Cap. II -O Baile à Fantasia
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Capítulo II- O Baile à fantasia
Assim que saiu das masmorras Hermione foi direto para a Torre da Grifinória ainda transformada em gato, afinal, ela não queria ser pega pelo Filch. Quando estava perto do Retrato da Mulher Gorda tomou a forma humana novamente. Ela não cabia em si de tanta felicidade.
“Ai meu Deus, ele me ama! Eu não posso acreditar! Bom, é a minha chance de ser feliz! Amanhã bem cedo irei mandar uma carta a ele falando do que sinto, afinal ele me ama e eu amo ele, então... bom, deixe-me dormir e sonhar.”
E assim, Hermione adormeceu.
O salão principal estava a balburdia de sempre, mas naquela manhã algo bastante incomum aconteceu na hora da chegada do correio: Severo Snape havia recebido uma correspondência, o que era muito estranho e curioso. De início ele havia pensado que era um engano, mas o nome do destinatário era exatamente o seu, assim, afastou-se um pouco do restante dos professores para ler o pergaminho, que para sua incredulidade dizia:
Caro Professor Snape,
Esta noite tive algumas informações a seu respeito bastante interessantes e fiquei muito surpresa, mas mesmo assim feliz com o que descobri. Durante anos eu e toda Grifinória tivemos que aturar o seu maldito mau humor. Durante anos eu o odiei, mas no quarto ano passei a admirá-lo pela sua coragem de abandonar as trevas e ajudar Dumbledore. No início eu sentia muito ódio do senhor, mas neste ano, descubro que estou apaixonada pelo meu odiado professor de Poções e agora o que fazer? Não quis acreditar no que estava sentido, achava que estava delirando, ficando maluca, mas eu tive que aceitar a minha ‘cruel’ realidade, eu sempre pensei que você me odiava e não pude acreditar quando ouvi você me dizer...
“O que será que ela quer dizer com ‘me dizer’? Eu disse tudo isso a um gato e não a ela!”
...que me amava e que sofria por saber que era odiado! Pois eu lhe digo que já não o odeio, muito pelo contrário: eu o amo! Me espere esta noite depois do jantar na sua sala, tenho quase certeza que o senhor vai querer saber como descobri isso!
Hermione Granger.
Snape estava completamente surpreso com a atitude de Hermione e mais surpreso ainda de saber que era correspondido! Estava começando a achar que estava sonhando acordado, mas de repente sentiu que alguém o observava e quando olhou era ela, quando seus olhares se cruzaram, ela lhe deu uma piscadela travessa e se levantou para ir a aula.
O dia transcorreu normalmente, exceto para Severo e Hermione que estavam ansiosos pela chegada da noite. E ela chegou rápido.
No salão principal todos conversavam alegremente, alguns se perguntando qual seria o anúncio que Dumbledore daria naquela noite, pois os professores haviam dito que todos os alunos deveriam estar presentes no jantar, sem exceções.
― Boa noite, meus caros alunos e professores - disse Dumbledore virando-se para os professores e depois para o salão novamente. - Tenho algo importante a dizer esta noite! O baile de inverno foi cancelado este ano - muitos murmúrios de indignação e desaprovação se seguiram a isso -, mas... - disse Dumbledore se sobrepondo a balburdiaa no salão -, ao invés disso nós teremos um baile à fantasia onde os pares deverão ser de Casas diferentes. Exemplo: um grifinório não poderá ir com um par da mesma Casa, terá que ir com um corvinal, um lufa-lufa ou um sonserino. Os monitores-chefes abrirão o baile e os pares deles serão os professores. Quanto aos outros sabem o que fazer... Bom apetite!
Depois do jantar Hermione rumou para as masmorras e na primeira oportunidade se transformou. Não queria ser pega desprevenida, pois isso lhe renderia perguntas embaraçosas, já que sua sala comunal era para o lado oposto. Ao chegar na sala não havia ninguém. Havia apenas um armário provavelmente com ingredientes de poções, algumas estantes com vidros cheios de animais em conserva (argh!). Hermione sentou na poltrona que havia em frente à lareira e assim que se sentou ele apareceu sabe Merlim de onde...
Houve um silêncio constrangedor no ar, ambos apenas se olhavam nada dizendo, pois conversavam pelos olhares ardentes, desejosos e misteriosos que lançavam um ao outro. Snape caminhou lentamente até Hermione, mas foi ela quem agiu primeiro e o agarrou com vontade. Beijou como nunca havia beijado, como se sua vida dependesse disso - de certa forma dependia... Ele não deixou por menos. O beijo deixou de ser tão selvagem, pode-se dizer, e passou a ser mais carinhoso, profundo, gostoso, mas tão de repente como se agarraram se separam e o silencio voltou a reinar. Havia apenas o contato visual entre ambos, que estavam ofegantes. Seus corações batiam descompassados. Quem reagiu foi Snape dizendo:
― Er... me desculpe... isso não devia ter acontecido.
― Não seja bobo! Ops! Desculpe... bom, fui eu quem o agarrou, não tem porque me pedir desculpas, e mesmo assim eu queria isso tanto quanto você! Espere! Eu disse queria? Bom, eu não queria, eu quero... é diferente.
― Mas... bem, eu tenho uma pergunta que você já sabe qual é: diga-me como descobriu que... bem... - ele hesitou e pensou “Nossa, é mais difícil do que eu pensei dizer isso!” - que eu sabe... gosto de você?
― Essa pergunta eu não posso responder... - Snape fez a sua melhor cara-Professor-de-Poções -, mas posso lhe mostrar... Quer ver?
― Sim, mas é claro.
― Está bem.
E dizendo isso Hermione transformou-se no enorme gato laranja, ficando idêntica ao seu gato de estimação Bichento. Depois voltou à forma humana novamente e não pôde conter um meio sorriso ao ver a cara de Snape, que estava completamente perplexo, pois esperava qualquer resposta menos essa. Assim que ele se recuperou do choque, balbuciou: “Então você é um animago clandestino porque suponho que ninguém saiba que você pode se transformar?”
― Sim, eu sou um animago clandestino e somente o senhor sabe que posso me transformar. Eu consegui faz poucos dias, mas venho tentando fazer há dois meses? -respondeu.
― E será que eu posso saber por que de tanto interesse em se tornar animago?
― Amor - respondeu simplesmente.
Snape ficou um tempo encarando-a profundamente e se perguntando intimamente o que ela queria dizer exatamente com aquilo.
― Poderia ser mais clara, senhorita Granger, não estou entendendo, por favor, explique também o pergaminho que recebi esta manhã.
― Creio, professor Snape, que fui clara o suficiente e sem ofensa, mas eu gostaria que o senhor parasse de se fingir de sonso! Na noite em que o senhor me pegou no colo, na forma de gata e, claro, eu pensei que você no mínimo faria uma maldade, mas pelo contrário, o senhor confessou seus sentimentos a mim pensando que fosse o meu gato de estimação, o Bichento... naquela noite nem consegui dormir direito tamanha a minha incredulidade e quando finalmente consegui adormecer... - nesse ponto Hermione ficou muito nervosa e envergonhada e sem notar corou violentamente -, sonhei... com o senhor! Olhe, sei que é difícil, mas há meses que estou apaixonada por você e há meses venho fugindo desse sentimento por achar que você me odiava, sem falar que eu sofria muito com tudo isso! Por favor, entenda de uma vez: EU AMO VOCÊ e isso é uma coisa que não vai mudar porque por mais que eu tente jamais irei esquecê-lo!
Nesse ponto Hermione estava prestes a chorar e Snape escutava tudo calado tamanha era sua surpresa. Era como se fosse um sonho, a diferença era que era real, enquanto Hermione observava o seu lindo professor, ele reagiu de uma forma que ela não esperava...
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Nota da autora: Repito, galera, essa é minha primeira fic e nada pode ser perfeito, não é mesmo? Mas estou aberta a discussões, numa boa! Se vocês gostaram me mandem e-mails, por favor! Quem não gostou mande também e aceito sugestões caso tenham alguma pra me dar. É sempre bom saber o que a galera gosta de ler e, bem... uma idéia puxa a outra então... Eu gostaria de agradecer a todos que tiveram paciência de ler e especialmente a Sarah Snape pelo incentivo. Não esqueçam: me mandem e-mails! Eu prometo responder a todos.
Beijos, até a próxima!!!!!!
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