Capítilo 13{diálogos e mais di

Capítilo 13{diálogos e mais di



Passado algum tempo, era uma linda manhã de sábado, no café da manhã Zorya recebe uma coruja. Era um bilhete um pouco estranho. Ela abriu curiosamente. Era de Jorge Campbell. Ele marcou um encontro às 10h da manhã no Três Vassouras.

Nesse sábado os alunos não iriam a Hogsmeade, ela então teria que ir sozinha. Foi até a sala de Snape para avisá-lo, mas ele não estava. Resolveu então ir assim mesmo, nem foi até a sala de Dumbledore, achou que não seria necessário encomodá-lo.

Chegando no Três Vassouras, encontrou, além de seu sogro Jorge Campbell, Lúcio Malfoy e Severo Snape. Zorya sentiu um arrepio em todo corpo, mas enfrentou a situação até mais tranqüila, pois podia confiar em Snape.

Lúcio não a reconheceu, e ela percebeu isso.


Bom dia. – disse Zorya.


Sente-se Sra. – fala Jorge com uma voz macia e fria.


Eu não sabia que seria uma reunião, pensei que apenas iríamos conversar.


Quero que me acompanhe, aqui não é o lugar mais indicado para conversarmos.


E para onde vocês pretendem me levar?


Para minha casa – ainda falava Jorge.


E porque o Sr. convidou esses....


Lúcio e Severo? Ah, não se preocupe, só quero que sejam testemunhas da nossa conversa


Eu não seria louca suficiente para sair deste bar sozinha com três...


Cale-se! – disse Snape – A Sra. deveria medir suas palavras, estamos num local público.


Obrigado, Snape. – disse Jorge.


Confie em nós. – disse Malfoy com seu tradicional ar sombrio.

Zorya olhou para Snape e ele mexeu disfarçadamente a cabeça como se dissesse um sim. Ela entendeu e entrou no jogo dele.


Vou confiar em vocês.


Ótimo, então vamos. – disse Jorge.


Aparataram na mansão Campbell.


Já chegamos, então fale logo, Sr. Campbell, pois tenho que voltar logo para a escola ou sentirão minha falta.


Serei breve. – continuava com sua voz fria – Quero que vá embora, volte para sua casa o mais depressa possível.


Ah! E porque eu faria isso?


Por amor a sua vida, por exemplo. – disse Lúcio sorrindo ironicamente.


Calma Lúcio, não seja precipitado. – disse Jorge. – A Sra. não pertence a esse lugar.


Não me respondeu ainda por que devo ir embora.


A Sra. sabe informações demais para uma sangue-ruim. Só não lhe matei por respeito a meu filho, que lhe amava.


Acredito, por amor a seu filho... – disse ironicamente.

Snape olhava-a com um pavor nos olhos. Ela estava enfrentando o sogro sem medo algum.


Não me julgue, porque foi por sua causa que ele morreu, você o influenciou a não ser um comensal.


Eu? O Sr. não pode afirmar uma coisa dessas a meu respeito. Nunca conversamos uma vez sequer, o Sr. não me conhece, não sabe quais são os meus princípios, os meus desejos. O Sr. nunca quis me ouvir.


Então fale, apesar de que eu não acredito que vá ajudar em alguma coisa.


De qualquer forma quero esclarecer uma coisa importante. Quando eu soube que o Lord das Trevas iria retornar e o Sr. chamou Filip para ser um comensal eu fiz de tudo, até brigamos inúmeras vezes, porque eu queria que ele atendesse a esse chamado. Sempre admirei Lord Voldemort, pelo seu poder, pela sua força e sua diplomacia. Esse era meu desejo, mas não era o de Filip. Fiquei com uma esperança quando o Sr. o chamou para aquela reunião, mas infelizmente não deu certo.


A Sra. espera que eu acredite, principalmente depois de ter escrito para Dumbledore pedindo sua proteção?


Eu não pedi a proteção de Dumbledore. Filip me falou dele algumas vezes e, como queria voltar para a Inglaterra, tentei arrumar um jeito, queria voltar a conviver com bruxos. Precisava de um emprego, então escrevi para Dumbledore, viajei para cá, contei uma historinha emocionante para ele e me aceitou. Até não esperava tanto...ser professora, achei tudo ótimo. Mas, fique tranqüilo, jamais falei nada contra você ou os comensais, eu juro.


De qualquer forma, ainda não pode me provar que está dizendo a verdade. Como posso ter certeza que posso confiar na Sra. e que não disse nada sobre nós para Dumbledore.


Realmente, não tenho como provar. Só lhe digo uma coisa: se eu fosse puro sangue, não pensaria duas vezes, seria uma comensal.

Todos riram. Snape, na verdade estava apavorado com as loucuras que ela estava fazendo, mas tinha que disfarçar.


A Sra. está me dizendo que gostaria de ser uma comensal? É ridículo! Nunca seria permitido a uma sangue ruim, desista!


Posso Não ser uma comensal, mas jamais trairei ao mestre.

Snape se descontrolou e falou:


Eu nunca a vi falando qualquer coisa para ninguém esse tempo todo em que estamos na escola. Poderíamos fazer uma experiência, e, acho até que ela poderá nos ser útil na escola. Eu me responsabilizo a vigiar todos os seus passos. Se ela vacilar...


Aí então poderemos finalmente nos divertir um pouco, – disse Lúcio Malfoy.


Qualquer erro e será fatal, não haverá uma segunda chance. – disse Jorge.


Eu não tenho o que temer. – disse Zorya com uma voz firme.


Muito corajoso, mocinha... – disse Lúcio sorrindo sarcasticamente.


Então combinado, - disse Jorge - Snape ficará vigiando-a sempre e ficará encarregado de me avisar qualquer coisa imediatamente.


Certo.


Então, estão dispensados, podem voltar.


Snape e Zorya aparataram novamente em Hogsmeade, depois voltaram a pé para Hogwarts. Enquanto caminhavam calmamente, conversavam...


Você é um ótimo ator, Snape, até senti medo de você!


Não brinque. – ele estava furioso.


Não me olhe com essa cara, Severo, eu lhe explico tudo.


Você enlouqueceu!


Sempre fui louca, você que não tinha percebido antes...


Ainda consegue dizer gracinhas numa situação dessas...


E adianta eu ficar preocupada?


Você assinou sua sentença de morte, caso não tenha percebido;


Ah, e você não? Também está fazendo o mesmo jogo que eu.


É diferente.


Diferente porque? Será por que sou mulher? Acha que sou uma garota indefesa? – ela estava ficando furiosa.


Não é só isso.


Eu sei o que estou fazendo.


Será que sabe mesmo? Por acaso já ficou cara a cara com você-sabe-quem?


Ainda não.


Está louca, definitivamente.


Você queria o que, Severo Snape? Que eu "metesse meu rabo entre as pernas" e voltasse correndo para a casa dos meus pais? Você acreditou mesmo que eles me deixariam chegar viva em casa? Como você é tolo!


Talvez você tenha razão nessa parte, mas....


Mas o que?! Se é para correr risco de vida, então prefiro passar os meus supostos últimos dias num lugar que eu gosto, convivendo com pessoas agradáveis, ao lado da pessoa que amo, se é que você não entendeu ainda. Acha que realmente seria gratificante ficar lá na casa dos meus pais, de braços cruzados enquanto vocês todos da Ordem arriscam suas vidas para conseguir terminar com o poder de você-sabe-quem?


Eu tenho medo do que pode acontecer...


Severo Snape está com medo? Eu não acredito.


Você não entende...sou um deles, não sei o que poderia acontecer.


Eu sei, não se preocupe-se. Se eles lhe mandarem fazer algo contra mim, me insultar ou jogar algum feitiço, vou entender, estará fazendo a sua parte.


Não é tão simples como você está pensando. E....se eles me pedirem para lançar alguma maldição?


Deverá fazer o que deve, então. Não pode por em risco a Ordem por minha causa.


Eu não poderia...


Por que? – Zorya olha nos olhos de Snape.


Você sabe por que. – ele tenta desviar o olhar, mas não consegue.


Não, não sei. Me diga!

Snape a abraça fortemente e a beija, depois fala, olhando nos olhos:


Eu te amo.


Pensei que nunca diria isso.


É, eu também!


Eu não poderia ficar longe de você. Tenho certeza de que tudo dará certo.


Espero que sim.


E....sabe de uma coisa? – sorriso – Eu, sendo uma de vocês, fica até mais fácil eles aceitarem que estamos juntos.


Não é tão fácil. Eles não aceitam Sonserinos juntos com...


Uma sangue-ruim? Eu sei, mas vamos aos poucos...


Eu não ia pronunciar essas palavras.


Tudo bem, eu não me importo.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.