A Nova Ministra



N/A:: A música inserida nesse cap é a I Will Survive da Gloria Gaynor.



Enquanto o prédio do Ministério tinha um dos maiores bailes de todos os tempos, Azkaban estava vivendo o maior dia de caos, os dementadores estavam a maioria detidos para que não seguissem Cold que havia acabado de ser resgatado.

Os quatro animagos ao saírem daquela ruína de Azkaban saltaram graciosamente para o lado de quatro homens que convocavam seus patronos para que não beijassem o tigre que tomara a forma do loiro naquele momento.

- COLDEZITO! – James abraçava o amigo logo se afastando rapidamente. – Cara você ‘tá fedendo!
- Oh! Desculpe Pontas, mas Azkaban é um péssimo hotel para passar férias, acredita quem nem chuveiro têm? – O loiro ironizava.
- Ok, vocês podem brigar mais tarde? Sei que marido e mulher tem muito o que discutir a relação, mas acho que não está na hora sabe? – Johnny falava risonho.
- Oh! Meu grande amigo Pulguento! – Cold alargava o sorriso. – Dá uma cheirada no meu sovaco vai!
- Tira esse sovaco cabeludo de perto de mim sua Zebra Maldita! – Johnny empurrava o braço do loiro sorridente.
- É, essas brigas de vocês me lembram os tempos de Hogwarts! – Miguel olhava carinhosamente os amigos.
- Ah não! Não me venha com o momento Hebe, Miguelito! Você tem assistido muito SBT! – Cold sorria sarcástico.
- É Malfoy, você realmente não mudou... – Um homem alto de olhos e cabelos muito negros falava com um sorriso de deboche.
- Skill? – Cold arqueava as sobrancelhas. – Ok... Alguém pode me informar o que essa “coisa” faz aqui?
- Pai, ele veio ajudar! – Draco II falava sério.
- Ah sim claro! – Cold cruzava os braços. – Eu não preciso agradecer, preciso?
- Temos mais o que fazer, vamos Malfoy precisamos de tirar daqui antes que apareçam mais dementadores... – Skill girava os olhos virando de costas.
- Hey, desde quando ele tomou meu posto de líder? – Cold falava franzindo o cenho olhando para James, Miguel e Johnny que prendiam boas gargalhadas.
- Listras, temos muito o que combinar sobre a sua entrada no baile do Ministério... – Miguel batia no ombro do amigo.
- Minha amada Galinha, depois que eu fiquei um mês trancafiado no inferno, a coisa que eu mais quero é fazer o maior show para aqueles otários! – Cold sorria maroto.

A festa do Ministério nunca parecera tão agitada, todos da alta sociedade pareceram se encontrar ali naquele dia de inverno, Gina sentada a mesa se segurava para não ir até o irmão e espanca-lo até a morte, Harry parecia murmurar a esposa para manter a postura e a calma, Rony e Luna mimavam as netas, Draco tinha um olha indiferente e Hermione já estava despedaçando do 17º guardanapo quando o marido segurou-lhe a mão.

- Mantenha a calma Hermione... – Draco falara com uma voz arrastada.
- Só ficarei calma quando meu filho estiver aqui Draco... – A mulher franzia o cenho.
- Se continuar demonstrando sua irritação, irá entregar o plano e não verá Cold nem tão cedo! – Draco falara ríspido. – Thuan está nos olhando, por isto mantenha a pose que eu sei que você tem...
- Perdoe-me... – Hermione falava num sussurro abrindo o maior dos sorrisos para o marido que apenas a retribuiu com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

Sophie havia acabado de colocar todas as crianças sentadas em uma mesa quando vira Blake, Draco II e Harry II adentrarem o salão na companhia do marido, Miguel mostrara um grande sorriso para esposa.

- Onde estão os outros? – A ruiva murmurara com um pequeno sorriso nos lábios.
- Seja discreta, querida... – Miguel colocava os filhos sentados a mesa e apanhava uma taça de vinho tinto na bandeja de um garçom que passava.
- Estou começando a ficar nervosa, querido, por isso sugiro que me fale onde estão os outros...
- Me acompanhe, amor... – Miguel enlaçava a ruiva de olhos azuis pela cintura, caminhando com ela e sentando-se a mesa junto de Draco, Hermione, Harry, Gina, Rony e Luna.
- Como está o plano Miguel? – Rony perguntava discreto.
- Perfeito! Já estamos na fase dois, e diga-se de passagem que Cold e James darão um belo show no palco! – Miguel ria.
- Show? – Harry arqueava ambas sobrancelhas.
- Cold e James resolveram improvisar, sabe como Cold é, achou tudo aquilo muito monótono!
- Só espero que ele não nos mate de vergonha! – Draco levava o copo de Whisky de Fogo a boca.
- Sophie, preciso que Maya, Lana e Melanie fiquem com os pequenos enquanto eu ajudarei os rapazes com o nosso pequeno “show”... – Miguel dava um selinho nos lábios da mulher e se retirava da mesa.

Sophie apenas sorrira para a família se retirando em seguida, de longe Thuan observava tudo com uma cara de pouco agrado, aquele velho sabia que algo estava acontecendo, algo estava errado, a festa estava correndo bem demais, e para algo estar indo bem demais, algo estava errado.

- Percy!
- Hum? Algum problema?
- Onde Zabini está indo? – Thuan perguntava ao perder Miguel de vista.
- Eu sei lá! Não sou de saber da vida dele...
- Algo está me cheirando mal...
- Não sou eu! – Percy se encolhia na cadeira.
- Não é isto seu idiota! Onde está Mordoch?
- Me procurando Thuan? – Mordoch se sentava ao lado do homem.
- Sente o que eu sinto?
- Thuan, você está estressado demais, está tudo indo bem! Relaxe...
- Não sei não, algo está errado...

Foi algo surpreendente, mal Thuan havia terminado aquela frase e as luzes de todo prédio do Ministério se apagaram, a luz do palco acendera-se na mesma hora fazendo com que todos que estavam em pé sentassem esperando que algum “espetáculo” acontecesse.

- Senhoras e Senhores! – Johnny adentrava ao palco vestido de terno e gravata.

- O que aquele imbecil faz ali? – Thuan murmurava a Mordoch.
- Não faço idéia... – Mordoch respondia sincero.

- Como sabem, há um mês atrás uma pessoa foi mandada injustamente há Azkaban, protestos foram feitos, mas infelizmente Cold Bread Malfoy não fora libertado... – Johnny falava sério.
- Com isso, medidas foram tomadas... – Miguel entrava ao palco com um pequeno sorriso nos lábios. – E com a ajuda dos bruxos mais poderosos e influentes do Mundo Mágico, ele sobreviveu e está aqui!

Um barulho de piano fora escutado e James adentrara ao palco com uma pose extremamente pomposa, a seu lado Cold aparecera dublando a voz de quem cantava a música.

At first I was afraid, I was petrified,
No início eu tive medo, fiquei paralisada,
Kept’ thinkin’ I could never live without you by my side,
Continuava pensando que nunca conseguiria viver sem você ao meu lado,
But then I spent so many nights thinkin’ how you did me wrong,
Mas então eu passei muitas noites pensando como você me fez mal,
I grew strong, and I learned how to get along...
E eu me fortaleci, e eu aprendi como me arranjar...


Cold dublava a música dançando pelo palco, os queixos não só de Mordoch, Percy e Thuan caíram consideravelmente, mas sim os queixos de todos ali do salão. Draco tentava esconder inutilmente o rosto por detrás de Hermione que alargava o maior dos sorrisos. Harry gargalhava gostosamente na companhia de Gina, até que James começara...

And so your back, from other space:
E então você está de volta do espaço exterior:
I just walked in to find you here with that sad look upon yourface,
Eu acabei de entrar para te encontrar aqui, com aquela aparência triste no seu rosto.
I should’ve changed that stupid lock,
Eu devia ter mudado aquela fechadura estúpida,
I should’ve made you leave your key,
Eu devia ter feito você deixar sua chave
If I had known for just one second you’d be back to bother me,
Se eu soubesse, apenas por um segundo, que você voltaria para me incomodar...


- Isso é tão... - Draco II falava na mesa dos pequenos.
- GAY! - Blake concluía o raciocínio do amigo.

Maya abraçada a Melanie gargalhava gostosamente da performance do marido e do irmão, Lana e Sophie já até cantavam juntas a música.
Fora até que Miguel e Johnny se juntaram a James e Cold no palco, ambos com os maiores sorrisos marotos nos lábios.

Go on now go, walk out the door,
Vá agora, saia pela porta.
Just turn around now, cause you’re not welcome anymore,
Apenas vire-se agora, porque você não é mais bem-vindo
Weren’t you the one who tried to hurt me with goodbye?
Não foi você quem tentou me magoar com o adeus?
Did you think I’d crumble? did you think I’d lay down and die?
Eu me desintegrei em pedaços? Você pensou que eu deitaria e morreria?
Oh no not I, I will survive...
Oh não, eu não. Eu vou sobreviver...
For as long as I know how to love I know I’ll stay alive,
Enquanto eu souber como amar, eu sei que permanecerei viva.
I’ve got all my life to live; I’ve got all my love to give,
Eu tenho minha vida toda para viver; Eu tenho meu amor todo para dar e
And I’ll survive, I will survive,
Eu vou sobreviver, eu vou sobreviver.
Hey, Hey!
Hey, Hey!


Nem os seguranças da festa sentiam vontade de tirar aqueles quatro do palco, aquilo estava cômico demais, Cold com vestes rasgadas e imundas, enquanto Miguel, James e Johnny estavam vestidos de terno e gravata. E os quatro dançavam, pulavam e cantarolavam no palco, e não era só eles que cantavam, parecia que a música havia empreguinado no salão da festa, todos os bruxos importantes a cantavam também.

- Algum de vocês também quer mudar o sobrenome? - Harry II perguntavam as crianças a mesa fazendo todas erguerem as mãos.
- Eu achei bonitinha a dança do papai! - Lily falava risonha abraçando um urso de pelúcia.
- É mesmo? Eu achei Gay! - Ashlee falava encarando a irmã casula.

It took all the strength I had not to fall apart,
Foi preciso toda a força que eu tinha para não cair em pedaços,
And trying hard to mend the pieces of my broken heart,
Continuei tentando duramente remendar os fragmentos do meu coração partido,
And I spent oh so many nights just feeling sorry for myself,
E eu passei muitas noites simplesmente sentindo pena de mim mesma.
I used to cry, but now I hold my head up high,
Eu costumava chorar, mas agora eu mantenho minha cabeça bem erguida,
And you'll see me, somebody new,
E você me veja como um novo alguém
I’m not that chained up little person still in love with you,
Não sou aquela pessoa insignificante, acorrentada ainda apaixonada por você,
And so you felt like droppin’ in and just expect me to be free,
E então você tem vontade de fazer uma visita e simplesmente espera que eu esteja desimpedida...
Now I’m savin’ all my lovin’ for someone who’s lovin’ me,
Agora estou guardando todo meu amor para alguém que está me amando.


- Da onde que eles herdaram tanta marotice? - Luna perguntava sorridente.
- Da minha família que não foi! - Draco falava cortante ainda se escondendo atrás da esposa.
- Nem da minha! - Harry falava horrorizado.

Os marotos pareciam não estar nem aí, estavam mais do que se divertindo no palco, e imitavam uma coreografia muito utilizada no cancã o que fazia aquilo tudo mais ridículo do que nunca.

- Será que se eu me mudar para a China me reconheceram? - Amy perguntava a Suzan.
- Se você for para lá me leve! - Suzan falava passada com tudo aquilo.
- Até que a músiquinha é bacana! - Blake dançava na mesa atraindo os olhares de todas as crianças ali. - Ihhh que foi? É bacana mesmo! Eu hein, povo louco!

Go now go, walk out the door,
Vá agora, saia pela porta.
Just turn around now, cause’ your not welcome anymore,
Apenas vire-se agora, porque você não é mais bem-vindo,
Weren’t you the one who tried to break me with goodbye?
>Não foi você quem tentou me magoar com o adeus?
Did ya think I’d crumble, did ya think I’d lay down and die,
Eu me desintegrei em pedaços? Você pensou que eu deitaria e morreria?


- Alguém, por favor, me diga que isso 'tá acabando! - Megg falava enfiando o rosto dentre as mãos.
- Essa é a noite mais vergonhosa da minha vida! - Cassy empinava o nariz.
- Ainda temos chance de vivermos na forma animaga pelo resto de nossas vidas! - Draco II sugeria a Blake que ainda dançava e cantarolava. - BLAKE!
- Que foi? Tava curtindo o som, eu hein!

Maya, Lana, Sophie e Melanie sorriam vitoriosas para os maridos, sabiam que aquela dança era muito mais do que uma pagação de mico, era a prova que os marotos eram capazes de muito mais do que o Ministério previa.

Oh no not I, I will survive...
Oh não, eu não. Eu vou sobreviver...
For as long as I know how to love I know I’ll stay alive,
Enquanto eu souber como amar, eu sei que permanecerei viva.
I’ve got all my life to live; I’ve got all my love to give,
Eu tenho minha vida toda para viver; Eu tenho meu amor todo para dar e
And I’ll survive, I will survive,
Eu vou sobreviver, eu vou sobreviver.


A música acabara com os marotos fazendo uma reverência extremamente exagerada no palco, todos os bruxos ali os aplaudiram de pé, Mordoch e Thuan correram até o palco, Mordoch sacara a varinha na mesma hora e Thuan ainda ficava a procurando, Dean sorria vitorioso da mesa das crianças.

- Mas onde raios está minha varinha? – Resmungara Thuan.
- Aposto que sentiram minha falta! – Cold debochava.
- Como escapo de Azkaban? – Percy subia atônito ao palco.
- Sabe, se Sirius Black fugiu de lá, porque o Coldezito não poderia fazer o mesmo? – Johnny piscava maroto para o tio.
- Além do mais tivemos bastante ajuda! – Miguel olhava orgulhoso para a platéia.
- Sabe, eu acho que agora é um perfeito momento para revelarmos algumas coisinhas a nossa amada comunidade Bruxa! – James estendia o braço sorridente.

Skill adentrara ao palco com vários papéis na mão, entregando ao moreno e se retirando dali sorridente.

- Oh! Por favor, me diga o que é isso Pontas! Estou tããããooo curioso! – Cold falava irônico.
- Eu não sei meu caro Listras, mas parece ser um documento extremamente confidencial!
- Como ousam invadir uma festa destas! Todos vocês viveram o resto de suas vidas em Azkaban! – Mordoch se alterava.
- Ahh! Calminha aí meu querido Momo! Azkaban até que não é tão mal assim, tudo bem que a comida é uma desgraça e não se tem um bom chuveiro para tomar um banho, olha só a catinga! – Cold erguia o braço e colocava o sovaco na cara de Percy que entrava em uma série de espirros arrancando gargalhada de todos ali. – Tá brava né? Eu sei como é! Difícil manter o perfume de bebê naquele lugar, mas tirando isso é um ótimo hotel!
- Basta de gracinhas Malfoy! – Thuan cortava o loiro.
- Eu acho que apenas começou, Thuan! – Miguel sorria. – Permita-me ler este documento, James!
- Certamente meu caro Miguel! – James entregava os papéis a Miguel que sorria abertamente.

Miguel pigarreara duas vezes até começar a ler tal documento em voz alta.

- Documento redigido por Percy Weasley para blá, blá, blá... Isso não interessa, nem isso, blá, blá, blá, baboseira demais! Arrá! Achei! “Sally Forjaz fora uma vampira registrada no Ministério desde que recebera sua mordida quando ainda era uma criança, no entanto sua morte fora necessária para que certas coisas fossem omitidas!...”.
- Que coisa feia Picy! Omitindo coisas do Ministério! Tsc, tsc, tsc... – Johnny sacudia a cabeça negativamente.
- Não só estes fatos como também a intriga do Ministério com os Vampiros fora extremamente necessária, já que ambos ainda assombram muitos bruxos... – Miguel continuava.
- Que coisa feia! Todos sabemos que existem comunidades vampirescas que não bebem sangue humano! – James franzia o cenho.
- Como têm tanta certeza disto rapaz? – Thuan falava severo.
- EU tenho certeza! – Tabata adentrava o salão na companhia do irmão de Zagory, todos os bruxos murmuravam surpresos ali.
- Olha só! Hoje é o dia de surpresas! Como vai Tata? – Cold sorria maroto.
- Meu irmão foi mordido por um vampiro há anos! – Tabata informava a todos ali. – Eu fui uma das maiores caçadoras de vampiros do Ministério, até reencontrar meu irmão! Ele vive em uma comunidade em que vampiros não bebem sangue humano!
- E devemos lembrar também dos lobisomens! – Johnny falava sério. – Alguém se lembra de Remo Lupin?

Mais um murmúrio fora escutado, já que Remo fora morto na batalha contra Voldemort e fora um dos maiores bruxos conhecido.

- Ah sim, ele era um Lobisomem como vocês se lembram... – James sorria. – Temos aqui um lobisomem como Remo! Não é Skill!

Skill apenas concordara com a cabeça e sorria levemente.

- Concluindo, há bruxos maus e bons, como há vampiros sangue sugas e vampiros camaradas, o mesmo para os lobisomens! – Cold sorria vitorioso. – FIM DE CASO!
- MAS VOCÊ APOIOU VAMPIROS PROCURADOS POR ISTO FOI PARA AZKABAN! E AGORA FUGIU DE LÁ! – Thuan se alterava.
- Fui para Azkaban para você não arruinar a vida de meus amigos seu idiota! – Cold franzia o cenho. – Todos sabem que minha mãe é uma das pessoas mais influentes do mundo Bruxo e é a mulher mais esperta que todos conhecem, certamente daria uma excelente Ministra! Mas como podem ver esses três idiotas aqui acreditam que ela não tenha capacidade! Devo lembrar que foi graças a minha mãe que Voldemort perdeu o trono da segunda vez? Foi ela quem arquitetava os planos de ataque, foi MINHA MÃE quem ajudou Hogwarts a recuperar seus alunos, e foi MINHA MÃE HERMIONE JANE MALFOY que provou ao mundo mágico que só precisamos de um pouco de confiança para nos darmos bem! Ela sempre foi um exemplo de bruxa, e vocês idiotas... – Cold apontava para Percy, Thuan e Mordoch. – Tem medo disso por dois motivos, um por minha mãe ser mulher e segundo por ela não ser sangue puro, por ser filha de Trouxas!

Um tumulto começara naquele salão, um tumulto nunca antes visto, Cold tinha um olhar firme e decidido, Hermione segurava carinhosamente a mão do marido enquanto Harry e Rony lhe lançavam olhares carinhosos.

- Isso tudo é um ultraje a nossa comunidade! – Um senhor subia ao palco. – Sr. Cold Malfoy, sua prisão já estava sendo reivindicada no ministério a um mês atrás e realmente sentimos muito por todo constrangimento que teve que passar...
- Vem cá, eu te conheço? – Cold erguia as sobrancelhas.
- Sou Paul Gray, representante de toda comunidade bruxa e do Ministério, possuo um dos maiores cargos, e sua fuga de Azkaban só foi realmente um sucesso por eu ter proibido dias antes que os dementadores reagissem com toda força a sua fuga...
- Ahhh você é o cara bonzinho! – James ria.
- Esta noite não iria ser só o dia de sua fuga Sr. Malfoy, mas o dia de punição aqueles que ultimamente não haviam seguido a constituição do ministério da magia como deveria! Por isso eu e meus colegas decidimos que Hermione Jane Malfoy seria a nova Ministra!

Aplausos foram escutados em todos os lados do salão, as crianças pulavam sorridentes gritando “CONSEGUIMOS!”, Draco apenas fizera um aceno com a cabeça para a esposa como se dissesse que aquele momento era dela, Hermione sorrira beijando a testa do marido e caminhando graciosamente para o palco.

- E aqui está a prova disto, a varinha dourada, utilizada por todos os Ministros! – Paul entregava a Hermione a varinha e ela sorria abertamente. – Enquanto aos três, devem boas explicações de seus comportamentos a sua nova chefe!
- Mãe, qual será sua primeira ordem? – Cold sorria para Hermione.
- Os três passaram um mês em Azkaban como fizeram a meu filho! E quando saírem de lá terão seus títulos destruídos e serão proibidos de porem seus pés no Ministério! E fiquem bem longe de minha família! – Ela falava a Mordoch, Percy e Thuan que a encaravam com um profundo desgosto sendo tirados dali por seguranças.

Hermione abraçara Cold fortemente, Maya correra até ao palco abraçando o marido quando Hermione o soltara.

- E aí Amy? Não vai no papai? – Draco II perguntava a irmã.
- Ainda estou me recuperando do choque de tê-lo visto cantar e dançar! Vai você!
- Eu não, tenho esperança de não ser tão parecido com ele, assim não precisarei fazer cirurgia plástica!


Os marotos desciam do palco de um há um, Cold olhara para a mãe dando seu mais belo sorriso.

- É a sua vez mãe, faz um discurso daqueles!

Hermione sorrira emocionada e limpara uma lágrima que escorrera de seus olhos, todos ali naquele salão ficaram de pé e a aplaudiram, a mulher mais respeitada do mundo mágico havia se tornado a primeira ministra mulher da história.

- Você realmente precisa cortar esse cabelo Cold! – Maya sorria para o marido.
- É eu sei e preciso de um banho também! – Ele girava os olhos.



Dois meses se passaram desde que Hermione assumira o cargo, a vida havia voltado ao normal, Miguel e Johnny haviam decidido voltar a atuar como inomináveis, mas dividindo o tempo com a família, os dias estavam bons como sempre e a vida estava como sempre extremamente bem...

- Já vai para casa Sr. Zabine? – Um homem perguntava a Miguel que apanhava seu, sobretudo da cadeira.
- Hã? Ah sim, eu tenho que ir...
- Vida de casado...
- Vida de casado é isso meu caro, você passa o dia trabalhando e quando chega em casa tem uma linda mulher para cuidar de você!
- E um bando de crianças para te encher o saco... – O homem ria de Miguel.
- Mas mesmo assim, é uma boa vida!
- É, quem diria que você Malfoy, Weasley e Potter fossem ficar assim!
- Não mudamos muito não, ainda somos os mesmos de Hogwarts! Bem eu vou indo, eu e os rapazes combinamos de ficarmos com as crianças, hoje é à noite das mulheres...
- Boa sorte!
- Vou precisar! – Miguel acenava para o homem saindo de seu escritório.

A mansão Potter estava com 10 crianças, as 10 correndo e fazendo bagunça, os quatro homens, pais dessas crianças as olhavam aterrorizados.

- Eles não tem algum botão para desligar? – Cold murmurava para James.
- Cara eu estou MORTO! Passamos a tarde naquele caso da bruxa que tentou matar o marido, eu não agüento mais berros na minha cabeça! – Johnny falava nervoso.
- Podíamos as mandar calar a boca... – Sugeria James.
- Elas podem formar uma rebelião contra nós... – Miguel falava risonho. – Qual é gente! São apenas crianças, e quem de nós quatro fala a melhor língua das crianças? – Miguel, James e Johnny olhavam sorridentes para Cold que encolhia os ombros.
- Sabia que iria sobrar para mim...

Cold caminhava até o centro da sala, as crianças pulavam e faziam uma guerra de almofadas, Cold suspirara fundo e contara até três mentalmente.

- SILÊNCIOOOOOOOO!!!! – Ele berrara fazendo todas elas se calarem instantaneamente. – Assim está melhor! – Ele sorria vitorioso. – Muito bem, vamos a programação desta noite!
- Teremos uma programação? – Amy perguntava ao pai.
- Sim filha teremos uma programação! Se não eu morro antes da hora e não queremos sua mãe viúva com aquele Skill ainda solteiro não é mesmo? – Cold sorria maroto para a filha que fazia uma cara sem entender. – MIGUEL!
- Hã? Eu! – Miguel corria até o amigo.
- Fale a eles nossa programação!
- Eu nem sabia que eles teriam uma programação... – Miguel murmurava.
- É melhor então inventar uma antes que eles acabem com a monarquia e me tirem do poder!
- Ok, ok! – Miguel suspirava fundo. – 7:00 banho, 7:30 vocês brincam lá fora, 8:00 iremos jantar!
- E o que vamos comer? – Suzan perguntava.
- O que quiserem! – Johnny sorria.
- Pizza? – Megg sugeria.
- É! BOA! PIZZAAA!!! – As crianças voltavam a fazer bagunça e gritavam de felicidade.
- Obrigado Pulguento, você acabou com a monarquia com uma simples frase! – James revirava os olhos. – Cold, por favor!
- SILENCIOOOOOOOOOOO!!! – Cold berrara novamente. – Continue a programação Miguel!
- de 9:00 as 10:00 vocês irão assistir um filme! E finalmente 10:00 irão para a cama!
- Ahhh assim fica chato! – Ashlee falava chateada.
- Chato para vocês descanso para nós, nada mais do que justo! – James sorria para a filha.
- Mas isso não é justo! – Blake batia o pé.
- Aqui é assim meu querido afilhado, manda quem pode e obedece quem tem juízo, eu sei que vocês não têm muito juízo, mas dane-se quem manda aqui somos nós! – Cold sorria vitorioso.

A noite nunca fora tão agitada, se os marotos soubessem que 10 crianças juntas era pior do que enfrentar dementadores furiosos, eles teriam deixado esse trabalho para os avós deles, e não sugerido que eles ficassem sozinhos com elas em uma noite, acabaram por conseguir terminar tal tarefa em êxito.

Cold carregou seus dois filhos para sua mansão, Miguel fizera o mesmo com seus três e Johnny com suas duas meninas. James carregara primeiro Ashlee para sua cama a cobrindo e a deixando dormir ali, em seguida fizera o mesmo com Harry II, por último colocara Lily na cama.
Voltara para seu quarto morto, olhara para o relógio 11:00, Melanie deveria estar se divertindo na noite só para as mulheres, sorriu pensando em sua loira, desabou na cama e fechou os olhos.

- Papai eu posso dormir com você? – Lily aparecia na porta de seu quarto segurando um urso de pelúcia fazendo o pai abrir os olhos e sorrir para a pequena.
- Claro amor... – Ele apontava um canto na cama, a pequena deitara-se ao lado dele e ele retomou fechar os olhos.
- Papai... – Ela o chamara novamente.
- Oi?
- Tô sem sono...
- Fecha os olhos que o sono vem...
- Mas e se ele não vier?
- Ele vem querida, acredite... – James quase chorava de tanto cansaço.
- Mas quando eu fecho os olhos fica escuro...
- É para os sonhos aparecerem...
- Mas ainda 'tá escuro...
- Apenas durma filha... – Ele falava um pouco mais autoritário.
- Você foi grosso comigo! BuÁáááááááaááááááááá...
- Alguém me ajude por Merlim se não quem vai chorar vai ser eu... – Ele murmurava para si próprio.
- Você vai chora também papai?
- Se você não dormir eu vou Lily... – Ele falava nervoso.
- ‘Tá eu vou durmi...

10 minutos depois...

- Pai...
- Fala Lily...
- Eu fiz xixi na cama... – A pequena segurara o riso.

James apenas gargalhara, Merlim realmente estava pegando no pé dele naquela noite.

O dia amanhecera ensolarado naquela sexta feira, James olhou para cama vendo Lily dormindo profundamente e Melanie também, levantou-se com cuidado para não acordar ambas, tomou um banho, comeu seu café da manhã preparado pelos Elfos e saíra para o trabalho, encontrara como sempre com Cold na porta de casa o loiro sorria como nunca.

- O que foi? ‘Tá parecendo uma miss simpatia sorrindo desse jeito! – James adentrava no carro do loiro.
- Recebi uma carta de Hogwarts hoje... – Cold falava risonho. – Draco começa a estudar lá ano que vem...
- Engraçado não vi nenhuma carta para Harry! Será que esqueceram do MEU FILHO? – James arregalava os olhos.

Uma coruja cinza parara em cima do capô do carro de Cold, esta tinha uma carta no bico.

- Se essa coruja fizer cocô no meu carro você vai limpar com a sua Língua ouviu Pontas!

James apenas gargalhara apanhando a carta dada pela ave que logo levantara vôo, o moreno lera o conteúdo da carta com carinho e sorrira.

- É, logo as crianças estarão em Hogwarts...
- Espero que aprontem o tanto que nós aprontamos...
- Vamos logo pro escritório, sabe como Paul fica quando nos atrasamos!
- É, Poooo nos amaaaaaa!!!

O escritório inteiro estava lá, Johnny e Miguel sempre chegavam na hora ao contrário do loiro e do moreno, ambos acomodaram-se na mesa frente à mesa de Paul Gray que os olhava risonho.

- Tenho uma missão para os quatro!
- Pode falar Popo! – Cold sorria.
- Cinco gnomos foram rapitados por Lobisomens do grupo carnívoro, e eu os quero de volta até as 18:00 desta tarde...
- Só isso? – James sorria maroto.
- Você ‘tá brincando né? São 10:00 da manhã agora! Só temos 8 horas para concluir essa missão! – Miguel encarava o chefe assustado.
- Se James e Cold chegassem na hora teriam 9 horas... Se bem que já que Cold e James chegaram atrasados só os dois é o suficiente para essa missão. – Paul sorria amavelmente.
- Desculpe a arrogância Popo, mas VOCÊ ENLOUQUECEU?! – Cold berrara.
- Vocês devem entrar lá e resgatar aqueles cinco duendes! – Paul girava os olhos
- Para tudo! Você quer que nós dois invadamos um antro de Lobisomens para resgatar cinco duendes de jardim? – James falara perplexo.
- Pensei que eram gnomos... – Cold murmurara.
- Gnomos, duentes é tudo a mesma coisa! – Paul ria divertido.
- Só vou se o Penas e o Pulguento forem também! – Cold fazia bico.
- Então vão logo os quatro, estão perdendo tempo e estão começando a me aborrecer! – Paul encarava os homens com um olhar sério.
- Ihh... Relaxa Popo, voltamos antes das 18:00 ok?

Saíram de dentro da sala sorridentes, algo muito comum.
A missão havia sido um sucesso como todas as outras a não ser por...


- Vamos ter que pular daqui de cima? – Johnny perguntava segurando um gnomo nos braços.
- Hunrun... – Miguel engolia seco carregando outro Gnomo.
- Não sei se você percebeu, mas EU DETESTO ALTURA!!!
- Pulguento na temos tempo para sua crise com alturas! – Cold falava severo carregando dois gnomos no colo. – Esses baixinhos aqui realmente precisam fazer um regime!
- Vamos pular logo! – James exclamava.
- Droga, droga, droga! – Johnny murmurava ao pularam de um precipício caindo em um rio.

A cena deles chegarem no ministério as 17:59 com os cinco gnomos intactos a não ser pelas vestes ensopadas fora motivos para muitas páginas em revistas e em jornais, eles estavam ali sempre fazendo o papel deles, o papel maroto de ser.


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