Capítulo XVI
N/A: Penúltimo capítulo...
Comentem!!!!!
Capítulo XVI – Prisioneiros
“Draco,
A hora é essa. Tudo o que tem a fazer é se dirigir à floresta no sábado às nove horas da noite. Haverá um portal em forma de orbe, use-o, esperarei ansioso.
Lúcio Malfoy
PS: essa peça que recebeu indicará a exata posição do orbe, é só seguir.”
Havia uma pequena peça que talvez fizesse parte do tal orbe, pelo visto tinha mais ou menos o tamanho de um Lembrol.
“O que vou fazer? Talvez dê certo...” Seu cérebro trabalhava rapidamente. Saiu do salão, nervoso.
Gina reparou no estado de Draco e o seguiu. Ele reparou e empurrou-a para uma sala.
- Não posso ser visto com você, é perigoso.
- Como assim?
- Eles me querem Gina. Sábado, ainda tão cedo...
- E-Eles quem? – mas o silêncio bastava. – Você não pode, claro que não pode...
- É a única saída...
Gina desfez-se em lágrimas.
- Mas você não vai aceitar! Não precisa ter essa vida...
- Se eu não for serei caçado.
Gina soluçava. Draco abraçou-a com força.
- Eu vou dar um jeito...
- Então você foge, a gente foge...
Draco riu.
- Não dá pra fugir de comensais, você sabe disso, além do mais eu nunca te colocaria em apuros.
- Eu não quero te perder, não de novo.
- Gina, você é uma Weasley, eu um Malfoy, é contra milhares de regras, a chance que temos de ficar juntos é...
- Mínima, porém existente! E eu vou me agarrar a essa mínima de qualquer maneira. Eu te amo.
- Você nunca vai me perder, eu prometo. – beijou sua testa. Gina correu porta afora.
“Não faça promessas que sabe que não vai cumprir...” ouviu uma vozinha insistente em sua cabeça. “A chance não é mínima Gina... é inexistente. Tão impossível quanto foi nós nos apaixonarmos.”
*******************
Sábado chegou mais que depressa. Draco vestiu uma capa negra por cima do uniforme e saiu silenciosamente. Não percebeu que alguém o seguia. Gina deslizava atrás do garoto no caminho da floresta. Observou que ele tinha algo nas mãos, mas a escuridão não a permitia ver além. Draco parou e observou alguma coisa no chão. Ela já tinha uma breve idéia do que era.
O garoto aproximou sua mão para tocá-lo, Gina precipitou-se de um arbusto e tocou rapidamente o orbe, juntamente com Draco. Sentiu-se sendo puxada, quando abriu os olhos se viu caída em frente a uma casa enorme, rodeada de... mar.
Draco sussurrava sem parar, muito nervoso.
- Eles vão vir a qualquer momento. Você é louca ou o quê? Não devia, não podia ter vindo!
- Não podia te deixar sozinho.
- Estragou tudo. Me dê sua varinha, rápido.
- Ora, ora, ora – Gina ouviu a voz de Malfoy, mas não de Draco e sim de Lúcio. – trouxe uma amiguinha Draco?
- Uma Weasley... – falou Draco com nojo.
- Hum, você será dos melhores... poucos iniciantes já trazem uma vítima para matar. O Lord vai gostar de saber disso. Prendam-na.
Gina foi jogada por dois comensais em uma sala escura, ou talvez um calabouço. Segurou o choro como podia, nunca estivera em uma situação tão ruim, e sem varinha. Sentou e esperou. Passaram-se talvez dez minutos ou vinte, ela achava, quando começou a ouvir o som de vozes agitadas.
- Como explicarei isso ao Lord? Você vai sim!
- Nunca serei um comensal pai, prefiro a morte.
- ENTÃO VAI TÊ-LA!
A porta abriu-se e Draco foi jogado, Lúcio parecia fora de si.
- Nada melhor para aliviar a raiva de ter um filho traidor do que matar alguém, principalmente se for uma Weasley não? – Lúcio ergueu a varinha. – Avad...
******************
Hermione conversava animadamente com Rony.
- Viu a Gina? – indagou Rony.
- Ela foi à biblioteca a um tempão atrás.
Harry, que havia se juntado a eles, suspirou.
“Ou talvez em alguma salinha com Malfoy...”.
*******************
- Não! – Draco abraçou Gina.
Lúcio ficou imóvel e atônito.
- O que você fez? Você defendeu-a? Uma Weasley? VOCÊ ESTÁ LOUCO, DRACO? ENFEITIÇADO OU O QUÊ? SAIA DA FRENTE!
- Não vou sair. Eu a amo.
- DIGA GAROTINHA BURRA, VOCÊ O ENFEITIÇOU NÃO FOI? FALE!
Gina chorava silenciosamente.
- O LORD NÃO TEM PIEDADE DE SERES PODRES QUE NEM VOCÊS! SERÃO MORTOS!
Lúcio saiu e bateu a porta violentamente. Gina chorou desesperada.
- Calma – falou o loiro preocupado, beijando-a – Vai ficar tudo bem, vamos sair daqui, se nos mantiverem por algum tempo terão que nos alimentar, aí veremos as chances...
Esperaram por uma infinidade de tempo.
*****************
Harry estava observando atentamente o mapa, antes de dormir. Rony estava muito preocupado com Gina e Harry a procurava no mapa.
“Ela não está aqui... e o mapa nunca mente...”
- Rony, Gina sumiu.
- COMO ASSIM?
- Ela não está em Hogwarts...
- QUÊ?
*******************
Malfoy tirava a madeira do assoalho. “Isso deve bastar”. Ouviu pancadas na porta e um homem entrou. Passou pela porta com uma tigela e Malfoy desferiu a pancada.
- Ele achou que você estava sozinha... talvez ainda não saibam que eu estou preso também.
Pegaram sua varinha e esquivaram-se porta afora. Havia um bruxo baixinho guardando a porta e foi prontamente estuporado por Malfoy.
Tiveram sorte, não havia quase ninguém transitando nos numerosos corredores da enorme casa. Os que ficavam pelo caminho eram pegos de surpresa pelo ágil Malfoy, Gina finalizava com alguma azaração.
Ao fim de um corredor estreito havia uma janela. Podiam ver o mar através dela.
- É só caminharmos até lá.
Perpendicular ao corredor havia outro onde pelo menos quatro comensais, entre eles Lúcio, conversavam ansiosamente. Seria um milagre se não fossem vistos.
- Você vai primeiro e eu te dou cobertura. – falou Draco baixinho. – É só girar o trinco e pular fora, não se preocupe comigo.
- Como não vou me preocupar? – Gina tentava se controlar.
Beijaram-se.
- Eu te amo.
- Por que está dizendo isso?
- Sei lá... - “Pressentimento.”
- Também te amo.
Gina precipitou-se de fininho, com Draco atrás. Os comensais pareciam estar concentrados em algum pergaminho que um deles mostrava. Bastariam erguer a cabeça para ver dois prisioneiros na ponta dos pés.
Gina chegou à janela e tentou torcer o trinco.
Estava emperrada.
N/A: próximo Cap é o último ;*
COMENTEM!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!