Um passado presente

Survivre

Título:Survivre

Autora:Annette Fowl

Classificação etária: T

Shipper:Harry/Hermione

N/A.:Oi gente! Eu atualizei a fic. Aviso que a demora não foi pq não conseguia escrever o capitulo. Pq na verdade ele ta pronto tem muito tempo, mas pq eu achava que estava faltando algo que não sei explicar. O deixei lá, guardadinho até que resolvi dar uma olhada e achei razoável e mandei pra beta e aqui está ele. Pronto para ser lido e quem sabe apreciado por vcs. Ah, eu to c uma fic nova e se vcs se interessarem, o nome dela é Tempête. É, dps de Survivre eu aderi aos títulos em francês XD bem, espero q gostem. Boa leitura e deixem review XD

Capítulo IV: Um passado presente

"O que importa antes de tudo é o momento presente. O momento presente é o criador do seu amanhã. Somos escravos do ontem, mas somos dono do nosso amanhã." (Confúcio)

- Hermione, eu te amo. – ela prendera a respiração, como sempre fazia quando ele dizia isso. Sorriu sem graça e abriu a boca pra falar, mas constatou que ele parecia envergonhado.

- O que houve? Porque essa cara agora? Parece até que nunca me disse que me ama... – terminou de falar com um sorriso nervoso.

Aquela era a deixa. Se ele queria se declarar a hora era aquela. Ela sentia que se em algum momento Harry não a visse apenas como uma amiga, mesmo que muito especial, se ele chegara em algum momento a vê-la como mulher, naquele momento ela ouviria o que inconscientemente era o seu maior desejo.

- É que... Agora eu sinto que é sincero. Não que das outras vezes não fosse, mas eu sinto que agora... – o interrompeu.

- Ah Harry, não fica assim. Isso é normal! – não sabia como, mas arranjou coragem suficiente para encará-lo - Eu sei que você ama o Rony como se fosse a um irmão e que agora aceita dizer que também me ama assim, mas isso não é motivo pra você ficar tão envergonhado...

Não sabia como, mas tivera coragem pra lhe dizer aquilo e agora esperava impacientemente que ele negasse tudo a ela. Que dissesse que o amor que sentia por ela não era como o de um irmão, que era maior do que tudo que já havia sentido antes.

- É, você deve ter razão... Até mais, Mione.

- Senhorita?

A voz do atendente a trouxe de volta ao presente. Aquelas lembranças não eram doces. Seriam doces se houvesse se mantido calada, se o tivesse deixado dizer o que queria dizer. Suspirou. Aquela cena ficava se repetindo em sua mente e, como um fantasma, sempre vinha importuná-la nas horas mais impróprias.

Piscou, constatando que ficara novamente alheia ao mundo. Era horário de almoço e o movimento era intenso. Ellen tomou sua frente e informou ao rapaz que gostariam de uma mesa ao que foi prontamente atendida.

- Um dólar por seus pensamentos. – Ellen falou quando ambas se acomodaram. Hermione levantou uma sobrancelha e ao ver o sorriso da amiga não pode deixar de fazer graça.

- Valem tão pouco assim? Eu sei que você é americana, Ellen, mas poderia ao menos dar o braço a torcer e admitir que a libra vale mais! – rolou os olhos.

- Ok, ok... Talvez uma libra.

Dessa vez Hermione não conseguiu deixar de rir. Pegou seu cardápio e começou a procurar algo que lhe agradasse, mas a mente continuava longe. Pensava em Harry. Na curta conversa ao telefone que tivera com ele aquela manhã. Ele combinara de jantarem juntos. Normalmente isso significaria ir até a casa dele, mas daquela vez não. Antes que ela tivesse tempo de perguntar que horas deveria aparecer ele disse à hora que passaria para buscá-la em casa.

Não soube o sabor da comida ou até mesmo como retornara ao escritório, sã e salva, mas sabia que toda sua atenção estava voltada para aquela noite. Para aquele encontro. Para aquele recomeço.
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Harry ajeitou o colarinho e se olhou no espelho. Até que gostara do resultado. Consertou um fio teimoso de cabelo e pegou as chaves do carro.

A noite estava agradável, como podia ver da janela do seu quarto e seria bom dar um passeio com o teto aberto.

O relógio mostrava que estava no horário, mas que se não saísse logo, se atrasaria. Se havia algo que aprendera com Hermione era que atrasos não eram aceitáveis.

A levaria para um restaurante espanhol. Conhecia um com um ambiente super aconchegante, e que ela com certeza ia adorar.

- Ei, isso não é um encontro! – falou consigo mesmo.

Sempre caprichava quanto tinha algum encontro, mas também não se lembrava de não ter momentos maravilhosos com Hermione. Na verdade, qualquer lugar que fosse com ela se tornava interessante. Fosse com o seu total deslocamento, num ambiente ao qual não estava acostumada, ou na sua expansividade ao se ver onde conhecia.

A amiga era uma peça única. Conseguia conversar com quem quer que fosse, sem parecer desinformada. Ao contrário, estava sempre interessada em aprender coisas novas. Na maioria das vezes era séria. Dificilmente sorria, mas não com ele. Quando estavam juntos raramente não via um sorriso naquele rosto bonito.

O carro parou quase que bruscamente em frente a casa dela. No mesmo ritmo ele saltou do carro e tocou a campainha.

Antes que a visse perguntou.

- Por que?

Hermione usava um vestido liso e tinha parte do cabelo preso. Ficou parada onde estava, se recuperando do choque. Respirou fundo umas três vezes até conseguir falar.

- O quê?

Não fazia a mínima idéia a que ele se referia e na duvida achou melhor perguntar. Conhecia Harry e para ele chegar já fazendo observações daquele tipo era porque no mínimo a pergunta viera após uns momentos de inflexão.

- Por que você sempre sorri quando está comigo?

Essa pergunta viera num tom mais ameno, quase numa mistura de vergonha e incredulidade.

Um sorriso meio que brincou nos lábios dela que fez um gesto para que ele entrasse.

- Espere aqui enquanto pego minha bolsa e a propósito... – fechou a porta atrás dele – Boa noite para você também.
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- Não vai me responder?

A refeição já havia acabado e ambos apreciavam um licor.

Por mais que pensassem que aquele reencontro seria difícil, não haviam se preparado para a situação. Ele se esforçara, como ela bem percebeu. A elogiara inúmeras vezes ao longo da noite. Tentara de todas as formas fazê-la relaxar, mas ela se mostrara alheia a tudo.

Hermione sabia que “tato” não era uma palavra presente no vocabulário dele quando algo lhe incomodava.

- Qual delas? – ela o olhou sério – Não, porque você me fez várias que não respondi. Você se refere àquela que você me perguntou se eu sabia o quão linda estou ou aquela em que...

- Você não pode dizer que não tentei...

-... Perguntou-me se eu queria um descendente de Edwiges? Aliás, alusão clara de quanto tempo a gente não se fala.

Harry se remexeu em sua cadeira ao perceber a mágoa dela. Sua real pergunta não mostrara sentido a noite toda. Hermione simplesmente não sorrira. Dava alguns sorrisos amarelos, mas não lhe brindava com seu sorriso franco.

- Me desculpe. – ela ergueu o sobrolho.

- Pelo quê? – suspirou resignado.

- Por ter te ignorado todo esse tempo. Por ter te evitado... Mione, eu realmente senti sua falta. Tinha momentos que eu achava que você estava ao meu lado de tão forte que era a sua presença. Quando eu ouvia determinadas músicas, via alguma coisa...

- Parabéns!- disse sem emoção.

- Eu estou sendo franco com você! – se ajeitou na cadeira.

A cabeça de Hermione latejava. Sim, ele lhe pedira desculpas, mas não fazia a mínima idéia do que tudo aquilo significara para ela.

- Dói tanto assim? – perguntou segurando a mão dela por sobre a mesa.

- Eu queria que você realmente se importasse, sabia?

Ele piscou e ela recolheu a mão, se levantando.

- Aonde você vai?

- Embora. A última coisa que quero é gritar com você em público.
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N/a.2: bem, agora fazer os agradecimentos básicos XD

Maia Sorovar: ah, eu acho que muitas de nós nos sentimos como a Hermione, não? hehe é engraçado você dizer que torce pra que eles se entendam de qualquer forma. Conheço gente q não gostou da minha idéia de final de fic 8-) uahauhaha obrigada pelo review, Maia, beijos.

Monique: ah, Monique, desculpa a demora. Bem, será que esse capítulo serviu pra amenizar sua curiosidade? hehe ah, homens são lerdos mesmo, Monique, eles dificilmente sabem o que a gnt vê neles uauhauhauhahuaahaha obrigada pelo review. beijos

Jéssy: ih, se achou que antes demorei,agora mesmo que me mata 8-) bem, já expliquei o q houve p e sobre os capítulos estarem muito pequenos, não adianta. Sinto que os capítulos que to publicando não precisam ser muito maiores. Tentei aumentar, mas deixei de lado p realmente não faço pra te torturar, pq até eu não gosto de capítulos pequenos --' bem, obrigada pelo review. beijos

Karla Valéria: Karla! Eu sabia que aqueles comentários teriam utilidade. Impossível de não terem. vc não sabe o sorriso que eu dei ao ler a sua observação no review XD uhn, será que vc conseguiu comentar em todas? hehe. Acho que foi vc q foi lá no floreios e comentou na minha fic tb... Ah, fico feliz que vc tenha gostado da fic Xd sim, tentei abordar de uma forma diferente e é bom saber q a fic ta agradando. Bem, obrigada pelo review. beijos

Ligia Maria Araki: geeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente! eu virei Annette Maria Araki :o uahauhahuahua Ligia, não me mate! E cmo assim eu não terminei o capitulo como deveria? É assim que a gnt prende o leitor, deixando sempre o ápice no final XD não precisa me picar pra eu ficar pequena XD ah, Ligia, não consigo escrever mais que isso nessa fic. Se eu deixar pra escrever mais demora mais ainda 8-) e aposto que você não quer isso XD aih Ligia, vc me deixa sem graça quando diz q é sua fic preferida, mas bem... Obrigada pelo review XD beijos

Morenadf: nossa, alguém que cita Mary gallagher e Ligia Maria merece atenção XD bem, eu cobro a Ligia sempre que ela me cobra, sabe morenadf? Mas acho q ela não tem mais jeito --' não sei quem é pior, se eu ou ela 8-) vc acredita que ainda não li o livro sete? E não to com vontade ainda... hehe é a vida XD bem, espero q vc goste desse capitulo. Obrigada pelo review. Beijos.

Jennifer: Jennifer, eu postei! Pronto XD obrigada pelo review! Beijos.

Luuchi: Luuchi, obrigada pelo apoio moral XD bem, não abandonei a fic não, olha a atualização aqui XD espero q goste. Obrigada pelo review. Beijos.

Pra você que lê a fic e nunca deixa review (povo do FF): eu resolvi ensinar vocês, que nunca deixam review, como se faz pra deixar uma. Primeiro: você termina de ler e no final da página tem uma caixinha no canto esquerdo com o link “submite review” clique em “go” e uma janela irá se abrir. Como eu sou legal destravei os reviews anônimos quando publiquei o primeiro capítulo da fic. Logo você não precisa ser cadastrado no fanfiction pra deixar um review. Nessa janela tem um espaço pra você deixar e-mail e nome, depois tem um espaço maior onde você pode deixar o review e pronto. Se você tem cadastro é só clicar em “log in” por senha e e-mail e depois seu review. Sendo cadastrado no fanfiction aparecem umas opções abaixo do espaço pra você escrever. Onde você pode pedir pra receber alerta do autor ou da fic. Sendo assim toda vez que eu atualizar a fic você vai ficar sabendo em primeira mão. Antes mesmo que ela apareça na lista da página HH. Isso não é legal?

Pra você que lê a fic e nunca deixa comentários (povo do Floreios): eu também resolvi ensinar vocês que nunca deixam comentários como se faz pra deixar um. No floreios é muito mais fácil. Porque quando você entra no menu da fic tem a listagem dos capítulos. No final tem um campo destinado ao voto. Se você não estiver a fim de escrever ao menos clique em uma das bolinhas lá (de preferência na 5, é claro). Agora se você resolver ser mais caridoso ainda vá até o final da página e você vai ver um espaço com seu nome, e-mail, nota (você tem de mudar porque senão a nota que entra é 1)e por último o espaço em branco para o seu comentário. Se você quiser que eu receba é só marcar um link onde diz pra mandar pro autor senão, não precisa. Viu como é simples?

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