<b>Lola, os comensais e a Cere
(...)
“Ah, ah, ah! Como esses garotos são burros! Acham que não sei do velho truque do cinema. Aquele que a garota tem que sentar perto do garoto, e toda vez que ele fizer qualquer ‘brincadeirinha’ com ele, não pode se levantar e fazer o maior escândalo. Eles acham que sou burra ou o quê?!” Pensava Lílian, triunfante
O filme que os garotos assistiam era bem ruinzinho: era sobre uma banda que queria ser famosa, e um produtor acaba usando eles para distrair enquanto pretendia fazer um atentado à rainha. Por pouco não dormiram no meio dele, mas toda vez que o vocalista cantava, eles acordavam por causa do desafinamento. Mas mesmo assim, era o único filme que durava 3 horas e meia.
Mas, finalmente depois desse tempo, que na verdade pareciam dias, o filme termina e todos se dirigiram para a saída meio tontos (Por que será que toda vez que saímos do cinema saímos tontos?).
- Nossa! Ninguém merece! Seria melhor ficar trancado em casa!
- Vire essa boca para lá, Mandy. Já não agüentava mais viver somente na rua Oxford. Não sabia mais como era o Sol fora daqueles horizontes.
- Mas também não precisa exagerar, Lilly. Foram só 2 semanas...
- Cala a boca, Remo.
- Mas então vamos de uma vez por todas no Coffee wiht cherry?
- Então vamos, Mandy! E não pedi para que me defendesse, Potter. Black, pare de rir imediatamente.
E eles não precisaram andar muito para chegar ao local: o Café ficava apenas 2 quarteirões do cinema. Mas a viagem de ido não foi lá aquelas coisas mais legais. Lílian estava com os nervos a flor da pele. Mandy, Sirius e Remo estavam rindo mentalmente de Lílian. E Tiago estava sorrindo abertamente pensando no plano.
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A Coffee Wiht Cherry era um Café muito grande, com cara de uma coisa antiga. As paredes eram revestidas de madeira, assim como o chão. Havia muitas pessoas de todas as idades: adolescentes como eles que conversavam sem parar, executivos falando de negócio e velhinhos mexendo o café com uma canela em pau.
- Dois cappuccinos* médios, um cappuccino grande e dois cafés tamanho grande, por favor – falou Lílian para a moça que estava no balcão, que também era de madeira. Era uma loira pintada com um sorriso radiante e forçado. No seu crachá estava escrito Lola Fernandes (lé-se Uardis).
- Estão aqui. Voltem sempre! – disse Fernandes, num fortíssimo sotaque espamhol, sorrindo verdadeiramente ao ver o dinheiro na mão de Lílian.
Ela e Remo foram para a mesa que estavam os amigos, carregando os cappuccinos e os cafés e entregando para seus donos.
Depois de algum tempo sem falar nada, somente um olhando para a cara do outro, e que perceberam que a Cereja (nome popular do local) estava completamente lotada. Sorte deles de encontrar uma mesa, pois haviam muitas pessoas tomando café branco** e comendo rosquinhas de pé. Se tivessem chegado 5 minutos mais tarde...
- Por que tem tanta gente aqui? – perguntou Remo, olhando para uma mesa perto deles, onde as pessoas estavam se vestindo de preto e todas estavam bebericando café.
- Remo, meu caro amigo... esse é o point dessa área. Todo mundo vem aqui apara se encontrar. Você que não mora aqui a vida inteira.
- E também ficou famoso por causa do cappuccino. Dizem que não encontra um igual a esse em nenhum lugar do mundo – enquanto Mandy falava, bebia um pouco disso.
- E houve um acidente num forno e botou fogo aqui lá pelos anos 50. Depois que foi restaurado, as pessoas vieram ver se tinha alguma chance de quando incendiar de novo, elas estarem aqui.
- E até então aqui ninguém conhecia o lugar.
- Nossa, Tiago e Mandy. Como vocês conhecem bem aqui...
- Obrigada, Remo. Quando falei isso pro Sirius, ele achou que era um monte de informação furada – Tiago respirou profundamente, enchendo o peito, e depois continuou. – E o que você achou, Lilly?
- Quê?
Para o desapontamento de Tiago, que queria impressioná-la, ela não ouvira nenhuma parte da conversa: estava muito ocupada observando o grupo que estava se vestindo de preto. Seu olhar era de uma pessoa indefesa.
- E o que você achou do que eu e Mandy sabemos sobre a Cereja?
- Eu não estava prestando atenção. – “Deu para perceber” murmurou Tiago, muito desapontado. – Legal... Remo, você já deu uma olhada naquele grupo ali – sua voz era um pouco acima de um sussurro.
- Evans, é mal educado ficar espionando as outras pessoas, sua mãe nunca...
- Já. – ele interrompeu Sirius. - Se parecem muito com eles...
- Eles quem?
- Eles, Mandy! Os...
Mas o voz de Lílian foi interrompida por um jato de luz vermelho. Ele foi em direção aos garotos, mas só conseguiu acertar o café de Tiago, fazendo o capo explodir em pedacinhos.
Um grito só foi dado por todos que viram o copo. Logo todos que ouviram o grito começaram a gritar também. Os garotos olharam em direção da mesa das pessoas de preto.
Uma delas estava com uma varinha na mão, em direção dos garotos. Os outros cinco estavam com a mão dentro da roupa.
Ao redor dos amigos e dos de preto, estavam dezenas de pessoas desenformadas, que gritavam desenfreadamente por ajuda, pensando que finalmente teriam o incêndio que tanto esperavam. Mas Fernandes estavam berrando no balcão, já que trabalhava no local:
- Mantenham a calma, não está acontecendo nada de mais. Está tudo sobre o controle.
Novos jorros de luz apareceram. Mas não acertou ninguém, porque todos já estavam abaixados, para se protegerem da fumaça do “incêndio”. E todos eles estavam direcionados para os garotos, que agachados estavam pegando suas varinhas.
- Agora prestem atenção – falava rapidamente Tiago com resto sério (cena rara) – quando eu falar três, todo mundo vai estuporar o pé deles. Entenderam?
Todos concordaram com a cabeça.
- Um... Dois... e
- Estupefaça!
E eles conseguiram derrubar quatro comensais, que foram pegos de surpresa, mas Mandy acertou no pé de uma empresária de terninho*** branco-marfim.
Ainda tinham dois de pé, que não correram em direção da mesa, e sim de Lola Fernandes. Eles a pegaram. Ela deu um grito de medo e eles se levantaram. Agora só haviam treze pessoas na Cereja: os comensais, sendo quatro estuporados, a mulher de terninho, os 5 garotos e Lola berrando “Socorro!”.
- Crianças, os vocês se entregam por bem ou essa mulher vai pagar pela sua burrice.
A respiração deles era rasa. Não podiam deixar aquela mulher (mesmo que só sorri verdadeiramente quando vê dinheiro) sofrer ou... ou... você sabe!, por causa deles.
- Ok! Ok?! Eu me entrego.
Todos olharam para Tiago se levantando. Como ele pode falar isso???
Eles soltaram Fernandes e foram em direção de Tiago. O garoto fechou os olhos, esperando o pior.
O comensal da direita abriu a boca para falar uma praga letal. Tiago Potter iria morrer. Mandy e Lílian fecharam os olhos os apertando com as mãos. Remo olhava para o outro lado, com medo. Sirius apertava os olhos enquanto olhava para o rosto corajoso do amigo.
Era o fim da linha.
Um som de algo batendo pesadamente em um coisa emundou a Cereja. Lílian e Mandy se abraçaram muito apertado, com lágrimas no rosto, ainda com os olhos fechados. Remo gemeu e inclinou a cabeça para baixo. Mas Sirius levantou e gritou, enquanto surgiu o mesmo barulho.
- Yes!!!
Yes? Por que ele gritaria Yes na hora que seu melhor amigo iria morrer?
Lílian, Remo e Mandy olharam para a cena: Fernandes com os cabelos arreganhados segurava uma grossa frigideira um uma mão, com os olhos arregalados. Os todos os comensais estavam caídos não chão, junto com a mulher de terninho. Sirius estava comemorando e Tiago ainda não estava acreditando na sua sorte.
- O que eu fiz? – Lola Fernandes caiu ajoelhada não cão, olhando perplexa para as próprias mãos. – O que eu fiz, meu Deus do céu?
- Calma, Fernandes. Você acabou se salvar vidas: a sua vida também. Eles iriam te matar se não fizesse nada. – Mandy tentou a tranqüilizar, mas mesmo tocando sua face carinhosamente, não conseguia acalma-la.
- Quem são vocês? O que querem?
Lola parecia agora assustada. Recuou para traz. Lílian pensou rapidamente, enquanto todos olhavam a mulher, que aparentava ser somente dois anos mais velha que eles.
- Trabalhamos para o MI6, e estamos tentando prendê-los a um bom tempo. Eles estavam pensando em... hm... explodir os principais pontos de... encontro de empresários. É isso! Principais pontos de encontro de empresários.
- Nossa, espiões de verdade! Que emocionante! – ela agora parecia surpresa. – Mas vocês são tão novos...
- É para isso que fomos contratados – Remo começava a entender o que Lílian estava falando. E resolveu inventar uma coisa qualquer, achando que seria muito estranho só Lílian falar. E como é bruxo, nem sabia o que é MI6. - Ninguém suspeita de nada com isso. E argente Potter, – falou para Tiago – Poderia chamar as pessoas para os levar para a prisão?
- Ohm, claro! – mas ele pareci mais perdido que cego em tiroteio.
- Chame Dumbledore pela lareira de sua casa – sibilou Lílian em seu ouvido rápido. A garoto adorou isso.
Mas quando ele se virou para sair, uma voz que não pertencia a nenhum deles falou:
- Você por aqui?
Todos se virarão para ver quem era a dona da voz.
E lá estava uma garota com 17 anos, como a maioria dos garotos (exceto Lílian). Em seu rosto angelical se encontrava íris cor do céu, do mar. Esses olhos azuis eram doces e inocentes, como os mesmos de um anjo. Os cabelos louros cor de ouro desciam em cascata sobre seus ombros, e terminavam com uma leve onda no meio de suas costas. Lábios finos, delicados como uma rosa, cor de rosa brilhante, que escondiam dentes brancos que geralmente sorriam encantadoramente em sua face.
- Whitley? Você aqui?
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