falou largando o equipamento no chão puxando as calças e o resto de sua dignidade prendendo-a novamente no cinto – Agora você vai ver! – ela o viu se preparar para correr atrás de si.
Lily apenas arregalou os olhos e gargalhou altamente enquanto “fugia” de um deus grego em pessoa. Correram até chegarem aos jardins, completamente vazios do colégio, já que era a hora do jantar. Ele estava chegando perto, ela notou enquanto continuava a correr, até sentiu que seus braços foram agarrados pelas mãos predadoras de Thiago fazendo com que ambos caíssem no chão, devido a velocidade com que corriam.
Ela caíra sobre ele, e se não fosse por suas hábeis mãos ela teria acertado aquela linda e avermelhada boca que estava perto demais da sua. Ela sentiu a própria respiração bater de encontro com o rosto dele, e por um momento chegou a admirar sua beleza, chegou a deseja-lo profunda e incontrolavelmente, mas lembrou-se que ele era Thiago Potter e que de modo algum poderia lhe dar aquele prazer de vitória e luxuria sobre ela. Ele não podia saber que por um momento ele poderia tê-la e fazer com ela o que bem entendesse:
- Bom é...é melhor eu ir... – ela gaguejou enquanto tentava se levantar e caminhar até o colégio.
- Lily... – ele segurou o braço dela, quando ambos já estavam sentados – eu amo você.
Ela o fitou um pouco mais e sentiu seu coração apertado e agitado. Sorriu rapidamente, se levantou e estendeu a mão para ele dizendo-lhe:
- Não ama não!
- Qual é o seu problema? – ele agarrou a mão dela e levantou-se, porém quando ela ia solta-lo ele a puxou com força para perto de si – Por que não consegue aceitar esse maldito fato? Ahn? Por que não acredita que eu te amo? Que merda, Lily! – ele passou a mão livre pelos cabelos assanhados e então voltou os olhos tristes e completamente loucos de desejo de volta para ela – Eu amo você! Amo até mais do que se é possível suportar! Sempre te amei! Desde que pus a porcaria dos meus olhos em você!
- Thiago... – ela o fitou com os olhos cheios de pena e culpa – me solta, por favor. Por favor? – ela implorou-lhe sentindo que as lágrimas iriam começar a cair – Por favor! – gritou, sentindo que ele vagarosamente afrouxou a pressão sobre seus braços até enfim solta-la e vê-la correr apressada até o castelo.
Já eram quase meia noite e todos já estavam no décimo terceiro sono, com exceção de Lílian que tentava desesperadamente escrever uma carta descente para Amos Diggory deixando bem claro todos os seus sentimentos em relação ao rapaz.
Aquela cena toda com Thiago havia realmente mexido com a sua cabeça e isso a havia feito pensar seriamente sobre seus sentimentos e sobre o rumo de sua vida, mas mais principalmente sobre o que estava fazendo com Thiago para conseguir Amos. Isso realmente a fizera pensar sobre tudo e resolvera que o melhor seria apenas falar com Amos e daí se ele gostava de Quadribol e de garotas que gostava de Quadribol, ela iria fazê-lo pensar duas vezes antes de dispensá-la por apenas não ser uma jogadora de Quadribol.
“... era por isso que eu queria que você soubesse como eu me sinto em relação a você. Queria realmente que você apenas me respondesse. Sei que cartas são uma coisa infantil e tola, mas foi o único meio que encontrei para me declarar!
Sinceramente,
Lílian Evans.”
- Escrevendo uma cartinha para mim, Lilyzinha do meu coração? – Lily deu um pulo quilométrico ao ouvir a voz de Thiago atrás de si.
- Thiago? – apertou os olhos, enquanto respirava fundo e colocava a mão no peito. – O que...que diabos você estava fazendo aqui embaixo a essa hora?
- Escrevendo cartinhas de amor é que não é! – olhou desconfiado para a ruiva. – Desci porque vi que as luzes ainda estavam acesas. Sério ruivinha o meu coração, o que que tem de tão importante nessa carta aí na sua linda mãozinha? – perguntou enquanto dava a volta no sofá, enquanto ela fazia o mesmo, só que para o lado contrário, tentando manter-se distante do mesmo.
- Nada! Já vi que você voltou ao seu normal, não foi Potter? – falou com desprezo ao ver que o moreno continuava a dar a volta no sofá.
- Claro meu amor, tenho meus momentos apenas. – ele sorriu e piscou para a mesma, então em uma tentativa de aproximação fitou as escadas fazendo com que Lily fizesse o mesmo e se esquecesse de fugir de Thiago, que logo correu na sua direção e agarrou – Te peguei! – falou enquanto apertava mais ainda a ruiva contra seu corpo, para tentar pegar a carta que estava nas mãos da garota fechadas em punhos atrás de si.
- Me larga agora Potter. – ameaçou falou entre os dentes, enquanto sentia um calor extremo subir-lhe pelas pernas e a respiração deliciosa dele bater contra seus lábios.
- Só quando você me der a sua cartinha meu amor... Preciso matar a minha curiosidade.
- Ela é minha e você não tem o direito de... – ele a beijara com fervor, enquanto espalmava suas mãos pelas costas dela para que a mesma não se debatesse, mais do que já estava fazendo.
Ele avançara nela com um desejo incontrolável, com fome por seus lábios. Ele precisava daquilo, e não se perdoaria se saísse dali sem levar ao menos um delicioso e enlouquecedor beijo de sua ruivinha.
Ela já não queria mais se debater, queria apenas curtir aquela deliciosa sensação de estar completamente envolta daqueles belos braços fortes e possessivos, que a guardavam com vontade e fervor. Ela também podia sentir que ele aprofundava cada vez mais o beijo, e ela queria mais e mais, até enlouquecer de prazer e afrouxar a pressão sobre a carta.
E com a carta menos protegida Thiago desceu discretamente uma das mãos e agarrou a carta, enquanto afastava-se rápido e triste por ter acabado com aquele delicioso beijo:
- Filho da mãe! Thiago Potter me devolve essa porcaria agora! – ele sorriu ao vê-la ofegante por causa de seu beijo, e balanço a carta enquanto a desamassava e fazia o coração de Lily ir a mil por hora. – Thiago me devolve!
- E por que eu deveria? É tão bom te ver correndo atrás de mim para variar e você me entregou ela de tão bom grado. – ele sorriu galanteador, enquanto ela discretamente se aproximava dele. – Bom, vamos ver aqui, que letra hein ruivinha... – estalo a língua no céu da boca e ajeitou os óculos para ler melhor.
Lily sentiu seu coração passar por sua garganta e quase espocar em sua boca. Não podia deixá-lo ler a carta, se não seu treinamento iria por água a baixo sem falar que ele a esfolaria viva se soubesse que a estava treinando para jogá-la nos braços de outro. Ela tinha de agir rápido, e a única solução que achará, não era a que queria, mas também era a mais eficaz e...
- Thiago... – chamou fazendo com que o mesmo a fitasse.
Ela o puxou de encontro ao seu rosto levando-os a um beijo quase brutal, porém puramente enlouquecedor. Thiago se surpreendeu ao sentir os deliciosos lábios de Lílian sobre os seus. Massageando-os, acariciando-os e apenas sentindo-os. Ela mesma levou o beijo para o lado selvagem. Ela estava realmente adorando tudo, mas a questão era uma só: ele ainda estava com a carta dela para Amos.
Ao perceber que Thiago estava com a atenção totalmente voltada para seu beijo repentino e escandaloso, ela aproveitou e primeiro entrelaçou a mão livre dele na sua, e em seguida puxou a carta das mãos de Thiago e a lançou na lareira que a queimou de vez:
- Uau... – eles respiravam com dificuldade, mas Lily não pôde deixar de notar que Thiago a fitava completamente abobalhado.
- O que? Você tinha acabado de me beijar. Por que essa cara? – perguntou respirando com dificuldade.
- É que eu sempre tive que roubar beijos de você, e dessa vez foi você quem...
- Só para pegar a porcaria da carta que você tomou de mim, porque não consegue conter essa sua porcaria de curiosidade! E quer saber Potter, eu já cansei de você por hoje! Boa noite! – girou os calcanhares e subiu, tocando carinhosamente os próprios lábios.
- Você me ama Lily! – ele gritou enquanto ela se dignou a apenas a mandá-lo para o inferno e continuar seu caminho, para uma noite longa e mal dormida – Sei que ama...
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