Desejo Realizado
“Por que você teve que ir Sirius? Você me faz falta. Não imagina o quanto me faz falta. E tudo por minha culpa. Se eu tivesse escutado a Mione, não teria caído naquela armadilha de Voldemort. Como seria a minha vida se meus pais estivessem vivos? Se o Sirius estivesse vivo?”
Começava as férias de Harry. Sirius havia morrido havia pouco tempo e Harry não conseguia superar a dor. Não importa o quanto Dumbledore dissesse que não era sua culpa. Harry achava que era e ponto final. Já era noite e Harry não teve um primeiro dia de descanso legal. Mal chegara em casa e teve que se deparar com a gorda e chata Tia Guida. A tarde se seguiu de uma fuga incontrolável da “tia” que queria mandá-lo fazer um monte de coisas. Naquele instante, o garoto estava tentando dormir, pois sabia que no dia seguinte teria que realizar todos os caprichos da irmã de Tio Válter.
O último pensamento de Harry antes de dormir foi, na realidade, um desejo: “Como seria a minha vida se Voldemort estivesse morto e meus pais vivos? Gostaria muito de saber.”
***
Longe dali, Voldemort estava sentado com os nossos “queridos amigos” Comensais da Morte.
-Esse plano é simplesmente maravilhoso Severo. Fico grato em saber que você continua completamente fiel a mim.
-Sempre fui e sempre serei, milorde. – sibilou uma voz por detrás de uma máscara de comensal.
-Snape não foi fiel à milorde, nunca. – cochichou uma comensal para outra.
-Tem algo a compartilhar com nós, Bela?
-Er... – gaguejou a comensal. – eu estava apenas comentado com Cissa que...
-Da próxima vez, diga em alto e bom som, Bela. – cortou Voldemort.
-Sim, milorde.
-Agora, se ninguém tem nada útil para acrescentar, eu vou realizar esse feitiço e pelo o que você me disse, será preciso muito poder mágico, não é Severo?
-Sim milorde, - falou Snape. – afinal, o senhor irá trocar duas pessoas de lugar. Irá mandar o Potter que conhecemos para um mundo paralelo e irá trazer o Potter daquele mundo para o nosso. Poucas pessoas sabem que existe um mundo paralelo, e que nele vivem pessoas idênticas à gente e que levam uma vida diferente. Dumbledore me confiou seus estudos, para que eu pudesse auxiliá-lo. Eu pude descobrir que naquele outro mundo, o Potter tem seus pais vivos, um irmão gêmeo, e Milorde não existe mais. Então, eu pensei em lhe apresentar esse feitiço, que permite a troca. Mande o Potter que é completamente preparado para combater contra você para lá, ele vai viver o que ele sempre quis: ter os pais vivos e um irmão. Agora, o senhor traz o Potter inexperiente, superprotegido pelos pais, incapaz de combater contra o seu enorme poder. O nosso Potter fica feliz lá, e o senhor destrói o outro Potter. Uma vez destruído o outro Potter, o Potter capaz de destruí-lo não poderá retornar para o nosso mundo.
-Genial. – exclamou Voldemort, que em seguida se levantou e foi até um círculo desenhado no chão. Com a ajuda de seus comensais, Voldemort fez uma série de movimentos com a varinha: primeiro um círculo, depois outro círculo, logo ao lado do primeiro. Ambos ficaram parados no ar, como anéis de fogo. Então, com outro movimento de varinha, Voldemort uniu os dois círculos, que se tornaram uma esfera. Em cima da esfera, o Lord escreveu: “Harry Potter”, então, com outro aceno de varinha, o nome entrou na esfera, que se dividiu em dois círculos, novamente, cada círculo com o mesmo nome dentro, então, os nomes saíram de dentro dos círculos e trocaram de lugar. Os círculos tornaram a se unir, formando mais uma esfera, que dessa fez ficou brilhando na cor roxa. Então, a esfera explodiu e de seus resíduos, saíram duas luzes verdes. Uma foi em direção à Rua dos Alfeneiros nº 4, e atingiu Harry Potter, que dormia profundamente no menor quarto da casa. A outra luz saiu de nosso mundo e ultrapassando a barreira do som e uma barreira mágica, atingiu Harry Potter, que dormia tranquilamente em seu quarto, nas casa da família Potter. Depois de os dois Harry serem atingidos pela luzes, ouve uma pequena explosão silenciosa de luz, e os dois Harry continuaram a dormir, como se não houvesse acontecido nada com eles. Vã esperança. Pois acabara de acontecer uma coisa que pode mudar completamente a vida de cada um.
-Será que deu certo Severo? – perguntou Voldemort, depois de se levantar cambaleante. O feitiço havia detonado com as suas forças mágicas, ele iria precisar descansar.
-Só há um jeito de saber milorde.
-Como?
-Trazer o Potter até aqui?
-E como faríamos isso?
Naquele instante, Dumbledore, que estava em frente à cama de Harry e viu a realização de todo o feitiço, falou:
-Sacrifícios são necessários Harry. – em seguida acordou o garoto, que quando abriu os olhos e viu o diretor em sua frente, se assustou. – Se acalme Harry. Não dá para contar tudo agora, mas se você me ajudar, pode ser que você retorne para sua realidade. Só escute. Quando eu gritar “agora”, você deve lançar um “Avada Kedavra”. Vou te levar comigo. É muito importante.
-Como assim? Onde estou?
-Não temos tempo. – Dumbledore segurou o braço de Harry e aparatou com ele. Chegaram a um cemitério e Dumbledore conjurou algumas roupas que já apareceram vestidas em Harry. Sussurrando, explicou brevemente o que havia acontecido. Da troca de mundos e tudo mais. Enquanto ele falava, mais e mais bruxos apareciam no cemitério, todos escondidos, é claro. Todos olhavam para Dumbledore, a espera de um sinal. De onde estavam dava para ver os comensais discutindo um jeito de levar Harry Potter até lá.
Inesperadamente Harry sente um abraço. Olha para ver quem era: Hermione Granger.
-Harry, vou sentir sua falta. É tão estranho pensar que eu nunca mais vou te ver e nunca mais vou falar com você.
-Harry, cara, você vai fazer falta. – falou Rony, afastando Hermione para que pudesse falar com o amigo.
Harry ainda não estava entendendo nada, mas concordou com a cabeça. “Deve ser mais um dos meus sonhos loucos!” pensou, vendo Gina ao longe, ela parecia estar chorando.
Viu Dumbledore fazer um sinal para os outros, ao mesmo tempo em que o mandava ficar ali.
-Olha só Hermione, os Comensais pensam. – Rony falou, saindo de seu esconderijo ao lado da amiga, e falando suficientemente alto para todos ouvirem.
-Nossa, eu não sabia. Deve ser um avanço para a espécie, não é? – ela respondeu
Todos olharam assustados para os dois adolescentes, e antes que os comensais se recuperassem do susto, os membros da Ordem saíram de seus postos e começaram a lançar vários feitiços. Logo a batalha estava sendo travada.
Todos os comensais lutavam para proteger seu mestre, então, o que muitos comensais não esperavam, aconteceu: Snape, que até aquele momento estivera lutando contra os membros da Ordem, porém sem atingir nenhum, se virou e começou a lançar feitiços estuporantes nos próprios “companheiros de causa”. Então, Belatriz, antes de cair desfalecida no chão, conseguiu lançar um “avada” em Snape. Dumbledore fez um sinal para Harry, com certo receio. Se aquele Harry morresse, o Harry que todos conheciam não retornaria. Harry saiu de seu esconderijo e com um grito, apontando para Voldemort, gritou:
-Avada Kedavra. – porém, o receio de Dumbledore tinha fundamentos. Depois de Voldemort cair morto no chão, os poucos comensais que não haviam sido enfeitiçados pelos membros da Ordem, se viraram para Harry e gritaram em uníssono:
-AVADA KEDAVRA. – quatro jatos verdes voaram em direção à Harry.
“É nesse momento que eu acordo.” foi o último pensamento de Harry antes de ser atingido pelos feitiços. O grito de Hermione ficou reprimido. Logo os outros comensais também foram estuporados e Gina retirou a máscara deles quatro. Queria saber quem era o assassino de seu amor: Lúcio Malfoy, Narcisa Malfoy, Peter Pettigrew e Draco Malfoy.
Logo os outros aurores chegaram e levaram os comensais.
-Foi tudo um plano. – Dumbledore sussurrou para os outros mais tarde, naquela mesma madrugada. – Snape ia fazer o Voldemort fazer aquele feitiço, para ele ficar mais fraco e assim pudéssemos destruí-lo. Eu sabia dos riscos. Por isso pedi para vocês se despedirem dele. Sabia que o Harry podia morrer. Sabia que o nosso Harry podia ficar naquele mundo. Agora só nos resta uma coisa.
-O que? – Gina conseguiu sussurrar por entre as lágrimas.
-Torcer, torcer para que o Harry goste dessa nova vida dele, porque ele vai ter que ficar lá nesse outro mundo para sempre.
-NÃO! – Gina gritou, antes de desmaiar.
***
No outro dia de manhã, Harry acordou e estranhou o fato de tia Petúnia não ter ido acordá-lo. Abriu os olhos e pegou os óculos no criado mudo, mas quando o quarto entrou em foco ele constatou uma coisa.
-Onde estou? Isso...isso é um quarto bruxo. Mas... – então, Harry olhou para o lado e se viu em uma foto-bruxa com Rony e outros dois garotos. Um deles muito parecido com ele. Olhou à sua volta. Pôsteres do Chuddley Cannos enfeitavam o quarto, junto com cinco pôsteres da equipe de quadribol da Grifinória, todos com os nomes dos jogadores, suas posições e quer era o capitão da equipe. Harry reparou que ele estava nos cinco e que cada foto correspondia a um ano dele em Hogwarts. Do primeiro ao terceiro pôster era a mesma escalação: Olívio Wood (goleiro/capitão); Harry Potter (apanhador); Angelina Johnson, Alicia Spinnet e Cátia Bell (artilheiras); Fred e Jorge Weasley (batedores). Já os pôsteres do quarto e do quinto ano eram outras pessoas nas fotos: Rony Weasley (goleiro); Harry Potter (apanhador); Angelina Johnson (capitã), Cátia Bell e Alicia Spinnet (artilheiras); Fred e Jorge Weasley (batedores).
-Peraí, não me lembro de ter tirado essas fotos. Quadribol no quarto ano? Não teve quadribol no quarto ano, foi o Torneio Tribruxo e... – Harry passou a mão na testa indo em direção aos cabelos, mas parou o ato ao não sentir uma coisa. Analisou as enormes fotos, mas... – cadê a minha cicatriz?
Sentou-se na cama. “Pensa, Harry! Isso deve ser um sonho, isso, um sonho! É só acordar. ACORDA!” Se beliscou, e doeu, mas continuava naquele sonho louco.
Se levantou e saiu do estranho quarto. De certa forma, aquele era o SEU quarto. Olhou para a porta em frente. Havia uma identificação na porta do quarto: Michael. Quem era Michael? Olhou para o corredor dos dois lados, então percebeu que estava apenas de cueca. Retornou ao quarto do qual acabara de sair, e se sentiu um pouco surpreso ao constatar que havia seu nome escrito na porta. Sim, aquele era seu quarto. Abriu um dos armários e colocou uma calça jeans, uma blusa branca e calçou um par de tênis (ele percebeu que era um par novo).
Saiu assim que se olhou no espelho do banheiro e constatou que estava pronto. Não sabia porque, mas sentia que tinha que estar no mínimo, apresentável, para saber onde estava (e tomar café da manhã, porque ele não negava que estava com fome.) Andou, seguindo sua intuição. De acordo com ela, e com uma gostosa sensação de reconhecimento do local, ele estava indo em direção correta. Desceu uma escadaria de mármore e assim que se virou para um lado, viu uma porta aberta, dando para uma sala de jantar, lá dentro ele podia ver três pessoas sentadas à mesa, um homem, uma mulher e um adolescente. O homem usava óculos, tinha os cabelos negros e bagunçados e olhos castanho-esverdeados; a mulher era ruiva e possuía duas esmeraldas no local dos olhos, ou pelo menos era isso que parecia, já que os olhos dela eram de um verde intenso; o garoto era o mesmo que estava naquela foto que havia em “seu” quarto, muito parecido com ele, os olhos, porém, eram da cor dos olhos do homem. Então, a cena deles conversando e rindo, pareceu entrar na cabeça de Harry como um tufão.
Ele não conseguia acreditar em seus olhos. Aqueles dois sentados na mesa daquela enorme sala eram mesmo os seus pais? E quem era aquele garoto ao lado do seu pai?
Entrou na sala, aquela era realmente sua família?
-Harry, querido, ainda bem que já acordou. Quase que eu ia te chamar, o café está na mesa. – falou Lily.
-Dorminhoco, quase dorme mais que a cama. – brincou James.
-Bo...bom dia pa...pai. Bom di...dia mã...mãe. – ele gaguejou.
-Bom dia. – seus pais responderam.
Harry olhou interrogativamente para o outro menino.
-Harry, você está bem? Nem reconhece mais o seu irmão gêmeo? – o garoto fez graça.
Michael! Aquele devia ser o Michael.
-Bom dia Michael.
-Bom dia Harry. – ele respondeu animadamente, em seguida se virou para o pai e continuou a conversa.
-Harry, você está bem? Parece meio... assustado.
-Eu estou bem, mãe.
Lily Potter sorriu e voltou a comer.
Harry puxou uma cadeira ao lado da mãe, se sentou e começou a comer, pensativo.
“Isso não é um sonho, então, o que é? Será que aquilo que eu vivia era um sonho? Mas, se era um sonho, por que eu não me lembro da minha vida anterior?”
-Harry, anda logo com isso. O Rony deve estar chegando daqui a pouco.
-Meu Merlim, Michael! Vocês entraram de férias ontem. Descanse um pouco.
-Mãe, o espírito maroto nunca dorme. – Michael deu um sorriso.
-É culpa sua, James.
-Minha?
-Se você não tivesse ensinado os nossos filhos como serem marotos, hoje não estaríamos recebendo tantas corujas de Hogwarts, relatando todas as detenções que eles recebem.
-Só por causa disso? Até parece que eu não recebia tantas detenções quanto eles, e muitas delas eu recebi porque você quis me deixar de detenção. Deixe-os curtirem as férias, afinal, o sexto ano não é tão fácil. E os Weasley moram aqui no povoado, não tem nenhum problema.
Lily se deu por vencida, mas mesmo assim não gostavam muito do estilo maroto em que os filhos viviam. Naquele momento, a porta de entrada foi aberta e dois minutos depois um homem muito bonito aparecia, gritando:
-BOM DIA FAMÍLIA!!! – “SIRIUS!” Harry praticamente gritou, em seus pensamentos.
-Almofadinhas, não precisa ser tão escandaloso.
-Desculpa Veado.
-Quantas vezes será preciso dizer que é CERVO?
-Depois de anos e vocês continuam nessa briga? Sirius, o James é até casado e já tem filhos, você acha que ele é veado?
-Aluado, isso é jeito de entrar na casa dos outros? – perguntou Sirius.
-Olha quem fala. – Remo revirou os olhos.
-Você não falou “bom dia” para a família. – o outro explicou, como se estivesse ensinado 1+1 para uma criança de 5 anos.
-Bom dia.
-Bom dia. – todos responderam.
-O que traz tão desprezíveis seres à minha casa a essa hora da manhã? – brincou James.
-Ah Jayyyyy, desse jeito você me magoa. – brincou Sirius, falando com voz fina, parecendo mulher.
-Ei, ele já tem dona. – retrucou Lily, fingindo ciúmes.
-Pode deixar Lily, eu não sou ciumento, o divido com você.
Todos riram, até a própria Lily, então, Remo falou:
-Viemos ver nossos afilhados depois de quase um ano né?
-Que exagero, você viram eles no Natal.
-Que foi em dezembro, e a gente já está no início de julho.
Sirius se aproximou e sentou ao lado de Harry, Remo fez o mesmo, se sentando porém, ao lado de Michael.
-E aí Harry, como foi de ano letivo?
-Er... – o que responder? Ficou com receio de falar bobagem. – foi bem.
-Muito bem, você quer dizer, né maninho? Ta meio avoado com os últimos acontecimentos até agora. Você acredita que meu maninho não está nem brigando comigo por...
-Pára de me chamar de maninho. – Harry sentiu que tinha que falar aquilo.
-Viu? Foi só eu começar a comentar que ele se estressa.
-E por que foi bom? – Remo perguntou, olhando de uma para o outro.
-Digamos que Harry finalmente conseguiu ficar com a tão adorada – “Cho Chang?” Harry se perguntou em pensamentos, enquanto ouvia o irmão falar com Remo. – Sophie McBride, se bem que ele preferia ficar com a Misty.
-Mais uma garota? – repreendeu Lily.
-A Burjack? Você gosta dela Harry? – perguntou Remo, ignorando Lily.
-Gostar é pouco. Harry a ama. – se intrometeu Michael.
-Acho que tem alguma coisa errada com os Potter.
-Por que Sirius?
-Todos gostam de ruivas. – risadas de todos. Então Sirius se virou para Michael. – E você Michael? Qual é a ruiva de qual você gosta?
-Por que eu teria que gostar de uma ruiva?
-Tradição familiar.
-Eu não gosto de uma ruiva. – ele retrucou, corado.
-Então a Morgana Burjack não é ruiva? Eu pensei que fosse. – Harry alfinetou o irmão. Então ele pareceu um pouco surpreso: como aquela informação havia entrado em sua cabeça?
-Vocês dois gostam das irmãs Burjack? – Lily falou, surpresa. – É até engraçado. Dois irmãos gêmeos, apaixonados por duas irmãs gêmeas.
-Não se esqueça que elas são ruivas.
-O que você tem contra as ruivas?
-Nada contra você. É só que... eles puxaram o pai em quase tudo, até na predileção por ruivas.
Novamente a risada foi geral.
Naquela hora a campainha tocou. (N/A: tm campainha nas ksa bruxas? Sei lá...aki vai tr...afinal, estamos em um mundo paralelo xD) Instantes depois um elfo domestico entrava na sala e falava:
-O menino Weasley está querendo falar com os meninos Potter.
-Anda Harry. – Michael puxou o irmão sem nem esperar este terminar de comer.
Ele foi puxando Harry até a porta da casa.
-Entra ai cara. A gente só vai escovar os dentes e já vai dar uma volta. – na porta da mansão estava um ruivo que Harry conhecia muito bem, Rony Weasley.
-ROUNIY – ele falou, com a boca cheia.
-Pensei que quem falava com a boca cheia aqui fosse eu.
Harry engoliu a comida e falou:
-E ai cara, beleza?
-Podia estar melhor, mas...vai logo escovar os dentes.
-Por que a pressa?
-Acho que teremos visitas lá em casa hoje.
Harry nem quis saber sobre o que Rony falava. Subiu as escadas e foi andando, reconhecendo o caminho e sendo seguido por Rony. Quando encontrou seu quarto ele entrou e foi até o banheiro.
Depois dos dois terem feito sua higienização e se despedirem de seus pais e de Sirius e Remo, eles saíram de casa e foram seguindo até a casa de Rony.
-O que você quis dizer com “Acho que teremos visitas lá em casa hoje.”? – perguntou Harry, olhando à sua volta.
Eles estavam em um povoado quase inteiramente bruxo. Muitas garotas estavam nas portas de suas casas, conversando com outras garotas; e muitos garotos estavam olhando as garotas vestidas com roupas de trouxas (algumas até eram trouxas, mas isso não vem ao caso). Harry não deixou de reparar que muitas daquelas garotas lhe davam “tchau” com as mãos, ou lhe lançavam beijos seguidos de piscadelas.
Uma garota, porém, assim que viu Harry passando com o irmão e com o amigo, puxou a garota com quem conversava para dentro de casa e bateu a porta com força. Mas deu tempo de Harry reparar que ambas eram muito lindas e ruivas, e pareciam ser muito parecidas, só que a menina que puxou a outra parecia atrair mais o olhar de Harry. Sem perceber, ele havia parado de andar e ficava mirando a porta daquela casa, esperando que a menina tornasse a sair.
-Vamos Harry, ficar olhando a porta da casa da Misty não vai fazê-la sair de lá. Se bem que ela podia ter deixado a Morgana aqui fora né? – falou Michael.
Então aquela era a Misty? Claro que ele era apaixonado por ele, afinal, ela era muito linda.
-Anda logo gente. – chamou Rony.
Continuaram andando. Harry ainda pode visualizar duas cabeleiras ruivas andando por trás da casa e sumindo. Mais adiante havia uma mansão muito grande, em que havia as letras “FM” em seus portões prateados. Muito longe, dentro da propriedade, dava para ver um pequeno ponto voando em uma vassoura.
Logo chegaram à casa da família Weasley. Era e não era a Toca. Havia vários andares, havia muitas chaminés, e era levemente torta, mas a casa era maior e pintada de branco.
-Mãe, voltei.
-Estou aqui na cozinha Ronald.
-Bom dia senhora Weasley. – os Potter comentaram assim que entraram na cozinha.
Ela os recebeu com o costumeiro “abraço mata-leão”.
-Rony, querido, o que vocês vão fazer agora?
-Não sabemos. – respondeu o ruivo, lançando um olhar para Harry e Michael.
-Ótimo. Leve essas malas até o quarto de Gina, ela foi dar uma volta, não está lá, pode subir.
-Mamãe! Você pode fazer magia, por que eu tenho que fazer isso?
-Para que você possa aprender como os trouxas tem que se virar sem magia. Agora, leve essas malas para cima. Creio que seus amigos podem te esperar no seu quarto. Vocês sabem o caminho né queridos?
-Claro, senhora Weasley. – Michael deu um sorriso galanteador.
Rony bufou, enquanto levantava as malas e subia as escadas, sendo seguido pelos Potter.
Os gêmeos pararam em um andar (Harry levou um segundo a mais para perceber que aquele era o andar onde ficava o quarto de Rony), e Rony continuou subindo.
Assim que o ruivo chegou ao quarto de Gina, ele depositou as malas ao lado de uma das camas. Suspirou, e se sentou na cama. Ficou pensando e jogou o corpo para trás, ficando deitado no colchão. Então, passados dez minutos, ele se levantou e viu que havia uma garota parada à soleira da porta, olhando para ele.
-O que faz em minha cama?
-Bom dia para você também. Eu estou bem, já que perguntou, e você?
-Estou bem também. Agora, o que faz na minha cama?
-Desculpa, eu não sabia que essa ia ser a sua cama.
-Sei. Agora se quiser sair, dá licença que eu tenho que trocar de roupa.
-E se eu não quiser sair?
-Eu te expulso.
-Posso só te fazer uma pergunta?
-Já fez.
-Mais duas, então?
-Faça logo a sua pergunta.
-Mione, você quer sair comigo?
-Depois que eu trocar de roupa eu te respondo. – então, Hermione se aproximou de Rony e lhe deu um beijo no canto da boca.
Rony saiu do quarto e se lembrou que seus amigos estavam esperando-o em seu quarto.
-Nossa Rony, pela sua demora, presumo que estava com a Mione.
-Vocês sabiam que ela estava vindo?
-Pelo jeito que você falava, eu percebi que devia ser alguma coisa relacionada à sua morena. Mas tenho uma coisa para te contar. Existem garotas mais lindas que a Hermione.
-Quem?
-A minha ruiva, por exemplo.
-Mick, veja por outro lado. A MINHA morena é mais gata.
-Duvido que a Mione vai ser sua morena. E não me chame de Mick. Eu odeio esse apelido.
-Tadinho do seu irmão Harry. Por que você foi dar esse apelido para ele?
-Nossa, desculpa se eu te incomodo.
Eles ficaram rindo. Harry percebeu que já estava começando a se familiarizar com essa nova vida, e que a personalidade do outro Harry já estava se tornando familiar para ele.
***
-Por que eu tinha que encontrar o Potter logo hoje, no meu primeiro dia de férias? – uma garota ruiva reclamava para outra, logo após fechar a porta de sua casa com força.
-Calma Misty. Afinal, era só o Michael.
-Michael? Acorda Morgana, eu não estou falando do Michael, eu estou falando do Harry.
-Misty, por que você odeia tanto o garoto? Ou pelo menos, diz odiar? Porque eu te conheço muito bem. Você ama o Harry, então porque vive gritando aos quatro ventos que odeia o pobre coitado.
-E você? Dona Morgana Burjack, quando vai confessar para o querido Michael que o ama?
-“Nunca”, responde a sua pergunta?
-Por hora. Mas vamos, temos que ir encontrar a Gina.
Então, elas saíram correndo pela casa, passando pela porta dos fundos e andando pela parte de trás da casa logo chegaram a um pequeno corredor, formado pela parede externa da casa e o muro, passaram, tomando todo o cuidado de não serem vistas. Misty ainda deu uma conferida para ver se os garotos ainda estavam lá. Assustou-se ao ver Harry olhando para aquela direção, por isso, logo ela abaixou a cabeça e puxou Morgana.
Depois que a barra estava limpa elas puderam sair e ir se encontrar com Gina.
***
Hermione sorriu ao ver Rony saindo do quarto. Sentou-se na cama e sentiu o cheiro do garoto. Deu um sorriso bobo. Como queria sair com ele! Mas ainda não era hora do “sim”. Ronald Weasley ainda teria que sofrer um pouco mais. Sofrer o tanto que ela sofreu ao vê-lo sair com outras garotas. Ele teria que aprender a valorizá-la.
E nessas férias que ela vai passar na casa dos Weasley (seus pais estavam em uma conferência na América.) ela vai aproveitar ao máximo para fazê-lo dar valor às pessoas certas.
Trocou de roupa e foi atrás de Gina.
***
Draco estava concentrado, jogando quadribol. Desde quando acordara é que estava jogando. Esse ano ele queria vencer o Potter de qualquer jeito. A todo minuto ele ia atrás do pomo, se esquivava dos balaços e ia jogando. Sozinho.
Pairou sobre o ar. Olhou para o portão de sua casa. Os dois Potter e o Weasley andavam, conversando animadamente.
Toda vez que ele entrava de férias era a mesma coisa: ver os Potter jogando quadribol com o pai, e com o Black, e ainda com alguns amigos.
“Que família feliz! Pai brincando com os filhos!” pensou ironicamente. “Pelo menos eles têm um pai. Que coisa mais sentimental. PARA DE PENSAR DRACO MALFOY”
Voou um pouco mais, sempre atrás do pomo. Parou novamente. Viu uma ruiva passando perto do portão de sua casa. Então, sem mais nem menos, um balaço veio voando em sua direção, logo, com um aceno de varinha, ele fez o balaço voar na direção oposta. Para seu azar (ou será sorte?) o balaço foi em direção à ruiva.
***
Gina tinha acabado de sair de casa. Hermione ainda não havia chegado, mas suas malas já haviam sido mandadas. Deixou um recado para a amiga pela mãe. Era para a morena ir procurá-la no parque de sempre.
Resolveu pensar um pouco em sua vida enquanto ia até o parque. Estava distraída quando ouviu alguém gritar:
-Olha o balaço!
Virou-se bem a tempo de ver um balaço vindo em sua direção e por pouco ela não foi atingida. Conseguiu se esquivar a tempo. Pulou em cima do balaço errante e o prendeu no chão, até o dono da bola aparecer e a ajudar a se levantar do chão, porém, quando ela viu de quem era a bola caiu no chão, pois além dela se afastar com brusquidão, Draco Malfoy a soltou, como se estivesse com medo de ser contaminado com alguma doença.
-Olha o que você fez seu imbecil. Agora eu estou machucada. – realmente, pois ela havia ralado levemente as mãos ao cair no chão.
De mal grado, Draco estendeu a mão par auxiliá-la a se levantar, e ela, também com uma cara de nojo, aceitou a ajuda. Depois de estar de pé, Gina soltou a mão do garoto e a passou na calça jeans, querendo limpá-la, mas sentiu uma dor maior ainda, pois esfregou o arranhão no áspero tecido da calça.
-Ai!
-Weasley, nem presta atenção no que faz né? – disse Draco, realizando um feitiço no balaço, para ele não atacar mais ninguém.
-Cala a boca Malfoy. Por que você não entra em sua casa e sai da minha frente? Idiota. – em seguida ela saiu correndo, indo para um pequeno lago que havia no parque. – Loiro metido, prepotente, burro, trasgo, obtuso. – ela começou a falar um monte de xingamentos, enquanto tacava pedrinhas na água rasa.
-Continue assim, senhorita Weasley, e você irá encher o lago de pedras. – Gina se virou para ver quem falava.
-Misty!
-Bon Giorno. – falou a garota.
-Bom dia. – foi a resposta.
-Então? O que você queria conversar?
-Você ainda pergunta? Fofocar, óbvio. Só vamos esperar a Mione chegar.
-Como assim?
-Os pais dela estão viajando em uma conferência na América, então ela vai ficar hospedada lá em casa.
Logo Hermione chegou, e para o Quinteto Fantarológico estar unido, só faltou Stefany Mossar.
***
“Que tédio! Não está passando nenhum filme legal nessa TV. O que será que as meninas estão fazendo? Aff...”
Stefany desligou a TV e foi até a cozinha, pegar algo para comer, depois foi até o próprio quarto, escrever uma carta para cada uma das amigas. Depois de despachar as cartas, ela ligou o computador e foi dar uma volta pela internet, em sites e em salas de bate-papo. Estava tudo na paz, até que alguém falou com ela:
KeNtX: oiiiie...qr tc?
Tefyzinhah: uéé...pd sr...naum tm nenhum amigo meu online nu msn mesmo…^^
KeNtX: huum...d ond você tc?
Tefyzinhah: da minha ksa...ué...spksokspk...
KeNtX: suahushashuahush...original...
Tefyzinhah: ao contrário de vc…tah legal, eu tc d Londres...e você...?
KeNtX: tb...se bem q não faz diferença, afinal, eh uma cidade muuuito grande...
Tefyzinhah: bota grande nisso...mas eu keria mesmo era ir pra ksa das minhas amigas...mas jah q não tm nd pra fz, vamus conversar com um estranhu neah?
KeNtX: nossa...valew...magoou...
Tefyzinhah: tadinhuu do KeNtX...fikou magoado gnt...ela eh sensível...
KeNtX: hey...eu sou elE...homem...humpf...
Tefyzinhah: eu sei q você eh homem...daaart...eu percebi...eh duro tr gnt imbecil nesse mundo...
KeNtX: eu não sou imbecil...vc ateh parece uma colega minha falando comigo...posso ateh a ouvir falando aki nu meu ouvido... “Roger, você eh mt imbecil...”
Tefyzinhah: ela dv tah falando a verdade ué...eh sua amiga ou não...?
KeNtX: hey...vc disse lah em cima q tm msn...posso t add...??
Tefyzinhah: vou pensar no seu caso, ai, qm sb...eu t passo...oksposkpsk
KeNtX: você eh mah...hsuahsuhashashusah....
Tefyzinhah: normalmente minhas amigas e meus amigos falam q eu sou meio doidinha... soh pq eu canto musiks alegres...veh se pd...
KeNtX: tenha certeza...vc não eh a unik a fz isso no mundo...uhsuhshsahuhsauhs
Tefyzinhah: eu sabiaaa!!!! Heeey...tenhu q ir...minha mãe chegou e eu vou sair com ela...fz compras no shopping...^^
KeNtX: garotas...tsctsctsc...
Tefyzinhah: heeey... seeeeer vivoooo... meu msn…vc naum queria…???
KeNtX: vc vai me mandar…???
Tefyzinhah: naaaaum...eh claro q vou... tefy_witch@hot... o resto vc sb neh…??
KeNtX: seeei…naum sou taaaum burro assim naum…
Tefyzinhah: sééérioo...??? por essa eu não esperavaaa...mas agora eh sériuu...eu tenhu q ir...minha mãe tah desesperada....sspokpskpskopsk....xau...bjim*
KeNtX: hsuahsuhuashus....xaau...bjus!!
Tefyzinhah: saiu da sala
Roger não ficou mais no computador depois que “Tefyzinhah” saiu. Estava entediado. Então resolveu fazer a mesma coisa que a garota: ir ao shopping! Vai que ele a via, mesmo sem saber que era ela? Arrumou-se, pegou um pouco de dinheiro com a mãe e chamou um táxi. Aquelas férias seriam longas, afinal, só iria para a casa de Harry e Michael no final das férias.
***
Vidas distintas? SIM.
Destinos entrelaçados? Com certeza.
E assim começaram as férias dos nossos bruxos. E muita coisa ainda vai acontecer. Afinal, é apenas o Início das Férias
***
N/A: oláá pessoinhas lindas do meu core...^^...espero que tenham gostado do capítulo...^^....naum sei se ficou bom...saum 00:17 do dia 7 de dezembro de 2006...tenhu prova amanhã (tecnicamente, já eh hj) e estou fzd o capítulo pra vocês...^^
Esperu q gostem...
OK...??
naum sei se vcs repararam...
mas eu jah falei u nome do próximo capítulo...
"Início de Férias"...
^^
Não vou responder coments DESSA VEZ pq minha mãe jah me mandou ir dormir um trilhão d vezes...OK...???
Bju no coração d tds vocês...
E COMENTEEEM...
Pleasee....
Façam essa autora feliz...^^
E se der...(sorriso “olha-meus-32-dentes”) dêem uma passadinha nas minhas outras fics...???
http://www.floreioseborroes.net/userinfo.php?ident=9970
thanks...
e eu keru mt coment viiiiu...??????
bju bju bju...
;***
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