loucuras no 19º andar
O relógio marcava 17h55 e dentro de poucos minutos estaria encerrado mais um dia de expediente no profeta diário.
Por isso, os funcionários já começavam a arrumar suas coisas e nem perceberam que o barulho do relógio confundia-se com as batidas do coração de Gina.
Ela aguardava ansiosa o término do expediente, mas ao contrário dos outros, não estava planejando ir pra casa, seus planos eram bem diferentes.
O que almejava era proibido, mas o perigo a excitava.
Já tinha vivido isso outras vezes e parecia que a excitação aumentava a cada dia. Talvez fosse pela mistura de tesão e medo.
Tesão pelas carícias ousadas e medo de serem flagrados nas escadas do 19º andar.
Para Gina tudo começara meses atrás quando decidira escolher entre seus colegas, um alvo.
Não um simples alvo, mas alguém que pudesse fazê-la se sentir como um verdadeiro vulcão, que fosse ao mesmo tempo cafajeste e convencido, ou seja, o alvo perfeito.
Após a escolha, passou a planejar como se daria o ataque, que deveria, ao mesmo tempo, ser sutil para não levantar suspeitas alheias e fatal para não deixar dúvidas quanto a suas intenções.
E finalmente num dia chuvoso o jogo teve início numa inocente brincadeira, enquanto se encontraram casualmente na cozinha do prédio.
Aproveitando que estavam sozinhos, Gina pode dizer coisas obscenas, sem ser vulgar, e despertar o desejo no seu colega de trabalho, que surpreso, não sabia como agir.
Por alguns instantes, aquele diálogo se misturava a temperatura quente do café e ambos se imaginavam em outro lugar se rendendo ao desejo que visivelmente saltava aos olhos.
Foram apenas alguns minutos que pareceram uma eternidade e tudo ocorrera como Gina imaginara.
Mas isso era apenas o começo...
Os dias que se sucederam deram início a uma cumplicidade que se refletia na troca de olhares, nos cumprimentos formais que preservavam a inocente imagem de amizade.
Embora não pudessem ser ainda considerados amantes, suas almas já estavam unidas pela atração.
As fantasias eram milhares e o desejo de realizá-las, esse crescia a cada dia, bastava um gesto para acender a chama da vontade de estarem a sós em outro lugar.
E como esse dia demorava em chegar, Gina decidiu tomar uma atitude e friamente calculou todos os detalhes.
Assim, enquanto todos já estavam indo embora, Gina inventou uma desculpa e ficou pra trás.
Após se certificar que estava sozinha encaminhou-se até a mesa de Draco com a desculpa de que precisava de uma informação.
E enquanto ele todo desconfiado procurava atendê-la, apenas sussurrou que o esperaria no 19º andar.
Terminada a frase não esperou resposta e nem se preocupou com a expressão refletida no rosto de Draco.
Apenas se encaminhou para o local combinado, afinal tinha certeza que ele iria ao seu encontro.
E teve que esperar apenas alguns minutos para estar nos braços de seu “colega”.
Embora estivessem em um lugar público, permitiram-se trocar inúmeras carícias, os beijos foram intensos, as mãos de Gina percorreram todo o corpo de Draco. A respiração tornou-se ofegante e os gemidos, embora sufocados, eram cada vez mais intensos.
Os corpos se encaixaram perfeitamente, permitindo movimentos sincronizados e as línguas se encontravam num ritmo frenético.
E enquanto a barba de Draco percorria os seios descobertos de Gina, ele sussurrava em seu ouvido vários palavrões, o que a deixavam cada vez mais excitada.
Sim, Gina adorava ser xingada nos momentos de transa. Podia –se dizer que era fascinada pelos dois personagens que representava: recatada socialmente e uma completa puta nos momentos íntimos.
Draco, por sua vez, mal conseguia segurar a vontade de possuir Gina por completo.
Não imaginava que ela fosse assim, sinceramente nunca havia prestado atenção nela.
E era justamente isso que o enlouquecia, imaginava o que aquela garota seria capaz de fazer, quais sensações poderia lhe proporcionar se estivessem sozinhos, sem correr o risco de serem surpreendidos.
Porém, tinha que se contentar apenas com seus dedos a percorrer a vagina de Gina, que a essa altura já se encontrava plenamente úmida a espera de outro tipo de penetração.
Os movimentos dos dedos eram sentidos até pela alma de Gina, que para segurar sua vontade de gritar começara a acariciar o peito forte, outra de suas taras.
Foram instantes de plena loucura, em que o tesão foi maior que o medo de serem vistos.
Nada importava, afinal estavam vivendo o prazer que há tempos estava sendo retido.
Infelizmente não puderam prolongar o ato, pois logo haveria pessoas transitando pelas escadas.
Então tiveram que reprimir o desejo e se recompor, voltando a serem apenas colegas de trabalho.
Combinaram novos encontros em lugares mais reservados, onde pudessem colocar em prática todas as fantasias que possuíam.
E com certeza elas só poderiam ser realizadas entre quatro paredes.
Gina deixou que seu colega fosse embora primeiro, penteou os cabelos vermelhos, ajustou a calça jeans e voltou a ser a eficiente e recata funcionária que todos conheciam.
Bem essa é minha primeira fic espero que tenham gostado!!!
E Plissss comentem!!!!!!!
bjus
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