A devoção de Dáqui



-CAPÍTULO UM-
A DEVOÇÃO DE DÁQUI

Havia uma pessoa ajoelhada no chão usando uma capa que cobria seu corpo inteiro. Parecia um dementador, e ao julgar pela posição, parecia que estava idolatrando a alguém ou a alguma coisa. Mas o estranho era que a pessoa estava em uma sala completamente vazia, de modo que não podia idolatrar nada, a não ser que estivesse rezando, ou em pior hipótese, louco.
- Milorde, milorde... Por favor, não me castigue, não me mate. Eu não mereço-dizia a voz da pessoa, que agora era sem dúvida um homem e já idoso.-Eu...Não fiz meu trabalho direito, mas eu prometo que farei direito agora. O menino não estará mais a salvo de mim, o mestre das guerras!
Se um dia alguém achou que o homem ia após isto ficar calado e não ter resposta, se enganou. Um Eco vindo do teto da sala confirmou que suas desculpas não iam passar em vão.
-Perdoarei você desta vez, Dáqui. Mas, da próxima vez-O QUE SERÁ A ÚLTIMA CHANCE QUE EU O DAREI-Não quero ver falhas.



O Verão Havia estava passando vagarosamente, e Harry Potter havia triplicado suas preocupações, sabendo que o mal agora estava simplesmente andando pelas ruas e a qualquer hora poderia entra pela porta dos Dursley. Harry tinha vários sonhos estranhos com Voldemort, murmurando palavras estranhas a um senhor que ele chamava de “Dáqui”. O fato era que Harry não sabia quem ou o quê era Dáqui, e muito menos sabia se isso era uma premonição ou apenas ilusões que Voldemort montava, pois ambos tinham ligação mental.
Harry não havia recebido absolutamente nenhuma informação sobre o paradeiro de Voldemort, e de fato não era de se esperar que ele soubesse de algo, pois os Dursley o haviam proibido de receber o Profeta Diário (Tio Valter dera um ataque furioso e dissera eu iria expulsar Harry de casa “caso uma coruja asquerosa” cruzasse seu terreno) .Rony e Hermione também não estavam ajudando em nada, já que nas cartas para Harry diziam que estavam em uma busca sigilosa que não poderia ser mencionada em cartas, pois essas podiam ser interceptadas.
O maior sofrimento de Harry, era de longe, não ter mais quem confidenciar os seus maiores segredos. Não ter mais um parente vivo, isso era quase insuportável. Em geral Harry se esforçava o máximo para não pensar nisto.


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