O mistério da Seringueira
Kim, Fred e Jorge desceram as escadas até a cozinha, e se viram fuzilados pelos olhares curiosos que se voltaram para eles a partir do momento em que adentraram o local, que agora, já não tinha mais cheiro de chá, adotara um cheiro que misturava café com algo não muito agradável, o que parecia que Monstro havia descido do sótão, e ao ouvirem os murmúrios debaixo do armário, eles constataram que realmente Monstro estava na cozinha.
Hey Kim...se você não contar o que sabe, eu enfio ‘Veritasserum’ pela sua guela! – Tonks diz em um tom ameaçador, mas ninguém discordou da garota de cabelos da cor do sol, pois realmente estavam muito ansiosos para saber o que Kim escondera deles.
Bom...- Começou Kim – Para dizer a verdade, não sei de nada...tenho apenas dúvidas...
Mais como a Ordem da Fênix está aqui para ajudar, conte-nos as dúvidas, e quem sabe alguém poderá ajudar... – Minerva diz secamente.
Ela e Lupin, pareciam muito mais cansados e secos desde que Dumbledore morreu .Harry suspeitava que seria algum feitiço que eles tivessem levado enquanto lutavam em Hogwarts com os comensais, algo que os deixou muito fracos, não quis comentar, mais percebeu que Rony vira isso também.
Depois de Kim terminar de contar o que tinha lido no papel, todos se entreolharam, esperando pelo menos algum rumor.
Sete vezes? Herdeiro? De quem? Serão Herdeiros dos fundadores de Hogwarts?– Lupin perguntou fanzindo a testa.
Quem conseguiu abrir o pergaminho? – A Sra.Weasley pergunta curiosa.
Parece que Monstro serve para alguma coisa não é? – Fred Responde ao ver que Kim estava confuso, mais não podiam contar sobre o mapa do maroto, então resolveram colocar a culpa no coitado do Elfo.
Mais não falem a ele que contamos...- Jorge vê Monstro dormindo e resmungando – Ele não quis nos contar como fez, sabe como esse Elfo é, todo estranho! – Depois dessa fala ele leva um olhar ameaçador de Hermione.
Quer dizer que...que...meu pai escreveu isso?Pra me ajudar?Com Voldemort? – Harry olha para a careta de cada pessoa que ouvira ele pronunciar esse nome, ele não acreditava...seu pai o ajudava em tudo, mesmo estando morto, como isso poderia ser possível?
Sim Harry, isso é Legítimo de Tiago Potter, incrível como ele pode ser misterioso não é? – Kim agora tenta quebrar um gelo com um pequeno sorriso.
Espera aí – Rony fala de repente – Fred?Jorge? Lembra que vocês me disseram que tinha uma árvore em que os Marotos ficavam, onde planejavam as suas travessuras?Aquela que vocês dizem parecer ter alguma magia, pois tem uma idéia boa a cada vez que se sentam nela?
Sim...é aquela Seringueira de Hogwarts – Fred diz confuso – Mais porque essa pergunta agora?
Esse poderia ser um bom lugar para o 2º pergaminho estar, não seria?
Até que não é uma má idéia Rony, é um bom lugar, e afinal, pelo que li em ‘Hogwarts uma História’, aquela seringueira está lá desde o começo de Hogwarts, e ninguém sabe o porque nunca morreu, mesmo sem existir magia nela.Dizem que é magia negra não identificada, eu sinceramente não acredito...mais acho que é algo que os fundadores fizeram para manter a amizade sempre viva.- Hermione concretiza com um olhar superior como sempre fazia quando mostrava o que tinha estudado durante todos esses anos de colégio.
É, também gostei da idéia – Diz o Sr.Weasley – Apesar da escola estar fechada, acho que Minerva dará um jeito de entrarmos não é?
Claro Sr.Weasley, eu tenho a chave e... – Minerva para, pois é interrompida.
Eu...eu....eu queria ir sozinho... – Harry diz um pouco baixo, estava com vergonha de dizer que queria chorar um pouco por lá, jogar para fora tudo o que havia guardado durante esse tempo, essas dúvidas, queria desabafar para o nada.E um lugar que o lembrava seu pai, seria perfeito.Até porque ficava em frente ao lago, que o lembrava de sua mãe.
Mais Harry... – Hermione também é cortada por um aceno de mão de Rony que dizia que era melhor deixar Harry ir sozinho.
Pois bem – Minerva continua - Irei levá-lo até a árvore, assim você poderá passar algum tempo lá, e depois voltar, aparataremos por lá quando estiver na hora de voltar.
Está bem, se não se importam, eu queria ir logo, agora... – Harry não conseguia disfarçar a ansiedade.
Hoje não Harry, pois Kim e Tonks terão que ir ao Gringotes pegar dinheiro e fazer compras para essa velha casa!Eu e Moody iremos nos encontrar com os aurores que Carlinhos está encarregado de mandar para Londres, e a Sra.Weasley irá comprar alguns livros sobre profecias no Beco Diagonal. – Diz Minerva.
Mais...e o Sr.Weasley? – Harry tenta achar uma saída.
O Ministério da Magia me aguarda meu caro, felizmente Lucius não trabalha mais lá...depois que resolveu se unir novamente à ‘vocês-sabem-quem’. –O Sr.Weasley responde se levantando – Mais não fiquem felizes, sabíamos que ficariam sozinhos aqui, isso não é uma boa hipótese, então chamamos o Gui para ficar aqui com vocês!
Tudo bem, o Gui é legal! – Rony cutuca Harry e fala baixinho.
E você acha que eu vou ficar aqui? – Harry retruca sussurrando.
Claro que não, por isso disse que Gui é legal, vai deixar você ir! – Rony e Harry sorriem.
Então vamos todos juntos em uma viagem só! – O Sr.Weasley dá tchau para os filhos, Harry e Hermione e sai pela porta com todos os outros justamente no momento em que se ouve um baque na sala.
Essas lareiras de hoje em dia só me trazem problemas! – Uma voz de alguém mais velho do que todos que se encontravam na cozinha era ouvida.
Guiii!!! – Gina correu e abraçou o irmão mais velho!
Olá princesa! – Gui a abraça – Rony!Fred!Jorge!Harry!Hermione!Que bom vê-los por aqui! – O irmão mais Velho dos Weasley era muito simpático, usava cabelos na altura dos ombros, e um brinco na orelha, e sem contar a tatuagem que Harry jurou ver, mesmo Rony negando que ele a tinha.
Oi Gui...antes de conversarmos, eu precisava de uma ajuda sua, será que poderia quebrar um galho pra mim? – Harry pergunta em tom de súplica.
Eu não gostei desse seu jeito de falar, porém, se é para ‘HARRY POTTER’ eu faço! – Nesse momento Harry descobriu que Gina não era a única Weasley que o venerava.
Bem, olhe isso – Harry entrega o pergaminho escrito por seu pai ao Gui que lê com muito interesse – Eu precisava ir até Hogwarts, acho que sei onde está o outro pergaminho!
Não sei se posso fazer isso Harry, realmente existem muitos feitiços beirando o colégio...
O colégio, não os jardins!Eu não entrarei lá, vou só ficar lá fora por um tempo...quero ficar sozinho um pouco...
Hum...entendo, então, acho que não terá problema eu te levar lá, contanto que não conte nada à mamãe, ao papai e à ninguém! – Gui diz sério – E mande Monstro não contar também!
Monstro – Harry vai até a porta da cozinha correndo e acorda o elfo que reclama – Você não irá contar nada à ninguém!Vou sair agora, e quando eu voltar é para fingir que estive aqui o dia todo! Isso é uma ordem! – Harry não gostava de fazer isso, mais no momento era necessário.
Esperem aqui, em um minuto eu irei com o Harry lá em Hogwarts.
Falando isso, Gui pega a vassoura e Harry, ambos começam a voar até chegarem nos gramados do colégio, que agora estavam altos, mais ou menos na altura dos joelhos.Não eram mais aquele verde vivo, agora tinham uma tonalidade triste, sem brilho.O Lago estava cheio de folhas, e a floresta negra parecia mais escura do que antes.Mais ao fundo, algo chamava atenção, era uma árvore alta, cheia de vida, que Harry apenas de olhar deu um sorriso involuntário.
É aqui que eu te deixo! – Gui dá uma piscadinha – Qualquer coisa – O Weasley joga para Harry algo pesado – Isso é um rádio, que se precisar de mim, aperte o botão e é só falar que eu venho correndo!Coisa trouxa é claro, mais de muita utilidade! – Falando isso Gui aparata de lá, deixando Harry sozinho, que vai caminhando em direção à árvore.Ao chegar lá, ele passa a mão no tronco, algo parecia estar escrito por lá, porém Harry não conseguia identificar.
É estranho...saber que meu pai esteve aqui, viu essa árvore do mesmo jeito que eu estou vendo agora, a tocou, e gostava dela...- Nesse momento, mesmo Harry julgando muito cedo, uma lágrima cai de seu olho, e junto com ela, muitas outras – Vocês não sabem como é difícil não é? Eu queria poder saber, por apenas um dia, como é ser alguém que não tem que ficar fugindo ou sequer pensando como seria ter os pais aqui...Não os culpo, Sra.Lilian e Sr.Tiago, tenho certeza de que seriam os melhores pais do mundo, mais ás vezes penso se não teria sido melhor que vocês me levassem junto...
Algo apertava o coração de Harry, ele descobrira algo que era muito vulnerável, era o fracasso ao tentar lembrar de algum momento com seus pais...isso o deixava irritado e triste ao mesmo tempo.Porque ‘ELE’?Tudo em cima ‘DELE’!!!Ninguém o entendia, não mesmo!Era como se ele quisesse se fechar em seu quarto, onde ninguém pudesse entrar, e passar lá, todos os dias de sua vida.
Por favor pai, mãe, alguém...preciso acabar com isso logo, vou ficar louco se não conseguir...preciso de uma pista, algo que eu possa seguir em frente, eu não agüento mais... – Harry fala para si mesmo, como se algo naquela árvore o escutasse, apesar de não obter respostas, era bom.
O garoto olha para cima, e como se fosse mágica, existe um pergaminho, no meio das folhas e galhos, ou pelo menos lembrava um pergaminho.Em meio à lágrimas Harry estica a mão e pega.Era como se o que ele tivesse pedido estivesse ali, a pista, era realmente um pergaminho.
Obrigado! – Harry não sabia bem ao certo a quem estava agradecendo, se era aos pais, ou à árvore, o que ele constatou que já estava beirando a loucura.Com um aceno de varinha, Harry talha seu nome ao tronco da árvore, para todos se lembrarem que ele passou por ali algum dia, como seus pais.
Juro solenemente que não farei nada de bom! – Harry fala com uma batida da varinha no pergaminho, onde as letras começam a se formar.
Ps:Fic grandinha né??
Ahhh mais eu não podia deixar vcs na vontade de saber se ele acharia o pergaminho!!hsuahsuahushuahusa
Na próxima eu vou fazer uma cena bem legal...vcs vão ver!usaasuhhasuhusa
Comentem se gostaram!!^^
beijos e obrigada pela paciência de ler!:}
Naah.
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