A verdade vem à tona
Depois de alguns minutos adentrou a sala da Profª Minerva e deu de cara com o quadro do Profº Dumbledore.
- Olá, Harry. Como vai você? - perguntou Dumbledore
- Bem. O senhor mandou me chamar?
- Mandei. Chegou a hora de você saber toda a verdade sobre Severo e seus pais.
- O quê!? - exclamou Harry, meio que não acreditando
- É isso mesmo que você ouviu, Harry.
Dumbledore fez sinal pra ele se sentar. Sem menor resistencia Harry se sentou e ficou encarando Dumbledore.
- Harry, mais uma vez eu omiti a verdade de você, quero que não me interrompa por favor, teremos tempo de conversar depois, vou deixar você desabafar.
Harry concordou com a cabeça, mas não tinha a intenção de interromper Dumbledore nem em um segundo.
- Harry, creio eu que você sabe sobre como o Severo e a turma de seu pai eram inimigos, sei que você viu aquela lembrança, não o culpo, mas deve tomar mais cuidado, controlar sua curiosidade.
Harry, Severo e seu pai se tornaram inimigos desde a primeira vez que se viram, podemos comparar eles, como você e o senhor Malfoy.
Desde o primeiro ano, seu pai definiu bem os seus amigos, ou melhor, não tão bem, temo em dizer que Pettigrew não foi um dos melhores amigos, mas eles eram sim muito amigos e mostrava excepicional
competência e inteligência quando o assunto se tratava de azarações. Como sabe Harry, seu pai nunca deu bola para as regras, e levou muitas vezes detenções, ele e Sirius.
Mas o tempo foi passando e mais uma pessoa entrou nessa história: Lilian Evans ou sua mãe, Harry eu sei que se perguntou depois de ver aquela lembrança, porque os dois se casaram, sendo que sua mãe odiava tanto Tiago, mais uma vez para ficar mais fácil da sua compreenção
eu vou compará-los a seus dois amigos Ronald e Hermione, os dois se amam a muito tempo, mas nenhum dos dois querem afirmar isso, embora todo mundo já saiba.
Dumbledore parou, ficou olhando para Harry ,e como se adivinhasse o que Harry estava pensando Dumbledore continuou:
- Harry, sei que isso não responde a suas perguntas, mas quero que conheça mais o passado dos seus pais. Então, Tiago pra impressionar Lilian, começou a azarar Severo sempre que podia, e Lilian não gostava disso, gostava de seguir as regras, seria parecida com a Hermione por exemplo,
Harry, agora vamos falar um pouco do Snape, ele era um menino calado, com má fama, isso é o que um garoto menos quer, e receio dizer que tinha grande inveja de seu pai, então sempre que podia também arrumava briga com seu pai.
Mas teve uma vez, no 6° ano que Snape não aguentou e falou tudo que sentia a sua mãe, sim Harry, ele a amava - Dumbledore completou ao ver um que de incredulidade no rosto de Harry- e por um momento achei ue iriam ficar juntos, mas seu pai os pegou e não aguentou
pela 1° vez vi Tiago fora de si, ele queria xingar Snape de tudo o que podia, azarar Snape até ele ir para a Ala Hospitalar em forma de uma agulha de tricô.
Conseguiu dar um impedimenta em Snape, e o silenciou, sim o feitiço silenciador é muito útil, e pela 1° vez também vi Tiago chorando, enquanto chorava dizia aos berros tudo o que sentia por Lilian e tudo o que estava preso em sua garganta, e ela ouviu quieta, sem dizer uma só palavra.
Eu sabia que ele a amava como nunca amou ninguem Harry, e ela também, depois disso os dois pode se dizer que ficaram mais "mansos" um com o outro.
As férias chegaram e Tiago foi para a casa de seus pais, que acho queira saber Harry, seus avós se chamavam James e Sarah Potter. Eles eram pessoas muito boas e conhecida dos Weasley embora se falassem muito pouco. Lilian foi para casa, pensando em tudo oq ue tinha acontecido semanas antes. Eles voltaram a Hogwarts
e Lilian foi falar com Tiago, ela o pediu desculpas por tudo o que fez, e ele a chamou para ir a visita em Hogsmade, para comemorar o 7° ano, que nós sempre fizemos.
Eles foram e finalmente começaram a namorar, todos ficaram muito felizes, menos Snape, ele ficou tão nervoso, que chegou a travar um duelo com Tiago, quem perdesse, colocaria um fim no romance, Tiago nunca fugiu de um duelo e aceitou.
Snape gostava muito de Artes das Trevas Harry e não poupou seu pai, as usou, usou seu conhecido Sectusempra, a primeira seu pai desviou enquanto soltava um eficiente Conjuntivictus, Snape foi acertado, mas nao deixou de acertar seu pai com um Sectusempra, seu pai sangrava Harry, mas olhou para Lilian, antes de soltar um Petrificus Totalus, por que esse duelo não era quem matava primeiro e sim
quem amordassace seu adversário primeiro, depois de imobilizar Snape Tiago conjurou cordas que prenderam Snape. Depois disso seu pai foi para no St. Mungus por que como sabe, esse feitiço foi inventado pelo próprio Snape então não saibam o que era. Mas seu pai voltou bem, e o resto da história de seus pais você conhece.
Harry ficou olhando Dumbledore pensando em tudo aquilo, então Snape queria matar seu pai? Então Snape era apaixonado por sua mãe?
- mas prof° isso o senhor ainda não respondeu, por que o senhor confia tanto no Snape?
-Eu vou falar disso agora Harry, por favor intenda, eu sou, era muito velho , e cometi erros que não tem concerto. Confiei no Snape porque eu sabia que ele amava sua mãe, mas depois de perder o duelo,
nuca mais tocou no assunto, ele me jurou que faria de tudo para me ajudar, depois de perceber que foi por partes, ele quem matou sua mãe. Sentiu-se culpado, e eu não o reeprendo disso.
Acreditei em Severo, e dei uma chance a ele, ele quis ensinar aqui e eu deixei. Não fiz nenhum Voto Perpétuo, não usei Legilimência, por que acho que as pessoas tem o direito de escolher o que quer para si.
Ele parecia confiável, mas como tenho dito, me enganei. Ele não era tão confiável como pensei, e sim ano passado, percebi isso, ele poderia estar protegendo você Harry, mas não deixou de ajudar Draco. Eu então fui conversar com ele
na Orla da Floresta Negra, nós discutimos, ele jurou que estava do meu lado, mas eu sabia que ele era agente duplo e discuti. Fali para ele que já estava muito velho e que morreria logo, pedi que ele se realmente fosse meu aliado, cuidasse de você e ajudasse
a destruir Voldemort, não falei como, mas ele aceitou. Harry o desejo de ser mais poderoso de Snape era mais forte do que qualquer coisa. Ele realmente não estava nem do meu lado, nem do lado de Voldemort, ele queria ser o preferido de ambas as partes.
Quando teve chance me matou, e creio que ele tentará fazer isso com Voldemort também, pois ele quer ser o poderoso, e queria ser sozinho.
Eu sei que errei, mas fiz isso Harry, pensando no bem, de Hogwarts e de seus amigos.
Harry estava boquiaberto, se outra pessoa lhe contasse aquilo, ele não iria acreditar, já lhe custava um esforço enorme acreditar nas palavras de Dumbledore.
- Harry, está com duvidas e sei disso, pode perguntar, lhe responderei da melhor maneira possível.
Harry o observou, depois disso já não tinha muito o que perguntar, mas tinha duas coisas essenciais que estavam o deixando louco:
-Prof°, o senhor me disse uma vez, no primeiro ano, que para uma mente bem estruturada a morte é apenas a aventura seguinte, mas ano passado, quando Snape apontava a varinha para o senhor o senhor disse " Severo por favor''. O que era esse por favor?
- Harry, eu sabia que estava prestes a morrer, mas nem por isso esqueci o que tinha lutado todos esses anos, destruir Voldemort e ajudar você na sua busca. Então soltei Severo por favor, para ele se lembrar que um dia me jurou que iria cuidar de você, mas acho que ele se esqueceu.
Harry não aguentava ouvir aquilo, sentia nojo de Snape, um nojo que ultrapassava barreiras, Snape o protegendo??? Isso era tão improvável quanto a tia Petúnia deixar um leitão lamacento entrar em sua casa, ou ela deixar de cuidar da vida dos outros.
- Professor, tenho outra pergunta que me deixa muito inquieto, se o senhor sabia que Malfoy queria matá-lo, por que não o impediu?
- Harry, eu nunca temi a morte e você sabe disso. Se eu impedi-se Draco de fazer o que ele tinha que fazer, Voldemort o mataria e Snape morreria por causa do Voto Perpétuo, haveria muito mais vidas em risco.
- Não faria tanta importância como fez a SUA morte.
- Harry, por favor aprenda, para você poderia não fazer diferença, mas para outras pessoas faria a maior diferença do mundo. Narcisa a mãe de Draco já perdeu o marido seria insuportável perder o filho, Snape eu sei que não tem parentes vivos, mas para alguém ele iria fazer falta.
Harry não aguentava mais tanta informação, tanta verdade.
- Posso ir agora prof°?
- Pode Harry, e já como hoje é o dia das revelações, chame seu amigo Ronald aqui por gentileza.
Harry se levantou depressa, ficara tanto tempo sentado e se levantou tão depressa que suas pernas reclamavam. Abriu a porta, olhou para o quadro de Dumbledore e o deu as costas, queria dormir, depois contaria tudo a Rony e Mione, agora queria processar as informações.
Harry chegou até a Sala Comunal da Grifinória onde agora estavam hospedados e se sentou ao lado de Rony e Mione que estavam a sua espera.
- Dumbledore quer falar com você Rony, você deveria ir bem rápido.
- O que é?
- Não sei, sério ele não me falou nada.
Rony se levantou olhou de esguelha para Harry, deu um beijo em Hermione e saiu em direção à gárgula da sala do diretor, ela estava esperando, sem dizer nada então entrou, abriu a porta devagar e olhou para o quadro do ex-diretor que estava parado esperando a sua entrada aparentemente.
- Sente sr Weasley, agora vou lhe contar um pouco sobre sua família, mas antes queria lhe fazer uma pergunta. O que VOCÊ sabe sobre sua família?
Depois de sentado e estranhando a pergunta Rony respondeu:
- Não muita coisa, somente sei que toda a minha família é ruiva, somos puro-sangue, não que me importe com isso mas, é tudo o que sei. Não sei muita coisa, nunca me importei com isso.
Dumbledore o observava, então falou:
-Rony, nem sua mãe nem seu pai sabem disso, será o primeiro de gerações a saber, você, assim como o resto de sua família é herdeiro de Godric Griffindor, calma sei que parece improvável, você é herdeiro por parte de pai.
Aos poucos a família de seu pai, foi se dispersando e os poucos que sabiam que eram descendentes de Godric perderam o contato entre si, mas pesso que pense, tem um objeto em sua casa que pertenceu a Godric Griffindor e foi passando até chegar à seus pais.
Você sabe qual é?
Depois de pensar um pouco Rony respondeu:
-Não senhor, não sei. Não faço idéia do que seja.
- Rony o objeto é aquele maravilhoso relógio que não mostra as horas e sim o estado de cada membro da família.
- Mas prof° se o reógio pertenceu a Godric, por que mostra os integrantes da MINHA família e não da que viveu com ele?
- É uma sábia pergunta sr Ronald, acontece que aquele relógio foi infeitiçado para quando passar para outras famílias os ponteiros tomassem o rosto dos integrantes daquela geração.
Magia muito avançada e útil se me intende.
Dumbledore deu uma piscadinha para Rony antes de prosseguir;
- Deixe-me dar um exemplo, se a proxima pessoa da família que herdasse o relógio fosse sua adoravel irmã Gina, os ponteiros tomariam o rosto das pessoas DAQUELA geração, ou seja da geração de sua irmã.
Rony agora intendia, e adorava a idéia de ser parente de alguem tão brilhante, importante e genial bruxo.
- Queria que contasse à sua família Rony, eles ficariam orgulhosos em saber. Pode ir.
Rony se levantou e saiu da sala, feliz e contente, não era uma coisa com que ele ficaria se achando o máximo, mas era a sensação de que não era um traidor de sangue, embora isso não fizesse a mínima diferença.
Ele entrou no salão comunal da Grifinória e encontrou Harry e Hermione, o esperando.
- O que ele queria? – perguntou Harry
- Me contar que eu sou descendente de Godric Grynfindor. – respondeu Rony
- O quê? – perguntaram Harry e Mione não acreditando, mas ao mesmo tempo feliz
- É isso mesmo que vocês ouviram. Eu sou descendente de Grynfindor e Dumbledore pediu pra min falar pro resto da minha família.
- Manda uma coruja agora para eles. – falou Harry
- Não, eu mesmo quero dar a notícia pessoalmente. E tem mais uma coisa.
- O quê? – perguntou Mione
- Tem um objeto de Grynfindor lá em casa.
- Qual? – perguntou Harry
- Aquele relógio, que invés de mostrar as horas mostra os nomes da minha família.
- Legal! – exclamaram Harry e Mione juntos.
- Vamos para lá agora. – falou Mione
- Vamos. – responderam os meninos.
Os garotos iam saindo do Salão Comunal, quando uma coruja de igreja adentrou batendo na cabeça deles e piando alto.
- Para, para sua coruja louca! Quer que pegue a carta mas não para quieta! PARA.
Rony puxou a coruja que nesse momento tentava bicar a mão de Hermione que protegia o rosto com indignação.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!