Dentro da Fortaleza



Capítulo II – Dentro da Fortaleza



Regulus abriu os olhos preguiçosamente, a claridade do dia invadia seu quarto imperdoavelmente, ignorando as pesadas cortinas negras.

Pensou que já deveria ter passado das três horas da tarde, virou o relógio ornamentado que ficava na cômoda ao lado da sua cama.

“03h17min, perfeito.”

Com um sorriso irônico levantou-se rapidamente, já poderia imaginar os gritos da mãe e as repreensões do pai por acordar tão tarde. Seria impossível despertar-se mais cedo, passara a noite inteira com os amigos e ultrapassara indevidamente o limite que seu corpo permitia com relação ao álcool, nada que lembrasse sua educação severa ou a conduta que deveria apresentar compatível com seu posto na sociedade bruxa.

Flashes da noite passada o deixavam confuso, algo envolvia mulheres de respeitabilidade duvidosa, charutos, uma casa escondida na periferia de Paris e muitas doses de firewhisky.

Não sabia como chegara em casa, tinha a impressão de ter sido carregado, mas não tinha certeza. Monstro deveria ter o colocado na cama.

Dirigiu-se ao banheiro e apesar de encontrá-lo em estado impecável teve certeza que não estivera assim durante a noite, o gosto amargo e ácido na boca lhe diziam que havia vomitado por todo o lugar.

Tomou um banho demorado, já que iria levar bronca, que estivesse pelo menos apresentável. Deixou a água morna correr lentamente pelo corpo e desperta-lo por inteiro, ficou durante bom tempo sem se mexer.

Enxugou-se sem pressa, foi até a pia e passou a mão no espelho para desembaçá-lo. Poderia pegar a varinha e fazer isso, mas estava com preguiça e não sabia onde ela estava.

Encarou um rosto encovado, pálido e com discretas olheiras, sorriu para si mesmo, verificou se o cavanhaque continuava bem aparado, pois não se lembrara a última vez de tê-lo feito, notou que estava perfeito.

“Monstro... um elfo-doméstico verdadeiramente impecável.” - Pensou antes de dar um sorriso debochado e pegar a escova-de-dentes.

Voltou ao seu quarto apenas com a toalha enrolada na cintura e abriu o grande guarda-roupas de nogueira que ficava num canto mais escuro. Desperdiçou algum tempo para escolher a roupa, era muito vaidoso e mesmo que a ocasião fosse “levar uma bronca dos pais” vestia-se de maneira imaculável, exatamente como fora ensinado.

Fechando os olhos e mentalmente pedindo que seus pais não estivessem em casa, tocou a maçaneta com o formato de cobra para abrir a porta. Suas esperanças se esvaíram no momento em que escutou a voz estridente da sua mãe vinda do andar de baixo.

“Monstro, venha aqui... agora seu imundo!” .

Não podia mais adiar, uma hora ele teria que enfrentar seus pais, mais uma vez assim como no dia anterior, e no anterior e no dia antes desse.

Desde que se formou em Hogwarts esta era a sua rotina: Passava as noites na companhia dos amigos festejando, chegava em casa quase que ao mesmo tempo em que o sol nascia, na maioria das vezes tão bêbado quanto alguém poderia estar, acordava tarde com sua mãe berrando nos seus ouvidos e descia a tempo de levar um sermão do pai. Estava acostumado. Estranhou apenas que a mulher o tivesse deixado acordar sozinho.

Desceu as escadas rapidamente para não precisar encontrar a mulher. Não deu certo, estava prestes a começar a descer o segundo lance de escadas quando a voz desagradável de Walburga apareceu às suas costas.

- Reggie, você tem idéia de horas são?

- Sim mãe, eu sei. Perdi o café-da-manhã e o almoço. Estou ciente, obrigado...

- Pare neste instante mocinho, seu pai quer falar-lhe. Está a sua espera no escritório.

E com um lacônico “obrigado” despediu-se. Odiava o jeito como a mulher o tratava, chamando pelo apelido de quando era criança, seus gritos, seus gestos, suas manias... Tudo o irritava de uma maneira que nunca imaginou ser possível quando se trata da própria mãe.

Ao invés de descer até o andar térreo, tomou o corredor da direita e seguiu até o final antes de virar-se novamente para a direita e bater três vezes na porta.

- Entre Regulus. – disse a voz fria do seu pai.

Abriu a porta com cuidado e viu-se no cômodo preferido do pai. Era uma sala escura como a maior parte da casa, uma atmosfera de tensão constante pairava no ar, tão visível quanto a fumaça do charuto que o homem fumava.

Não era uma sala muito grande, mas sempre parecia maior a medida que ia se encaminhando para a cadeira que ficava em frente da escrivaninha, e consequentemente de frente para o homem. Atrás da cadeira do seu pai havia uma grande janela que mostrava as casas da vizinhança, estava sempre fechada embora a luminosidade encontrasse caminhos para clarear parcialmente o lugar.

Regulus sempre tivera medo de entrar no escritório, quando criança só era chamado para comparecer quando tinha feito algo de errado, muito errado geralmente. Ali também fora o cenário de muitas brigas que seu irmão, Sirius, compartilhou com o patriarca da família. Regulus escutava atrás da porta, não seria louco de defender ou tomar partido, mas sempre quis estar ciente da situação embora não fosse uma tarefa muito fácil, a porta era muito grossa e na maioria das vezes não ouvia mais do que ruídos difusos. Gritos e lamúrias ele sabia reconhecer, Sirius sempre fora castigado naquele lugar.

- Sente-se. – disse o homem.

Regulus agradeceu o fato de ele estar de costas e não ver a sua cara ao fazer o que ele mandou. Seu pai odiava essas pequenas demonstrações de ligeiras falhas de caráter no filho, e já o repreendera muitas vezes por conta disso.

Ele temia o pai como jamais temera ninguém, duvidava que isso algum dia pudesse mudar. Sentiu uma palpitação incomoda, tratou de disfarçá-la assim como o tremor às suas mãos. Segurou tão firme nos braços da cadeira que os nós dos seus dedos ficaram brancos.

- Diga-me, Regulus, você sabe por que está aqui, não sabe? – Ele assentiu com a cabeça afirmativamente, não ficou surpreso que sua capacidade de fala tivesse sido prejudicada.

O homem virou-se com seus olhos flamejando embora o resto do seu rosto continuasse com uma expressão aparentemente normal.

- Não escutei o que você disse. – tornou ele a dizer.

- S-sei - sentiu uma leve alfinetada na fronte, entre os olhos, sabia que seu velho detestava hesitação. Já o havia ensinado que os Black nunca hesitavam, essa condição Regulus obviamente esquecia quando falava com seu pai.

Uma veia saltou na têmpora direita do homem, que parecia estar prestes a sofrer um colapso. Sua mão direita desceu discretamente até o bolso das suas vestes. Regulus não teve duvidava que o pai estivesse cogitando a idéia de usá-la contra o próprio filho, isso fez com que se encostasse ainda mais e apertar cada vez forte o braço da cadeira.

Contrariando todas as suas expectativas o homem sentou-se na cadeira massageando a têmpora, fechou os olhos por um minuto e voltou a dirigir-se a ele com uma voz cansada.

- Regulus, acredito que essa não seja a primeira conversa que temos sobre este assunto. Vou ser breve e isto serve como um último aviso, não quero você metido com bebedeiras, prostitutas, trouxas ou qualquer outro tipo de aberração da natureza. Você sabe o quanto sua mãe valoriza a presença da família nas refeições, e sabe também que esse é um costume muito antigo. Não vai ser modificado. Quero você junto a nós no café-da-manhã, almoço e jantar, o que você faz quando não está junto conosco não me interessa, mas não quero meu único herdeiro misturado com gente de baixo nível.

Ele parou e respirou fundo, não gostaria de pensar que o filho era um caso perdido, não poderia pensar. Ele seria o futuro da família, era o último Black, a pessoa responsável por trazer-lhe descendentes.

Durante muito tempo amaldiçoou os irmãos de sua mulher, um que nunca havia casado, outro com três filhas mulheres, inúteis.

“Se ao menos Bellatrix fosse homem.” pensou saudosamente quando lembrava da afilhada. Não havia dúvida que se tratasse de um belo exemplar de feminilidade, mas tinha a força digna de um homem da família, mas era mulher, e logo deixou o seu sobrenome para trás. Agora pertencia à família Lestrange, sorte deles.

Andrômeda, não costumava pensar nela, ela sim era um caso perdido. Se ao menos não fosse tão burra a ponto de juntar-se a um sangue-ruim poderia colocar seu filho nos eixos, seu único filho, Régulus. Cogitou durante algum tempo a idéia de casá-los, sabia que Bellatrix jamais aceitaria, ela era uma das poucas mulheres da família que tinha voz. Mas Andrômeda jogou o nome da família no lixo... Não servia.

Narcisa menos ainda, se juntasse os dois seria um desastre. Morreriam pobres, eram muito parecidos.

Precisava casar Regulus rápido, o garoto estava adquirindo hábitos muito prejudiciais, tanto à sua imagem quanto à da família. Precisava casá-lo para ter descendentes.

Quando ele era criança, Órion chegou a desconfiar da masculinidade do filho, sua pele era claríssima, quase transparente, seus lábios finos e em forma de coração de maneira que ficariam perfeitos e uma garota, era delicadamente bonito, delicado demais para um rapaz. Mas suas preocupações se esvaíram quando ele atingiu a puberdade e começou a sair com os amigos para arrumar garotas, e chegou a namorar duas moças de boa família, mas não vingou, Regulus tinha costumes boêmios demais para boas famílias.

O menino no momento era a maior das suas preocupações, sabia que não era imortal, precisava passar o comando dos negócios para alguém. Seu filho, óbvio, mas ele não parecia se interessar por nada mais do que bebidas caras e prostitutas.

Perdera as esperanças com o mais velho, não pensava mais nele, era seu desgosto. Desde que o menino entrou em Hogwarts e foi selecionado para a Grifinória sabia que não poderia esperar nada dele, um desertor, um traidor. Passou a se misturar com gente do pior tipo... Não merecia ser um Black. Órion não chegou a ficar surpreso quando ele fugiu.

Logo que nasceu, Órion traçou o futuro do primogênito. Deveria ser grande, corajoso, o orgulho da família. Sirius não se mostrou um filho muito agradecido, sempre discutindo, sempre perguntando e invariavelmente duvidando. Não aceitava as regras impostas. Sabia que nenhum casamento o consertaria, tinha o gênio forte demais, afinal ele tinha um sangue Black.

Não era mais seu filho, quando entrou na Grifinória ele sabia que não havia mais remédio.

Restou Regulus, o menino que viva doente e que muito juraram que não chegaria aos quinze anos. Chegou, contrariando as expectativas dos seus sogros e cunhados. Agora estava na sua frente, assustado, pateticamente aterrorizado pela sua figura.

- Regulus, quero que arrume alguma coisa para fazer. Alguma coisa útil. Quero que se interesse pelos negócios da família, não vou viver para sempre para sustentar você, seus champanhes e suas noitadas. Não quero que se arrume no Ministério, em tempo de guerra é melhor se manter neutro, não quero que se indisponha com nossos conhecidos como não quero seu nome sujo com as pessoas do Ministério. Existe muita gente que não apóia essa limpa que está sendo feita, não é a nossa opinião, mas ainda assim é preciso pensar com a cabeça. Agora saia da minha frente e pense no que eu lhe disse.

Regulus sorvia cada palavra que sei pai dizia sem ousar desviar o pensamento. Sentiu-se mais calmo quando o homem finalmente o dispensou. Achou melhor não argumentar ou sequer dirigir-lhe a palavra, seria pior se tentasse.

Continuou o caminho que faria anteriormente, desceu o lance de escadas restante passando pelos quadros dos seus antepassados, todos cochichando e soltando risinhos debochados. Fez um gesto obsceno em direção a eles e disse sarcasticamente:

- Pelo menos eu estou vivo, não posso dizer o mesmo de vocês, tão úteis quanto uma meia velha e rasgada.

Não esperou para escutar os impropérios que eles disseram, seguiu para a sala de estar e gritou por Monstro. Pediu que lhe preparasse um lanche reforçado e não demorasse, estava com muita fome.

Realmente pensou sobre a conversa com o pai, e riu ao perceber que estava fazendo isso. Não estava nem um pouco interessado em cuidar de negócios, isso diminuiria drasticamente sua carga de diversão. Mas o velho Órion não era homem de repetir várias vezes a mesma coisa, teria que fazer-se de bom moço.

Quando o relógio anunciou sete horas, Walburga e Órion apareceram na sala com vestes rigorosamente escolhidas para ocasiões especiais, estavam apressados e conversavam baixinho quando Régulus cuidadosamente dirigiu-lhes a palavra:

- Vão sair?

- Sim, vamos nos encontrar com os Crouch, assuntos importantes. – disse a voz aguda da sua mãe.

Ele fez menção em levantar-se, mas parou quando seu pai gesto um gesto com a mão significando que voltasse a sentar.

- Hoje você não vai sair. Ainda quero que reflita sobre o que eu lhe disse, quero você bem disposto, pois amanhã vou começar a lhe ensinar como administrar os nossos bens.

Regulus voltou ao sofá e esperou pacientemente o som da porta se fechando para atirar na parede a xícara que tomava chá. Sentiu-se melhor ao ver a xícara espatifada junto à parede, parte da sua raiva fora dispersada.

Estava com a esperança de que pudesse dissuadir a idéia do pai, que protelasse um pouco toda essa história de “cuidar dos bens da família”. Insistiria que era jovem demais, e se não desse certo apelaria para que ele recordasse de quando era jovem.

Foi nisso que gastou grande parte da tarde, em arrumar um jeito de convencer o velho. Não sabia se daria certo, mas valia a pena tentar. Agora teria de mandar uma mensagem aos seus amigos.

“Não vou sair porque papai não deixou.” - pensou com cinismo. Talvez, talvez pudesse dar uma escapada. Passaria pouco tempo fora, arrumaria uma mulher só para a noite não passar em branco, e voltaria para casa antes dos pais. Sim, faria isso. Daria uma desculpa qualquer aos amigos, estava se sentindo mal... se sentindo mal, perfeito, não havia se recuperado da noite passada. Largaria a mulher em qualquer lugar e voltaria a tempo de dar boa noite.

Correu para o quarto, e começou a procurar uma roupa adequada, decidiu-se por um terno cinza com uma camisa à moda antiga, com alguns babados. Gostava de se vestir bem, cuidar da aparência, seus amigos diziam que era muito afetado, mas ele não ligava. As mulheres gostavam do seu jeito, gostavam da sua impecabilidade na hora de se vestir que se traduzia no modo de andar e falar. Educado, fino, clássico.

“As mulheres não gostam de brutamontes aparvalhados e machistas, elas gostam de homens bonitos, cheirosos, gentis e cavalheiros, ou que pelo menos aparentem ser.” - observou enquanto abotoava a camisa.

Não passava muito tempo com uma mulher, não mais que o necessário. O nobre Black, bonito, cheiroso, gentil e cavalheiro, não resistiam muito tempo a sua conversa, sabia convencer bem... era um Black afinal.

A maioria imaginava ter encontrado um ser nobre, sublime, um homem perfeito. Isso até que ele realmente se mostrasse arrogante, prepotente e sim... cruel. Era cruel, especialmente com as ingênuas depois que conseguia o que queria, não porque gostava de ver o sofrimento alheio, não era sádico... mas as mulheres tinham o péssimo hábito de se sentirem donas dele. Principalmente as ingênuas, eram grudentas, pegajosas e melosas. Era cruel porque era necessário.

Gostava de mulheres em geral, do cheiro, do gosto, da pele macia, dos cabelos sedosos. E é por gostar tanto que nunca se envolvia com nenhuma, o compromisso era monótono, tudo se tornava uma rotina enfadonha depois de um tempo.

Estava procurando o chapéu e a bengala para sair quando escutou a campainha tocar. Virou-se por instinto, o elfo que atendesse, ele estava de saída.

Tocou mais uma vez, e outra. O elfo idiota deveria estar ficando surdo, mas ele não iria atender, se atendesse poderia se alongar com quem quer que fosse, e se atrasaria. Não iria atender a porta. O elfo estúpido que anotasse o recado.

Estava prestes a aparatar do próprio quarto quando escutou a campainha tocar novamente. Pensou melhor, poderia ser importante. Poderia ser assunto do pai, se fosse ele estaria em maus lençóis se não atendesse. Jogou a bengala na cama e correu para atender à porta

Escutou tocar mais uma vez antes de chegar junto à entrada, esperou um pouco, tomou ar e abriu um orifício para identificar quem era. Parecia ser Rabastan Lestrange, ele com outras pessoas. Não poderia ignorar. Resignado abriu a porta.

- Regulus, quanto tempo... – a voz feminina se adiantou às outras e uma mulher saiu das sombras.

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N/a: Nooossa.. nem acredito q tive comentarios...
\o/
bom, em primeiro lugar eu gostaria d agradecer todo mundo q teve a bondade d comentar...
- 'brigada gente... 'cs nao sabem o quando isso me alegra...
Ok... dito esse besteirol melodramatico vamos ao que interessa
eu seeeeei q disse q ia colocar musica no começo dos capitulos, acontece, senhoras e senhores (acho q nao tem senhores por aqui neh? mas enfim...) eu nao encotrei nada... NADA q combinasse com isso...
e nao eh querer aparecer... mas meu pc tem mtas (mtas), mtas musicas... entao , crianças.. a musica desse cap fica a criterio de vcs!
;D
(desculpinha esfarrapada essa em...)

Falando do Regulus... bom, na minha imaginaçao (vou frisar esse "na minha imaginaçao") ele era um carinha mimado, um principezinho metido a besta(ohh, grande novidade)...
maaaaas, porem, contudo, entretanto, todavia
eu gosto dele...
e nao sei se ele era como eu descrevi, mas na fic vai ser...
( :
eu meio q me baseei no Doria Gray (nao li o livro inteiro antes q me acusem.. pretendo, mas ainda nao fui feliz... vi o filme "A Liga dos Homens Extraordinarios", o filme é uma eca... mas o Dorian.. aaahh o Dorian...) e no Yuri Orlov (HA...conhessem??? Eh do filme, "O Senhor das Armas" **recomendo**)
um carinha cinico e com escrupulos duvidosos...
esse eh o meu Reggie!
carambolas... oia soh o tamanho medonho dessa nota...
aff..vou ficando por aqui..
e nao deixem de comentar em...
PS:. eu sei q o nome do cap esta EXTREMAMENTE tosco...

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