Único.



Música. Nelly Furtado - All The Good Things Comes To An End.


“- Eu te amo garota, acorda!"


Isso está martelando na minha cabeça desde ontem, quando ele falou isso agarrando os meus pulsos. E o pior na frente de Draco Malfoy, não vai ter quem o agüente hoje, com suas piadinhas.

Se pelo menos essa frase tivesse sido dita por ele. Virginia Weasley estava sentada no S. Comunal da Grinfinória com seus materiais e seu uniforme customizado. Olhou para o garoto que conversava animado com seu irmão e com Hermione Granger.

Se eu não fosse irmã do amigo dele, ele nem saberia que eu existo...” Virginia Weasley, 6º ano, a eterna paixão por Harry Potter a ainda a consumia e essa paixão a fez ser o que é hoje. Na verdade ela não se importa com o que o garoto da corvinal falou, mas o que importa mesmo é que não foi dita por ele Harry Potter, mesmo depois de mudar e ser a protagonista de muitos sonhos eróticos com os garotos de Hogwarts.

Já tinha até emprego, quando ia para Hogsmeade podia trabalhar, era modelo. Quando saísse de Hogwarts iria morar sozinha no seu apartamento, que alias já estava comprando.

Hoje, garotos se jogavam aos pés delas, mas havia dois em toda a Hogwarts, além de seu irmão, que nunca olharam ou olhariam para ela com esses olhos. Seus nomes? Harry Potter e Draco Malfoy.

Virginia pensava seriamente naquela frase, “Se não pode com eles, junte-se a eles.” A paixão por Harry Potter, não havia se tornado mais que uma obsessão, o antigo jogo de querer e não poder ter, nesse caso ela podia ter, mas ele não queria.

Ela se levantou, foi até o seu irmão e pediu para conversar com ele. Desde quando havia se tornado uma pessoa fria e calculista ela não sabia, mas já tinha ganhado tantas coisas assim, até entedia um pouco como Malfoy era e se sentia. Mas ainda assim não o suportava, ela podia ser fria e calculista, mas ainda era muito simpática e tinha a mascara de menina dócil e frágil que fazia com que todos acreditassem nela sem pestanejar. Quando queria era muito persuasiva, e podia até usar sua persuasão e seu corpo para conquistar Harry Potter, mas não o queria assim.

- Ronald, até quando você vai enrolar e não convidar Hermione para sair? – Melhor perguntar na lata, meu irmão é muito lento para ser um Weasley, olhe bem Gui, Carlinhos, Fred, Jorge, eu, nenhum deles é tão tapado como o meu irmão.

- Co-como?

- Você me ouviu... – Disse sorrindo carinhosa, se eu não fosse modelo seria atriz. Dei-lhe um beijo no rosto e sai do S. Comunal, aquele ar vermelho da Grinfinória me enjoa, já basta meu cabelo.

Amigas? Muitas, umas mais falsas que as outras, tem aquele grande grupo que me segue e o meu grupo, de amigos mesmo, por exemplo Luna, que continua aérea e tudo mais, mas da para confiar, da mesmo. A Parvati e a Lilá, ótimas amigas também, é com elas que eu fico sabendo tudo que acontece. O pequeno caso do Malfoy com a Bulstrode, eu ainda vou usar contra ele essa informação, mas só que ainda não foi útil, não teve algo a altura. Amigos? Não, com eles eu não tenho esse tipo de relação, se é que me entendi, um acaso a parte, Colin Creeve, uma palavra para classificá-lo e é por isso que confio tanto nele, gay.

Notas? Altas, eu não me esforço, mas parece que até o Snape gosta de mim, as vezes eu acho que ele lê pensamentos. Teve uma vez que aconteceu algo muito, digamos, curioso.


Eu aprendi com meus pais a dividir, só que quando eu cheguei em Hogwarts, aprendi que a gente não divide o que não tem, muito menos o que tem. E ganhar uma detenção por causa de uma garota com cara de buldogue é muito humilhação para Virginia Weasley. E lá estava eu na sala do Snape, onde eu fui parar? Não posso dizer que estava com medo, medo é uma coisa que eu realmente não sinto desde a minha pequena experiência com Voldemort no primeiro ano. Receio, pode se dizer. Olhei para o homem narigudo e oleoso a minha frente.

- Então Weasley, explique-se.

- A Parkinson aqui, professor, ficou com ciúmes por eu ser mais linda, gostosa, poderosa e por mais garotos me quererem sabe? – Falei o mais cínica que podia rindo desdenhosa da cara do professor, que não poderia ser uma cara melhor. Até tentei entrar na mente dele e nessa hora ele sorriu, ótimo oclumente, pois eu sei que sou uma ótima legimene. – Bom, o ciúmes foi tanto que ela me provocou falando que eu era tão boa, que nem o Potter olhava para mim, - Suspirei, olhei cansada para ela e para o olho roxo dela e voltei a olhar para o professor com um sorriso, - Foi nessa hora que eu bati nela e o senhor chegou, professor. – Estava olhando para ele, quando uma voz, a voz dele na minha cabeça falou, “Weasley você está mais para sonserina do que para grinfinória. A propósito, continue praticando...

Claro que eu sabia do que ele estava, falando, legiminencia, e me senti orgulhosa, sonserina, deve ser bom, festas, preto, eu amo preto. Sorri confiante para ele. No final só tive que ajudar alguns alunos em poções, o que na verdade me rendeu alguns roxos, na parte do pescoço. Sabe, eu lá com alguns garotos muito gostosos. Foi realmente bom, e apartir daquele dia andei praticando mais oculmencia também.


Voltando a realidade, já estava no S. Principal tomando meu café, um muffin e um copo de suco. O correio chega, ainda bem que as pessoas acham que eu moro na agencia, por que é para lá que muitos homens psicopatas e pedófilos mandam as cartas. Hoje eu tinha três cartas. Pai e mãe, guardei na bolsa, não devia ser nada importante. Um cara chamado Thor Voyer, mais tarde eu vejo. E da agencia, abri ali mesmo. Tifa, como eu chamo a mulher que me encontrou e da qual eu sou muito amiga escreveu dizendo assim:

Prezada Ginny.
É com enorme prazer, amiga! Que te falo que você tem desfiles, e nem me venha com a desculpa de que a Srta. Tem aulas, é em dezembro, nas férias, uma coisa ruim para a maioria das garotas, mas para você não, eu sei como você não gosta do estilo super grande e protetor da sua família... Por isso se prepare, Natal em Paris e sozinha.

Já mandamos uma autorização para seus pais, FAÇA eles assinarem, para o seu bem, para o meu bem.

Querida você vai ser famosa, muito. Você já é um pouco famosa.

Em relação ao que falamos, sobre aquilo, bom uma coisa a dizer, é o obsessão, você só precisa ficar com ele e o seu carma vai embora confia me mim.

Nós vemos no final de semana.

Beijos Tifa.
Agente de Moda, Moda’s e Cia.


Peguei a carta dos meus pais, agora já sei o porque da carta.

Filinha...

Você não vai para esses desfiles!

É Natal, Natal se passa em casa, não trabalhando.

Esperamos que entenda.

Carinhosamente Pai e Mãe.


Simplesmente eu não entendo porque não tem o que entender, raiva.

Nessas horas eu tenho que respirar fundo. Já notei que fico muito assustadora quando a raiva me toma por completo. Uma vez, quando vi Harry beijando uma garota tive que ir para uma sala fazia, pois onde eu estava, as coisas começaram a quebrar. Na sala que eu fui infelizmente tinha muitos espelhos e coisas quebradiças, e elas simplesmente saiam voando e estourando. Teve uma hora me lembro antes de desmaiar, que eu cheguei perto de um dos espelhos quebrados e vi meu olho, estava vermelho, meu cabelo esvoaçava com um vento que eu não sabia de onde vinha. Então eu desmaiei e não sei como acordei no meu quarto. Fico pensando quem me levou até lá.

Em fim, meu pai e minha mãe não vão me obrigar a passar o Natal em casa, sou mimada, sou assim, faço o que eu quero.

Sai do S, não encontrei nenhuma amiga minha. E um povo que me seguia chispou rapidinho, vi Colin andando desanimado para a aula, DFAT. Corri até ele.

- O que aconteceu?

- Ah, acordei com dor de cabeça...

- Bebeu muito ontem?

- Nem me fale... – Ele riu preguiçoso. – O que é isso? Thor Voyer, Virginia ele é um Deus, não me fale que ele anda escrevendo para você?

- Na verdade, é a primeira vez... – Colin começa a dar pulinhos pelo corredor, e acaba chamando mais atenção do que a gente já estava chamando. Colin abre a carta e nessa hora dois braços se penduram nos nossos pescoços, Luna. Ela após sua entrada triunfal e nossas risadas, continuamos nossos caminhos. Colin não parava de dar risos maliciosos com a carta nas mãos e após lê-la acho que ele estava tendo uma de suas fantasias com o tal cara.

Antes porem de chegarmos na aula, um braço forte e de homem, né? Pendurou no meu pescoço, eu olhei para o lado e vi cabelo loiro. Olhos cinza, com filetes azuis e esverdeados. Draco Malfoy. Quando ia protestar ouvi uma voz na minha cabeça, a voz dele. “Não Weasley, eu sei quem você realmente é... Você daria uma boa Malfoy...” eu olho para ele indignada, não dou bola para as varias pessoa que olhavam abobadas a cena. “Ah é? Que provas bem?” “Se quiser eu mostro aqui mesmo...” “Não! O que quer de mim?” Digamos que eu preferia continuar com a fama de boa samaritana que eu tenho na escola. Ele riu vitorioso. “Finja que me ama, e você vai me levar junto para Paris...”.

- Precisamos conversar. – Olhei para ele, séria. A voz dele falou “Amor” na minha cabeça. – Agora!

Eu sai puxando ele pela mão deixando várias pessoas para trás se perguntando se elas perderam alguma coisa. E eu digo, perderam.

- O que você quer? – Falei entrando na sala dos espelhos.

- Você vai me livrar, do meu pai, da minha mãe, vai dar tudo que eu pedir, - Ele me olhou com a cara mais pervertida que alguém pode dar. – Fingir que me ama... – Ele certamente viu a minha cara de incredulidade. – Se não eu vou ter que te denunciar para o Ministério como risco ao povo.

- Haha, como?

- Sabe Weasley, acho que ver o Potter com outra, não fez você ficar muito feliz, e foi bem nessa sala aqui que você descontou sua raiva. – Ele riu mais virtorioso ao ver a minha cara.

- Co-como?

- Caramba Weasley como você acha que foi para no dormitório?

- Vo-você? Como você consegue entrar... Nossa, nós estamos em perigo...

- Hahaha, você está! Agora o que me diz?

- Eu tenho escolha? – Perguntei casada.

- Não... – Ele estava se aproximando.

- Ótimo – Me distanciei fui em direção a porta.

- Não, Weasley, vem até aqui! – Fiquei parada. – Você não entendeu? Você está nas minhas mãos...

- Eu hã tenho aula...

- Já perdeu...

- Tarefa?

- Me poupe! Vem até aqui, você não quer ver o seu amor brabo quer? E outra coisa... – Falou se aproximando mais. – A gente está namorando escondido, ninguém deve saber ok? E você pequena, - Me arrepiei quando ele falou pequena, o tom tudo estava me dando arrepios um quase medo. – Vai ser só minha, nada de outros... Já eu... Entendeu? – Ele perguntou me prensando na parede, eu apenas acenei com a cabeça.

- Ótimo...

Me beijou, com ferocidade, vou lhe dizer, nunca ninguém tinha me beijado assim, e já fazia um bom tempo que alguém discordava de mim, ou empunha algo para mim fazer. E o que eu poderia fazer ele me tinha nas mãos, mas coitado, ele não sabe que apesar de ele beijar muito bem eu estava começando a nutrir uma raiva por ele muito, muito grande. E que apesar de ele ser gostoso, eu também era.


Estava já nos jardins olhando lago, convidativo para nadar. Fui até uma parte isolada dele, pensando, caminhando. Estava decidido, nada de joguinhos com o Malfoy, se ele sabe da minha falta de controle deve saber de muito mais, imagina quantas vezes ele já não entrou na minha mente? Raiva, cada vez mais raiva. Teria que fazer ele se apaixonar por mim, e ter mais cuidado, muito mais cuidado.

O Lago olhei, estava olhando para ele, uma vontade louca de nadar, fazia muito tempo que eu não nadava. Tirei o uniforme, fiquei só de calcinha e sutiem.

Nadei, nadei, nadei. Estava lá um tempo até que alguma coisa agarra o meu pé. Olho nada. Começo a ficar com medo, mergulho de novo e quando eu abro os olhos, Malfoy, rindo de mim com uma bolha na cabeça. Vou até ele estouro a bolha. Saio rapidinho dali, estava só de calcinha e sutiem. E conhecendo as histórias do Malfoy, nessas horas é bom manter a distancia.

- Virginia você não vai sair, você vai ficar aqui. Vai vir até mim, vai se pendurar na minha cintura, passar as pernas em volta de mim, e eu vou arrancar a sua calcinha e o sutiem e te possui. Eu, Virginia vou ser o seu primeiro. E se você não fizer logo isso faço eu. – Eu estremeci na hora que ele falou isso, mas meu orgulho é maior e sai, da onde eu faria isso com ele? Não passa de uma chantagem.

- Eu avisei... – Quando eu estava pondo a saia, ele me empurrou sem se preocupar se eu iria me machucar, cai no chão de cara, fui virada com força para ficar de barriga para cima, fechei os olhos, era um pesadelo. Malfoy, tirou novamente a minha saia, a minha calcinha e sem nenhum pudor tirou a cueca que estava usando. Abri os olhos na hora que ele abriu as minhas pernas com a mão, ele estava olhando para mim, esperando que eu abrisse os olhos, seu olhar era maníaco. Ele riu, e sem eu nem estar prepara, enfiou seu membro dentro de mim, dor, muita dor. Tesão, era tão bom, tão proibido, era tudo tão estranho.”

- Garota, acorda... Olha aqui, eu só estou aqui porque a amiga do Harry Potter me pediu então levanta logo. Que saco, garota, se enxerga viu.
Outro sonho...” – Constatou com pesar.

Era assim a vida dela, com seus sonhos, sempre o mesmo sonho, no final Harry a via ali, a salvava e viviam para sempre feliz. Ela voltava a ser a Gina de sempre, a ingenua. Que na vida real era.

Era o que ela sonhava. Todos os dias.

Suspirou, " Lá vamos nós para mais um dia de Virginia Weasley, grandes coisa."

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