- Prólogo



P.S: Antes de começar, vou adiantando: esqueça tudo sobre a Ordem de Fênix, etc, etc.Eu 'modifiquei' a história, e me utilizei de alguns acontecimentos da história para bolar outra (há, é uma fanfic, não?).E o mais importante de tudo: detalhes são apenas detalhes.
espero que gostem (: e críticas (construtivas) são SEMPRE bem-vindas.

PS.2: Cada capítulo que eu faço, tem uma música 'fundo'.
Seria legal se vocês baixassem ela para sentir o feeling do capítulo.
Por exemplo, o desse capítulo é Pure Morning, Placebo.
você pode ouvir aqui: http://www.lojadosom.com.br/html/431.htm

-

A cadeira de forro verde escuro em que ela se encontrava sentada, por mais absurdo que pudesse parecer, se situava dentro do salão da Sonserina.
Estranho, sem dúvida. O que uma grifinória estaria fazendo ali?
Era justamente o que Malfoy se perguntava, no momento em que seus olhos recaíram em uma cabeleira ruiva , motivo de cochicho de todos sonserinos presentes no local.
- Idiota, que diabos essa menina está fazendo aqui? - puxou Judd Franco, um garoto do sexto ano, pela gola da camisa.
- Não me chame de idiota - disse, desvencilhando-se – E também não sei ao certo. Mas ela parece saber algo que nos interessa.
- Como assim? – disse, rolando os olhos - O que ela saberia que poderia vir a me interessar?
- O que você acha? – Franco baixou a voz, elevando as sobrancelhas.
Malfoy se mostrou surpreso:
- Do que você está falando?
- Exatamente isso que você está pensando.
- Não, ela só quer ver se descobre algo para nos delatar, com provas.
Judd balançou a cabeça veementemente:
- Estou te falando, Malfoy.Segundo Blaise, ela realmente parece saber algo...e querer fazer parte disto, entende?
O garoto gargalhou:
- E você confia naquela mula? Por Deus, Franco.Ele é mais burro que você! – as palavras foram meticulosamente acompanhadas por um certo ar de desdém; Impaciente, concluiu:
- Enfim, vou falar com essa tal garotinha imunda, a Weasley.
Foi andando até a menina, que observava a cena por um certo tempo, sem muito interesse.
- Certo, você está sujando o espaço da Sonserina.Não sei como você conseguiu entrar aqui, e também pouco me importa. O que me conforta agora é o fato que terei tremendo prazer de humilhá-la expulsando-a na frente de todos.
- Belíssimo senso de humor – disse, batendo palmas – Mas enfim, sobre como eu cheguei aqui não lhe interessa.Vou simplificar tudo para você: eu quero entr...
- Sim, você quer entrar.Meus parabéns, agora saia daqui, você me cansa – disse, interrompendo-a de maneira ríspida.
Ela suspirou impacientemente.
- Eu quero entrar na sede, nos planos.Eu sei do que se trata, não fuja do assunto.
Ao ouvir isso, sua faceta se transformou completamente:
- Não sei do que você está falan... –
Dessa vez foi Gina que lhe cortou a palavra:
- Voldmort, os comensais, o Torneio Tribruxo...apenas tontos imaginariam que pessoas como você estariam aqui, sem nenhum envolvimento, mesmo muito pequeno, nisso tudo que irá – frisou – acontecer.
- Não me irrite – disse, sem saber bem o que responder, andando para o outro lado da sala – e seja breve: por que eu iria querer você conosco? E porque confiaria em você?
Ela sorriu:
- Às vezes o lado do ‘bem’ é muito, digamos assim...inocente.Apenas quero estar no lado seguro de tudo isso.
Malfoy não demonstrou reação nenhuma:
- Mesmo assim, não confiaria em você – serrou os olhos e deu ombros.
A garota levantou-se da cadeira e andou até ele:
- Pois bem, uma pena.Poderia ser muito útil.Eu e as coisas que sei... – e foi indo em direção a porta do salão.
As informações recém-obtidas se processavam em câmera lenta em sua mente.Antes de cogitir responder alguma coisa sobre aquele tudo aquilo, a ouviu falar:
- Se estiver interessado, me encontre hoje na biblioteca, mais ou menos na hora do jantar.
E foi a última coisa que ele escutou vindo da garota, que já havia ido embora.

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