Quadribol
—Capitulo seis.
Quadribol
Tudo parecia parado, fora de lugar. Lauren só conseguia ver Seth a sua frente. Havia esquecido seu material, o caldeirão e a sujeira dentro dele. Sentiu a mão dele em sua cintura e, quase automaticamente, colocou a mão no pescoço dele. Estavam tão perto. Os olhos semicerrados, fechou os dedos ao redor de seus cabelos, entreabrindo os lábios...
—Lauren?—A voz de Violet, próxima a porta, tirou Lauren do transe. Mais que rapidamente empurrou Seth para trás, voltando-se para seu material no chão.—Ah! Você está aí...e...—Pelo canto do olho, percebeu que Violet lançava um olhar de nojo contra Seth.—ele?
Ficaram em silêncio. Lauren cuidou de juntar logo todo seu material e pensar em algo. Jogou a mochila sobre os ombros e apontou a varinha para o caldeirão, limpando todo o conteúdo queimado. Aquilo, provavelmente, iria lhe tirar muitos pontos. Principalmente nos NIEMS. Mas não devia preocupar-se com isso naquele momento. Virou-se para Seth, voltando a pose “Lestrange”.
—Não me venha dar sermões sobre como assistir as aulas, grifinório.—Disse secamente, parando ao lado de Violet.—Não pedi sua opinião. O que é algo bem inútil, vindo de você.
Seth ficou imóvel, olhando para Lauren. A Lestrange mais velha fez um sinal para a irmã, indicando a porta e as duas saíram. Lauren ainda olhou para trás por um instante. Lentamente seu coração foi diminuindo o ritmo das batidas. Quando já estavam próximo a saída das masmorras, soltou um suspiro, finalmente soltando o ar.
—Lauren...tem certeza de que está bem?—Perguntou Violet, olhando-a pelo canto do olho, com a testa franzida.—Você parece abatida. Distante.
—Está tudo certo, Violet...—Resmungou Lauren, passando a mão pelos olhos.—eu só não dormi bem. Só isso.
—E essa falta de sono tem nome?—Perguntou a irmã do meio, erguendo as sobrancelhas.
Sim. Tinha um nome. Seth Ashford. Mas provavelmente Violet enfartaria se ela dissesse.
—Tem...NIEM’s...
—Ah...certo...—Disse Violet, sem acreditar muito no que a irmã falava.
Despediram-se no meio do salão. Violet teria aula de herbologia enquanto Lauren subiria para a sala de feitiços. Já subia alguns degraus, quando escutou a voz de Seth, subindo as masmorras.
—Lauren! Espera!
—Eu já disse para me deixa em paz, Ashford.—Disse Lauren, friamente, fechando os olhos com força. Estava tentando controlar seu próprio ímpeto.—Eu não tenho nada para falar com você.
—Não.—Disse Seth, subindo as escadarias rapidamente. Parou ao seu lado, segurando seu braço.—Não. Temos muito o que conversar.
—Não, eu N-Ã-O estou enganada.—Separou bem as silabas da palavra ‘não’, puxando o braço e voltando a subir a escada.—Não temos nada para falar. Para conversar. Aliás, eu não sei quem te deu a intimidade de me chamar de Lauren.—Parou e virou-se para ele, séria.—Para você é Lestrange. Entendeu?
Ficou encarando-o por um tempo, pressionando, com força, os livros sobre o peito. Ela não podia deixar que aquele sentimento insano tomasse conta dela. Teria que terminar logo. E não havia modo melhor de fazer isso do que sendo “Lestrange”.
Seth ficou com a boca entreaberta, olhando para Lauren enquanto ela subia lentamente. Quando ela chegou fim da escadaria, Ashford acordou, balançando a cabeça negativamente.
—Não.—Subiu as escadas rapidamente, chegando até ela e segurando-lhe pelo braço.—Nós temos que conversar SIM!
Antes que Lauren pudesse protestar, Seth puxou-a por um corredor. Abrindo e fechando a boca constantemente, mas sem conseguir produzir nenhum som, a Lestrange foi levada até um corredor afastado. Entraram por uma passagem secreta, escondida atrás de uma parede.
—Você REALMENTE não tem nenhum juízo, certo?—Disse Lauren, quando finalmente sua voz voltou.—Porque, se tivesse, não teria feito isso.
—Quem está tentando enganar?—Perguntou Seth, sério, encarando-a.
Lauren abriu a boca, mas novamente nenhum som saiu. Sentiu-se perdida no olhar de Seth. Sentia sua imagem refletida naqueles olhos azuis. Saiu daquele estado de estupor, quando viu que a expressão de Seth havia mudado da seriedade para um discreto sorriso.
—Do que está rindo?—Perguntou Lauren, a voz meio vaga, as sobrancelhas erguidas.
—Sua expressão foi engraçada.—Seth deu de ombros, ainda sorrindo.
Lauren também sentiu vontade de sorrir. Mas conteve-se. Pigarreou e voltou a olhar séria para ele.
—Se está aqui para rir da minha cara, acho que posso ir embora.—Murmurou, secamente, virando-se para a saída.
—Não, espere.—Seth adiantou-se, bloqueando o caminho de Lauren.
—Acho melhor sair do caminho, Ashford.—Lauren fechou os olhos para não encarar novamente Seth. Para não sentir aquele turbilhão de emoções que apenas Seth lhe proporcionava.—Você já está abusando da minha paciência.
—Nós precisamos conversar, Lauren.—Murmurou Seth, com calma.
—Sobre o que diabos você tanto quer falar?
—Sobre ontem...sobre hoje...sobre a noite mal dormida...
—Não acho que tenhamos alguma coisa para falar.—Lauren voltou a levantar o olhar.—Tudo o que aconteceu ontem, não era para ter acontecido.
—Mas aconteceu.—Cortou Seth, voltando a encarar-la.—Aconteceu e mexeu comigo, profundamente! E eu sei que também mexeu...
—Comigo?—Forçou um sorriso que acabou saindo mais tremido do que pretendia.—Quem você pensa que é para dizer o que eu sinto?
Seth encarou-a por um tempo, sem palavras. Abaixou o olhar, dando passagem para ela. Lauren ficou um tempo olhando para ele, sem saber como reagir. Deu seus primeiros passos na direção da saída, quando sentiu mais uma vez a mão dele segurar seu braço. Empurrou-a de modo brusco, encostando-a na parede, encarando-a. A mochila que segurava contra o peito caiu no chão.
—Quem eu sou?—Sussurrou quase a seu ouvido, de uma maneira calma e necessitada.—O cara que gosta de verdade de você.
Sem esperar resposta, correu os lábios até os dela, beijando-a sofregamente. Lauren ficou estarrecida, sem reação. Com o tempo, seu corpo foi novamente invadido por toda aquela confusão. Aquele sentimento confusamente bom que lhe aquecia e lhe fazia perder a razão. Sem que percebesse, suas mão estavam envoltas ao pescoço do grifinório e sua boca correspondia aos movimentos da dele.
O que estava acontecendo com ela? Onde estava Lauren Lestrange? Onde estava a garota fria, sem sentimentos e que odiava os idiotas grifinórios? Onde ela estava? Dando uns “amassos” com um GRI-FI-NÓ-RI-O! E não um grifinório qualquer. Um grifinório com quem implicava desde o primeiro instante em que vira. Um grifinório cuja família inteira havia sido assassinada por sua mãe.
Estava louca? Talvez. Mas não queria separar-se dele.Pelo menos a maior parte de sua mente. Mas foi a menor parte de sua mente que falou mais alto. Empurrou Seth com as mãos e ficou encarando-o. Então, antes que ele pudesse fazer ou dizer algo, agarrou a mochila no chão e saiu correndo.
Não soube onde estava nem para onde ia. Dobrava corredores e subia escadas de qualquer modo. Quando achou que já estava muito distante do local onde estivera com Seth, encostou-se numa parede, fechando os olhos.
—Que droga, Lauren.—Murmurou, a voz chorosa. Afrouxou o braço e deixou a mochila cair até seus pés.—Mas que droga.
—Lauren?—Sussurrou uma voz, no fim do corredor.
Os nervos a flor da pele, a primeira reação de Laurne foi puxar a varinha e apontar. Mas não era Seth. Era Stephanie. A irmã lhe olhava de uma maneira curiosa, com uma sobrancelha erguida e a testa franzida. Lentamente a Lestrange mais velha foi abaixando a varinha, a respiração ainda ofegante.
—Tudo bem?—Stephanie foi aproximando-se cautelosamente.
—Tu...tudo bem sim...—Murmurou, a voz falhando.
—Não é o que parece.—Disse Stephanie, desconfiada.
—Oras, Ste.—Lauren forçou um sorriso.—Por que diz isso? Eu estou me sentindo muito bem.
—Por isso, Lauren.—A caçula puxou um pequeno espelho da bolsa e fez ele ampliar-se ao tamanho de Lauren.
A Lestrange mais velha olhou sua imagem e assustou-se. Sua boca estava extremamente avermelhada, assim como as maçãs de seu rosto. Os cabelos estavam desgrenhados e as vestes amarrotadas.
—Pode dizer o que diabos estava fazendo, Lauren?—Perguntou Stephanie, cruzando os braços e encarando a irmã.
—Eu...—Lauren ficou um tempo parada diante do espelho, olhando para o horror que estava sua imagem. Balançou a cabeça negativamente e olhou para a irmã mais nova, confusa.—eu...hei! Espere! O que VOCÊ está fazendo do lado de fora, durante a aula?
—Não agüento mais a Trelawney prevendo uma morte diferente para mim a cada aula.—A mais nova deu de ombros, recolhendo o espelho, reduzindo-o ao tamanho anterior e guardando na mochila.—E você?
“Me ‘agarrando’ com um grifinório em uma sala secreta”, pensou Lauren, rindo irônica por dentro, imaginando a reação da irmã se ela dissesse isso. Nem ela mesmo conseguia acreditar que havia feito.
—Me atrasei limpando uma poção mal feita.—Disse, nervosa, dando de ombros.
—E limpou com a boca?—Stephanie ergueu uma sobrancelha, irônica.
Lauren sentiu o rosto queimar. Stephanie balançou a cabeça negativamente e olhou para os lados, segurando a mão da irmã e puxando-a.
—Vamos sair daqui.—Murmurou, seguindo por outro corredor.—Se Filch nos pega aqui, matando aula, estamos encrencadas.
O fim de setembro passou como um raio e outubro também não demorou-se para passar. Aproximava-se o final do mês e, junto com ele, a primeira partida de quadribol do ano. Grifinória e Sonserina. Os ânimos estavam acirrados entre as duas casas, como de costume.
Porém, não foi isso o que chamou a atenção dos alunos do sétimo ano naquele dia. Na porta de cada dormitório, tanto no masculino quanto no feminino, havia um grande aviso, escrito de tinta vermelha em um pergaminho preto. Haviam vários desenhos de caveiras que dançavam animadas sobre o aviso que dizia:
“Aos alunos do sétimo ano:
Dia 31 de outubro, dia das bruxas, realizara-se um baile a fantasia, no salão principal, após o fim do jantar de dia das bruxas. O baile é exclusivo aos alunos do sétimo ano. Alunos de séries inferiores precisaram de uma autorização especial para comparecer e ter um par que curse o ultimo ano.
Agradecemos desde já a cooperação e lembramos que todos os alunos devem estar fantasiados.
Profa Minerva McGonagall
Vice-diretora.
—Uau!—Exclamou Richard, arrancando o pergaminho da porta e lendo mais uma vez.—Um baile de dia das bruxas? Vai ser fantástico!
—Hum...—Murmurou Seth, colocando as vestes da grifinória.
—Acho que seria mais perfeito se você calasse sua boca, Baker.—Disse Douglas McCallen, companheiro de dormitório de Adan, Richard e Seth. Havia acordado com o falatório compulsivo de Richie, e não estava muito feliz por isso.
—Sem mal-humor, Doug...—Disse Richard, escancarando o cortinado da cama de Douglas, deixando a fraca luz do sol atingir seu rosto.—O dia está lindo e temos uma festa pela frente!
Douglas murmurou algo e cobriu o rosto com o lençol. Richard afastou-se, cantarolando, indo até seu malão.
Seth observou o aviso na porta por algum tempo. Um baile. Exclusivo para o sétimo ano. Talvez ela estivesse lá...
Desde o ultimo encontro, naquela sala escondida, Lauren parecia lhe evitar. Disfarçava bem, mas Seth sabia que ela estava lhe evitando. Sempre tomava cuidado para estar cercada pelas demais garotas da Sonserina ou desaparecia em qualquer corredor, sem que Seth visse. Precisava de uma chance sozinho com ela, novamente.
—Alôw! Terra para Seth, Terra para Seth!—Disse Richie, estalando os dedos na frente do rosto do amigo. Seth piscou, assustado, meio perdido.—Vamos cara! Temos que descer para o café da manhã.
Nada de mais aconteceu naquele dia. Aulas, aula e mais aulas. Vez ou outra Seth era obrigado a apartar alguma briga entre alunos mais novos(apesar de ser incitado por Richard e não fazer nada), tudo por causa do jogo de sábado. Lauren continuava a lhe evitar.
E foi assim por toda a semana. Logo, sábado chegou. O dia mal amanhecia e Seth foi acordado pelo som alto e estridente de uma corneta. Fechou os olhos com força e colocou o travesseiro sobre a cabeça, tentando abafar o som. Por fim, já irritado, berrou.
—Richard Baker! Pelo amor de Deus! Pare com esse som infernal!
O rosto de Richard apareceu sorridente no meio do cortinado.
—Oras, bom dia, Sr. Monitor-chefe!—Exclamou, levando mais uma vez a corneta a boca e fazendo mais barulho.—É hora de acordar. O café está esfriando.
—Dane-se, Richard...—Resmungou Seth, voltando a cobrir-se.—Se continuar a soprar isso, vou fazer questão de enfiar-la num lugar que lhe faça sentir muita dor.
—Você é desagradável, Edric.—E saiu, antes que Seth falasse mais alguma coisa.
Seth não conseguiu mais dormir. Richard parecia ter conseguido acordar toda a torre da Grifinória e o som das vozes ecoava por todos os cantos. Rendendo-se, Seth levantou-se, cansado. Não havia mais ninguém na sala comunal, além de Edward Greatvaley, outro setimoanista que dividia o quarto com Seth.
Arrastando os pés, Seth caminhou até o banheiro. Despiu-se e parou debaixo do chuveiro, deixando a água atingir seu rosto.
O salão principal estava em festa. As cores verde e prata e vermelho e dourado dominavam o local. Ambas as mesas desferiam insultos e gritos de guerra, uma para a outra. Os jogadores já vestiam suas indumentárias, cercados pela torcida, como se essa fosse lhes proteger de tudo e de todos.
Seth sentou-se numa ponta mais afastada da mesa, longe de toda a agitação. Não sentia-se animado com o jogo. Não era o maior fã de quadribol que existia. Apenas apoiava a equipe de sua casa. Mas, naquele dia, não parecia muito disposto a tal coisa.
Direcionou seu olhar para a mesa do outro lado do salão. Lauren sentava-se junto de suas irmãs, também distantes de toda algazarra da mesa verde e prata. Seth encarou a Lestrange mais velha, esperando que ela retribuísse seu olhar. Mas ela não desviava o olhar para a mesa da Grifinória. Derrotado, Seth pegou uma torrada numa travessa e mordeu um pedaço, observando agora o chapéu de cabeça de leão que Luna Lovegood usava e agora chamava a atenção de todos.
Por volta das dez horas, os alunos já dispersavam-se. Seguiam todos cantarolando pelos gramados, gritando, exclamando ou fazendo qualquer outro tipo de barulho, na direção do estádio. O castelo estava completamente vazio. Ou pelo menos deveria. Seth, porém, havia ficado para trás, ainda sem o menor animo de seguir para o estádio e juntar-se ao restante da Grifinória. Talvez chegasse mais tarde, na metade do jogo. Talvez.
Subiu uma escadaria longa e deu num corredor iluminado pela pálida luz do outono. Devia estar no oitavo andar. Mas não importava-se realmente onde estava. Não até que algo chamou-lhe a atenção.
Era o farfalhar de uma capa. Por um instante ainda pensou que sua mente estivesse lhe pregando uma peça. Deu dois passos para frente para observar melhor. Não tinha duvidas. Era uma capa. Negra. Quem estava ali, além dele, com o jogo de quadribol rolando do lado de fora(a voz do novo narrador, um aluno da Lufa-lufa, irradiava o jogo, sem a mesma emoção de Lino Jordan)? Silenciosamente, Seth foi seguindo o dono da capa, que fazia questão de sempre esconder-se. De quem? Do que? Aquelas perguntas faziam sua cabeça rodar.
A figura negra continuava a embrenhar-se por entre os corredores. Passava por tapeçarias, paredes e até por quadros que escondiam passagens secretas. Seth tinha que ser cauteloso. A figura entrou em uma outra porta. Seth abriu-a, mas...
—Como?!—Exclamou Seth, os olhos arregalados, olhando para o lado de dentro.
Era um armário de vassouras. E não havia ninguém do lado de dentro. O grifinório ainda olhou por trás de algumas vassouras, mas não havia realmente ninguém ali. Vencido, Seth afastou-se do local, confuso.
Sua cabeça fervilhava de perguntas e duvidas. Deveria contar para alguém? Talvez para Dumbledore. Mas o que diria? Como seria suspeito alguém andando pelo castelo durante uma partida de quadribol? Se fosse, o próprio seria suspeito.Perdido em pensamentos, não viu quando esbarrou em alguém.
—Ah, desculpa, eu...Lauren?—A Lestrange mais velha estava parada a sua frente, com uma sobrancelha erguida.
—Já disse que para você é Lestrange.—Murmurou, limpando as vestes.—E o que faz no castelo? A equipe de sua casa está jogando.
—A da sua também.—Disse Seth, uma sobrancelha ligeiramente erguida.
—Não vejo graça em Quadribol...—Lauren deu de ombros, olhando para a janela.
—Escuta...—Seth franziu a testa.—você viu alguém andando por aí, com uma capa preta, como...
—A de Hogwarts?—Lauren completou, uma mescla de ironia na voz.—Nãaaaaao! Imagine. Como eu iria ver alguém com a capa de Hogwarts, dentro da própria Hogwarts? Isso seria um absurdo.—Disse a garota, ainda irônica, revirando os olhos.
Seth encarou-a por um tempo, antes de fechar os olhos e balançar a cabeça negativamente.
—Eu só posso estar ficando louco.—Murmurou, levando a mão a testa.
—Também acho...
Encararam-se. Por um tempo, algo pareceu impelir-los um contra o outro. Depois de um tempo se olhando continuaram seus caminhos, em direções opostas. Ao se cruzarem, suas mãos se tocaram. Lançaram novos olhares, antes de, definitivamente, afastarem-se.
Seth estava sentado no salão comunal da grifinória, quando toda a casa chegou, gritando de euforia. Carregavam Potter e o restante do time nos braços. Mas o mais festejado era Ronald Weasley.
—Cara!—Gritou um eufórico Richard, quase ao ouvido de Seth.—Onde você esteve?! Perdeu todo o jogo!
—É, Richard...acho que eu notei isso...—Disse Seth, olhando toda a festa.
—Ganhamos!—Gritou Adam. Era desnecessário dizer aquilo. Toda aquela festa já demonstrava o resultado do jogo.—Mesmo Malfoy não tendo jogado, é sempre bom ganhar da Sonserina!
—Espera aí!—Seth levantou-se de um salto, virando-se para encarar Adam.—Draco Malfoy não jogou?!
—Não...—Disse Adam, confuso.—por que?
Seth não lhe respondeu. Apenas deixou-se cair mais uma vez na poltrona, olhando o fogo. Novamente sua cabeça fervilhou de perguntas sem aparentes respostas.
==================================================
N/A: Fic também inspirada em um RPG @[email protected] verdade o RPG mais perfeito que já joguei. Espero que gostem.
N/A2: Comentem \o\
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!