Cidade do Sol

A cidade do Sol

- Como vocês em tempos de guerra andam desprevenidos!!! Voldemort está em toda parte e têm aliados. Disse moody olhando em direção ao jovem guia que estava estatelado no chão, com os olhos abertos.
- Eu sabia que estava sendo seguido. Disse Harry correndo em direção ao Moody.
- Como você sabia? Como ??? Disse Moody olhando com seu olho giratória para o menino como se estivesse fazendo um exame.
- Vi um bruxo de exatamente com uma capa preta voado em uma vassoura..
- E você acha que esse bruxo era eu?
- Sim...tenho certeza.
- De fato era. Eu era bom em me esconder, mas a velhice esta chegando. Harry,o que você veio fazer aqui, você não raciocina?
- Minha tia me disse para vir , segundo ela, nesse lugar acharia respostas.Comentou Harry.
- Eu estava no enterro de seus pais, havia centenas de pessoas, nunca esse cemitério recebeu tanta gente, sua família era conhecida por todos na Inglaterra... Eram nobres. Comentou Moody.
A capela era uma espécie de igreja, mas em um tamanho reduzido. A frente das suas doze colunas vermelhas haviam doze estátuas que lembravam guerreiros medievais, mas com algo diferente: além de segurarem espadas, seguravam varinhas.
_ Senhor, por que haveria cavaleiros medievais na capelas dos meus pais?
_ Como eu disse, a família Potter era nobre e nada mais do que justo que nobres tivessem cavaleiros a protegendo.
- Onde posso ver a tumba deles?
- Deixe eu me lembrar....sim...fica ao fundo, a tumba central. Disse moody apontando para a capela.
O grupo caminhou em direção a grande tumba de mármore, que na verdade eram duas.Ambas eram de um mármore magistral com um puro brilho branco. Ao lado direito estava Lílian Evans Potter, na grossa placa de mármore que cobria o tumulo havia escrito seu nome e um símbolo que lembrava um V ao contrário e logo a baixo do símbolo uma frase com letras estranhas, como grandes rabiscos. No túmulo de Tiago, como no tumulo de Lílian, havia um símbolo em forma de V e logo a baixo outra frase rabiscada.
- Senhor, o que está escrito nessas frases? Perguntou Harry.
- Na academia de formação de aurores estudei história, acho que essas frases são de origem celta, mas é de um dialeto antigo, uma letra morta pelo tempo.
- Harry, este jazigo é repleto de símbolos, era um costume antigo decora-los com símbolos ou escudos que a família adotava. Comentou Moody com a mão no queixo.
-Traaaaaaashhhhhhh!!!!
- O que é isso? Perguntou Rony.
- Vem do lado de fora. Disse Gina empunhando a varinha.
Moody foi em direção a saída da capela, olhou para ao céu e no mesmo instante puxou a varinha de seu bolso.- Malditos dementadores!!!
O grupo saiu da capela e no momento em que todos saíram sentiram muito frio, o ambiente estava fantasmagórico, no céu dezenas de dementadores sobrevoavam em circulo.
- São muitos! Disse Rony.
- Sim são muitos, temos que chamar apoio, não podemos nos arriscar.
- Por que eles não se aproximam de nós? Perguntou Gina.
- Creio que nessa capela há uma proteção, enquanto estivermos aqui, eles não nos atacaram. Disse moody.
- Posso ligar do celular para chamar apoio. Disse Hermione.
- Faça isso minha querida, tenho que admitir que são muitos dementadores e somando a minha idade e essa perna manca, o máximo que enfrentei foram dez, depois da batalha fiquei alguns meses internado no santo musgo.
- Qual o número? Perguntou Hermione.
- Não sei ao certo, tente um.
- Um...Ok!
Hermione apertou o número um e uma voz feminina atendeu.
- Quem é?
Moody pegou o celular da menina e começou a falar.
- Precisamos de apoio, temos dezenas de dementadores nos esperando, Lady, venha o mais rápido possível. Moody desligou o celular e continuou: - Agora é só esperar.
- Senhor, me fale mais sobre meus pais, me parece que o senhor os conhecia bem. Disse harry.
-Sim, eu os conhecia. O meu primeiro contato com eles fora na academia de formação de aurores, eram muitos habilidosos, tinham talento, eu os treinei, tiveram pontuação máxima em tudo, principalmente em defesas contra as artes das trevas e poção, com eles também treinei Severo Snape e Sirius Black...simplesmente os melhores !
- o que, Snape treinou para ser auror ?!!! Perguntou Harry incrédulo.
- Sim, e conseguiu, mas o ódio o dominou e o levou para as trevas, ele era, junto com seu pai, o aluno mais habilidoso, era o melhor em preparo de poções, e tinha vocação para defesas contra as artes das trevas.
- mas o que o levou para se aliar a Voldemort? Perguntou Harry.
- Não sei, existe rumores que foi por causa de sua mãe, ela sempre o defendeu de seu pai, com isso, Snape se apaixonou por Lílian. E quando Snape teve conhecimento que Lílian e Tiago iriam se casar, abandonou tudo e a todos para se aliar a voldemort....e caiu nas trevas.

Nesse momento houve explosões no lado de fora da capela, o grupo correu para fora com varinha em punho, no céu parecia uma noite de ano novo, havia explosões a todo tempo. Centenas de bruxo sobrevoavam o céu, uns usavam vassouras, outros, tapetes mágicos.
- Não me lembro de ter pedido um exercito! Disse Moody. E continuou: - Eles devem ter lembrado de trazer vassouras para todos nós, pronto aqui está!
Um bruxo desceu com um tapete mágico, e em suas mão havia cinco vassouras.
- Obrigado, Lux.
Moody pegou as vassouras e distribuiu para o grupo. E continuou: - Vamos agora, andem, ou melhor, voem!!!
Todos montaram em suas vassouras e como um raio voaram para uma parte do céu que não haviam confrontos.
- Para onde estamos indo? Perguntou Hermione.
- Vamos para a cidade do sol, teremos uma longa viagem, apenas me sigam.
O Sol começou a nascer e cobrir o grupo com seu manto quente.
- Temos que subir mais. Disse Moody.
- Mais? Este cada vez mais frio! Disse Rony, com a boca tremendo.
O grupo subiu mais e mais, chegaram em um ponto que voavam a cima das nuvens, o sol estava radiante e o céu em um azul celestial. E nesse momento um ponto negro surgiu no horizonte e a pouco a pouco o ponto fora surgindo, primeiramente, grandes torres douradas e depois pequenas casas com telhados prateados.
- Bem vindo a “Cidade do sol’,o quartel secreto dos aurores. Disse Moody.
- Quartel secreto? Perguntou Rony.
- Sim, e como um serviço secreto, ninguém sabe a não ser alguns aurores e a Ordem Fênix, vamos descer agora, existe uma pessoa muito especial esperando por vocês.
O grupo desceu em um espaço usados para pouso de decolagem de dragões adestrados e no mesmo momento que desceram de suas vassouras um grupo de bruxos se aproximou:
- Olho tonto, estava preocupado com vocês ,todos chegaram são e salvos.
- Sim, Lupin o que está havendo, a cidade esta movimentada!
- Mais dois ataques em Londres e até o momento temos notícias de que vinte sete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, já enviamos uma equipe de apoio.
- Perfeito, o Ministro da Magia esta aqui? Perguntou moody.
- Não, a chegada esta prevista para a tarde.
- O mestre já se recuperou por completo?
- Sim, ele está em sua sala se preparando para a visita, tem conversado muitos com os espelhos.
- Precisamos descansar, Laura vai leva-los aos seus quartos, teremos um longo dia.
Uma pequena mulher se adiantou, complementou a todos com apertos de mãos pediu para segui-la. O caminho para o alojamento era longo. No caminho haviam dezenas de bruxos alinhados como um legião, outros grupos treinavam feitiços. Mais a frente havia uma fila repleta de Dragões adestrados. E a todo momento podia se ver pousos e decolagem da cavalaria que usava pégasos. O grupo entou em uma prédio com grossas paredes de mármore, o chão era muito semelhante ao do banco gringodes. Gina, ao entrar no prédio, quase caiu no chão, Rony, por sua vez, tentava de toda maneira olhar pelo reflexo no chão as calcinhas das aures. O grupo subiu uma longa escada e entraram em um quarto grande com diversas camas. Rony se jogou logo na primeira que estava a sua frente, e depois de alguns segundos, roncava que nem um porco.Algumas horas depois, todos foram acordados por Tonks, Harry levantou-se com um susto e com sua varinha em punho.
- Calma menino, nesse local não há inimigos!o uso de varinhas não é necessário. Todos dormiram bem? Espero que sim, teremos um dia muito interessante, as noites todos deveram ir para Hogwarts.
- Mas a aula começara daqui a 5 semanas. Disse Gina.
- É verdade, não temos material!!! Completou hermione.
- Não se preocupem com isso, esse ano ,as aulas começaram mais cedo e tudo que vocês precisam já foram providenciado pela Molly. Respondeu Tonks. E continuou: - A ordem estará esperando todos vocês na sala de reunião.
Na sala de reunião,todos estavam sentados em uma grande mesa redonda.Harry e os demais se sentaram nos lugares que estavam vagos.
- Harry, Gyna, hermione, Rony temos que contar para todos vocês o que está havendo. Os tempos deferísseis que Dumbledore previu chegaram com força e brutalidade, com a notícia do retorno de Voldemort, seus seguidores retomaram as antigas atividades, ou seja, terrorismo, barbaria, seqüestros, mortes e mortes. Disse Moody.
- Nos últimos meses, dezenas de ataques, todos os alvos eram trouxas. Disse Lupin.
- Temos informações secretas que famílias de poder e prestígio da sociedade bruxa estão financiando os seguidores de voldemort. Disse Giordano.
- Mas o pior está por vir, Voldemort busca aliado e encontra. Segundo um informante, ele conseguiu apoio dos Vampiros e Gigantes. Voldemort foi pessoalmente encontrar-se com o rei dos vampiros.
- E , infelizmente, conseguiu apoio dos lobisomens. Disse Lupin.
- E a Ordem fênix tem algum apoio? Perguntou harry.
- Sim,além do exercito de aurores, temos apoio dos Sereanos, centenas gigantes e os centauros .Antes de sua partida, Dumbledore encontrou-se com rei dos sereianos e do líder dos centauros, todos juraram lealdade a Dumbledore.
- os sereianos , eles são medrosos, percebi isso no torneio tribruxo, vocês sabem como foi que dumbledore conseguiu apoio dos Centauros, eles não são dominados facilmente. Disse harry.
- Dumbledore tem uma facilidade de persuasão incrível. Dumbledore sabia que o clã dos centauros eram comandado pelo centauros mais velho e forte. Ele incentivou que Firence tomasse o poder, conseguiu matar o centauro mais velho tranquilamente....dizem que a floresta ficou com um enorme espaço nas matas, o confronto derrubou varias arvores.
- Alem desses temos os alunos. Disse Moody.
- Além desses apoios, o exercito bruxo esta em alerta vermelho para qualquer chamado meu. Disse Giordano.
- A cada dia que passam eles estão mais fortes, mais organizados e mais cruéis, temos quer tomar atitudes. Disse Giordano.
- Que tipo de atitudes, atacar o invisível, não temos praticamente nenhuma informação sobre voldemort. Disse Lupin.
- O que Malfoy disse, temos algum tipo de informação? Perguntou Moody.
- Não, Malfoy não disse nada de aproveitável. Disse Giordano.
- Como, temos instrumentos para que ele fale a verdade. Disse Moody. –interrogarei Malfoy o mais rápido possível. Disse Moody.
- Isso não será possível. Disse Giordano abaixando a cabeça.
- Por que você diz isso???
- Lúcio malfoy está morto, não resistiu a tortura.
- Lúcio Mafoy morto???!!! Como??? Vocês não sabem como isso nos trará problemas. Um dos homens mais ricos da Europa morto por agentes do governo, espero que essa informação não vaze para imprensa. Disse Moody.
- A morte para Lucio é pouco. Disse Rony se lembrando das humilhações que seu pai passava no ministério da magia.
- Ele era a nossa única fonte, como você pode matá-lo? Disse moody.
- Não era a minha intenção, eu a interroguei, mas ele não colaborou, a tortura teve o respaldo do general.
- Militares...pensam que conseguem tudo pela força. Disse Moody.
- E o que podemos fazer para ajudar? Disse Hermione.
- Esse ano na escola o tempo de estudo será maior, vocês terão treinamento de combate e outros tipos de ensinamento. Disse Lupin
- Agora que já conversamos com vocês sobre os atuais acontecimentos, levarei todos ao encontro do nosso mestre. Disse Moody.
Moody levantou-se e logo depois foi acompanhado pelo grupo.Estavam em um longo corredor, onde no final uma grande porta de madeira em sua superfície havia lapidado um grande pentagrama dourado. As pesadas portas se abriram e mostrou um longo salão com diversos espelhos circulares. No centro do salão havia uma ordenada cadeira negra de madeira.
- Onde está o mestre? Resmungou Moody.
E nesse momento, atrás de um dos espelhos, Dumbledore surgiu como uma sombra.
- Devo supor que suas mentes estão repletas de perguntas, mas todas serão respondidas. Disse Dumbledore.
- Como, você foi morto na minha frente, Snape o matou na minha frente???!!!Perguntou Harry, que estava com branco.
- Um véu de escuridão surgiu em minha frente, fui jogado ao infinito onde a leis que conhecemos neste mundo são quebradas. E pela eternidade vaguei, não sabia qual seria o meu destino, sabia apenas a minha origem. Continuei vagando pela escuridão, quando um ponto de luz surgiu me envolvendo com algo parecido com o calor, um calor semelhante ao abraço de minha mãe, uma voz feminina invadiu a minha consciência. A luz me fez retornar para o meu corpo. Ainda havia um carma para carregar.
- E essa luz disse qual seria o carma?
- A luz me disse que no momento certo teria que tomar uma decisão muito importante, algo que está acima do certo ou do errado, algo que a nossa razão não seria capaz de explicar, algo que superaria todos os sentimentos humanos.
- E o senhor tem alguma idéia sobre esse carma? Perguntou novamente Harry.
- Sim. Mas não conseguiria dizer o porquê.
- Sim e por que?
- Não sei dizer o que realmente é.
- A escola a vida sem o senhor era muito ruim, parecia que a cada nascer do sol seus raios ficavam mais fracos. Disse Gina.
- Professor, o senhor é demais. Disse rony.
- Obrigado, meus queridos, antes de qualquer coisa, tenho que dizer a todos que durante os próximos meses, Harry terá comigo algumas reuniões e seria muito interessante que vocês estivessem presentes. – Disse Dumbledore.
Todos ficaram surpresos porque Dumbledore dera algumas aulas a Harry no ano anterior, nunca deixando que nenhum dos seus fies amigos fizessem parte, eram reuniões exclusivas para Harry.
- Seria um prazer, professor! Comentou hermione.
- Professor, com o seu retorno tudo vai ficar confuso para os outros. Comentou Gina.
- Sim...tenho plena certeza que o meu surgimento irá causar uma espécie de desconfiança por parte da sociedade e dos alunos, por esse motivo não irei retornar a Hogwarts, a professora McGonagall irá comandar os estudos com as minhas orientações.
- Professor para que serve esses espelhos? Perguntou Rony.
- Eles servem para me comunicar com nossos aliados e amigos distantes. Disse Dumbledore olhando para baixo com uma expressão de tristeza.
- Senhor, o que houve? Perguntou Harry.
- A alguns dias perdi um dos meus principais aliados, e com ele perdemos um tesouro muito importante para o desfecho da guerra. Comentou Dumbledore. E continuou: - Temos que recupera-lo porque esse tesouro leva ou para o abismo da maldade ou para o esplendor da paz
- E quem era esse aliado? Perguntou Harry.
- Meu aliado era Mohamed Mosat, um bruxo que se formou no mesmo ano que eu, era especialista em história oculta e um dos maiores teólogos do nosso tempo, foi encontrado morto em seu escritório, junto a ele, sua secretária, uma auror extremamente experiente! Disse Dumbledore olhando para seus pés.
- E qual a ligação dele com o tesouro? Perguntou Gina.
- Mosat era guardião de um segredo milenar, guardado a custas de muito sangue, mas agora não é a melhor hora para falar sobre esse assunto. Temos um ano de estudo avançado pela frente. Disse Dumbledore com um sorriso do rosto.
- Por que teremos estudos avançados, nem sabemos aparatar direito. Comentou Rony.
- Aparatar em uma batalha contra o mal é ser fraco e covarde, não devemos fugir dos nossos desafios, temos que encara-los com coragem e muita responsabilidade. Para uma guerra é necessário soldados... Guerreiros e não estudantes, por isso vocês, nesse ano, terão aulas especiais de duelo.
- Professor, o senhor tem notícias do Draco ou no Snape? Perguntou Harry, dando um passo a frente,
Dumbledore olhou nos olhos de Harry e disse em um tom sereno:
- Não. Não tenho informações dessas pessoas. Agora, meu querido, está na hora de retornar as suas casas, Hogwarts está logo abaixo de nossos pés.

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