<b>Um bicho-papão diferente</b
No segundo dia de aula, os novos alunos iriam ter suas primeiras aulas e conhecer a escola com seus guias. Porém todos já haviam acordado com cara de sono, alguns nem queriam se levantar, porque no dia anterior todas as casas, Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa, haviam feito festa para receber os novos alunos.
Ao saírem de suas casas os novos alunos se depararam com seus respectivos guias esperando.
-Oi... Vamos?! – Harry e Rony chamaram as meninas.
-Oi, bom dia. – responderam as garotas juntas.
-Bom, eu sou o Rony, e ele é o Harry.
-Qual vai ser nossa primeira aula? – pergunta Cléo.
-Defesa contra as artes das trevas – respondeu Harry - Mas primeiro vamos tomar café da manhã.
-Com quem será nossa primeira aula? – pergunta Arwen.
-Vai ser Grifinória e Corvinal – responde Rony.
-Legal, assim ficaremos juntos. – responde Cléo.
-Vamos logo então – diz Arwen.
-Calma aí. Toma cuidado com as escadas. Elas gostam de mudar de lugar – Diz Rony.
-Ah, claro. Obrigada – agradece Arwen.
Depois de tomarem um delicioso café da manhã os alunos vão para as salas de aula.
-Meus alunos, eu sou o professor Lupin. E serei seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Bom... Alguém pode me dizer o que há dentro deste armário? – perguntou o professor Lupin.
-Havia um armário onde parecia ter algo se debatendo dentro.
Hermione foi a única a levantar o braço:
-Um bicho-papão!
-Muito bem senhorita Granger. E você pode nos dizer o que é um bicho-papão? – pergunta o professor.
-É um ser que se transforma naquilo que mais tememos.
-Muito bem. E hoje iremos aprender o modo de combater o bicho-papão. E o único modo de fazer isso é provocando risadas. Temos que fazer com que ele pareça engraçado e devemos usar a magia Ridículus. Vamos, repitam. Ridículus.
-Ridículos.
-Isso, agora um por um, formando uma fila.
Alguns alunos pareciam assustados, principalmente Cléo.
-Calma Cléo, não precisa ter medo – disse Harry.
-Fique calma, não vai dar nada errado. Vamos ser logo as primeiras para acabar com isso. – disse Arwen.
Era a vez de Arwen, mas a menina parecia mais tranqüila.
O bicho-papão dela assumiu uma forma monstruosa: pele preta brilhosa, olhos vermelhos, dentes caninos afiados, grandes asas, orelhas pontudas.
Alguns alunos pareciam intrigados.
-Ridículus – disse Arwen.
E imediatamente os dentes do monstro começaram a cair e suas asas transformaram-se em belas asas de fadas, muito coloridas. E o monstro começou a chorar.
Os alunos começaram a rir e o bicho-papão foi derrotado.
Chega a vez de Cléo. Muito nervosa, ela se aproxima e o bicho-papão começa a tomar forma. De repente um silêncio toma conta do lugar. O bicho-papão assume a aparência de Cléo e aos poucos sua pele se torna azul muito escuro e brilhoso, seus olhos muito vermelhos e cheios de ódio, as unhas se tornam afiadas, asas enormes surgem em suas costas, sua boca se abre como se quisesse dar uma gargalhada e assim é possível ver seus caninos avantajados, seus cabelos que eram castanho- ondulado, agora tornam-se pretos, muito compridos e lisos. Uma bola de fogo azul surge em sua mão direita enquanto a outra mão estendia-se como se quisesse tocar Cléo...
-Ridículus! – foi o único som ouvido nesse momento.
Cléo havia feito a bola de fogo se trasformar em um sol. O sol sorria de um jeito sarcástico e começou a voar em direção ao bicho-papão que também corria e tentava se esconder. Agora de uma imagem assustadora, o bicho-papão se transforma em um ser engraçado e com uma expressão de medo ao ver o sol o seguindo. Todos na sala riam do sol risonho e sarcástico e do bicho que corria adoidado, menos Cléo, que saiu correndo.
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