A Primeira Reunião
O resto do dia correu normal, na hora do jantar, McGonagall deu um aviso:
- Boa noite, espero que todos estejam curtindo o jantar. Devo avisá-los, que após o jantar, alguns alunos deverão comparecer a sala da monitoria, pois haverá uma reunião. Além dos monitores: Hermione Granger, Ronald Weasley da Grifinória, Draco Malfoy, Pansy Parkinson da Sonserina, Padma Patil, Miguel Corner da Corvinal, Susana Bones e Ernesto Macmillan da Lufa-Lufa, também deverão comparecer, Blásio Zabini e Mila Bulstrodeda Sonserina, Luna Lovegood da Corvinal, Justino Finch-Fletchley da Lufa-Lufa e Harry Potter e Virgínia Weasley da Grifinória, os demais, podem seguir suas rotinas, boa sorte a todos nesse início de ano e bom jantar.
- Puxa, havia me esquecido dessa reunião. – comentou Hermione, com ar de preocupada.
- E você nem para nos contar, o que vai acontecer? – perguntou Gina.
- Vocês logo saberão. – respondeu e saiu correndo em direção a sala da monitoria.
Após o jantar, todos compareceram à sala da monitoria, menos Hermione, deixando todos agitados. Depois de 15 minutos, apareceu Hermione.
- Boa noite, bem vocês devem estar se perguntando o que estão fazendo aqui. Bem, devido a atual situação precisamos de mais segurança, por isso, foram incorporados mais monitores ao nosso quadro esse ano. Haverá também mudanças para monitoria. Deverão ser dois monitores por noite, menos uma vez por semana, onde apenas um monitor ficará responsável pela monitoria. Esse dia será seqüencial, por exemplo, essa segunda-feira será um, na próxima semana, será na terça-feira, na outra na quarta-feira, e assim consecutivamente.
- E qual é a mudança nisso, Granger, além do monitor sozinho? No ano passado foi assim também. – interrompeu Pansy, com uma voz muito irônica.
- Peço para não ser mais interrompida, e caso alguém ainda tenha dúvidas, depois que eu terminar, que esse alguém fique a vontade em perguntar. Estamos entendidos? - Hermione respondeu ríspida, olhando para Pansy, que ficou bastante sem graça, após a resposta da garota. A grifinória também, notou as caras das demais pessoas da sala, que era de total deboche, incluindo Draco. – Bem, acho que o silêncio já é o bastante para mim. Como ia dizendo, antes de ser interrompida, a mudança, é que além de não repetir nenhum monitor durante a semana, eu como monitora-chefe, vou acompanhar praticamente todas as monitorias. Sendo assim, as monitorias agora, serão em trio, menos evidentemente as do dia que será apenas um monitor, que será uma dupla, comigo. Teremos também, reuniões semanais, e vocês deverão me entregar relatórios quinzenais, caso eu não ache mais necessário, após o primeiro trimestre, vocês poderão me entregar os relatórios mensais. As duplas serão feitas durante as reuniões por sorteio, aquele que sobrar, fará a monitoria nessa segunda-feira, comigo. Como não temos tempo a perder, afinal, amanhã começaram as monitorias, vou tirar o primeiro papel para definir qual casa começara com o sorteio. Hum, Lufa-Lufa, quem vocês escolhem?
- Sú, vai você primeiro. – animou Ernesto.
- Hum, está bem, e eu tirei, Miguel Corner.
- Bem, agora a Corvinal escolhe quem vai tirar o papel.
- Eu vou. – disse Padma Patil. – E eu tirei, Harry Potter. – Padma olhou com ar de vitória para Gina, que por sua vez, ficou da mesma cor que seus cabelos.
Hermione percebendo que Gina estava prestes a voar em cima de Padma, cortou: - Bem, continuando, quem vai da Grifinória? Gina? – chamou a garota, estimulando Gina a ir tirar o papelzinho.
- Está bem, eu vou. – respondeu a ruiva, emburrada. – tirei Blásio Zabini. – informou irritada.
O que deixou Rony tão vermelho quanto a irmã.
- Agora vou eu. – disse Pansy, com a voz mais insuportável que conseguiu fazer. – Tirei Justino Finch-Fletchley. – concluiu com desgosto.
Então, foi à vez de Ernesto Macmillan que tirou Luna Lovegood. Seguido de Mila Bulstrodeda, que tirou Rony.
Hermione ficou branca ao notar que em sua primeira monitoria com apenas uma pessoa, essa pessoa seria ninguém mais ninguém menos do que Draco Malfoy.
- É Granger, parece que uma longa segunda-feira se aproxima. – Hermione fez uma cara de desgosto. – Então ficará assim: Malfoy e eu na segunda, Susana e Miguel Córner; terça, Padma e Harry; quarta, Gina e Zabini; quinta, Parkinson e Justino; sexta, Ernesto e Luna, sábado e Rony e Bulstrodeda, domingo.
Foi quando Harry protestou. - Eu quero que se repita o sorteio. – reclamou irado. Rony também protestou.
- Não Harry, o sorteio já foi feito e já está definido. Não há mais volta. – disse Hermione calmamente, olhando para Draco. – Bem, a reunião está encerrada. Malfoy, segunda após o jantar, 22:00, te espero, na minha sala.
Draco saiu fazendo reclamações para seus companheiros, quando ouviu a voz de Hermione.
- Sem atrasos Malfoy.
- Não se preocupe general. – respondeu Malfoy, irônico.
- E eu não tolero ironias, Malfoy.
- Você ao menos consegue se tolerar Granger? – Draco olhava para Hermione com desprezo, e a garota sentiu o coração disparar.
- Não me provoque, não estou com paciência hoje.
- Conte-me uma novidade! – Draco já estava tinha voltado ao caminho da saída.
Então, Harry ameaçou ir para cima de Malfoy, e Mione, colocou o braço na frente impedindo. – Deixe-o ir Harry, não vale a pena.
- Isso Granger, segure seu namoradinho sem graça, caso não queira ver Draco deixá-lo no chão. – provocou Pansy.
- Você vai ver quem vai ficar no chão.
Sem hesitar, Harry foi para cima de Draco, e os dois começaram a rolar, as garotas começaram a gritar e se não fosse a turma do “deixa disso” da Lufa-Lufa e da Corvinal, com certeza as coisas teriam piorado muito.
- JÁ CHEGA! - ordenou Hermione – Vocês passaram dos limites, 10 pontos a menos para Sonserina e 10 pontos a menos para Grifinória.
A garota estava fora de controle, quase tão vermelha quanto Gina ou Ron.
- Mas que droga, já não basta à maldita guerra em que estamos vivemos? Vocês querem mais? Estamos no colégio à apenas dois dias. – tomou fôlego para continuar. – Vou avisar uma única vez, se querem viver como animais, saiam de Hogwarts, vão para longe, vão para o inferno se quiserem, mas permitam que tenhamos ao menos alguns momentos de paz. – vociferou.
Todos a olhavam mudos e estáticos, estavam surpresos com a reação da garota, afinal ela estava completamente transtornada.
- Gostaria, - continuou, agora mais calma. – que todos levassem isso como exemplo, não importa quem seja, não haverá tolerância com violência nesse castelo, tirem pontos, apliquem suspensões, mas não permitam violência. Isso é tudo.
- Ahn, Granger.- Hermione virou para olhar para Malfoy, que havia dito seu nome praticamente em um gemido. Hermione olhou para ele com um olhar de desprezo, esperando que ele falasse.
- Bem, - continuou Draco. – Me desculpe, eu não queria, eu não devia ter perdido a linha daquela maneira, eu realmente estou arrependido, me desculpe.
Todos olhavam incrédulos, mas ninguém tão incrédulo quanto Hermione, Draco estava pedindo desculpas por brigar com Harry, era mais do que isso, estava pedindo desculpas a ela.
- É... bem... tudo bem Malfoy, só espero que isso não se repita.
Draco assentiu com a cabeça, e saiu, deixando uma sala inteira boquiaberta.
- Bem estão liberados. – disse Hermione, com um sorriso. – Espero que tenhamos um bom ano. Boa noite a todos.
Todos saíram lentamente cochichado sobre o ocorrido. Ficaram na sala somente os grifinórios e Luna.
- É melhor irmos dormir, amanhã teremos um dia longo. – disse Mione a todos.
- Mione, eu gostaria de conversar com você. – pediu Harry, sem graça.
- É melhor deixarmos para amanhã, estou cansada hoje.
- Por favor, não vou demorar.
- Está bem. Diga!
Harry olhou para os amigos, pedindo silenciosamente para que eles saíssem e todos, e todos fizeram isso, apenas Gina, encarou Hermione por algum tempo até sair, porém a ruiva ficou atrás da porta, ouvindo a conversa sem que os dois soubessem.
- Harry, o que deu em você, ficou louco? Como pode deixar o Malfoy te tirar do sério tão fácil, estamos em guerra, e se perder sempre a cabeça assim não teremos chances. Além do mais, você agiu como uma criança.
- Eu não sei o que deu em mim, mas quando ele falou daquela maneira com você, saber que ficaram sozinhos amanhã, me tirou do sério, ele estava te provocando, e eu não pude me controlar, me desculpe, mas eu não aceito que te maltratem, não vou aceitar.
Harry se aproximou vagarosamente de Hermione, o que fez ela dar alguns passos para trás.
- Harry, vo... você não pode agir assim. - retrucou a garota, tentando se afastar de Harry que se aproximava dela.
- Faço tudo que você quiser, tudo... – e ao dizer isso ele a puxou pela cintura com uma mão e a beijou novamente, com a outra mão ele começou a acariciar o cabelo da castanha, que ficou sem ação por alguns momentos, até voltar a si e parar com tudo.
Naquele momento, a ruiva que, antes, estava atrás da porta, já havia saído, sem que Harry ou Mione sequer desconfiassem que a garota havia ficado ali.
- Sabe Harry, você tem que parar com essa mania de me beijar assim. – ela falou isso um tanto sem graça.
- Ah é, e posso saber o por quê? – respondeu, maroto.
- Porque alguém pode ver, e além do mais, não somos namorados.
- Nada que não possamos resolver. Hermione Granger, você quer namorar comigo? – Harry fez a pergunta se ajoelhado e segurando a mão direta da garota. Hermione estava perplexa, sem saber o que dizer, ou como agir. – Vamos Mione, é tão ruim assim ser minha namorada? – Harry tentou parecer ofendido.
- Ha... Harry...- gaguejou a castanha. – Acho que estamos indo rápido demais, e isso não é bom, já te disse que tem a Gina e isso também pode ser uma arma dos nossos inimigos na guerra. – Harry se levantou sem soltar a mão da garota.
- Mione, infelizmente a Gina vai ter que entender. Quanto a todos, ou a nossos inimigos, minha única preocupação é você, porque para mim, sequer tenho motivos para lutar sem ter você ao meu lado. Desde que Sirius e Dumbledore se foram, você é a única que me acalma, que me traz segurança, é quem me dá vontade de vencer essa guerra, é quem me dá desejo de viver, você me faz ser forte.
- E é ai que está o problema, se eu te faço forte, eu posso te fazer fraco também, e não tem só a Gina a aceitar, tem mais Weasleys nessa história.
- Hermione, - falou o garoto soltando a mão dela – é impressão minha ou você está fugindo de mim, porque depois de tudo que eu te falei, você me vir com essa resposta, francamente! – ele a fitou intensamente. – Você sente algo por mim?
Hermione teve que pensar um tempo era muitas perguntas para ela responder. Sim, ela estava fugindo dele, e fazia isso por medo, medo do que poderia acontecer, será que ele não podia entender? Quanto à última pergunta, era sim também, ela sentia algo por ele, ela o amava, mas não sabia se era amor de mulher ou de irmã.
- Harry, eu vou ser franca com você, como jamais fui antes. Não, eu não estou fugindo de você, acho que estou fugindo de mim, para ser franca não sei exatamente o que sinto por você, se é amor de mulher ou irmã. Mas de qualquer maneira, tenho medo do que possa acontecer, caso a gente, bem..., caso a gente fique junto.
- Então...- disse Harry, rindo. –...Nós já temos uma probabilidade, a dúvida para mim é uma vitória, você não sabe se gosta ou não de mim, não é? – Hermione respondeu que sim com a cabeça. – Então, eu vou conquistá-la senhorita Granger, porque quero fazer de você a mulher mais feliz do mundo. – ao dizer isso, Harry beijou a mão de Mione e a acompanhou até a porta do seu quarto e se despediu com um beijo na testa da garota.
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