Primeiro dia
Mais um ano havia começado em Hogwarts. Lílian Evans, Kathryn Matthews, Keilla Jensen e Alice Thompson já estavam no dormitório desfazendo as malas quando Alice comentou:
-Então Lily, esse ano vai finalmente aceitar sair com o James?
A ruivinha pareceu ofendida. Já estavam no sétimo ano e as amigas continuavam a insistir com isso.
-Mas é claro que não! – ela respondeu – Eu nunca vou sair com ele!
-Você diz isso todo santo ano. – Keilla comentou.
Lily revirou os olhos e continuou a desfazer as malas.
-Fala sério, Lily. – Keilla disse – Você devia aceitar um pedido dele.
-De jeito nenhum. – Lily disse sem emoção.
-Qual é Lils. – Alice insistiu – Ele é tão lindo.
-Pode ficar com ele se quiser. – Lily disse.
-Eu não estou interessada no James. – Alice disse passando a mão nos cabelos castanho-escuros sonhadoramente.
-Ainda não entendo como vocês conseguem chamá-lo pelo primeiro nome. – a ruiva comentou sem olhar para as amigas.
-Você não morreria se o chamasse de James pelo menos uma vez. – Kathryn disse algo finalmente.
-Não, não morreria. – Lily concordou – Mas provavelmente ficaria muito enjoada.
As amigas de Lily resolveram parar de irritá-la com as constantes perguntas sobre James, pelo menos por enquanto. Depois de desfazerem as malas as garotas foram dormir. Mas a única que permaneceu acordada foi Lily. Era muito emocionante para ela estar novamente em Hogwarts com as amigas e não com a irmã Petúnia em casa. De vez em quando a ruiva olhava para o relógio de pulso que havia ganhado do seu pai e fitava o ponteiro dos segundos. O tempo parecia passar tão rápido, e ela não sentia sono. A garota abriu uma gaveta na mesa de cabeceira e tirou de lá um belo livro com capa dura e verde escura. Abriu-o, mas notava-se que ele estava totalmente em branco. Isso porque não era um livro, era o diário dela. Na contra capa estava escrito: Pertence à Lílian Evans.
Ela procurou uma pena e o seu tinteiro e pensou em algo para escrever. Poderia contar sobre o primeiro dia em Hogwarts, na verdade primeira noite. Mas não havia muito que contar. Ela só havia encontrado com Kathryn no Beco Diagonal nas férias e reencontrado as amigas no dia 1º de Setembro. Elas colocaram a conversa em dia durante a viajem no Expresso Hogwarts e havia se falado um pouco durante o jantar e antes de dormir. Não era nada muito emocionante ou muito importante. Mas, de repente, algo veio à mente da ruivinha e ela sentiu uma vontade imensa de escrever. Molhou a pena no tinteiro e começou a escrever:
“Querido Diário,
Finalmente voltei a Hogwarts e finalmente fiquei livre da minha irmã chata. Se eu ouvisse a voz dela de novo eu provavelmente enlouqueceria! Bem, pelo menos estou com as minhas amigas novamente. E pra variar, como todo ano, a Alice tocou ‘naquele’ assunto. Ela sabe que eu odeio falar sobre isso, mas não sabe que alguns meses atrás eu comecei a me sentir extremamente confusa. Você provavelmente sabe do que, ou melhor, de quem eu estou falando. É claro, James Potter. A Lice fica me perguntando por que eu não aceito sair com ele e tal, mas eu nunca contei a ela a verdadeira razão. Eu digo um monte de baboseiras e a Kat e a Kei vão na onda da Lice e ficam me enchendo a paciência. Eu sei que uma hora ou outra eu terei de contar a elas, mas por enquanto eu prefiro guardar isso só pra mim, afinal são os meus segredos, não são?
Depois que o meu sexto ano terminou eu comecei a me perguntar: ‘Afinal Lily, por que você não aceita sair com ele? Um encontro não vai te matar’. Mas o fato é que eu não temo morrer, eu temo cair de amores por ele. Na verdade eu acho que isso já aconteceu. Espero que a Kat, a Kei e a Lice não descubram isso, pelo menos não agora. Eu me lembro que senti meu coração acelerar quando, na volta para casa depois do término do sexto ano (no Expresso Hogwarts), ele passou pela cabine em que eu estava com a Kat, a Kei e a Lice e ele sorriu daquele jeito maroto quando olhou pra mim. Ainda bem que as minhas amigas não notaram o tom vermelho no meu rosto, porque eu estava com um livro bem na frente da minha cara. Mesmo assim eu tenho que, pelo menos, admitir pra mim mesma que: ‘Eu, Lílian Evans, me apaixonei por James Potter!’. Nossa, quando eu falo, ou melhor, escrevo assim parece muito patético. Mas amar alguém não é uma coisa patética! Ops! Espera aí! Acabei de escrever que eu o amo? Será que eu o amo mesmo? Sei lá! Acho que estou ficando paranóica! Estou parecendo a Kei escrevendo ‘Eu amo R.J.L’ no livro de Poções dela.
São duas da manhã. É melhor eu ir dormir, amanhã, ou melhor, hoje vai ser um dia bem agitado. As aulas começam daqui a pouco e eu tenho que estar descansada. Isso é, se eu conseguir parar de pensar no James.
Até mais,
Lílian.” .
A ruivinha acordou umas horas depois com o som estridente de um despertador. Ela estava muito mal-humorada porque havia dormido pouco e aquele barulho não estava ajudando em nada.
-Afinal, de quem foi a idéia brilhante de colocar um despertador aqui? – a ruiva exclamou irritada.
-Não grita, Lily. – Kathryn disse calmamente – Eu também estaria mal-humorada se ficasse até duas da manhã escrevendo no meu diário.
-Kat, eu não estou estressada! E como você sabe que eu fiquei escrevendo no meu diário até as duas da manhã? – Lily perguntou interessada.
-Lily, Lily, Lily – Kat disse – Minha cama fica ao lado da sua. Seria impossível eu não notar aquele brilho gigantesco da sua varinha.
-Ah, entendi. – a ruivinha disse com um leve sorriso no rosto – Pronto, já me acalmei. Então, vou tomar um banho e depois vamos tomar café, ok?
-Como quiser, Lils. – Kat finalizou.
Keilla e Alice ainda dormiam. Kathryn achava impressionante como aquele barulho do despertador e os gritos da Lílian não haviam acordado elas ainda. Keilla parecia estar tendo um pesadelo horrível, pois virava a cabeça de um lado para o outro. Já Alice parecia estar tendo um sonho muito bom. Ela estava abraçando o travesseiro e...
-Lice... – Kat tentou acordar Alice – Quer parar de beijar o travesseiro? Tá pensando que é quem? O Frank?
Quando Kathryn disse esse nome Alice deu um leve sorriso, mas ainda dormia. Kat decidiu não acordar a amiga daquele sonho que parecia ser tão bom. Ela resolveu então tentar acordar Keilla. Sentou-se na cama da amiga e tentou acordá-la tocando no ombro da amiga.
-Kei, acorda. – Kat disse.
Mas de repente, ainda dormindo, Keilla deu um tapa muito forte no rosto de Kathryn. Tão forte que a garota acabou caindo no chão e ficando com uma marca vermelha no rosto. Lily saiu do banheiro enrolada numa toalha verde e olhou fixamente para o vermelho no rosto da amiga.
-Tá corada? – Lily perguntou.
Kathryn ainda estava muito chocada para responder. Apenas entrou no banheiro, fechou a porta e só saiu dez minutos depois enrolada numa toalha azul.
-Então – Lily começou procurando o suéter cinza no malão – Vai me contar por que você estava tão corada?
-Lily, deixa de ser ingênua. - Kat disse calmamente – A Kei estava tendo um pesadelo e eu tentei acordar ela.
-Hm... – Lily disse como quem compreendia – E ela te bateu, não foi?
-Como sabe? – Kat perguntou.
-Ela já fez isso antes. – Lily comentou vestindo o suéter que estava guardado no fundo do malão – Não me surpreende.
-Por que não me disse antes? Eu nunca teria tentado acordar ela se soubesse dos instintos psicóticos dela durante o sono! – Kat exclamou colocando as mãos na cintura.
-Kat, para de gritar. Vai acabar acordando elas. – Lily tentou calar a amiga.
-Duvido. A Kei está perdida no subconsciente dela e a Alice está tendo um sonho muito bom. – Kathryn disse suavemente.
As duas terminaram de se arrumar e quando Kathryn foi para frente do espelho pentear os cabelos negros, Alice finalmente acordou.
-Bom dia, meninas! – ela disse bocejando.
-Bom dia Lice. – Lílian disse passando um perfume com um aroma de lírios.
-Que bom que está usando o perfume que eu te dei. – Alice comentou sorrindo.
-Eu sempre uso. Eu adorei. – Lily disse sorrindo.
-Er... Por que a Kat está corada? – Alice perguntou curiosa.
-Ela tentou acordar a Keilla. – Lily respondeu.
-E a Kei bateu nela, acertei? – Alice chutou.
-Exato. – Lily respondeu calmamente.
Kathryn virou para elas.
-Alguma de vocês tem um blush pra eu disfarçar esse vermelho do meu rosto?
-Tenho, pega. – Alice disse pegando o blush dela de uma gaveta e jogando para Kathryn.
-Valeu, Lice. – Kat disse.
-De nada. – Alice disse com um leve sorriso – Passou sombra preta outra vez?
-Não é sombra. – Kathryn comentou.
-Como assim, não é sombra? – Alice indignou-se.
-Olha. – Kathryn passou a mão sobre as pálpebras e Alice notou que não havia nenhuma mancha preta nas mãos dela.
-É maquiagem definitiva? – Alice chutou.
-Não! – Kat disse – É que eu sou descendente de uma tribo de índios europeus que tem os olhos assim.
-Uau. – foi a única coisa que Alice conseguiu dizer.
Finalmente Keilla acordou. Ela parecia realmente assustada.
-Eu tive um pesadelo! – ela exclamou.
-Sabemos. – Lily, Kat e Lice disseram ao mesmo tempo.
Keilla se levantou.
-E por que não me acordaram? – ela indignou-se.
-É melhor você não saber. – Kat disse passando o blush no local marcado pela mão da amiga.
Alice entrou no banheiro e saiu um tempo depois já vestida com os cabelos castanho-escuros ainda molhados. Foi a vez de Keilla, que saiu enrolada numa toalha vermelha. Depois de prontas elas foram tomar café da manhã. Lílian olhava de cinco em cinco minutos no relógio para se certificar que chegariam na hora na primeira aula.
-Lily, relaxa – Alice comentou – Ainda temos meia hora até o começo da primeira aula.
-Por falar em aula... – Keilla disse calmamente – Qual é a primeira aula?
Lílian tirou da mochila um papel com todas as aulas que elas teriam.
-Que horário organizado. – Kathryn comentou.
-Eu até dei um jeito pra deixar ele melhor. – a ruiva explicou – As aulas em vermelho são as mais importantes, as que eu tenho que estudar bastante se eu quiser ser uma Auror, as em azul são as que eu estou cursando por diversão e as em verde são as que não são tão importantes.
-Legal. – Alice disse sorrindo.
-A primeira aula é Poções. – Lily disse.
Elas sentaram-se na mesa da Grifinória e se serviram. O olhar de Alice pousou sobre um homem muito bonito sentado na mesa dos professores.
-Gatinho na área. – ela disse apontando discretamente para aquele homem.
-Quem será que ele é? – Kathryn perguntou.
-O Slughorn não estava doente? – Lily comentou – Ele deve ser o professor substituto de Poções de que o Dumbledore estava falando!
-Ele é muito perfeito. – Alice disse sonhadoramente.
-Lice, acorda! E o Frank? – Keilla disse.
-Quem é Frank? – Alice suspirou.
Lily, Kathryn e Keilla se entreolharam e acharam melhor não comentar. Sabia que era totalmente normal gostar de um professor, mas Alice já estava gostando de alguém. Ela sempre foi total e completamente apaixonada pelo Frank Longbottom e agora que outro cara havia chegado em Hogwarts ela havia esquecido o Frank por completo. Pelo menos era o que as amigas dela achavam. E pra complicar mais ainda, a primeira aula era Poções. Alice parecia estar muito ansiosa, pois ela praticamente engoliu toda a torta de maçã que havia posto no prato.
-Lice, tá se sentindo bem? – Keilla perguntou.
-Estou, por que? – Alice perguntou olhando sonhadoramente para o professor substituto.
-Você comeu a sua torta rápido demais. – Keilla comentou – E da última vez que você fez isso você foi parar na ala hospitalar com dor de estômago.
-Eu estou bem. – Alice disse – Será que ele beija bem?
-Quem? – Lily, Kat e Kei perguntaram.
-Ele. – Alice apontou novamente para o novo professor.
As outras se entreolharam de novo. Aquilo já estava ficando estranho. Depois de comerem ela foram para as masmorras. Alice estava andando tão rápido que parecia correr.
-Lice, dá pra andar mais devagar? – Lily disse – Eu sei que você está com pressa, mas não precisa sair correndo que nem uma desesperada.
-É que eu quero causar uma boa impressão. – Alice explicou sorrindo.
-Sabemos Lice. – Keilla disse calmamente.
Finalmente entraram na sala de aula que estava mais iluminada que o normal. Alice insistiu em sentar na primeira fila, o que as amigas tiveram que fazer para não deixá-la excluída. Com o passar do tempo a sala foi enchendo e finalmente o professor entrou na sala. Ele fechou a porta, agitou a varinha e palavras apareceram no quadro negro: ‘Professor Michael Weyress ’.
-Que nome perfeito. – Alice sussurrou para as amigas.
-Lice, já chega! – as amigas sussurraram ao mesmo tempo.
O professor sorriu para a classe. Ele era realmente muito bonito. Tinha cabelos castanho- claros e olhos encantadoramente azuis. Quando ele abriu a boca pra começar a aula Alice ficou mais encantada ainda. O Professor Michael Weyress tinha uma voz de veludo vermelha simplesmente mágica. A maior parte das garotas, da Grifinória e da Sonserina, ficaram hipnotizadas com a voz dele. A voz, o físico, a aparência, enfim, ele era realmente perfeito. As únicas que não estavam impressionadas com ele eram Lílian, Kathryn e Keilla. Os garotos presentes na sala não gostaram nadinha dos suspiros sonhadores das garotas. A maioria deles estava morrendo de ciúmes. Principalmente Frank.
- “Por que ela teve que gostar dele também?” - ele pensou apoiando o rosto na mão esquerda e rabiscando alguma coisa o livro de Poções.
O Professor Weyress deu a aula calmamente como se não tivesse notado os suspiros das garotas. E num canto da sala, nem aí para a aula, estavam os Marotos. James Potter, Sirius Black e Remo Lupin olhavam com desprezo para o professor Weyress.
-Quem esse aí pensa que é? – James disse secamente.
-Aposto que ele se acha o Don Juan do momento. – Sirius disse rispidamente.
-Tomara que a Keilla não esteja doida por ele também. – Remo disse sem querer.
James e Sirius olharam para ele curiosos. O maroto de olhos castanho-esverdeados sorriu marotamente.
-Sabia que você estava gostando da Jensen.
-Eu não gosto dela! – Remo fingiu estar ofendido.
-Pára de mentir, Aluado. – Sirius disse calmamente – Se você disser que gosta dela nós vamos entender.
-Sério? – Remo perguntou cruzando os braços.
-Totalmente! – James e Sirius disseram ao mesmo tempo.
-Ok, eu gosto dela. – Remo disse em voz baixa.
-Que bom pra você Aluado, mas eu sempre achei a Jensen meio atrasada. – James comentou.
-Você disse que ia entender! – Remo ficou chocado.
-Uma vez marotos, sempre marotos. – Sirius comentou.
-E pra informação de vocês, a Keilla não é atrasada. Ela só é... Sonhadora. – Remo disse com um ar apaixonado. – Atrasadas são as garotas com quem vocês saem!
-Você é uma vergonha para os marotos, Aluado. – James disse.
-Por estar apaixonado? – Remo disse – Mas você também está! Você é louco pela Lily!
-Eu sei. Mas eu sou o líder! – James gabou-se.
-E é por isso que o seu nome vem por último no Mapa do Maroto? – Sirius brincou.
-Isso porque vocês dois cabeças de vento resolveram fazer a ordem de “os mais novos primeiro”. – James disse ofendido.
-Ninguém mandou você ser um pisciano irritante! – Sirius comentou.
-Ah é? E ninguém mandou você ser um sagitariano cachorro! – James disse.
-Parem de brigar, vocês dois! – Remo interrompeu – Eu acabei de notar uma coisa.
-O que? – James e Sirius se interessaram.
-Pontas, qual o signo da Lily?
-Virgem. Por quê? – James respondeu.
-E o da Kathryn, Sirius?
-Gêmeos. Mas o que isso tem haver?
-Peixes e Virgem são signos compatíveis e Sagitário e Gêmeos também!
James e Sirius sorriram marotamente.
-Mas infelizmente Capricórnio e Áries não são compatíveis. – Remo lamentou-se – Talvez o meu destino não seja ficar com a Keilla.
-Deixa de ser idiota, Aluado! – James disse – Se você quer ficar com ela é só fazer dar certo! Veja e aprenda.
James pegou um pedaço de pergaminho, escreveu alguma coisa nele e quando o professor virou de costas ele fez o bilhete levitar até pousar na mesa de Lily. A ruiva estranhou e se virou para trás para ver de quem era. Ele piscou para ela e sorriu marotamente. Lílian virou-se para frente com o rosto muito corado. Desdobrou o bilhete e leu-o:
“Querida ruivinha,
Quer ir a Hogsmeade comigo esse final de semana?
Amor,
J.P”
A garota sorriu e ficou tentada em aceitar o pedido dele, mas era arriscado demais. Ela precisava manter a pose de monitora-chefe. Escreveu alguma coisa num pedaço de pergaminho e tacou-o bem na cabeça de James. O garoto pegou o bilhete e leu:
“Só nos seus sonhos, Potter!
Atenciosamente,
L.E”.
-Quando eu vou começar a aprender? – Remo perguntou.
James ignorou o comentário e sorriu marotamente. Tinha um plano em mente. Sabia exatamente como iria conseguir conquistá-la. Sirius e Remo notaram o sorriso nos lábios do amigo e quiseram estar a par de tudo. James contou a eles calmamente o seu plano básico. Os amigos ouviram tudo com atenção e por fim disseram que ela a coisa mais idiota do mundo. James fechou a cara e prometeu a si mesmo que nunca mais contaria essas coisas para eles. Finalmente a aula acabou e os alunos foram para a aula de História da Magia.
-Ninguém merece essa aula. – Keilla comentou – Bem no primeiro dia!
-Vai ser uma chatice. – Kathryn disse.
-História da Magia é legal! – Lily disse sorrindo.
-Só se você é uma monitora CDF como Lílian Evans! – Keilla disse.
-Monitora-chefe, não se esqueçam disso. – Lily gabou-se.
Alice, que estava calada até momentos antes, disse:
-Ele é lindo não é? Vocês notaram como ele é inteligente? Merlin, ele tem uma voz...
As amigas olharam para ela meio enjoadas daquele assunto.
-Lice, quer parar de falar sobre o Prof. Weyress? – Keilla irritou-se.
-É, Lice. – Kathryn comentou – Esse assunto já está ficando meio chato.
-Ok, ok. – Alice disse sonhadoramente.
Elas entraram na sala de História da Magia e se sentaram na terceira fileira. Lily já abriu o caderno de ficou pronta para anotar até os suspiros do Prof. Binns. E Kathryn e Keilla já estavam prontas pra fazer alguma baboseira até a aula acabar. Alice provavelmente ficaria sonhando com o Prof. Weyress. A aula começou e o professor Binns começou a ler um livro enorme e extremamente chato. Entre os Marotos a coisa estava mais animada.
(*N/A: Em negrito é o James, Sublinhado é o Sirius e Itálico é o Remo. Continuem lendo!).
Que aula mais chata!
Concordo Pontas. O Professor Binns sabe como deixar as aulas de História da Magia um verdadeiro tédio.
Não vão prestar atenção na aula?
O lobinho apaixonado resolveu participar da conversa?
Se escrever isso de novo pode dar adeus aos seus olhos azuis.
Nossa! Que violência!
Aluado, eu sei que meus olhos são encantadores, mas não é por isso que você precisa ficar com eles pra você!
Pontas, do que você está rindo?
Da frase poética do Almofadinhas.
Acho que eu devo criar um clube assim: “Sociedade dos Poetas Anônimos”.
Boa idéia, Almofadinhas! Que tal você convidar alguns dos seus amigos cachorros pra participarem?
Não teve graça!
Pontas, não vai falar nada?
Não. Eu prefiro assistir a briga do casalzinho.
Eu te odeio, Pontas.
Meu caro Almofadinhas. É fisicamente impossível odiar alguém tão perfeito como eu.
E modesto também. Não é mesmo Sr. Sou Perfeito Em Tudo?
Exato, meu caro Aluado.
Podemos prestar atenção na aula?
E a conversa continuou até o final da aula. James e Sirius não deixavam Remo prestar atenção no Professor Binns. Por mais que o conteúdo fosse cair nos N.I.E.M.s eles não estavam nem aí. Pelo menos James e Sirius, pois Remo provavelmente pediria a Lily as anotações da aula. Quando o sinal bateu os alunos começaram a sair da sala, mas Keilla tinha esquecido um caderno na sala e Remo ainda estava guardando as coisas na mochila. Estavam os dois sozinhos na sala e História da Magia.
*N/A: Parei na melhor parte, hein? Bom, não na melhor parte, mas num ponto bem curioso. O que será que vai acontecer entre Keilla e Remo? Será que Alice vai esquecer o Professor Weyress e vai voltar a gostar de Frank? Qual será o misterioso plano de James para conquistar Lily? Descubram no próximo capítulo! Comentem, ok? Ah, eu espero mesmo que vocês comentem, já que eu não vou postar muito rápido já que eu tenho que estudar para as provas e escrever a minha outra fic: No Silêncio De Um Olhar. Leiam ela também e comentem! Beijinhos!
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