Cap. Único
Quando o Sol Nascer (Mauro Motta e Eduardo Ribeiro, por Roberto Carlos)
"Você pensa que a verdade
É o que vai na sua mente
E se esquece que no amor
Tudo é muito diferente"
Hermione já estava com raiva, pois já falara a verdade sobre seus sentimentos a Severo Snape, seu professor de Poções. Este nada respondeu, apenas a beijou. Porém, após, repetia sempre que fora um engano, que Hermione era apenas uma garotinha e que nada sabia do amor, e era isso que a irritava, o descaso que aquele homem fazia.
"Quer amar e não se deixa
Se envolver e se entregar
Não demonstra o que sente
Não se lança livremente
Não se arrisca e não se dá"
Essa era a verdade, Severo era orgulhoso demais para admitir que ficou muito feliz com a declaração de Hermione, que o amava mais do que a si próprio. Maldito orgulho! Como um tradicional sonserino como ele, puro-sangue, poderia ter-se apaixonado por uma sangue-ruim grifinória? Era muita humilhação perante seus amigos e perante a sociedade admitir que sim, ele se apaixonou por uma garotinha trouxa.
Hermione, bem lá no fundo, até entendia os motivos de Severo ao destrata-la daquela forma, mas não conseguia aceitar, não podia. Para alguém tão romântica quanto ela, essa diferença social não passava de uma simples barreira, a qual fácil e rapidamente o amor destruiria. Ao menos que ele não a amasse tanto quanto chegou a dizer certa vez. E agora ela tinha que tirar essa história a limpo.
"Experimente abrir a porta
Quando o dia amanhecer
E abrir os braços
Quando eu chegar
Ouvir o que eu não tive
Ainda chance de dizer
E tudo pra você vai mudar"
Ela foi, falou tudo o que estava há tanto tempo entalado em sua garganta, falou que o amava muito, falou o quanto ele era importante em sua vida. E disse, também, que a atitude dele estava sendo deveras infantil, que era um orgulho idiota e sem sentido. Se ele realmente a amava, tinha que se deixar levar pelo coração, pelos sentimentos.
- Severo, você nunca foi de ficar ligando para o que as outras pessoas pensam! - bradou Hermione nervosamente.
Uma cena completamente inédita seguiu-se, calando Hermione, deixando-a sem ação, sem palavras, pasma: seu professor, Severo Snape, o tirano, estúpido, orgulhoso, cínico, injusto, sarcástico, calculista e irritante, deixou cair uma lágrima. Tal cena comoveu Hermione. Ela aproximou-se e passou a mão carinhosamente pelo rosto do homem à sua frente.
- Você tem razão. Perdoe-me. Eu a amo.
"Vou te levar pra ver
As cores desse dia feliz
Aproveitar o sol
E depois
À noite em meus braços
Te envolver e sonhar
Estrelas vão sorrir pra nós dois
E quando o dia amanhecer
Vou ouvir você dizer
O amor é a coisa mais linda
E existe entre nós
Quando o sol nascer
Vou amar você"
Eles beijaram-se longa, ardente e apaixonadamente. Tanto Hermione quanto Severo sentiram um calor invadir seus corpos e aquecer seus corações. Ela estava radiante.
Os dois enfrentaram todo e qualquer problema, não se deixaram abater por diferença social ou de idade, por diferenças de idéias, por pessoas ou por questão alguma.
Alguns meses depois já estavam casados e muito felizes, como Hermione desejou e previu que aconteceria desde o inicio.
- Hermione, eu te amo.
- Também amo você, Severo.
"O amor é a coisa mais linda
E existe entre nós
Quando o sol nascer
Vou amar você."
By Lara Sidney Snape Croft, 02 de Julho de 2004.
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