• Crônicas de uma vida de ruiva [D/G] CAPÍTULO 5 (com imagem o/)

"Minha santa e idolatrada (está quase perdendo esse posto se depender de mim) Morgana, o que euzinha aqui, doce Gininha, fiz pra merecer tudo isso?

Como se já não bastasse eu me chamar Ginevra, que pelo amor de Merlin parece nome de tempero de comida tropical, ter um namorado que só pensa em salvar o mundo (de não sei o quê mais), quando EU estou precisando ser salva, uma amiga que acha que eu sou algum ser extraordinário de outra dimensão, e que meu cabelo é digno de cobaia pra testar tinturas pra cabelo trouxa (coisa que nunca dá certo, até hoje quando me olho no espelho consigo enxergar uma leve coloração roxo-beterraba na cabeça), ser claustrofóbica (creio que aquela minha pequena aventura na câmara teve uma certa influência nessa questão) ainda tenho que me meter em uma confusão atrás da outra, confusão essa que de um tempo pra cá vem tendo um cabelo loiro oxigenado.

Eu SINCERAMENTE preciso de férias.
Quem sabe se eu tingisse o cabelo de verde abacate as pessoas esqueceriam que existo?

Não, claro, isso porquê eu ainda não toquei na questão do orgasmo. Já foi comprovado aqui em Hogwarts que as ruivas tendem a ter 75% a mais de orgasmo do que as outras pessoas normais. Como se nós, donas de extensas cabeleiras hemorrágicas não fossemos PESSOAS NORMAIS. Isso é revoltante, e olha que eu ainda nem contei como é que realizaram essa pesquisa..."

Ginevra Weasley é apenas mais uma pessoa entre tantas outras, uma adolescente como tantos por aí e uma estudante da escola de magia e bruxaria de Hogwarts como diversos bruxos existentes. Mas o que diferencia uma pessoa das outras não é o seu modo de se vestir, agir, pensar ou falar, mas o seu modo de encarar a realidade e os fatos que a vida coloca ao longo de sua existência.
Dona de um graciosidade inabalável e ao mesmo tempo uma agressividade capaz de abalar Hogwarts inteira, iremos acompanhar a jornada da adorável Gina, seu modo distorcido de ver as coisas ao seu redor, suas (in)desilusões amorosas e seu temperamento descontrolado que na maioria das vezes resulta em confusões.

Porquê no final de tudo (e bota tudo nisso), não há nada melhor do quê ser ruiva.


Antiga capa: http://www._duck.blogger.com.br/cronicas_ruiva.jpg

Fic de Mallenkaya.

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