De Volta ao Lar.
1ª - If You Belive – Rachel Lampa
2ª - Home – Chris Daughtry
Três barulhos eram escutados na beirada de um lago congelado, sobre o lago várias fadinhas voavam jogando um pozinho brilhante, ambas pararam o que faziam para encarar as três figuras encapuzadas. As três figuras andavam em passos rápidos e decididos ao lado do lago, até ficarem de frente a uma imensa árvore velha, ambos apontaram suas varinhas e logo no tronco da árvore surgira uma porta que se abrira num estrondo fazendo vários pássaros pousados na mesma voarem para longe e uma figura baixinha e gordinha aparecer.
- O-o-os se-se-senhores voltaram depressa!
Um homenzinho gordinho de barba branca e bigodes ruivos com imensos olhos violeta falava amedrontado, as figuras encapuzadas logo baixaram suas varinhas e retiraram os capuzes revelando os rostos de Blake, Carter e Draco, ambos com sorrisos marotos nos lábios.
- Ora Henings, eu sempre pensei que gostava de nossas visitas repentinas... – Carter comentava girando a varinha dentre os dedos e a apontando para o homenzinho. – Um Duende deveria gostar de receber ilustres visitantes como nós...
- Mas é claro Sr. Trent! É sempre uma honra tê-los em minha humilde moradia... – Henings fazia uma reverência exagerada.
- Então se a honra é tão grande, não se importará de entrarmos não é Henings? – Draco sorria debochado.
- Cla-claro que não Sr. Malfoy! Queiram... Queiram entrar!
Os três homens trocaram olhares e logo seguiram o duende para dentro da árvore, a moradia de Henings era pequena e apertada, principalmente com tantas pessoas ali dentro, o duende corria de um lado para o outro parecendo querer esconder a bagunça que a casa encontrava-se.
- Por favor, fiquem à vontade...
- Acredite Henings, nós já estamos bem à vontade... – Blake falava retirando sua capa negra e a colocando sobre um pequeno sofá.
- Não viemos botar a fofoca em dia Henings, viemos conversar, se é que você me entende... – Draco falava espreitando os olhos fazendo o duende tremer dos pés a cabeça. – Você me deu uma receita de uma poção há dois dias atrás, disse que tal poção me faria recordar do que aconteceu na guerra...
- E não se esqueça Draco que nosso amigo Henings disse que a poção era extremamente de confiança! – Carter encostava-se na parede e cruzava os braços.
- Exatamente! – Draco sorria maroto. – Mas durante o preparo da poção, ocorreu um fato muito desagradável...
- Draco esqueceu o último ingrediente! – Blake batia na testa. – Um pequeno deslize e não conseguimos terminar a poção...
- É muito estresse nesses momentos, a gente acaba esquecendo alguns fatores... – Carter completava.
- Mas agora que estamos aqui Henings você poderia nos dizer o último ingrediente o que acha? – Draco retirava de dentro da capa um vidro com um liquido marrom e colocava sobre a mesa do duende que olhava tudo espantado.
- Talvez nós mesmos poderíamos lembrar Draco! – Blake sugeria. – Deixe-me ver... Pêlos de Unicórnio, Algas do Mar dos Sereianos, Sangue de Dragão, Unha de Elfo Doméstico, Língua de Cobra... E... Deixe-me ver... Há! É claro! Pó de Fada Mordente!
- Mas olha só como são as coisas, acabou que agora Blake recordou-se do último ingrediente! – Carter sorria triunfante e logo franzira o cenho. – Acontece que tais ingredientes não são de uma poção para recordar a memória...
- São para terminar de apaga-la! – Draco avançava pela sala transformando-se em um lobo branco.
O lobo mostrava todos seus dentes, o duende não sabia para onde correr, Draco o encurralara na parede e rosnava, Carter girava a varinha dentre os dedos e Blake sentava-se no chão como se aquilo fosse entediante por demais.
- Você disse que a poção era confiável Henings! – Carter falava do outro lado da sala. – Você sabe como o humor de Draco anda péssimo, não deveria ter feito isso...
- Eu... Eu fiz para o bem de vocês! – Henings gaguejava olhando assustado para o lobo.
- Sabe, eu acho que Draco deveria jantar o Henings hoje... – Blake comentava colocando as mãos atrás da cabeça.
- NÃO! Por favor, Sr. Malfoy! Tenha piedade, eu apenas segui ordens! Perdoe este servo Sr. Malfoy! – O duende implorava de joelhos.
O lobo branco parara de rosnar na mesma hora, Blake levantara-se num pulo do chão e Carter baixara a varinha, o lobo voltara a se tornar Draco na forma humana, os três encaravam Henings que ainda chorava e implorava pela piedade do loiro.
- Levante-se Henings! – Draco ordenara com uma voz autoritária.
- Sim... Sim senhor... – Henings erguia-se ficando cabisbaixo esperando pela primeira azaração.
- Você irá nos contar essa história de ter seguido ordens direitinho Henings, caso contrário eu farei questão de jantar Duende ao Molho Pardo esta noite... – Draco falava sombriamente.
Longe daquele lugar, em uma imensa mansão, uma festa era organizada nos jardins. Podia-se ver vários Elfos Domésticos correndo de um lado para o outro para enfeitar aquilo tudo, todos sobre a ordem de uma bela mulher loira.
- Coloquem os lírios no altar... Não! Não! As rosas brancas devem estar na entrada! Isso... – Melanie falava enquanto os elfos corriam e arrumavam tudo, ao seu lado uma pena de repetição rápida riscava alguns itens.
- Se continuar assim, logo irá querer dar mais festas! – James falava risonho adentrando os jardins.
- Sabe como eu sou organizada, Lana não conseguiria organizar isto sozinha, além do mais ela está mais ocupada com a questão do vestido de Meg...
- Quem diria, nosso primogênito se casando... – James beijava a bochecha da esposa e a enlaçava pela cintura.
- E logo nossa caçula também! – Mel ria divertida ao ver o cenho de James se franzir.
- Ela sequer acabou Hogwarts e já pensa em se casar!
- Ela irá acabar em quatro meses, e aí meu querido não podemos controla-la! Você viu o que aconteceu com Johnny... Cassy mudou-se para Paris e acabou por se casar com Luke por lá mesmo, mandando apenas um aviso a família de que agora ela estava casada!
- Espero que Lily não faça isso, ou eu passarei mais tempo no hospital do que Johnny passou... – James sorria recordando-se do ataque cardíaco do amigo. – Cassy ainda mata John do coração...
- Nem me fale! – Melanie gargalhava. – Nosso ninho está cada vez mais vazio... Harry e Megan casando-se, ano que vem Lily e Jay, e agora Ashlee comprou aquele apartamento...
- As crianças crescem Mel, um dia fomos nós a deixar o ninho de nossos pais...
- Parece que foi ontem que eu deixei Harry pela primeira vez na plataforma 9 ¾ , vou sentir falta daqueles tempos James...
- Eu também, mas logo chegarão os netos e não sentiremos tanta falta assim! – O moreno gargalhava.
Dentro de um dos quartos da mansão Potter, várias mulheres conversavam e gargalhavam, frente a um imenso espelho estava Megan trajando um lindíssimo vestido de noiva, enquanto sua mãe arrumava os últimos detalhes do vestido.
- Você também deveria ter se casado de véu e grinalda Cassy! – Lana falava com um leve sorriso.
- Eu gostei do modo em que Cassy se casou! Subiu em meu conceito! – Ashlee sorria vitoriosa enquanto ajudava a amiga a arrumar o buquê.
- Mãe, eu casei aos pés da torre Eifel, trajada de rosa e ainda tive uma lua de mel dos Deuses, o que eu queria mais? – Cassy sorria divertida.
- Acho que queria enfartar o Tio John! – Suzan comentava as gargalhadas ao lado de Lily.
- Papai teve um ataque cardíaco e um colapso nervoso, você realmente me superou maninha! – Megan falava animada.
- Eu tenho meus momentos! – Cassy sorria divertida. – Mas hoje o dia é seu Meg... – Ela caminhava com o lindo buquê de rosas brancas com lírios e estendia para a irmã.
Todas as garotas pararam o que faziam para fitar Megan. Seus cabelos ruivos estavam presos em um coque bem delineado, preso em uma coroa de brilhantes com um véu. O vestido tomara que caia, caía perfeitamente em seu corpo lhe dando um ar de realeza. Os olhos muito azuis eram realçados com uma maquiagem clara e os lábios num tom rosado.
- Sabe nesse momento você está mais bonita do que eu! – Ashlee comentava marota.
- Vindo de você Ash, isso realmente é um elogio! – Megan gargalhava.
- Estou orgulhosa de você... – Lana segurava a mão da filha. – Megan, eu sei que nunca tivemos muito em comum, mas eu sempre amei você e Cassy igualmente... Você tomou decisões importantes em sua vida, brigou com seu pai e não foi para a faculdade, brigou comigo e com ele e noivou com Harry, e agora faz sucesso como compositora e vai se casar com um bruxo respeitoso, e também aprendeu a controlar os dons de guerreira que herdou... Você provou ser uma mulher de fibra e eu me orgulho muito de você!
- Mamãe eu... – Megan possuía lágrimas nos olhos e sorria abertamente. – Muito obrigada.
Lana apenas beijara a testa da filha e sorria para as outras se retirando do quarto, as garotas olhavam docemente para Megan que tinha um ar de emoção explicito em sua face.
- Tudo que mamãe falou é verdade Meg... – Cassy comentava.
- Eu sei... – Megan sorria de volta. – Mas nesse momento parece que um filme se passa em minha cabeça... Nós passamos por tanta coisa, eu ainda sou uma dos sete guerreiros, meus poderes avançaram rapidamente... – Megan suspirava fundo apontando para uma escova de cabelo que estava sobre a cama e a fazendo flutuar até si. – Já se passou um ano e meio...
- Nós continuaremos com esses poderes pelo resto de nossas vidas Meg... – Suzan levantava-se e caminhava até o lado da amiga lhe sorrindo docemente. – Você faz as coisas levitarem, eu posso ler pensamentos e sentimentos, Harry pode transformar as coisas em liquido, essas coisas são nossas marcas, nossas dádivas...
- Eu sei Su... – Megan olhava a amiga. – Mas a verdade é que, é que eu queria que eles estivessem aqui também, queria saber se eles estão com os mesmos poderes que nós, se sabem controlar e ainda mais eu queria que eles estivessem aqui dividindo a felicidade que eu sinto em estar me casando.
Todas presentes no quarto ficaram em silêncio, já havia se passado um ano e meio desde a partida de Amy para a Floresta das Veelas e Carter, Blake e Draco pelo mundo a fora. Aquele assunto ainda era delicado, e eram poucas as vezes que os nomes dos quatro eram escutados.
Em um lugar distante dali, em um campo florido, uma garota de cabelos loiros e lisos trajada com uma roupa branca lutava contra uma mulher mais velha de cabelos ruivos, a garota lhe dirigia vários golpes e a mulher apenas desviava dos mesmos.
- Continua ágil Amy... – Akari comentava aproximando-se das duas. – Creio que chega de treinamento para Amy hoje Sora...
- Treinamento? – Sora sorria divertida. – Estamos apenas brincando! Se estivéssemos treinando certamente as flores já teriam virado fumaça, Amy anda muito poderosa!
- Não é verdade Sora! – Amy gargalhava.
- Creio então já que não se passa de um treinamento que você não se incomodaria de me emprestar Amy por algumas horas, não é?
- Claro que não majestade! – Sora fazia uma leve reverência. – Amy é toda sua!
- Estou me sentindo um objeto! – Amy fazia uma careta arrancando risadas das duas mulheres.
Amy seguira Akari por toda floresta, aquele lugar estava sendo o lar de Amy durante um ano e meio, a garota suspirou fundo ao adentrarem a imensa casa de Akari e sentarem-se a uma mesa de cristal, uma frente a outra. Akari endireitou seu vestido e sua pele de raposa branca, em seguida retirou de suas vestes uma bela carta.
- Chegou esta manhã, é de seu pai. – a mulher falara calmamente.
A loirinha apanhara a carta com carinho, a abrira e lera o conteúdo com lágrima nos olhos e um belo sorriso estampado em sua face.
- Megan e Harry estão se casando hoje, que boa noticia! – A loira falava animada.
- Você sente falta deles não é Amy?
- Como?
- De seu pai, sua família e amigos... Seus entes queridos...
- Sim eu sinto... – A garota suspirava tristemente. – Mas meu refugio aqui foi necessário, eu precisava de um lugar para acalmar meu coração Akari, e acabei por ter entes queridos aqui também... De certa forma, você, Sora e as outras se tornaram minha família também...
- Fico lisonjeada com tanto afeto... – Akari levantava-se e andava pela sala. – Desde que chegou nesta floresta eu lhe acolhi como filha Amy, entretanto sabemos que não és minha filha... – A rainha sorria tristemente. – Eu lhe ensinei tudo o que sei, todas aqui lhe ensinaram tudo o que sabem e você aperfeiçoou tudo, se tornou mais poderosa do que qualquer uma desta floresta...
- Eu... Eu tenho facilidade de aprender as coisas, eu sinto ás coisas Akari...Eu sinto cada sentimento, cada coisa existente... Eu consigo fazer...
- Você consegue fazer coisas maravilhosas Amy, você tem um dom raro. É capaz de controlar os quatro elementos, de criar coisas, de sentir... Você tem a luz dentro de si e agora que sabe a controlar pode fazer tudo o que quiser!
- Está dizendo que...
- O que estou tentando lhe dizer é que seu treinamento acabou, você aprendeu tudo o que tinha para aprender, agora deve construir sua própria jornada.
Akari não olhara para Amy sequer uma vez, ficara de costas para a menina durante toda a conversa. A loira levantara-se da mesa e caminhara até a rainha, se colocando ao seu lado. Akari olhava pela janela, seu olhar estava parado como se lhe doesse o que fosse falar.
- Está na hora de deixar a floresta Amy, está na hora de ir para o seu mundo.
- Então creio que esta é a nossa despedida... – Amy sorria tristemente. – Posso as visitar?
- Você sabe que nossa floresta sempre vai estar aberta para você criança! – Akari virava-se com os olhos inundados de lágrimas.
Amy abraçara a rainha das veelas com carinho, em seguida caminhara para seus aposentos, tirou do armário todas as suas roupas e as guardara com a ajuda da varinha em uma mala, em seguida tomou um banho e arrumou-se, iria para um casamento! Ao sair dos aposentos carregando a mala dirigiu-se até frente a flor gigante que lhe serviu de casa, lá em frente estavam todas as Veelas e Akari, a rainha caminhou até Amy com um imenso embrulho nas mãos e lhe estendeu com carinho.
- Está intacta como deveria estar, faça uma boa viagem Amy, e siga sua vida com calma e sabedoria.
Amy abraçara Akari pela última vez e Hélios lhe surgira a frente, ela subira no pégasus e prendera sua mala, logo abrindo o embrulho e vendo sua Lança. A Lança La Blanck estava mais bela do que nunca, Amy sorriu em agradecimento e jogou a lança sobre as costas. Trajada em um vestido lilás, a garota vôo com o pégasus na direção do seu verdadeiro lar em Londres.
Lá estava ele, Harry James Potter II, olhando-se atentamente para o espelho onde tentava pela milésima vez dar um nó em sua gravata.
- Mas é um incompetente mesmo! – James falava ao entrar no quarto na companhia de Cold, Johnny e Miguel. – Até agora está aí? Logo vai ser a hora da cerimônia!
- Não apresse o garoto Jamezito! – Cold sorria maroto aproximando-se do garoto. – Acredite Harry eu entendo seu nervosismo!
- Eu não estou nervoso! – O rapaz erguia uma sobrancelha.
- O casamento é um passo muito importante na vida de um homem... – Miguel sentava-se na beirada da cama.
- Importante ou não se ele fizer minha caçula sofrer eu o mato! – Johnny falava de cenho franzido. – Não que eu não goste de você Harry! – Ele completava com um sorriso.
Harry que já havia amarrado e desamarrado a gravata várias vezes bufara, já não bastava a gravata agora tinha que aturar aqueles quatro o azucrinando?
- Eu não acredito que você não sabe dar um nó em uma gravata! – James batia na testa.
- Pai eu sou o próximo professor de Defesa Contra Artes das Trevas de Hogwarts e não um especialista em nós de gravata! – O rapaz bufara.
- Deixa que eu arrumo! – Johnny girava os olhos aproximando do garoto e começando a dar o nó.
- Tio John está me sufocando… - Harry sorria amarelo.
- Olha rapaz, eu te adoro, lhe conheço desde antes de nascer...Hoje eu vou te entregar a coisa mais preciosa da minha vida, então é bom cuidar bem dela...
- Johnny você está assustando o Harry... – Miguel comentava em tom cansado.
- Pulguento o garoto tá ficando roxo! – Cold girava os olhos.
- Ok, Tio John, agora solte a gravata! – Harry falava dentre os dentes sendo solto por Johnny que sorria maroto.
- Bem, agora eu me sinto ótimo! Vou ver como minha filhinha está!
O Weasley saíra do quarto cantarolando deixando todos boquiabertos Harry tentara ajeitar os cabelos rebeldes herdados de família sem muito sucesso. Cold apenas sorrira e com um aceno de cabeça saíra do quarto na companhia de Miguel. James caminhou até o filho ficando ao lado dele na frente do espelho.
- É Harry, quero netos descentes! – James sorria maroto.
- Em breve os terá pai! – O garoto abraçava o pai e ambos gargalhavam.
Todos estavam nos jardins de mansão Potter, a noite estava estrelada e o jardim mais lindo do que nunca, iluminado por belas tochas colocadas estrategicamente por todo local, Harry havia acabado de chegar aos jardins ao lado de James. Por céus como ele queria que Amy estivesse ali, ela sempre fora sua melhor amiga apesar de tudo o que acontecera entre eles, queria até que Draco, Carter e Blake estivessem ali, ele havia aprendido a gostar aqueles três do jeito deles. Suspirou cansado quando escutou o barulho de galopes, virou-se com o olhar sério quando vira:
A imagem de uma garota de longos cabelos loiros, trajada com um belo vestido lilás com uma mala em uma mão e uma lança nas costas. Aquela visão o fez sorrir de orelha a orelha, ao lado da garota um pégasus andava devagarzinho.
- Amy... – Harry murmurara. – Não pode ser…
- HARRY! – A garota largara a mala no chão ao ver o rapaz e correra até ele jogando-se em cima do mesmo como fazia antigamente.
O garoto gargalhava como nunca, sua melhor amiga estava de volta. Aquela era a Amy que ele conhecera a anos atrás, aquela floresta havia lhe feito bem.
Cold estava indo a direção ao altar quando escutara aquela voz feminina, andou em sentido contrario ao que ia para ver quem era, ao ver uma linda menina loira abraçada com Harry o sorriso daquele homem nunca pôde ser maior. Harry a soltara a tempo de Cold avançar em direção a filha e a tomar nos braços.
- Você veio, chegou bem a tempo... – Cold murmurara ao ouvido da garota.
- Estou de volta para casa papai...
- Um ano e meio fora de casa... – Cold afastava-se a analisando. – Senti sua falta!
- Eu também... – Ela sorria marota. – Mas agora temos um casamento! Harry James Potter II como OUSA não me convidar para seu casamento? Estou vindo de penetra sabia? – A garota batia no braço do moreno o fazendo gargalhar.
- Hey! A culpa não foi minha, você é quem sumiu!
Cold apenas olhava carinhosamente para a filha em seguida caminhara até a mala da mesma que estava jogada no chão e ao seu lado Hélios. O loiro olhou carinhosamente para o pégasus e o afagou a crina.
- Volte para seu lar Hélios, creio que têm uma família agora... Obrigado por cuidar dela para mim... Velho amigo...
Hélios apenas fizera uma reverencia e saíra dali rapidamente, Cold apontara a varinha para a mala da filha a fazendo desaparecer.
- Vai ficar com isso nas costas a cerimônia inteira? – Harry perguntara apontando para a lança.
- Bem... – Amy retirava a lança e a olhava carinhosamente. – Não...
A garota fechara os olhos e logo a incrível lança transformara-se em um belo colar, Amy apenas o colocou no pescoço e sorriu para o pai e para Harry que olhavam tudo embasbacados.
- Depois eu conto as novidades! Agora vamos logo, pois pelo que eu sei a noiva é quem deixa o noivo esperando! Não o contrário!
Todos que viram Amy Malfoy entrar nos jardins e sentar-se ao lado de seu pai e sua mãe com os gêmeos ficaram catatônicos, ninguém esperava que a loira fosse aparecer ali naquele dia, todos tentaram aborda-la sem muito resultado já que ela negava a conversar algo naquele momento, alegando que tinha um casamento para assistir.
Foi quando uma bela melodia começara a tocar e a luz das tochas diminuíra levemente. Harry já estava no altar com as mãos tremendo esperando sua futura esposa.
Eu fecho os meus olhos,
And even when i’m sleeping i’m all right
E mesmo quando estou dormindo eu estou bem
Cause you are in my life
Porque você esta na minha vida.
Once upon a time...
Era uma vez...
I only imagined this
Eu sempre imaginava isso
And now you’re mine
E agora, você é meu.
Wished for you so hard
Te desejei tanto
Pray that you’d find me
Orava pra que você me encontrasse
Maybe you’re here today
Talvez você estar aqui hoje
Here to remind me
Pra me fazer lembrar disso.
Megan surgira ao lado de John, ela estava parecendo uma princesa, Harry abrira a boca categoricamente o que fez muitos ali presentes rirem divertidos. A garota alargara o maior de todos os sorrisos que tinha e começara a caminhar pelo tapete vermelho. Seus olhos azuis logo pararam em Amy o que a fez sorrir mais ainda. A ruiva esbanjava alegria e o moreno ansioso também. Ambos se encararam assim que Johnny a entregou a Harry.
Se você acredita que sonhos se tornam realidade
There’s one that’s waiting there for you
Tem um aqui esperando por você
Cause I believed when I saw you
Porque eu acredito que quando te vi
That when you want somethingenough
E quando você realmente quer muito algo
Then it can’t escape your love
Então esse amor não pode se escapar
There is nothing in the world that cannot be
Não há nada no mundo que não possa existir
If you believe
Se você apenas acreditar.
Um senhor começara a falar várias coisas sobre casamento e sobre os tempos de paz, a verdade é que nem Megan e muito menos Harry estavam escutando o que aquele senhor falava, parecia que por troca de olhar aqueles dois recordavam de muita coisa.
"- ASHLEE!!! BLAKEE!!! ESTÃO NOS OUVINDO??? - Harry berrava socando a parede sem obter resposta.
- Foi tudo uma armadilha... - Meg batia os pulsos no chão. - COMO PUDEMOS SER TÃO TOLOS DE CAIRMOS?
- Temos que manter a calma... - Harry respirara fundo passando ás mãos pelo rosto. - Temos que pensar como vamos sobreviver e ajudar os outros."
" Eu ouvi um grito, sinto que algo de ruim está para acontecer... - Ela falara nervosa.
- Eu também... - Harry encarava os lados. - Eu também...
- O que vamos fazer? Temos que ajudar os outros...
- Eu não sei... - Harry abaixava a cabeça.
- Não abaixe a cabeça Potter! - Megan tocava-lhe o queixo com o dedo. - Lembra o que seu pai te ensinou? Nunca abaixe a cabeça, seja qual for à situação...
- Eu não saberia o que fazer sem você aqui... - O moreno sorrira fracamente.
- Eu sei que você não vive sem mim! - A garota sorria abertamente. - Vamos, temos que encontrar uma saída..."
"- Você e a loira terminaram mesmo não é?
- Sim... - Harry passava as mãos pelos cabelos.
- Olhe o lado bom, agora além de ter sobrevivido ao labirinto sombrio você é o cara que teve o namoro mais rápido de toda a história de Hogwarts! - Megan sorria abertamente fazendo Harry sorrir também.
- Sabe acho que você bateu a cabeça forte demais! - Ele sorria maroto.
- Minha cabeça vai bem obrigado! - Megan mostrava a língua.
- Parece que os Potter’s não andam com sorte no amor... Lily e Jay brigaram esta manhã e ele passou a tarde me alugando falando como reconciliar com ela, Ashlee e Blake tinham tudo para darem certo, mas pelo visto não estão dando e eu... Eu me ferrei com a Amy...
- Digamos que vocês enfrentam uma fase negra na vida... - Megan sorria gentil. - Mas isso não quer dizer que será assim para sempre..."
Muitos diziam, que eu era tola em pensar que nos parecíamos.
(Everybody said that) I couldn’t get my heart out of my head
(Muitos diziam isso) Eu não conseguia tirar o meu coração da minha cabeça
But they just didn’t see
Eles não conseguiam enxergar
No they just couldn’t know the feeling you get
Eles não sabiam sobre os sentimentos que se pode ter
And the places you go
e nem sobre os lugares que se pode ir.
"- Está na hora de fazer diferença! - Meg sorria sonhadora. - Não acha Harry?
- Hum? - O moreno encarava a ruiva com ambas sobrancelhas erguidas. - Não sei do que vocês estavam falando como posso concordar?
- Ah! Apenas concorde! - Megan girava os olhos azuis."
"- Harry? - Ela virava-se para ele com um sorriso.
- Desculpa! Eu não...
- Tudo bem! - Ela sorria abertamente. - Me ajuda a fechar isso? É uma das roupas novas da mamãe e eu realmente sou péssima para vesti-las..."
" Eu realmente não entendo as mulheres, sejam elas fantasmas ou não...
- Acredite Harry, não és o único! - Megan sorria carinhosa. - Mas hey! Que cara é essa? Qual foi o centauro que te atropelou?
- Nenhum, apenas todos me acham um chato! - Ele desabafara sentando-se na beirada da banheira.
- Bem, ás vezes você é certinho demais... - Ela sorria levemente.
- Ótimo! Você também me acha um chato!
- Eu não te acho um chato! - Megan retirava a saia ficando apenas de calcinha e blusa fazendo Harry corar furiosamente.
- Mas é o que parece... - Ele falara olhando para o outro lado do banheiro tentando evitar olhar para a garota.
- Você devia se soltar mais, ás vezes fica querendo ser todo responsável, deve relaxar! - Ela vestia a roupa da Lufa-Lufa e o fitava risonha. - Por que você tá vermelho?
- Eu não estou vermelho!
- Ah está sim! - Ela gargalhava. - Harry eu não estava nua! Eu estava só de calcinha e blusa, mesma coisa de biquíni, Merlim quantas vezes você já me viu de biquíni?
- Vamos mudar de assunto? - Ele a encarava sem graça.
- Como quiser! - Ela dava os ombros sentando-se ao lado dele.
- Você vai com quem ao baile?
- Alguns rapazes me convidaram, fiquei de dar a resposta hoje... - Ela suspirava fundo. - Todos são irritantes! E você? Vai com quem?
- Algumas garotas me chamaram... - Ele sorria sem jeito. - Mas...
- São insuportáveis e fúteis? - Megan sorria. - Ótimo! Vamos juntos!
- Como? - Ele erguia ambas sobrancelhas.
- Ora! Eu não quero aqueles acompanhantes, você não quer suas acompanhantes, vamos juntos!"
Se você acredita que sonhos se tornam realidade
There’s one that’s waiting there for you
Tem um aqui esperando por você
Cause I believed when I saw you
Porque eu acredito que quando te vi
That when you want somethingenough
E quando você realmente quer muito algo
Then it can’t escape your love
Então esse amor não pode se escapar
There is nothing in the world that cannot be
Não há nada no mundo que não possa existir
If you believe
Se você apenas acreditar.
"- Viu como couro de dragão é valorizado? - Megan gargalhava.
- Pareço um badboy... - Harry sussurrava ao ouvido dela enquanto dançavam.
- Você antes reclamava de parecer certinho! - Ela franzia o cenho.
- Gosto do jeito que fico quando estou perto de você, não sou mau e nem santo! - Ele ria levemente.
- É eu causo esse efeito nos homens!"
"- Odeio quando você aparece assim do nada... - Ele cruzava os braços.
- E aí? Vai me dizer em quem anda pensando ou eu terei que usar o verissateum em sua bebida?
- Você não ousaria... - Ele espreitava os olhos.
- Não duvide de uma Weasley... - Ela sorria marota.
- Estava pensando em tudo o que anda acontecendo... - Ele voltava a debruçar-se na janela e ela colocava-se ao lado dele. - Me detesto por não conseguir ficar preocupado com meu pai...
- Ás vezes eu também me sinto assim, nos acostumamos com eles sempre em perigo e sempre voltando sãos e salvos...
- Acho que dessa vez é diferente... - Harry lamentava. - E o imbecil do Trent teve de ir embora justamente agora! Raios!
- Você está preocupado com o Trent ou com a Amy? - Megan falava em tom magoado atraindo os olhos verdes para si.
- Não vejo Amy desde o baile, não é motivo para me preocupar?
- Você não aprende mesmo não é? - A ruiva franzia o cenho. - Amy não te ama Harry! E você continua insistindo no mesmo erro, o erro de achar que pode amar para os dois! E saber que ela sofre por Carter está te matando! E VER VOCÊ ASSIM ESTÁ ACABANDO COMIGO!
- Megan eu...
- Você é um idiota. - Ela dava as costas ao moreno abandonando o corujal."
Nunca desejei por bens materiais
Never needed wind in my wings
Nunca precisei de vento nas minhas asas
I never wished for anything but you
Nunca desejei tanto por nada como por você
I can’t explain it
Eu não posso explicar isso
Someone just told me
Alguém apenas me disse:
Go where your heart is you’ll never be lonely
Vá ate onde o seu coração esta, e lá você nunca estará sozinha.
"- Oi... - Ele murmurava.
- Oi! - Ela levantava-se nervosa apanhando o livro e a pena.
- Hey! Não precisa sair por que eu estou aqui! - Ele a puxava pelo braço.
- Se não me soltar agora vai se arrepender... - Ela falava severa.
- Meg... - Ele a soltava. - Olha eu...
- Vai atrás da Amy! Vai Harry! Ela deve estar nessas matas sozinha, por que ainda não foi?
- MEGAN!
- Quer saber, VÁ PARA O RAIO QUE O PARTA!"
"- Bonita música... - Harry murmurara.
- Obrigada... - Os olhos azuis dela baixaram-se lentamente.
- Pena que não diz nada sobre o que o garoto pensa... - Ele tomava o violão das mãos da garota o colocando de lado. - Pois nunca revelou nada ao garoto seu amor secreto...
- A garota podia ter medo da rejeição! - Megan o encarava séria.
- O garoto jamais rejeitaria uma garota como ela... - Ele aproximara-se a puxando da mesa e a beijando em seguida."
Se você acredita que sonhos se tornam realidade
There’s one that’s waiting there for you
Tem um aqui esperando por você
Cause I believed when I saw you
Porque eu acredito que quando te vi
That when you want somethingenough
E quando você realmente quer muito algo
Then it can’t escape your love
Então esse amor não pode se escapar
There is nothing in the world that cannot be
Não há nada no mundo que não possa existir
If you believe
Se você apenas acreditar.
- Façam agora seus votos... - O senhor falava sério despertando Harry e Megan de seus devaneios.
O casal piscou duas vezes e sorriram marotos, olharam para todos e duas alianças surgiram nas mãos do senhor, Harry apanhou a primeira aliança e começou a colocar no dedo de Megan.
- Eu, Harry James Potter II, te recebo Megan Loisi Weasley como esposa, e prometo amá-la e respeitá-la por toda a eternidade.
Megan sorriu emocionada apanhando a outra aliança e começando a colocar no dedo do moreno.
- Eu, Megan Loisi Weasley, te recebo Harry James Potter II como marido, e prometo amá-lo e respeitá-lo por toda a eternidade.
- Eu os declaro, marido e mulher, podem se beijar agora como o novo casal Potter. Senhoras e senhores aplaudam os Potter's.
Todas as mulheres se encontravam frente a um pequeno palco montado naquela festa de casamento, de longe todos os homens e as mulheres casadas gargalhavam, seria o momento memorável no qual todos se divertem nos casamentos: o buquê da noiva. Megan estava lá ao lado de Harry ambos com imensos sorrisos enquanto as solteiras abaixo de si quase se matavam a espera do buquê.
- Eu vou jogar no três! – Megan anunciava animada.
- Preparem-se garotas! – Harry sorria abertamente.
De longe Amy assistia tudo com um belo sorriso, a felicidade do novo casal Potter era contagiante! Suzan estava ao seu lado assim como Ashlee e Amy por um segundo se sentia como nos velhos tempos, com uma única diferença... Os rapazes não estavam lá.
- Um!!! Dois!!! E.... TRÊS!!!
Amy apenas escutara a voz de Megan distante, não conseguiu nem ver que um imenso buquê voava em sua direção e caia sobre seus braços atraindo a atenção de todos. A loira piscou duas vezes sem entender o que “aquilo” fazia em suas mãos quando Ashlee começou a gargalhar alto.
- Mas o que... – Amy franzira o cenho.
- É a próxima a se casar Amy! – Suzan sorria de lado.
- Hã? – Amy arregalava os olhos fazendo as duas amigas gargalharem mais ainda.
- Essas coisas acontecem nas melhores famílias... – Ash mostrava a língua fazendo Amy sorrir.
A imagem de uma bela carruagem dourada levando Harry e Megan da festa de casamento para a Lua de Mel no Japão fez muitos se emocionarem, principalmente Lana e Johnny, o casal parecia que estava tendo um tipo de ataque já que não conseguiam parar de chorar, sendo consolados por Cassy e Luke que parecia ter mais medo do sogro do que tudo no mundo.
Amy estava sentada com o buquê nos braços apenas analisando toda situação quando Ashlee sentara ao seu lado e lhe sorrira gentil.
- E então... Como foi lá?
- Um sonho... – Amy falava animada. – Aprendi muitas coisas e acho que já estou pronta para enfrentar uma nova vida... Vocês tiveram alguma noticia do meu irmão e dos outros?
- Eles pararam de escrever no final do ano passado, agora apenas Tio Cold quem escreve... – A garota suspirara cansada.
- Ás coisas mudaram bastante de um ano e meio para cá... – Amy comentava. – Quem diria que você se tornaria Auror tão rápido!
- Nem me fale, já tenho até uma sala particular! – Ashlee fazia uma pose pomposa. – E você Amy? O que pensa em fazer?
- Acho que serei médica no St.Mungus... – Amy comentava olhando o nada. – Graças ao meus poderes de Guerreira eu tenho algumas magias diferentes, sei curar ferimentos com o toque...
- Como minha mãe? – Ashlee erguia uma sobrancelha.
- Ashlee eu... Eu não quero me gabar mais eu...Eu tenho tanto poder que seria capaz de matar todos presentes nessa festa com apenas um gesto de minhas mãos...
- Bem que a Suzan me disse que esse lance de guerreiros era uma dádiva e uma maldição ao mesmo tempo...
- Basta sabermos como lidar com tanta responsabilidade... – Amy sorria e abraçava a amiga. – Senti sua falta Potter!
- É... Eu sei que sentiu! Afinal quem não sentiria? – Ashlee sorria e ambas gargalhavam alto.
Suzan estava de longe assistindo Amy e Ashlee conversar, se sentia tão bem com a volta da loira que quase desistira de seus planos. Suspirou e encarou o céu estrelado, ás coisas haviam mudado por demais.
- Está tudo bem filha? – Miguel tocava o ombro da garota.
- Sim... Estava apenas pensando... – Ela sorrira carinhosa.
- E eu posso saber que pensamentos lhe afligem?
- Amy acabou de voltar da Floresta das Veelas e por céus como eu sentia falta dela... – A garota comentava olhando carinhosamente Amy e Ashlee gargalharem. – Parece que ela voltou a ser o que era antes de tudo aquilo acontecer conosco... Eu fico feliz com isso e tudo mais, e agora minha carreira no Ministério como Advogada está indo longe e... Eu fui convidada para ficar quatro anos na corte do Ministério de Paris...
- Você não havia me contado deste convite! – Miguel surpreendia-se. – Isso mostra que está se saindo muito bem no trabalho filha!
- Eu sei... Mas... Eu teria que partir para Paris daqui a um mês e não sei se...
- Se está preparada?- Miguel sorria carinhoso. – Suzan, deixe-me lhe contar uma coisa... Desde que eu fiquei amigo de Cold, James e Johnny que eu não me sentia preparado para as aventuras que eles me levavam, Cold sempre me levava para encrencas, mas sem tais encrencas minha vida teria sido sem graça e eu não teria chegado tão longe... Ás vezes devemos correr riscos por mais que achemos que não estamos preparados.
Os olhos castanhos da ruiva encheram-se de lágrima ao ouvir as palavras do pai, ela apenas o enlaçara fortemente pelo pescoço e lhe dera um abraço daqueles, Miguel sorria dentre o abraço orgulhoso pela filha que tinha.
- Você vai se sair bem em Paris eu tenho certeza Suzan...
- Papai... – A garota chorava e sorria ao mesmo tempo. – Muito obrigada.
Dois anos mais tarde.
Em uma cidade abandonada um carro negro estacionava, descendo do mesmo três rapazes, ambos com expressões sérias. A cidade inteira parecia cinza assim como seu céu, as portas e janelas das casas estavam quebradas e tudo ali estava destruído exceto uma casa cinza.
- Ok eu não gosto definitivamente deste lugar! – Blake fazia bico e cruzava os braços.
- Ninguém te perguntou nada, saco de pulgas!- Carter o cortava com uma voz arrastada.
- Henings disse que é nesta casa, a única não destruída... – Draco encarava a porta da casa sério.
- Sabe, eu posso esperar vocês dentro do carro... – Blake sorria amarelo fazendo Carter e Draco girarem os olhos.
- Você vai conosco e se falar mais alguma palavra ficará sem os dentes! – Draco falava mau humorado.
- Êta mau humor!- Blake girava os olhos.
A porta da casa cinza abrira-se lentamente fazendo um barulho estranho, Blake transformara-se num labrador negro e saltara para trás de Carter, o que fez o rapaz lançar um olhar feio para o cachorro. Draco apenas suspirara fundo e caminhara para dentro da casa sendo seguido por Draco e Blake na forma animaga.
A casa estava imunda de poeira, os móveis muito antigos e um cheiro de mofo indescritível invadia aquele lugar, Blake voltara a forma normal e encarava tudo ao seu redor com uma expressão indescritível na face, os três amigos andavam pelo local até chegarem em uma sala de estar onde uma velha senhora trajada com umas roupas vermelhas e óculos escuro estava sentada sobre um sofá negro com as mãos apoiadas nas pernas, como se aguardasse os três.
- Demoraram dois anos para encontrar-me, esperava mais de vocês rapazes... – A velha falava séria.
- Você é a Madame Braiô? – Draco perguntava.
- Sr. Draco Malfoy, ao invés de perguntar obvio deveria fazer perguntas mais inteligentes...
- Gostei dessa velhota! – Blake mostrava seu sorriso eu tenho 32 dentes recebendo dois cutucões, um dado por Draco e outro por Carter.
A senhora apenas sorrira levemente e retirara os óculos que lhe cobriam os olhos, revelando o olho direito completamente azulado com uma gigantesca cicatriz e o olho esquerdo negro com uma tatuagem negra em torno do mesmo, os três rapazes franziram o cenho ao sentirem seus pêlos do corpo arrepiarem-se com o gesto da senhora, que logo levantou-se e os encarou sombriamente.
- Os olhos de Hórus... – murmurou Carter.
- O quê? Está falando sério? – Draco perguntara escandalizado.
- Olho de quem? – Blake perguntava coçando a cabeça.
- Tem certeza Carter? – Draco tornava a perguntar.
- Eu reconheceria estes olhos em qualquer lugar Draco! – Carter falava sério.
- Ok! Do que vocês estão falando? – Blake franzia o cenho nervoso.
- Mas você é uma besta mesmo! – Draco dava um tapa na cabeça do rapaz. – Não sei como pode ter sido um dos escolhidos!
- Parece que realmente sabem sobre meus olhos... – A senhora falara com uma voz arrastada. – Ou será que apenas seguem uma explicação banal de livros da biblioteca de Hogwarts?
- Não sou como Blake! – Carter falara sério fazendo Blake ficar carrancudo. – Sei muito bem o que seus olhos são! Os olhos de Hórus são um símbolo, proveniente do Egito Antigo, os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma. O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino. O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Estes olhos significam proteção e poder, os olhos de Hórus simbolizam o poder real. – Carter parara de falar como se fosse tomar ar, a senhora analisava cada reação do rapaz.
- Onde ele aprendeu tudo isso? – Blake sussurrava para Draco que limitava-se em girar os olhos e contar até dez mentalmente.
- Tudo isso que eu falei quer dizer que você não é apenas uma bruxa velha que mora numa cidade fantasma! – Carter continuava sua narrativa mais sério do que nunca. – Você é uma divindade assim como Merlim!
- Teoria realmente interessante Sr.Trent... – A senhora sorria levemente. – Creio que acertou ao me definir como divindade, entretanto errou a me comparar a Merlim... – Ela continuava séria. – Sou uma mensageira, aquela enviada para responder todas as suas perguntas.
- Espera aí! Você ‘tá querendo dizer que não é do nosso mundo? – Blake perguntara escandalizado. – Da onde você é então?
- Blake... – Draco levava a mão a têmpora a acariciando como se aquilo fosse lhe dar paciência.
- Sou de um lugar onde não há bem e nem o mal, vim do limite dos mundos onde a última batalha ocorreu.
- Quer dizer que havia mais gente lá? – Carter começava a falar revoltado. – HAVIA MAIS PESSOAS NAQUELE LUGAR E NINGUÉM NOS AJUDOU?
- Estávamos analisando como você e La Blanck...
- Malfoy! – Draco cortava a senhora ríspido.
- Como você Sr.Trent e a Srta.Malfoy... - Ela encarava Draco com um sorriso indecifrável. – Se saiam... De inicio nos preocupamos com a reação de vocês e creio que só puderam retornar a vida por causa dos poderes das grandes divindades mágicas, que lhes concederam uma segunda chance para viver.
- Isso é ridículo! – Draco se intrometera. – Você e as tais divindades estavam lá o tempo todo e foram incapazes de mover uma palha para nos ajudar! E além disso me corrija se eu estiver errado, vocês apagaram nossa memória!
- Sim, optamos por vocês como recompensa viverem uma vida normal até serem novamente solicitados.
- Solicitados? VOCÊ TÁ MALUCA MULHER? – Blake revoltava-se. - NÓS NÃO SOMOS SEUS EMPREGADOS!
- Você já se perguntou o porquê de terem sido escolhidos Sr.Zabine? – A senhora tornava-se a sentar-se e Blake balançava a cabeça negativamente. – Os antepassados de vocês com exceção dos do Sr. Trent, são pessoas de poderes estupendos, que desde novos passaram por provações, seus avós, pais e agora vocês. Nos sangue dos mesmos correm um poder que é aumentado de geração a geração. Entretanto assim como o bem, o mal também ganhava poderes, o Sr.Trent fora o único a desafiar a maldade de sua família, provando que até mesmo nas trevas se vê luz, ele demonstrou ser capaz de fazer de tudo para proteger seus entes queridos desde que era pequeno, sendo assim o sétimo escolhido.
- O que houve conosco na batalha? – Draco perguntara vendo a expressão de Carter ficar indecifrável.
- Por um instante nós percebemos que vocês não seriam capazes de vencer tal batalha sozinhos, não nos levem a mal, vocês são mais poderosos do que crêem, entretanto pela pouca idade não sabiam usar totalmente seus poderes...
- Ainda não me respondeu... – Draco crispava os lábios.
- Com um conselho, optamos por “ajudar” a vocês, como são guerreiros e nós divindades, temos uma certa ligação. Adentramos na alma de todos fazendo com que nós os controlassem, assim logo fizemos que vocês emanassem seus poderes ao máximo os enviando ao Sr. Trent e a Srta. Malfoy para que pudessem vencer. Quando a batalha chegou ao seu fim, vimos que o fardo em que jogamos em suas costas era por demais pesado e resolvemos apenas apagar da memória dos mesmos o sofrimento que os causamos na batalha, seus poderes ainda crescerão e creio que a próxima geração de vocês ainda carregue traços poderosos. A família de vocês está encarregada de proteger o mundo mágico.
- Enquanto a mim? – Carter perguntara. – Minha vontade de matar ainda não passou...
- Você tem o sangue das trevas, mas seu coração pertence à luz. – M. Braiô aproximava-se de Carter e o olhava nos olhos. – Não temas Sr. Trent...
Draco e Blake estavam prestes a atacar Madame Braiô quando ela segurou os ombros de Carter, mas o rapaz apenas fez um sinal com as mãos que tudo estava bem. Os olhos da senhora deram um brilho azulado indescritível assim como os olhos de Carter brilharam num tom esverdeado.
As visões que ele tinha de uma vida negra e obscura eram substituídas pelas memórias felizes, era como se toda a treva que o habitava fosse substituída por um feixe de luz, quando Madame Braiô separou-se do mesmo e o encarou com seus olhos estranhos, Carter apenas ajoelhou-se no chão arfante com um imenso sorriso de satisfação na face, sendo erguido do chão por seus melhores amigos.
- Você está bem cara? – Blake perguntava assustado.
- Melhor do que nunca... – Carter respondera risonho.
- O que as divindades querem de nós? Quando saberemos que teremos uma nova batalha? – Draco perguntara sério.
- Quando saberão de uma nova batalha? – M. Braiô sorria levemente. – Não saberão! E o que nós queremos de vocês no momento? Simples! Sejam felizes e não permitam que um novo mal se crie.
A velha dera as costas aos rapazes caminhando até a janela, e olhando o horizonte, o céu antes cinza agora estava avermelhado com um lindo pôr do sol, e fora num piscar de olhos que a casa e toda aquela cidade fantasma começara a desaparecer.
- Por que decidiu nos falar tudo isso? – Blake perguntara.
- Porque vimos que não viveriam em paz até algo ser esclarecido. Adeus rapazes...
Uma luz emanada do pôr do Sol tocara a senhora e logo sua imagem começara a desaparecer, os três rapazes apenas fitavam a cena com uma expressão de cansaço e felicidade.
- Obrigado... – Carter murmurara ao ver a mulher desaparecer.
Eu estou me destacando na noite
And trying to hide the pain
Tentando esconder a dor
I'm going to the place where love
Estou indo para o lugar onde o amor
can feel but they don't live the cost of fame
E o bem-estar não custam nada
In pain it feels a different kind of pain
E a dor que você sente é um tipo diferente de dor
A noite caíra assim que M. Braiô desaparecera deixando aqueles três jovens no meio do nada, ambos trocaram olhares confidentes e suspiraram fundo.
- Está na hora de voltarmos... - Draco murmurara.
- Quase quatro anos fora de casa, quem diria! - Blake sorrira maroto. - Será que meu pai me deserdou?
Os dois começaram a andar em direção ao carro, Carter ainda estava lá, parado olhando para o céu como se pensasse em algo muito distante.
Eu estou indo para casa, de volta para o meu lugar
Where your love has always been enough for me
E onde seu amor sempre foi o suficiente para mim
I'm not running from. No, I think you got me all wrong
Eu não estou fugindo. Não, eu acho que você me entendeu mal
I don't regret this life I chose for me
Eu não me arrependo dessa vida que escolhi para mim
But these places and these faces are getting old
Mas esses lugares e esses rostos estão ficando velhos
So I'm going home
Então eu estou indo para casa
- Hey! Carter! - Draco o chamava fazendo-o se virar. - Você não vem?
Carter apenas sorrira levemente andando em passos lentos em direção ao carro e entrando no mesmo, e o ligando. Blake possuía um sorriso imenso na face enquanto Draco apenas encarava Carter com um sorriso diferente.
- Blake, pare de sorrir como um débil mental, está me incomodando... - Carter falara com uma típica voz de sonserino fazendo Draco gargalhar e Blake aderir a uma pose emburrada.
As milhas estão ficando mais longas, parece,
The closer I get to you....
Quanto mais perto eu fico de você
I've not always been the best man and friend for you
Eu nunca fui o melhor homem ou amigo para você
But your love remains true and I don't know why
Mas seu amor continua verdadeiro e eu não sei porquê
You always seem to give me another try
Você parece que sempre me dá outra chance
Carter dirigia pela estrada, enquanto Blake cantarolava uma música irritante no banco de trás e Draco parecia que iria azará-lo a qualquer segundo.
- Sabe, não me surpreenderia se a Potter do meio já estivesse casada... - Alfinetava Draco. - Ninguém seria capaz de suportar o saco de pulgas!
- Como é que é? - Blake arregalava os olhos. - Você acha mesmo Drakie que ela está com outro?
- Com toda certeza! - Draco sorria maroto fazendo Carter segurar uma gargalhada ao ver a cara de tristeza de Blake.
- Mas... Mas... Isso... Não! Ela não seria capaz! - Blake emburrava.
- Acredite Blake, ás mulheres são cruéis quando querem... - Carter sorria de canto.
Blake não falara nada apenas aderira uma pose carrancuda no banco de trás fazendo Draco sorrir mais ainda.
- Pelo menos assim ele cala a boca! - O loiro murmurara a Carter que apenas concordara com a cabeça.
Eu estou indo para casa, de volta para o meu lugar
Where your love has always been enough for me
E onde seu amor sempre foi o suficiente para mim
I'm not running from. No, I think you got me all wrong
Eu não estou fugindo. Não, eu acho que você me entendeu mal
I don't regret this life I chose for me
Eu não me arrependo dessa vida que escolhi para mim
But these places and these faces are getting old
Mas esses lugares e esses rostos estão ficando velhos
- Já estamos chegando? - Blake perguntava pela milésima vez.
- Não... - Carter respondia mal humorado.
- Blake, ainda faltam DOIS DIAS DE VIAGEM! - Draco berrara nervoso. - ENTÃO EU AGRADECERIA SE VOCÊ PARASSE DE PERGUNTAR SE JÁ ESTÁ CHEGANDO!!!
Um silêncio pairara no carro fazendo o loiro suspirar fundo. Blake apenas sorrira maroto.
- JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO? JÁ 'TÁ CHEGANDO?
Carter tivera de frear o carro e segurar Draco que já estava voando para o banco de trás a fim de matar o amigo que apenas gargalhava.
Tome cuidado com o que você deseja
cause you just might get it all
Porque você pode conseguir tudo
you just might get it all and then some you don't want
Você pode conseguir tudo e algo que você não quer
be careful what you wish for cause you just might get it all
Tome cuidado com o que você deseja porque você pode conseguir tudo
You just might get it all
Você pode conseguir tudo.
Aquela rua antes tão conhecida parecia totalmente diferente, Carter estacionara o carro frente a mansão Malfoy que possuía todas as luzes apagadas e a noite alastrava sua escuridão.
- Por que não fica aqui em casa essa noite Carter? - Draco perguntara ao sair do carro junto de Blake.
- Faz tempo que não vou a casa Draco... Preciso botar algumas coisas em ordem. - Carter falara sério.
- Eu não acredito! Estou em casa! Estou em casa! Estou em casa! - Blake cantarolava olhando para o outro lado da rua onde a Mansão Zabine se encontrava.
- Além do mais já suportei conviver com Blake por muito tempo, preciso pelo menos de um dia de folga! - Carter sorria maroto fazendo Draco gargalhar e Blake girar os olhos.
- Então... Até... - Draco acenava com a cabeça abrindo o portão de sua mansão e adentrando.
- Até loguitcho! - Blake acenava para o loiro e para Carter ainda dentro do carro e corria para o outro lado da rua adentrando em sua mansão.
Carter apenas sorriu e acelerando o carro e indo em direção a sua própria casa.
Oh,bem, eu estou indo para casa de volta para o meu lugar
Where your love has always been enough for me
E onde seu amor sempre foi o suficiente para mim
And I'm not running from... No, I think you got me all wrong
Eu não estou fugindo... Não, eu acho que você me entendeu mal
I don't regret this life I chose for me
Eu não me arrependo dessa vida que escolhi para mim
But these places and these faces are getting old
Mas esses lugares e esses rostos estão ficando velhos
I said these places and these faces are getting old
Eu disse que esses lugares e esses rostos estão ficando velhos
I'm going home
Eu estou indo para casa.
I'm going home
Eu estou indo para casa.
Carter havia estacionado o carro dentro dos jardins mortos da mansão Trent, esta estava totalmente descuidada. O rapaz caminhara até a porta e retirara uma chave de dentro das vestes abrindo a porta.
A casa estava descuidada e os móveis cobertos de poeira, o rapaz apontara sua varinha e murmurara algo fazendo com que todas as luzes da sala se acendessem. Ele dera uma olhada para os quadros antigos, franziu o cenho ao ver vários bruxos das trevas, que eram de sua família.
- MEU SENHOR!!! - Um berro invadiu a sala fazendo Carter dar um pulo de susto ao ver um pequeno Elfo Doméstico.
- Roy? – O rapaz erguia uma sobrancelha. – O que ainda faz aqui?
- Após a partida do senhor, Roy tomou conta da casa! Tomou sim! – O Elfo sorria abertamente.
- É, estou vendo como cuidou bem... – Carter ironizava dando uma olhada ao ver a sujeira.
- Roy sentiu tanta falta do menino Trent! Roy nunca mais o viu! Sentiu saudades! – O Elfo abraçava as pernas de Carter e começava um choro sem fim fazendo o rapaz girar os olhos.
- Ok! Ok! Estou aqui agora, não esquenta! – Ele afastava o Elfo com as mãos. – Precisarei de uma ajuda sua Roy...
- Claro senhor! Roy ajudará com prazer, não só Roy como todos os outros!
- Todos os outros? – Carter erguera ambas sobrancelhas demonstrando a sua surpresa.
Logo dez Elfos Domésticos adentraram a sala correndo, chorando e abraçando Carter que parecia mais assustado do que nunca com aquela recepção toda.
- Eu havia esquecido que possuíamos tantos elfos...- Ele batia na própria testa e respirava fundo.
Draco adentrara a casa pé ante pé, jogou sua mala sobre o sofá da sala e caminhou até a cozinha, estava morrendo de fome e não via a hora de comer algo e logo entrar em seu quarto e ter uma boa noite de sono. Em cima da bancada da cozinha ele logo identificara um imenso bolo de chocolate, sorriu maroto aproximando-se do bolo quando sentiu uma varinha em suas costas.
- Por mim você pode roubar todo meu dinheiro, menos meu bolo de chocolate! – Uma voz severa falara em suas costas.
Draco alargou o sorriso virando-se e deparando-se com a visão de seu pai com um pijama listrado.
- Draco? – Cold arregalou os olhos.
- Sentiu minha falta Papai? – Draco abraçava o pai com força.
Cold gargalhara não acreditando que seu filho após quatro anos estava em casa, ele afastara Draco de si para encarar o rapaz, não acreditando na imagem que via.
- EU NÃO ACREDITO QUE É VOCÊ! MAYAAAA!!! MAYAAAAA!!! – Cold berrava puxando Draco em direção a sala.
Logo uma bela mulher de cabelos ruivos na altura do queixo surgira no alto da escadaria, os olhos da mesma logo enchendo-se de lágrimas conforme ela corria escada a baixo e agarrava o rapaz loiro, Cold apenas sorria emocionado com aquilo tudo.
- Não acredito que está de volta filho! – Ela enchia a face de Draco de beijos que apenas soltava muxoxos.
- O que ‘tá acontecendo? – Um garotinho loiro surgia no alto da escadaria.
- Que barulheira! – Um outro garotinho idêntico ao primeiro surgia ao lado do outro com uma cara de sono.
- Aqueles são... – Draco encarava os irmãos boquiaberto.
- Seus irmãos! – Cold sorria abertamente. – Jack e Zack!
- Impossível! – Draco alargava o sorriso.
- Esse daí é o Draco? – Zack perguntava risonho descendo as escadas junto de Zack.
- Sim, este é o irmão mais velho de vocês... – Maya falava emocionada.
Os gêmeos apenas sorriram abertamente, e logo todos estavam na cozinha comendo bolo de chocolate e tagarelando. Draco contava sobre sua viagem aos pais e sobre as aventuras que ele, Blake e Carter haviam se metido. Ao ver que os gêmeos haviam caído de sono sobre a mesa, Maya os levara para cima com um feitiço de flutuação, anunciando que também iria dormir.
- É bom tê-lo em casa novamente filho... – Ela beijava a testa de Draco antes de se retirar.
Draco espreguiçou-se e sorriu para o pai que retribuiu o sorriso satisfeito.
- E Amy? Onde ela está? Como ela está? – O rapaz perguntara.
- Voltou para cá a dois anos atrás, tornou-se médica no St.Mungus e agora está dividindo um apartamento com Ashlee na cidade.
- Amy virou médica? Minha irmã?
- Sua irmã! – Cold sorria orgulhoso. – Bem rapaz, é hora de irmos dormir, amanhã teremos um dia longo e conversaremos mais!
- Boa noite pai... – Draco falava risonho ao ver o pai se retirar da cozinha.
O loiro já estava em seu quarto, tudo estava como ele deixou, deu uma olhada em volta como se estivesse matando as saudades, até que encarou em cima da escrivaninha uma foto em que ele e Suzan encontravam-se na sala precisa, ele a abraçava por trás e a beijava na bochecha, a ruiva apenas sorria.
- Suzan... – Draco murmurara apanhando o porta-retratos em suas mãos e deitando-se na cama. – Como você deve estar?
Blake adentrara em sua casa pela porta da frente fazendo menção de fazer barulho, largou a mala no chão e logo cruzara os braços.
- FAMÍLIA O PRINCIPE DE VOCÊS RETORNOU AO PALÁCIO! – Ele berrara.
Não demorou nem dez segundos até Sophie aparecer frente ao filho e lhe abraçar fortemente e chorando compulsivamente, logo Miguel surgira atrás da esposa com um imenso sorriso, e Dean ainda com cara de sono ao lado do pai.
- Mãe, calma! Eu estou de volta! – Blake murmurava risonho.
- Senti tanta sua falta! – Sophie afastava-se do filho o analisando.
- Sophie, ele está bem, vamos pare com isso! – Miguel falava calmamente e abraçava o filho. – Quase quatro anos sem dar noticias, isso não se faz rapaz!
- Hey! Eu não tive culpa! – Blake emburrava. – Tínhamos que manter a nossa discrição! Mas... Caraca Dean você nem parece o mesmo!
- Hum? – Dean olhava Blake risonho. – Os anos passaram Blake!
- Ahh me dá um abraço logo seu prego! – Blake abraçava o irmão e bagunçava os cabelos do mesmo.
- Você realmente não mudou em nada! – Dean sorria abertamente.
- E onde está Su? Ela não vai receber seu irmão mais bonito?
- Suzan está em Paris... – Miguel falava com um leve sorriso. – Partiu a dois anos atrás, se tornou Membro da Corte de Londres em Paris.
- Nossa! Suzan tá importante então! – Blake falava admirado. – E você? Anda fazendo o que da vida? – Ele perguntava a Dean que sorria.
- Sou do Ministério também, cuido da parte de Controle de Criaturas Mágicas.
- E ainda mora aqui? – Blake franzia o cenho.
- Na verdade por enquanto sim, estou procurando uma casa nas áreas afastadas de Londres, devo me mudar até o final do mês.
- Isso que é uma família de futuro! – Blake sorria alegremente.
- E você? O que pretende fazer agora da vida filho? – Miguel perguntara sério.
- Acredite pai, muitas coisas... – Blake anunciava maroto. – Bem eu vou dormir!
O rapaz dirigia-se para o segundo andar de sua mansão, segurando a mala. Dean apenas sorriu, era engraçado, mas Blake realmente havia feito falta naqueles anos. Miguel abraçara Sophie que ainda tinha lágrimas de felicidade nos olhos, todos ficaram fitando a silhueta de Blake desaparecer na escadaria.
O importante naquele momento é que todos estavam de volta a suas casas.
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