Uma Ultima Lágrima
N/A: Recomendo a leitura desse capítulo ouvindo a música One Last Cry da Marina Elali.
Aproveitem
Lana
Capitulo I
Uma Ultima Lágrima
Ninfadora Tonks caminha sem rumo pensando em como tudo acontecera. De repente o mundo vira de pernas pro ar e Hogwarts é atacada por comensais, Gui tem o rosto desfigurado por Greyback e Dumbledore... está morto, assassinado por ninguém menos que Severus Snape. Ela se percebe as margens do lago. Cansada senta-se sob um arvore com os joelhos flexionados, apóia os cotovelos nas pernas fechando as mãos sob o rosto. O canto da fênix ainda ecoa pelo castelo. Sem conseguir conter-se, as lagrimas saem copiosas de seus olhos, a respiração entrecortada... Ela chora alto extravasando toda dor contida no ultimo ano. Por muito tempo ela chora, não sabe ao certo... Chora até se sentir seca... como se não houvessem mais lágrimas... Tonks levanta o rosto contemplando o reflexo do luar sobre as margens do lago.
A lua...
- Ahhh... – ela solta um murmuro cínico – A lua...
Ela lembra... Lembra quando se conheceram. Ele um dos grandes amigos do primo, ela recém-formada em Hogwarts. Ele a havia tratado como uma criança...
- Tá! Eu era quase uma criança... – ela se permitiu sorrir.
...
- Remo Lupin, essa é minha prima Ninfadora Tonks – fala um Sírius bem vestido, prendendo os cabelos negros compridos em um rabo de cavalo.
- Por favor, Sírius... Tonks – ela o repreende o puxando para um beijo estalado no rosto e se vira para o outro. - E ai Remus, beleza?
- Beleza. – reponde ele divertido, sendo puxado também para o mesmo beijo estalado.
Ele estava um gato. Os cabelos castanhos jogados, caindo displicentemente sobre os olhos cor de mel. Carlinhos a puxa pelo braço mostrando algo interessante nos jardins da Toca, e ela se deixa levar ainda olhando para Lupin.
- Que foi Tonks? Tá com uma cara... – diz o amigo maliciosamente – Gostou do amigo do seu primo, é? – fala cutucando-a provocativamente.
- Ele é uma gracinha... – ela se torce toda para vê-lo – Hum... – ela olha para o amigo fazendo um biquinho.
- Ele deve tá te achando uma pirralha. – fala o outro descrente
- Ah! Tô nem ai! – ela ri – Quem sabe um dia? - pensa soltando um suspiro
...
- Se a vida fosse como nós imaginamos quando temos dezessete anos, tudo seria mais fácil. – angustiada, seca as lágrimas com as costas das mãos.
- É Remus, você realmente não quer ficar comigo. – fala relembrando a cena que acabara de protagonizar na ala hospitalar.
...
- Tá vendo – ela se ouve dizer, com voz cansada. – Ela ainda quer casar com Gui, mesmo que ele tenha sido mordido! Ela não se incomoda!
- É diferente – responde Lupin, quase sem mover os lábios. Ela, subitamente, sente a tensão emanando dele. – Gui não será um lobisomem típico. Os casos são completamente diferentes...
- Mas eu também não me incomodo, nem um pouco! – ela se ouve retrucar o agarrando pela frente das vestes sacudindo-o – Já lhe disse isso um milhão de vezes...
- E eu já disse a você um milhão de vezes – ele responde sem coragem de encará-la – que sou velho demais para você... pobre demais... perigoso demais...
...
E era sempre a mesma resposta. - ...velho demais... pobre demais... perigoso demais... – ela sussurra com mágoa. As lágrimas voltando a brotar, caminhado silenciosas até a boca em forma de coração. – Você é burro demais pra perceber que isso não me importa. - ela soluça escondendo o rosto nos braços cruzados sobre os joelhos. – Ou talvez eu seja burra demais pra perceber que o problema não é esse... idiota demais... ou cega demais...
...
Tonks olha de novo para a mesinha de centro posta para jantar, se certificando se não faltava nada. Havia aprendido um prato com a mãe especialmente para a ocasião. Um jantar a luz de velas. Depois da perda de Sírius no ministério, há dois meses atrás, Remus andava muito arredio, evitando encontrá-la. Ela, achando que seria pela morte do melhor amigo, foi paciente, lhe dando espaço. Mas há alguns dias atrás, ele havia proposto um encontro, queria conversar sobre um assunto sério com ela, e ela sugeriu que fosse em sua casa, onde teriam mais privacidade.
Depois de tanto tempo, ela queria que a noite fosse perfeita.
A moça estava ansiosa, verificando o relógio, percebeu que faltava apenas dez minutos. Foi até o espelho e verificou sua aparência. Estava como ele gostava, os cabelos castanhos ondulados até o meio das costas escovados com esmero, os olhos castanhos brilhando por antecipação, a aparência dela mesma. - Boa escolha esse vestido. – pensa admirando o reflexo no espelho do vestido de alcinhas dado pela mãe. Ela não gostou na ocasião e o jogou no fundo do armário, o resgatando para esta noite. – É mamãe, ele realmente valoriza minhas curvas. - sorri satisfeita. Só então ouve a batida na porta. Corre para atender e se joga aos braços do namorado, o beijando. Lupin corresponde, a afastando gentilmente após o beijo. Ela percebe a tristeza dele, o abraça pela cintura o fazendo entrar e fecha a porta com um pé. Ele se desvencilha gentilmente dela, a fazendo sentar no sofá e se senta ao lado.
- Preciso muito conversar com você. – ele diz, a voz embargada.
- Você não quer jantar primeiro? – ela o olha com um sorriso apontando a mesa baixa posta para dois.
- Você fez um jantar?- só agora ele percebe a arrumação, as velas, o capricho nas coisas simples. – Não precisava, não era isso...
- Eu queria uma noite especial. – ela o interrompe, tocando o rosto marcado. – Eu tava com saudades. – ela percebe a tensão nele, a expressão deprimida, e tenta animá-lo. Se levanta, dando um giro sobre si mesma, exibindo o vestido. – Gostou?- ela o levanta pelas mãos com um sorrisinho convidativo.
- Eu vi como você está linda, na hora em que abriu a porta. – e a enlaça pela cintura, se deixando levar pela doçura dela e esquecendo por um momento porque estava ali. A expressão suavizada, os olhos brilhando de desejo. Ele a abraça, carinhoso, aninhando o rosto na curva de seu pescoço. Ela passa uma mão pela nuca do rapaz, trazendo-o para junto de si, sentindo prazer com o toque tão esperado. Remo beija seu pescoço, a fazendo deixar escapar pequenos murmúrios de prazer. Ele sente o perfume de sua pele, de seus cabelos, a cheirando com intensidade, inalando profundamente seu aroma. Passa o nariz por sua orelha e a sente estremecer com seu contato. O aroma inebriante e inesquecível... O cheiro dela... O lobo em seu peito estremece por um segundo e ronrona se sentindo em casa. Aquele cheiro familiar, que o excita... que o embriaga...
Imediatamente ele a afasta e se senta ao sofá apoiando os cotovelos nos joelhos, enterrando o rosto nas mãos, tentando desesperadamente por os pensamentos em ordem – Você não está aqui para isso Remo, se concentre. É pelo bem dela... – pensa, o peito arfando.
- Remus, o que houve? – ela se ajoelha ao lado dele. – Fala comigo. O que está acontecendo?
Ele olha os olhos castanhos com intensidade, se controla, soltando um suspiro profundo. A levanta, a sentando ao seu lado. Toca seu rosto com carinho pedindo intimamente que Deus lhe desse coragem para o que viria a seguir.
- Linda, eu preciso muito conversar com você... – uma lágrima fina escorre de um de seus olhos.
- Então fala. O que tá te torturando dessa maneira?- fala inocente, enxugando a lágrima com o polegar.
Remo fecha os olhos, com o contato, inspirando ruidosamente e fala de uma vez num assomo de coragem.
- Nós temos que terminar.
- Nós... o que? Não estou entendendo! – ela fala chegando mais perto, procurando a mão do rapaz com a sua. Delicadamente, ele pega a mão oferecida entre as suas e a olha nos olhos.
- Depois do nosso ultimo encontro, na sede da Ordem, eu venho pensando que talvez... Não, talvez não. SOU... Eu sou perigoso demais, pra estar tão próximo a você. Percebe o risco que você correu naquele dia. Se algo acontecesse, eu jamais poderia me perdoar. Alem disso, que futuro você tem comigo. Eu não tenho um emprego fixo, estabilidade financeira... E você é tão jovem, tão linda... Merece tudo...um homem normal... da sua idade... uma família... filhos, que eu não poderia te dar... – fala tranqüilo, como quem explica algo muito complicado a uma criança.
- Do que você está falando Remus... Daquele dia, na lua cheia?- ela se agarra às mangas da camisa dele. – Mas a culpa foi minha. Eu não deveria ter voltado à casa dos Black. Tudo aconteceu tão rápido depois daquilo, que eu nem tive oportunidade de te pedir desculpas. Eu sei que errei. Juro que não vou cometer outra tolice como essa. Por favor, confie em mim. – ela pede os olhos rasos d’água, o olhando aflita.
- Não vê linda, que tem um futuro maravilhoso pela frente e eu só estou te impedindo de alcançá-lo. – ele solta as mãos dela de si as envolvendo novamente nas suas.
- Remus, você não sabe o que está falando. Eu não quero um homem normal, da minha idade. Isso não me importa, Remus. Eu quero você. Nada mais me importa. Eu preciso de você, não posso ficar sem você. – as palavras denotando desespero, as lágrimas caindo copiosas pelo rosto.
- Dora, - ela fala carinhoso – você pensa assim agora, mas daqui a algum tempo, esse sentimento vai mudar, você vai ver.
Ele se levanta se dirigindo a porta. Ela rápida o segura pelo braço, desesperada.
- NÃO, - grita chorando alto – VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO. – ela se coloca à frente dele, impedindo sua passagem. – Me perdoa... – se agarra a ele implorando baixinho – Por favor... me perdoa.
- Eu não tenho nada a perdoar. – ele enxuga as lágrimas da moça com as costas da mão - A culpa não é sua. Por favor, não faça assim... – ele a solta de si – Eu preciso ir...
- Não,... por favor não... eu juro... – ela pede o segurando pelos ombros, ele já de costas para ela.
Ele se solta novamente, um pouco mais brusco, e se distancia dela alguns passos. – Não faça assim,- diz resoluto – Não vê que só está dificultando as coisas?
- Por favor... me perdoa... eu juro...Por favor... me perdoa... eu juro – entre soluços, ela repete incessantemente, como a um mantra.
- Fica bem Dora. – ele fala baixinho antes de fechar a porta.
A garota, sem conseguir mais sustentar o peso do corpo, cai de joelhos. A face molhada, borrando a maquiagem, as lágrimas molhando o vestido novo. Sem forças ela se deixa cair de lado sobre o tapete, e permanece ali, ainda entoando seu pequeno mantra, baixinho, como se ele ainda pudesse ouvi-la.
...
Ela levanta o rosto, olhando mais uma vez para o lago. Um vento fresco sopra, ondulando seus cabelos. Ela aspira a brisa sentindo o cheiro da floresta. O coração apertado, cansado de tanto sofrimento. Tonks se move, se ajeitando sob a arvore, e sente uma fisgada no braço direito. Olhando percebe haver um pedaço de vidro fincado a um corte, provavelmente das janelas estilhaçadas pelo comensal grande que atirava feitiços para todos os lados. A sangue frio ela tira o vidro do ferimento e vai até a beira d’água lavá-lo. Lava também o rosto e a nuca, tentando amenizar o cansaço que sentia. Olha em volta se certificando se alguém estava a sua procura, e, avistando os jardins vazios, volta a encostar-se à faia, de fronte ao lago.
- Porque, alguém como Dumbledore, tem que morrer? Porque os mais valentes, os mais sábios? Porque sempre os mais queridos? Porque meu primo, que teve a vida podada indo injustamente para Azkaban? E quando consegue estar novamente em casa junto aos seus, é levado de maneira tão abrupta, sem sentido?
Ela dá um sorriso ao lembrar da felicidade do primo em vê-la, da ultima vez que se encontraram na sede da Ordem. - Talvez se ele estivesse aqui, pudesse convencer, esse lunático, de que está errado.
...
Tonks chega na sede da Ordem de Fênix e é recebida por um cão preto enorme lhe fazendo festa a derrubando no chão, ela desastrada trás junto a perna de trasgo que servia de porta guarda-chuva.
- TRAIDORES DO SANGUE IMPRESTÁVEIS, SAIAM DA MINHA CASA... – o quadro da mãe de Sírius vocifera com o barulho da queda dos dois, enquanto o cão a lambe seu rosto alegremente.
- Para Sírius... Deixa eu levantar... – ela ri divertida enquanto o primo animago retorna a forma humana e silencia o quadro da mãe.
- Ah prima, que saudade! – ele fala a abraçando - Veio me ver? – pergunta com uma sobrancelha levantada maliciosamente.
- Claro! – ela o olha sorrindo e corando ao mesmo tempo.
- Estou enganado ou veio ver outro cão, ou lobo, talvez? – ela sorri ainda abraçada ao primo.
- Como ele está? Não pude vir no fim da semana passada, coisas no ministério... você sabe! – ela tagarela jogando um rolo de pergaminho que trazia de qualquer jeito no sofá, e o cobrindo com a capa molhada pela neve que caia lá fora.
- O mesmo de sempre. E não vai gostar de te ver aqui. – ele a olha acusadoramente.
- Eu juro que vai ser rápido. Ele já tomou a poção?Fez o chocolate que ele gosta? Uma vez ele disse que o gosto é horrível. – ela o metralha de perguntas sem deixar brecha para respostas e segue em direção a escada.
- Sim, ele já tomou a poção. E não, não fiz nenhum chocolate quente pro Aluado. – o rapaz a segura pelo braço a olhando com insistência - Ele não vai gostar de te ver aqui! – repete.
- Ah Sírius, não escureceu ainda. E eu preciso vê-lo. Vai? Rapidinho? – ela o olha com carinha de filhotinho pidão.
- Você que sabe... Sua conta e risco... – ele a solta levantando os braços em sinal de rendimento.
A moça vai até a cozinha prepara rapidamente o chocolate e sobe as escadas aos pulinhos. Chegando a porta do quarto ela bate receosa.
- Pode entrar Sírius. Até que enfim aprendeu a bater, ao invés de entrar aos berros no quar... – Lupin não termina a frase.
- Sou eu Remus... – ela fala com meio corpo dentro do quarto e a xícara fumegante na mão. Ele levanta surpreso, tira a xícara da mão dela, a pousando no criado mudo. Ela se assusta achando que ele a expulsaria do quarto, mas ele, ao invés disso, a enlaça pela cintura com um braço a trazendo para dentro, fechando a porta com outro e sem dizer nada a beija... faminto. Remus encosta o corpo da garota na porta puxando sua nuca para aprofundar o beijo. Ela, o corpo mole pela surpresa, só o puxa para si pelas vestes, se deixando ser beijada.
- ...Dora... – ele fala rouco, encostando sua testa a da moça. – Que saudade... – passa o polegar pelos lábios molhados dela. – Achei que só a veria semana que vem...
- Desculpe. Não pude vir antes. – ainda ofegante, ela toca o rosto marcado dele com dedos trêmulos. – Eu sei que você não queria. Mas não podia ficar sem te ver... E como ainda é dia...
- Você realmente não deveria... Mas ainda bem que veio... – ele disse capturando novamente os lábios dela em um beijo envolvente. Remus a solta, nitidamente enfraquecido, e a conduz até sua cama, se sentando ao lado. Ela percebe o quanto ele está debilitado e sente uma pontada no coração.
- Como você está? – Tonks pergunta fazendo-o se deitar. – Parece que está difícil dessa vez, não é?- fala doce acariciando a face do namorado
- É... - ele se limita a responder, constrangido.
Ela pega a xícara e oferece a pousando em seus lábios. Ele sorve um pouco do conteúdo sem tirar os olhos dela. Ela devolve a xícara ao criado mudo e se aconchega a ele na cama. Eles permanecem abraçados se beijando languidamente e aproveitando um da companhia do outro durante a próxima hora.
- É melhor que você vá agora, Dora – ele pede sério – Já estou sentindo a proximidade da noite.
- Está bem... – ela levanta relutante, visivelmente contrariada. – Posso vir, ver como você passou a noite, amanhã?- olha para ele, os olhinhos brilhando. Com um sorriso triste, ele maneia negativamente a cabeça. - Nos vemos semana que vem, então?- quase na porta ela se vira perguntando sentida.
- Semana que vem... – ele fala rouco, quase como um sussurro, olhando profundamente nos olhos castanhos dela. Com lágrimas nos olhos ela corre até ele e o beija com paixão por quase um minuto. Ao fim do beijo ela o olha nos olhos e murmura como que para si.
- Eu te amo... – e sai correndo do quarto, sabendo que se permanecesse mais um pouco talvez não conseguisse mais. Sai deixando um lobo estupefato, mas com um leve sorriso de satisfação nos lábios.
Ela desce as escadas e encontra o primo na sala e diz, com uma careta divertida, ainda correndo.
- Ele adorou me ver aqui. - frisa adorou. Pega o casaco jogando um beijo para o primo que grita para ela.
- Você conseguiu mesmo mudar meu amigo! – e ri feliz, pela prima e pelo amigo.
Tonks corre para a porta, a felicidade estampada em seu rosto, vai até um local seguro e desaparata rumo a sua casa. Entra em casa, refazendo os feitiços de segurança, e se joga ao sofá se aconchegando, agarrando uma almofada, se relembrando do maravilhoso final de tarde, e acaba por adormecer.
Acorda, algumas horas depois, toma um banho se preparando para dormir e resolve ler os pergaminhos que trouxera do ministério.
- Onde eu coloquei, isso? – murmura para si, procurando pela sala. Só quando para um momento para raciocinar, lembra de tê-los jogado no sofá da casa dos Black, e não lembra de tê-los pego antes de sair. – Ah, sua idiota! Cê precisa dessa droga para amanhã! – grunhe dando um tapinha na testa.
Pega o casaco, colocando por cima do pijama, e sai, aparatando em seguida próximo ao Largo Grimald, diz a senha entrando na casa sem fazer barulho. Procura o rolo de pergaminhos no sofá onde deixara, mas esse não se encontra lá. Procura por alguns minutos, praguejando baixinho, com medo que alguém a ouça, pois iria levar um belo esporro de Remus ou Sírius se a vissem ali. Por fim o acha, embaixo da mesinha de canto que mantinha um velho porta retrato de Sírius e seu irmão. Se levanta, já se encaminhando para a porta, quando ouve um estrondo no andar de cima. Ela vai até a escada, preocupada, tentando ver o que está acontecendo. De repente, vê ao alto um lobo enorme. Instintivamente ela se joga para trás, se chocando contra a parede, aterrorizada. Em um único pulo ele a alcança e a cheira. Em seguida, ela vê as presas da fera pela boca escancarada, pronta para estraçalhá-la...
N/A: Pessoal, essa é minha primeira fic, espero que gostem.
Agradeço se comentarem, mesmo se não gostarem.
Um beijão
Lana.
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