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OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIos e borroes.


Dedicado a Renata Di-Lua Lovegood


CAPÍTULO 23

Harry disse alguma coisa no seu sono agitado que soava como “Por favor”. Com certeza era o seu pesadelo recorrente com o armário debaixo da escada, presente em sua vida durante uma boa parte da infância infeliz. Gina o abraçou e beijou o seu rosto até que se acalmasse. Eu havia levantado cedo para preparar a poção que diminui os enjôos da ruiva, que a tem incomodado nos últimos dias.

Sim eu sou um exímio preparador de poções. Empregos já me foram oferecidos tanto nos St. Mungus, o hospital dos bruxos, quanto na iniciativa privada do mundo mágico. Recusei, é claro.

Não preciso de dinheiro e tenho dedicado meu tempo livre a Harry e a Gina, duas pessoas que eu amo e que me fazem sentir amado e parte finalmente de uma família. Não que a jovem ruiva precise de muitos cuidados. Fora algum desconforto pela manhã, a gravidez decorre sem problemas. É Harry quem me preocupa.

Desconfio que sente mais dores do que admite. Ele se faz de forte, é claro! Afinal é um grifinório e isso não é apenas pertencer a uma casa em Hogwarts. Não. É algo que uma pessoa carrega para o resto da vida. Significa ser bravo, leal, honesto e freqüentemente idiota.

- Pronto, beba – eu lhe digo, levando um copo até a sua boca.

Harry ainda está meio grogue, resultado das poções da noite, que o deixam ligeiramente entorpecido pela manhã.

- Está frio – ele diz.

Gina me olha ligeiramente preocupada. É final de verão em Londres e a temperatura está bastante amena. A ruiva faz com que o moreno se deite e coloca um cobertor sobre ele.

- Por que está tão frio?- Harry pergunta, ainda meio sonolento.

Tentando controlar o meu pânico coloca a mão direita sobre sua testa. Está fria como o gelo. Ele começa a tremer.

- Gina, mantenha-o aquecido – eu disse, procurando demonstrar uma calma que não possuía.

A garota mantém meu amado em seus braços

Pela lareira eu chamo Nick Grodjian. Vestindo uma roupa extremamente espalhafatosa, mesmo para um bruxo, o curandeiro entra imponentemente na sala de nossa casa, espanando a fuligem das vestes. No quarto, Harry ainda tremia de frio nos braços de Gina.

- Hum... Isso é um bom sinal – diz o homem de maneira enigmática.

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Bom, a principio confesso que queria matar o sujeito. O amor da minha vida trêmulo de frio num dia de temperatura amena e o curandeiro diz que é um “bom sinal”! Era só o que me faltava!

Depois de executar uns feitiços e de me instruir sobre algumas poções que eu deveria dar ao moreno, Grodjian deixou Harry dormir e seguiu a mim a e a Gina até a sala de estar.

- O frio é uma reação do seu corpo às poções. Não é nada preocupante. É sinal de que ele está reagindo bem a elas – explicou o homem mais velho de maneira professoral – Se isso acontecer de novo, mantenha-o aquecido e confortável. Calor humano é o melhor remédio – acrescentou lançando-nos um olhar que parecia ligeiramente maroto.

O curandeiro de trajes exóticos ficou por um longo tempo apreciando a decoração discreta da sala, como se ali estivesse alguma coisa muito interessante.

- Uma decoração discreta – ele disse por fim – Revela quer vocês são jovens de bom gosto, mas sem luxos excessivos – filosofou o homem – Isso significa caráter e personalidade. Ausência de excessos materiais é um bom sinal. Demonstra ausência de arrogância e de individualismo excessivo. Mais uma coisa: Vocês são um trio, não é mesmo?

Gina e eu nos olhamos embaraçados. O que diabos aquilo tinha a ver com a decoração da sala?

- Bem, é certo que são – ele mesmo respondeu à pergunta – Trios são poderosos, geralmente. Mantêm o equilíbrio do indivíduo e da magia existente. O efeito do amor de três pessoas é um instrumento muito, muito poderoso, meus jovens. Potter está em boas mãos.

E sem ao menos tentar se explicar Nicolas Grodjian entrou de volta na lareira e foi embora, apenas pedindo para chamá-lo se houvesse uma piora no estado do moreno, o que se apressou em explicar que não acreditava que ocorresse.

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- Eu é quem de deveria tomar conta de você – disse Harry contrariado quando Gina o obrigava a tomar o seu café da manhã.

- Eu já disse que gravidez não é doença! – retrucou a ruiva, repetindo a frase, não pela primeira vez - Minha mãe ficou nessa condição sete vezes.

- Você sabe que deve fazer ginástica, não é mesmo, ruiva? – eu lhe pergunto.

- Sim senhor – ela responde de brincadeira, fazendo uma saudação militar que aprendeu vendo um filme trouxa.

- Você ainda está muito abatido, querido – eu digo para Harry, depois de me certificar que o moreno estava com uma temperatura normal.

- Quem nomeou você o tutor de todo mundo nessa casa? – Harry pergunta sorrindo. Ele e Gina começaram a dizer que eu ando muito “paternal” com os dois ultimamente. Não tenho culpa se eles são dois grifinórios desmiolados!

Na verdade eu meio que assumi as rédeas da casa. E confesso que gosto disso. Tenho preparado poções para combater os enjôos matinais de Gina e as crises de hipotermia de Harry. Sinto-me extremamente útil cuidando daqueles dois. E como eles me retribuem!

Na noite passada, passei umas boas duas horas abraçado a Harry para que recuperasse a temperatura normal. Como era de se esperar isso me deixou bastante excitado.

- Alguém aqui está ficando animado – ele brincou, brindando-me com um daqueles seus beijos.

- Draco, o Harry não pode fazer isso agora! – Gina me repreendeu, também abraçada ao moreno. Dormimos juntos, lembra?

- Quem disse que não? - ele pergunta de maneira sedutora, beijando também a ruiva.

- Harry... – tentou protestar Gina, mas já se entregando aos carinhos do amigo.

- Você tem certeza? – eu perguntei.

- Sim. A idéia não é me manter aquecido?

De lado, ele beija os seios de Gina e uma das mãos percorre o corpo da ruiva até se deter no seu sexo. Eu já estou dentro dele, depois de lubrificá-lo cuidadosamente, mexendo-me devagar, inebriado pelos seus pequenos gemidos e pelos gemidos da nossa amiga.

-Ai, não pára, Harry... – ela diz em êxtase, acariciando a mão que percorre a sua intimidade e a faz arquear o corpo. Pouco depois, Gina deu mais um longo gemido abafado e suave, como sempre faz quando goza.

Conhecemos as reações uns do outro e usamos esse conhecimento para nos dar todo o prazer que merecemos.

Não consegui mais me controlar. Com movimentos delicados, mas firmes atingi o ápice, ainda fiquei abraçado a Harry, acariciando seu peito, a minha mão e a de Gina massageando sua ereção, retribuindo o prazer que ele nos proporcionou.

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- A temperatura da água está boa para você? – pergunta Gina para Harry.

- Perfeita – o moreno responde – E a companhia é ótima também...

É bem cedo e estamos na grande banheira que existe na suíte do quarto principal. É uma preciosidade, cortesia de duendes construtores que cobram milhares de galeões por trabalhos como aquele. Gina pode se dar ao luxo, sendo estrela do quadribol inglês.

Harry sentado, está recostado em mim num dos cantos da banheira e Gina está na outra extremidade. Meu namorado massageia os pés delicados da ruiva e eu os ombros de Harry. Estamos relaxados e despreocupados. Naquele torpor delicioso de amantes que fizeram amor de maneira maravilhosa e dormiram muito bem.

- Ahhh... Com quem você aprendeu essa massagem? – Gina pergunta, com os olhos fechados.

- Rony – o moreno responde, também de olhos fechados, relaxando sob os meus dedos.

- Eu não acredito que Rony pudesse ser assim tão delicado – caçoa a ruiva – Ops! Assunto proibido! – ela diz, rindo da própria piada.

Harry sabia que não era segredo para Gina a “relação especial” que o Trio Maravilha teve em Hogwarts. Havia, entretanto, um acordo implícito de jamais mencionar o fato. Acho que eu também me sentiria estranho se fosse comigo.

- Eu não quero saber nada do ruivo... – digo maliciosamente – Mas, se você quiser falar alguma coisa de Hermione...Ela está bem bonita.

- Seu tarado – Harry fala de brincadeira, ainda de olhos fechados.

- Talvez. Mas vocês dois já me dão muito trabalho – devolvo a brincadeira.

- Não me lembro de você reclamar ontem à noite – disse a ruiva.

- Não mesmo. Nunca.

- E quando eu ficar gorda e feia? – Gina pergunta cheia de manha – Vocês sabem que eu estarei impossibilitada de fazer algumas coisas...

- Algumas, não outras... – retruco fazendo um ar misterioso.

- Há várias formas de dar prazer para você. E já disse que você nunca ficará feia! – Harry fala, beijando um dos pés da garota.

Rapidamente, mas ainda assim de maneira gentil, ele puxa a ruiva pelas pernas, fazendo seu corpo esguio deslizar na água até onde ele estava e a abraçando amorosamente. Num movimento preciso ele a colocou entre nós. Sentada no meu colo e tendo o moreno entre suas pernas.

- E você ainda está tão magrinha... – ele diz no ouvido da ruiva.

Percorro o corpo da garota, ajudando Harry penetrá-la.

- Quero vocês dois! – ela disse, unindo os nossos corpos.

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Dois dias depois Hermione sai da nossa lareira à beira do pânico.

- Onde estão Harry e Gina – a garota pergunta, com um tom de histeria na voz.

- No quarto, vendo TV – eu respondo preocupado – Harry não estava muito bem hoje. O que houve?

Sem me responder, ela corre até o quarto, como que para se certificar se os amigos realmente estão bem. Uma vez por semana, às vezes até duas, ela e o Rony nos visitam. Acho que ambos querem compensar o fato dos Weasleys terem aceitado tão mal a nossa relação. E sempre preocupados com a saúde de Harry e com a gravidez de Gina.

- O que aconteceu? – eu pergunto novamente.

Harry e Gina já estão de pé, no meio do aposento, ligeiramente preocupados. Hermione se abraça aos dois, quase que fiscalizando a integridade física dos amigos.

- Vocês vão partir hoje mesmo – disse Rony de maneira dramática. Ele havia saído também da lareira e acabava de entrar no quarto.

- ALGUÉM VAI REALMENTE EXPLICAR O QUE ACONTECEU? – eu repito, perdendo de vez a paciência.

- Houve uma fuga de prisioneiros de Azkaban – Hermione finalmente explica.

- E a sua cara tia Belatriz Lestrange não escondeu nos últimos tempos que queria matar você e Harry! – acrescentou Rony com uma expressão carregada.

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