O comum fora do comum.



Aquelas férias de verão, Harry e Rony passavam no Largo Grimmauld nº12, lá era o lugar mais seguro para se estar depois de tudo o que havia acontecido com Hogwarts, Dumbledore e consequentemente com o mundo bruxo, e também, nas condições que Harry se encontrava, era melhor que não encontrasse o rosto simpático do seu tio por aí.Hermione foi para a casa dos pais por algum tempo para pensar e pesquisar sobre o que poderiam fazer, mais até a melhor aluna de Hogwarts, não entendia o que aconteceria.

Harry e Rony acordam sonolentos com as batidas de Gina à porta.

Não adianta me xingarem!A mamãe mandou eu vir acordar vocês dois, porque a Mione vai chegar daqui à pouco para tomar café, a Tonks foi buscá-la.-Gina dizia, tentando não alterar muito a voz, pois não estava a fim de ouvir os gritos da Sra.Black pela 5º vez desde que acordara.

Já estamos indo...-Harry responde quando sua voz ainda não saía direito por ter acabado de acordar.

Cara...que noite!!Capotei, não vi nem meus olhos fecharem!- Rony responde se levantando e vestindo uma camisa que mesmo Harry sem os óculos via que estava bem amassada.

Harry vira a mão para uma mesa do seu lado que estava servindo de suprte para um abajur bem velho, um copo de água quase vazio e os seus óculos, que são a primeira coisa que Harry pega, por estar muito acostumado a fazer tal movimento.Põe os óculos no rosto e vê que a camisa de Rony estava pior do que ele pensava, mas preferiu não falar nada.

Está tudo tão calmamente calmo não acha?Minha cicatriz não doeu, tudo quieto, você levantando todo feliz porque a Hermione está voltando... – Harry se protege de um travesseiro que rapidamente é atacado por Rony num momento de vergonha em que suas orelhas não podiam ficar mais vermelhas.

E você para de falar essas baboseiras!Vê se desce logo! – Rony sai pela porta e desce as escadas devagar para não fazer barulho.

Harry ficou parado por um tempo olhando o quarto.Tudo realmente calmo, parecia até um sonho que ele ainda iria acordar.Por estarem ‘morando’ no Largo Grimmauld, Rony havia levado para essa casa todos os seus posters e o cobertor do Chudley Cannons, seu time de quadribol favorito, que atualmente não tinha trazido muitas alegrias para o povo bruxo, (mais eles ainda vão voltar à glória e ganhar todos os campeonatos!Eu juro!Pelo menos, acho que juro... – Rony costumava dizer).Harry olhava para a porta, achava que todos estavam muito calmos perante ao que tinha acontecido, a morte de seus pais, a morte de Cedrico, Sirius, Dumbledore, e todos os outros bruxos que haviam sofrido conseqüências de cruzarem o caminho de Voldemort, como os Neville.Harry achava que deveria agir, mais ‘COMO?QUANDO?’.Ele estava decidido em sair de lá e lutar...não queria que ninguém o impedisse ou fosse com ele, se estava dito que era ele que precisava enfrentar os perigos, e salvar o mundo bruxo, ele não queria prejudicar mais ninguém a não ser...ele mesmo.Depois de olhar no relógio e perceber que estava a mais de 20 minutos parado olhando para o nada, mergulhado nos pensamentos que haviam lhe rodeado a mente a algum tempo, ele se levanta, se veste rápido e vai até a cozinha.

Olá para todos! – Harry diz animado, coçando a nuca e olhando para todos que estavam sentados à mesa.

Olá Harry! – Moody responde da ponta da mesa, onde girava seu olho pela casa inteira.O Sr.Weasley está lendo o Profeta Diário como sempre, a Sra.Weasley prepara um chá que faz cheirar a casa inteira, Lupin parece dormir em cima da mesa, Rony está muito concentrado tentando equilibrar uma colher na borda da xícara, Kim, que parece estar mais forte do que nunca, acena animado e Gina parecia estar concentrada em derrubar a colher do Rony que resmungava baixinho.Harry se senta no grande banco que acompanhava todo o comprimento da mesa.

Onde estão os gêmeos e o Monstro? – Harry pergunta, pelo menos algo estranho tinha acontecido, Fred e Jorge não estavam á mesa jogando manteiga um no outro e ele também não ouvia os palavrões de Monstro.

Monstro foi dar comida ao Bicuço lá em cima – Responde Kim – E os gêmeos fizeram uma vigilância durante a noite e disseram que merecem dormir até mais tarde hoje. – Dá uma piscadinha para Harry que sorri entendendo que Kim dizia que os gêmeos haviam enganado a mãe novamente.

Harry é surpreendido com um abraço pelas costas, que já podia saber de quem era.

MIONE!! – O garoto se vira e dá um abraço apertado na amiga, os laços deles haviam se estreitado de acordo com os últimos acontecimentos, onde ele pôde ver quem era fiel à ele.

Hey!Como vocês estão? – Hermione pergunta animada para todos na cozinha, incluindo Rony que responde ‘MUITO BEM, E VOCÊ?’ com um sorriso de orelha a orelha.

Eu estou muito bem...trouxe uns doces trouxas que meus pais mandaram pra vocês e para o senhor Weasley! - Hermione estava mais bonita do que antes, ela parecia um pouco mais morena, o que dizia que ela tinha ido à praia com os pais, seus cabelos estavam presos e uma pequena mecha caía sobre seus olhos.

Antes dos doces e presentes, vamos tomar café! – A Sra.Weasley diz colocando o chá na mesa.

Hey!E aí Harry!? – Tonks se senta do lado de Harry pegando uma tortinha de abóboras e colocando na boca.Ela estava com o cabelo amarelo sol, em um corte chanel, bem lisos.

Olá para todos...Kim...poderia por favor vir até a sala comigo? – Minerva McGonagall entra sem avisos pela porta da cozinha, parecia mais seca do que nunca, falava em um tom de dúvida.

Claro... – Kim se levanta e vai até a sala, deixando todos com uma incrível curiosidade na cozinha.

Chegando na sala, Minerva tira um pergaminho muito velho do bolso e dá a Kim.

Acharam isso na antiga casa dos Potter, ninguém sabe o que é e como foi parar lá, pois já vasculharam a casa milhões de vezes, o pergaminho está em branco...tente ler para ver o que acontece! – Minerva diz apontando para o pergaminho.

Ao tentar ler o pergaminho Kim lê as seguintes palavras:
‘Você nunca saberá o que está escrito aqui,
Ao menos que já saiba que o dono desse pergaminho morreu no dia 31 de Outubro de 1981
Outro pergaminho como esse está com alguém importante, que sabe como ver o que quero dizer.
Aqui deixo meu recado, à alguém que eu não sei o nome, mais que sei que não fará mal algum à pessoa que quero que isso seja entregue.
Espero que as palavras não tenham sido vagas, pois o conteúdo é de suma importância.
Muito obrigado amigo, por entregar nas mãos certas.’

Isso é muito estranho... – Kim diz em um tom de dúvida igualmente ao tom em que Minerva falava enteriormente.

Acha que foi ele quem escreveu?Ou outra pessoa se passando por ele? – Minerva diz, como se implorasse a ajuda de Kim.

Bem...isso parece um feitiço avançado, sabe Minerva, se Moody disser que aqui não tem nenhuma magia negra, talvez eu saiba a quem recorrer... – Kim, de certa forma, imaginava o que seria aquele pergaminho, quem o tinha escrito, e quem poderia decifrá-lo.

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