um dia incomum
Cap. 20 – Um dia incomum
Ana vivia para cima e para baixo com os treinos de quadribol e com o aumento dos deveres, mal tinha tempo de respirar. Deveres, na maioria das vezes, no fim de semana, e Quadribol durante a semana. Bianca se arretava, porque Ana dormia durante os deveres, hoje, por exemplo, era mais um desses dias:
- Acorda! – dizia Bianca cutucando a amiga, que dormia deitada na grama do jardim.
- Me deixa dormir! – disse Ana resmungando, e virando o rosto.
- Aguamenti – disse Bianca lançando no rosto da colega.
- Ah, de novo não! – disse Ana levantando-se, cuspindo água e balançando a camisa molhada – Você quer me matar afogada?
- Não! – disse Bianca calmamente – Apenas te acordar para fazer o dever! – disse elevando a voz.
- Ok, ok! – disse Ana sentando-se de novo e pegando o livro – A gente estudava o que mesmo?
- A poção da paz – disse Bianca voltando ao livro e lendo – Aqui diz que... – disse voltando-se para a amiga e percebeu que ela tinha dormido outra vez – ANA – gritou, acordando-a.
- Oi! – disse Ana depois de recuperar o fôlego – Oh, Bianca! O treino ontem foi puxado, poxa! Quero dormir... nem são 10 horas da manhã – disse bocejando.
- Mas você tem um bucado de dever atrasado, precisa fazer – retrucou Bianca.
- Sim mamãe! – disse Ana divertida esfregando os olhos – O que é aquilo? – disse apontando para um grupo de meninas que falavam aos cochichos.
- Sei lá! Nova moda? – disse Bianca desinteressada – Ana, volta aqui! – disse ao vê-la ficar em pé.
- Já volto! – disse Ana indo para trás das árvores, chegando perto do grupo e ouvindo a conversa.
- Vai ter um baile? – dizia uma surpresa.
- Vai! – dizia a outra – E vai até não sei que horas... mas, só pode ir com acompanhante. Caso contrário não pode entrar!
- Mas há poucos meninos interessantes pra chamar – dizia mais uma.
- Segundo dizem o diretor preparou uma surpresa, na qual, faz com que só vá casais realmente apaixonados para o baile, ou sei lá! Algo parecido – disse outra calmamente.
- Nossa, quem será que vai comigo? – dizia outra sonhadora.
- Com certeza, o Potter não! – dizia uma risonha.
- Ah quem me dera ser ele, oh pedaço de mau caminho! Sei não! Ai o que é isso? – gritou ao ver bombinhas brilhantes estourarem ali perto, fazendo-as correr.
- Qual é a graça? – perguntou Bianca quando Ana voltou risonha.
- Dei um susto nessas metidinhas – disse Ana sentando-se ao lado da amiga – Ah deixa o livro para lá, tenho algo melhor para dizer... – disse contando o que ouviu.
- Ahá! Dumbledore é cheio de surpresas! – disse Bianca, calma – Deve ser o que? Correio de cartões? Ou ele endoidou de vez e vai colocar cupidos de verdade?
- Quem sabe? – disse Ana dando os ombros – Mas que eu to curiosa... eu estou!
- Você vive curiosa, isso não é novidade – disse Bianca zoando com a amiga.
- Até tu, Brutus? – disse Ana fazendo a cara mais dramática que pode fazer.
- Hei eu sou mulher – disse Bianca fazendo-as rirem.
- Poxa, você jura? Pensei que fosse travesti – disse Brad chegando ao local.
- Ninguém pediu sua opinião, Marshall – disse Bianca logo.
- Poxa, assim você me magoa linda! – disse fazendo cara de coitado, fazendo-a bufar – Vocês souberam do baile e da surpresa do diretor?
- Soubemos! – disse Ana calmamente – Por cochichos, já que teve gente que me fez acordar 6 horas da matina para fazer dever – disse olhando para Bianca.
- Ela é assim mesmo, não se preocupe – disse Brad chegando perto da garota – Que bom que você soube! Assim saberá que serei seu par – disse pegando a mão dela e beijando-a.
- Que nojo, Marshall – disse Ana retirando a mão – Vai chamar a lula gigante para o baile, é bem melhor! – disse levantando-se e saindo dali.
- Estressadinha – disse Brad analisando a garota, que entrava no castelo.
- Claro né! – disse Bianca defendendo a amiga – Contigo por perto, não há santo que ature – disse levantando-se.
- Ta com ciúme, Bibi? – disse Brad encurralando-a numa árvore.
- Só nos seus sonhos, Marshall! – disse Bianca raivosa – Agora dá para me soltar?
- Só depois de um beijo – disse Brad aproximando-se.
- Solte-me – disse Bianca tentando empurra-lo.
Brad puxou-a pela cintura e beijo-a na boca. Bianca o esmurrava no ombro, mas, ele não a largava. Pegou a varinha e o azarou, fazendo-o largá-la:
- Vocês gostam de me azarar né? – disse Brad ajoelhando-se com dor na barriga.
- Quem manda abusar? – disse Bianca guardando a varinha e saindo dali – Ai! – disse ao sentir uma picada pequena no pescoço, colocou a mão, mas, não havia nada ali – Que esquisito! – disse olhando para Brad que massageava, também, pescoço – Você sentiu?
- Sim! – disse Brad desfazendo a azaração e levantando-se – O que será?
- O que é não sei! Mas, não vou ficar para saber! – disse antes de dá as costas e sair dali.
Ali perto, uma certa criança ria...
Lá dentro
Ana andava apressada no corredor quando virou a esquina e trombou com alguém:
- Ai, desculpa – disse Ana sem jeito, mas viu que era Harry – Ah! Bem feito!
- Você não olha onde vê não, é garota? – disse Harry seco.
- Não tenho tempo para discutir com você – disse Ana tentando passar por ele, mas este tampou a passagem – Dá para me deixar passar?
- Não antes de conversamos! – disse Harry predendo-a na parede.
- Sai da minha frente! – disse Ana tentando empurra-lo.
- Hum! Não! – disse Harry pegando a varinha dela – Antes que me azare! – disse guardando-a no bolso.
- SOLTE-ME! – gritou Ana com toda força.
- Cala a boca! Você é maluca – disse Harry, tampando a boca dela com a mão e levando-a para uma sala vazia – Aqui é melhor! – disse, lançando o feitiço de silêncio na porta.
- Solte-me antes que – disse Ana nervosa, mas foi calada pelos lábios dele.
Começou com um beijo possessivo e passou para um sensual. Harry a prendia na parede enquanto Ana o enlaçava pelo pescoço, retribuindo o beijo. Ele num impulso deitou-a numa cadeira de estudo e aprofundou mais ainda o beijo:
- Ai! – disse Harry sentindo uma pontada no pescoço e dando um tapa no lugar, aumentando a dor mais ainda – O que foi isso?
- A minha salvação! – disse Ana empurrando-o de vez, fazendo-o sair de cima dela e levantando-se logo depois – Ai – disse sentindo a pontada no pescoço – O que foi isso?
- Não sei! – disse Harry alisando o pescoço – Mas, que dorzinha miserável!
- Quem manda ser idiota! – disse Ana pegando a varinha do bolso dele, abrindo a porta – Vou deixar, porque to com dor no pescoço, mas dá próxima, não tem volta! – disse saindo da sala.
Harry olhou ao redor da sala para ver se tinha algo, quando viu que não havia nada de estranho, saiu da sala.
Ouviu-se mais uma risadinha infantil ali perto.
Perto da biblioteca.
Hermione andava lendo um livro sobre poções quando bateu em alguém:
- Desculpa – disse Hermione sem graça – Ah, é você – disse quando viu que era Draco – Com licença! – disse saindo, mas foi puxada pelo braço.
- Hei! – disse Draco puxando-a para mais perto de si – Isso doeu sabia?
- Que bom! Adorei saber! – disse Hermione sarcástica.
- Por isso você precisa de um castigo – disse Draco ignorando o comentário e olhando para a boca dela.
- Não invente... – disse Hermione, mas foi calada pelo beijo.
Draco pressionou os lábios dele nos dela, até eles cederem, aprofundando o beijo. Hermione correspondeu o beijo até certa altura quando voltou a si, empurrando-o para longe:
- Você é maluco? – disse Hermione limpando a boca com a mão.
- O bastante para te beijar – disse Draco sorrindo debochado- Ai – disse passando a mão no pescoço ao sentir uma picadinha – Você sentiu? – disse ao vê-la massagear o pescoço.
- Sim! – disse Hermione franzindo a testa – O que será?
- Não faço a mínima idéia! – disse Draco procurando algo.
- Bem! Depois vejo isso! – disse Hermione dando as costas e saindo dali.
- Eu hein! – disse Draco antes de sair dali.
Ouvi-se mais uma risadinha ali perto.
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N/A: E ai povinho! Feliz ano novo!!!!!! Desculpe pela maluquice do cap., mas, depois vcs vão entender a história! BLz? comentem que coloco o próximo cap!
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