Conflitos
Capítulo 4 – Conflitos
Alguns dias se passaram, Rony e Hermione estavam namorando, e naquele dia já iam voltar a Hogwarts.
No ônibus...
Rony abriu um pacote que Fred e Jorge tinham lhe dado. Uma voz surgiu:
“Roniquinho, tenha juízo, e não faça coisas obscenas com a queridíssima Hermione, nós visamos o seu bem. Atenciosamente Fred e Jorge”.
Harry, Rony e Hermione fizeram uma cara, mas não tocaram no assunto.
Depois de minutos chegaram ao castelo e tiveram uma grande surpresa. Vitor Krum havia chegado no castelo e quando viu Hermione abriu um grande sorriso e correu em sua direção.
- Olá Hermioni-ne tudo bem?
- Oi Vitor! – disse ela abraçando-º
- Humhum! Oi krum – disse Rony.
- Oi – respondeu – oi Harry.
Harry acenou com a cabeça.
- É tom bom te fer, tafa com saudades.
- E o que você ta fazendo aqui Krum?
- Fim resolver alguns problemas com Dumbledore.
- Com Dumbledore? O que?
- Particular. Mioni-ni podemos dar uma volta?
- Estamos todos muito cansados. Boa noite – disse Rony puxando Hermione e entrando em um dos corredores.
No outro dia Hermione desceu bem cedo para tomar café, lá encontrou Krum, que sentou-se ao seu lados e os dois começaram a conversar amigavelmente.
Rony que acabara de entrar, não gostara nada do que vira.
- Mioni-ni, focê tem aula agorra?
- Não, só à tarde.
- Focê quer dar uma volta?
Rony caminhou até eles, e um susto quando os viu sair e sem cerimônias começou a segui-los cautelosamente pelos corredores.
Rony percebeu que eles estavam indo para fora do castelo, desceram as escadas e começaram a andar pelo campo e se sentaram no gramado.
- Mioni-ni, tafa com muita saudade focê.
- Eu também.
- Focê faz muita, focê ta tão linda – ele se aproximou e começou a fazer carinho em seu cabelo.
- Vitor, sabe o que é, é que eu to namo...
- Shiiii – disse ele colocando os dedos nos lábios dela.
Ele aproximou-se, a segurou pela nuca e a beijou.
- Mas que cena linda!
- Rony, não é nada disso...
- Você o estava beijando, então e exatamente o que eu to pensando.
- Quem focê pensa que é pra falar assim com ela?
- Ah, ela nem lhe contou! Bem, eu era o namorado dela – disse saindo.
- Rony! Espera! – ela gritou.
Rony começou a andar mais rápido e ela corria e gritava em sua direção, por mais que ela corresse não conseguia alcança-lo devido as suas curtas pernas.
Eles já estavam dentro do castelo e ela continuava correndo atrás, estava muito cansada.
- Rony!
Ele se virou.
- O que é?
- Rony – dizia ela sem ar – não é... nada...
Hermione desmaia.
Horas mais tarde, ela acorda na ala hospitalar, Harry estava lá.
- Oi Harry.
- Oi, você está bem?
- To, cadê o Rony?
- Ele não quis vir, depois do que viu?
- Harry, eu não tava traindo ele.
- Hermione você não precisa me explicar nada.
- Harry u não acredito que você pensa que eu... Você me desapontar, eu tava conversando com o Vitor, quando ia falar que estava namorando o Rony, ele me beijou, e Rony viu, começou a gritar e...
- Entenda o lado dele, ele vê a sua namorada beijando outro, eu ficaria muito cha...
- Harry saia daqui agora.
- Porque? Eu não entendo.
- Eu já te disse que eu não beijei o Vitor, agora se você não acredita é problema seu... a minha mágoa, é que eu pensei que depois de todos esses longos seis anos de convivência você e Rony me conhecesse pelo menos um pouco, já vi que não, depois que você pensar e aprender a confiar em mim, poderemos retomar nossa amizade.
No outro dia, Hermione retornou as aulas, meio só, quem passava bastante tempo com ela era Gina, que achou um absurdo a atitude dos meninos, sendo que ela não estudava na mesma série, fazendo com que ela passasse a maioria do tempo só.
Snape havia passado um trabalho monstruoso, para a tristeza de todos e alegria de Hermione, assim teria algo para se ocupar. Uma semana depois, Snape começou a entregar os trabalhos.
- Mas Harry, nós não fizemos o trabalho, como Snape nos entregou e ainda pegamos Aceitável.
- Bem, está assinado com nossos nomes, é melhor deixarmos assim, é melhor do que tirarmos zero.
A campa tocou, todos começaram a sair.
- Vem Rony, temos treino de quadribol.
- Vai indo, eu ainda vou no corujal mandar essa carta pela Píchi.
- Ta, não se atrasa.
Rony foi para o corujal, chegando lá, viu alguém mandando uma carta, logo percebeu que era Hermione, pois Bichento veio em sua direção e roçou em sua perna.
- Sai, sai.
- Rony!
- Sai daqui!
Hermione abaixou e pegou-o.
- Venha, você não precisa ficar perto dele.
- E parece que você também não, Hermione, pois tentou sair bem rapidinho com outros.
- Francamente Ronald Weasley, como você pode pensar que eu seria capaz de...
- Eu não penso, eu vi, vi você beijando ele, vi quando você deixou ele fazer carinho em você...
- Nós estávamos conversando quando ele me beijou.
- E porque eu deveria acreditar, vocês já namoraram, aposto como você deve ter rido da minha cara.
- Rony!
- O que?
- Eu não faria isso...
- Ah, a certinha não faria isso!
- Você é muito grosso!
- É o que você acha?
- Não!
- Isso explica?
- Explica o que?
- Você só pode achar isso de mim pra fazer o que fez!
- Eu já disse que não...
- Sabe, eu me enganei com você, sempre te achei doce, inteligente, tudo o que um cara iria querer de alguém, seria pedir demais, não sei o que aconteceu com você, você mudou muito, ou então, você sempre foi alguém que não era, só o que eu sei, que você é uma pessoa que não vale a pena, não vou perder o meu tempo com uma pessoa fácil, dada, que não perde tempo...
PAF. Hermione havia dado um tapa em Rony, seu rosto estivera todo molhado pelas lágrimas.
Ela pegou Bichento e virou de costas.
- Imagino que vamos ficar um bom tempo sem se falar, enquanto isso, se cuida.
- Porque? Você se importa?
- Sim, eu me importo.
- Porque? Porque você se importa? Eu não acredito!
Ela virou em sua direção, respirou fundo olhando bem dentre seus olhos.
- Porque? Porque eu te amo!
Rony ficou parado, não esperava ouvir aquilo, estava sem reação, faltava-lhe o ar, eles ficaram um tempo se olhando. Hermione chorava.
- Eu não acredito, não tenho mais motivos para confiar em você.
- Que pena – disse ela saindo com Bichento.
Quando Hermione saiu, duas lágrimas solitárias saíram dos olhos de Rony, que ele enxugou com muita severidade. Vitor Krum entrou. Rony ia sair quando.
- Querro falar com focê!
- Eu não tenho nada pra falar com você.
- Mas eu tenho.
Rony começou a escuta-lo.
- Focê é um, um, como se diz, idiota, focê non sabe o que eu farria porra ficar com ela, só que ela gosta de focê e focê ainda tem corragem de falar daquele jeito com ela, de duvidar dela, eu farria qualquer coisa por ela e focê a trata mal, como esse mundo é injusto, deixe de ser idiota e vá falar com ela.
- Eu tenho o meu orgulho sabia.
- Enton focê non a merrece.
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