<b>Conversa faz o tempo passar



Conversa faz o tempo passar


Já fazia um bom tempo desde que eles sairão da Cereja para ir para o mansão Potter e Langlie. Quando chegarão no destino, estavam exaustos, já que fazer o percurso sem descanso não era a mesma coisa que fazer o mesmo parando para ficar um bom tempo sentado o cinema.

As malas de Lílian e Remo já estavam prontas, já que por causa da falta de espaço e para facilitar organizar tudo para irem para a escola, deixarão mais da metade dos pertences dentro da mala. E Mandy era apesar de um desastre universal, muito organizada, arrumou tudo em menos de 15 minutos. Mas já o Tiago e o Sirius...

Não podemos os culpar totalmente, vocês sabem como os garotos são. Tem algo maior que eles que diz “Vamos bagunçar todo!” e eles simplesmente cumprem isso! Achar algo naquela zona chamada quarto do Tiago era algo impossível, que resultou em ficar três horas fazendo as malas. O que deu muito tempo para os outros conversarem.

Minerva McGonagall estava conversando com Sita, a mãe de Mandy e Mandy estava fazendo isso com Lílian, no sofá que elas fizeram com as malas. Vocês conhecem as garotas, se tem algo impossível para nós fazermos é apenas uma mala. Quero dizer, nós não podemos viajar sem uma calça rosa com listas laterais vermelhas feitas de renda escocesa, ou então sem nenhuma meia branca com detalhes de flores laranja, cada um feito a 5 mm exatos da outra, ou então sem nenhum casaco de tricô listrado nas cores marrom, vermelho, laranja e caramelo. É algo acima de nós!

- Mandy, você acha que vamos ver Lola ou a Sra. Annabel outra vez na nossa vida? Tenho certeza que as verei de novo.

- Quer saber o que acho, Lilly, acho que o mundo é grande. Depois disso, elas nunca mais irão querer passar perto da Cereja, já que a memória não foi alterada. Acho que a Lola vai até se demitir. E nem acho isso, ou ela se despede por conta própria ou a demitem, pelo que aconteceu. E se isso acontecer, tenha certeza que nunca mais mesmo veremos elas. E ainda mais somos bruxas! Devemos ficar o máximo o possível longe dos trouxas. Você sabe, se o você-sabe-quem descobrir que um bruxo tem um amigo trouxa...

- Eu sei o que acontece. Ele vai atras do trouxa e leva ele para Villenueve, faz o que você sabe e depois mata. Mas, sei lá, tem alguma coisa na Lola que me chamou atenção, mas não sei o que é.

- Mas Ammy não gosta dela. E ela não gosta de Ammy. Elas se conhecem, mas por algu motivo se chamam pelo sobrenome. Você viu como ela ficou meia assustada quando ela chegou e quando ela saiu, Lola ficou simpaticíssima.

Lílian fez uma cara estranha e depois falou:

- Ora, Mandy! É impressão sua! Lola esta assustada o tempo todo, só ficou mais calma na hora que íamos embora. E acho quer não se conhecem bem, por isso se chamam pelo sobrenome. Todo mundo devia fazer isso, sabia? Gente se só trocou uma palavra e se chamam por Marry ou Tom são vulgares.

- Depois fala da irmã... – acrescentou Mandy de modo meio sonorizado, na qual Lílian só ouviu “fala” e “irmã”.

- Que foi que você disse?

- Ohm, nada, só estava pensando alto. Nada demais. Nada haver com você. Nada mesmo.

- Tá, mas e se... se eles pegarem a Lola e a Annabel? Será por nossa culpa, totalmente nossa culpa. E se souberem que a memória delas não foi alteradas. Pode comprometer alguma coisa. Mas nós deveríamos ter ficados com a boca fechada e mandado mudar a memória de todo mundo que estava no Café!

- Lilly, o que fizemos certo, fizemos. O que fizemos errado, fizemos do mesmo jeito. Não podemos mudar o que fizemos, e nem pense em vira-tempos. Não somos donos do passado, somos membros dele, e não podemos nos arrepender nunca do que fizemos, por isso devemos esquecer do passado e sempre pensar o que o futuros pode nos reservar.

- Mandyzita, o que eu estava falando? Ok, ok, eu estava falando do passado, mas também estava falando do futuro, o que poderia acontecer.

- Isso, Lilly: o que poderia acontecer. O que pode ou não acontecer. Não somos donos no nosso passado e nem do nosso futuro: somos donos somente do nosso agora, no próximo segundo nunca sabemos o que pode acontecer.

- Mas, é tão duro saber que... poderíamos ter feito algo.

- É duro e difícil de aceitar, mas a vida é assim... e... – Mandy fez uma pausa pensou pouco antes de falar e continuou num tom um pouco mais baixo – acho que nunca mais verei nenhuma das duas.

- Não sei você, mas eu tenho certeza que as ver...

- MENINAS, VOLTEI!

- Potter, não é nada educado gritar na casa dos outros.

Os 3 garotos estavam entrando carregando cada um duas malas tamanho médio, com todas as suas coisas. E Tiago, como sempre, sorria para sua “musa inspiradora”.

- Eu também te adoro, minha Deusa!

- Vamos?

McGonagall estava a porta da cozinha, grudada na sala de estar, onde as garotas estavam conversando em cima de deu pequeno sofá.

- Então vamos? Nossa chave de portal é aquele bule de chá, não é, Sita, querida?

- É sim. E garotas, não é melhor prender as alças das malas com uma fita, já que é impossível segurar todas essas malas juntas?
Quando olharão para as malas, Tiago murmurou: “Elas vão levar tudo isso?” para os amigos, que admirarão as pequenas malinhas.

Pouco tempo depois de subirem as escadas para procurar com o que amarrar, as garotas já tinham prendido todas as malas com uma fita vermelha, a qual Lílian segurava.

- Prontos? Podemos ir? Segurem todos – e amontoadamente, todos encostarão no bule. – Um, dois, três.

Eles se sentirão puxar para tras, como se uma mão enorme os empurrasse. E quando olharão para frente, estavam num lugar bem diferente da casa de Mandy. Estavam no quartel general da Ordem da Fênix.



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