Mais uma noite de trabalho
Capítulo 1- Mais uma Noite de Trabalho
Elizandra Dormiret, uma mulher rica e esnobe.Essa com certeza é a melhor descrição para ela.Todas as suas festas extravagantes, cheias de comida, bebida e pessoas falsamente alegres.Mas o que ninguém sabia era o que ela havia sido uma das maiores assassinas do mundo bruxo.
Na 2ª Guerra contra Voldemort, no ano anterior, ela havia lutado junto com o derrotado Lord das Trevas contra Harry Potter e a Ordem da Fênix.Ela era umas das comensais escondidas na comunidade bruxa, mas não seria por muito mais tempo.
No meio da noite Elizandra acordou, o mesmo pesadelo de sempre, onde era morta por um tigre.Foi até a cozinha e tomou um copo de água tentando esquecer aquele maldito pesadelo, afinal era apenas isso.Um maldito pesadelo, nada mais.E infelizmente para ela e felizmente para muitos, isso foi a ultima coisa que pensou antes de ser morta pelo o tigre de seus sonhos.
Aquela realmente era uma visão um tanto incomum aos moradores daquela rua. Um tigre andando por lá e ainda no meio da madrugada. Mas nada era mais incomum do que o sangue que se encontrava nos pelos do animal, mesmo ele não tendo machucados.
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Mais uma noite de trabalho bem feito, pensou a caçadora assim que deixou sua forma tigre. Sua vida depois do Conselho se transformou nisso, quando não esta caçando, esta matando, quando não esta matando esta estudando, e quando não esta estudando, esta caçando. Um ciclo interminável e sofrido, que a desgastava mais e mais. “Talvez se não tivesse entrado no conselho, talvez se não tivesse participado daquela guerra, talvez se...Talvez se eu não fosse eu mesma”.
Sabia que mesmo que voltasse no tempo faria igual à antes.Sabia que mesmo odiando ter que matar tinha consciência que estava em divida com o conselho, afinal foram eles que a acolheram quando seus pais morreram, foram eles que a deram forças, foram eles que lhe deram um sonho.
O conselho, segundo o livro A História Da Magia “apenas um grupo de pessoas que se denominavam salvadores do mundo. O conselho foi destruído no século XIX”.E era isso que a comunidade bruxa acreditava.Mas estavam completamente enganados. Na verdade o conselho era uma organização com mais de 30 milhões de bruxos com uma missão muito simples, eliminar todos aqueles que ameaçam a paz.
A caçadora finalmente fechou na floresta de Miendes, onde se encontrava a sede do conselho. A Floresta de Miendes é uma das três mais perigosas florestas do mundo. Titulo que ajudou muito o conselho, pois poucos ousavam entrar nela e os que entravam podiam ser eliminados sem nenhuma complicação.Afinal, numa floresta cheia de perigos é bastante compreensível que pessoas sejam devoradas por animais...Sem falar que também um bom sistema de defesa, porque a maioria dos inimigos morria antes mesmo de chegar perto do conselho, e os que sobreviviam já estavam mortos de cansaço, então ficam fáceis de matar.
Chegou sem problemas até aquela pequena casa de madeira apodrecida.Quando entrou na casa viu o quanto era diferente por dentro. Por dentro era uma mansão enorme, cheia de salas, escadas e dormitórios.Ao subir para o seu quarto pensou “Que coisa! Não sei porque, mas estou com a sensação que estou esquecendo alguma coisa...”.
Atrasada. Que caçadora tinha um grave problema com horário não era segredo para ela, Fox, mas já era quase D-U-A-S horas de atraso! Isso era no mínimo, irresponsabilidade, vai saber se um dia essas reuniões semanais forem importantes, elas estarão, no mínimo, ferradas, pra não dizer mortas.
Mas falar com ela não mudaria lá muita coisa, pois se mudasse, teria mudado na primeira conversa.
Para ela a caçadora não passava de uma tola cheia de autopiedade, a garota não mudava da idéia de que o conselho era mal e a obrigava a matar as pessoas. Bobagem. Ela estava ali porque quis estar, então que agüentasse o peso de suas escolhas! “Mas seria impossível para a caçadora ouvir alguém como ela, afinal era apenas a melhor estrategista que pisou no conselho”, pensava Fox.
Desistindo da idéia de esperar caçadora, naquele muquifo que Caçadora chamava de casa, resolveu ir embora. Mas quem disse que as coisas seriam como queria? Só foi sair daquele protótipo de casa para ver a cena mais nojenta de sua vida: o Potter-Perfeito praticamente engolindo a Weasley-Fêmea.
- Meu Merlim! A Weasley encontrou alguém com estômago suficiente para comê-la!Ou será a boa ação do dia do Potter?
Como mágica Harry e Gina se separam, não muito contentes com Fox:
- Quem que é a mal-comida aqui hein? Fiquei sabendo que o Malfoy terminou com você.-falou Gina.
- Moun cherrie, para o Drakey poder terminar comigo, é necessário que nós tenhamos, anteriormente, algo.Sei que para você e seu meio intelecto fica complico entender, mas faça uma forcinha!
- Quem você pensa que é para falar assim com ela?- berrou Harry.
- Eu? Puxa Potter, será que Voldemort liquidou sua inteligência? Ou será que nasceu sem?
- Você está é com ciúme! Sempre soube que você tinha uma queda pelo meu Harry!
- Merlim me livre e guarde! Prefiro a morte a sentir alguma coisa pelo Potter! Além do mais, se eu sentisse alguma coisa, ele com certeza não seria seu.
- Eu nunca teria alguma coisa com alguém como você!
- Nunca diga nunca Potter.
Nesse momento Fox resolveu abandonar aquela discussão, que no seu ver era completamente sem sentido. Não sem antes, claro, dar a viradinha básica e agradecer a Merlim por estar de saia.Ao fundo ainda podia ouvir:
- Você olhou Harry! Não minta! Eu vi!
- Não veja coisas docinho.Quem olharia para os lados tendo você?
Em tão se beijaram desesperadamente, para Fox já estava mais que decidido, iria acabar com aquele casalzinho. E mataria dois coelhos com uma cajadada só: derrotar a Wealey-fêmea no seu próprio jogo e conseguir um marido rico, famoso e completamente otário.
Completamente irritada por Caçadora não ter aparecido e ter sido rejeitada pela a Wealey, Fox foi para o Conselho com só uma certeza: iria acabar com a Weasley e com o Potter, mas por hora se contentaria com a Caçadora.
Se falassem antes do fim da guerra que quando Voldemort fosse morto sua vida seria um inferno ele não acreditaria. Não que ele não estivesse feliz por Voldemort estar morto, isto nunca. Mas realmente precisaria que em TODOS os lugares que fosse uma legião de “amigas” o seguisse? Outra coisa que jamais imaginaria era que assim que tinha a chance de finalmente namorar a mulher da sua vida, Gina, não tivesse a mínima vontade de fazê-lo. Não que quisesse sair ficando com toda garota que encontrasse, apenas não queria ficar com ela.Bem que Draco havia o avisado que não valia a pena namorar com ninguém.
Por mais estranho que estivesse a situação ele não podia simplesmente terminar com a irmã do seu melhor amigo! Então decidiu que apenas terminaria com ela quando se apaixonasse por outra.
Odiando não ter uma boa desculpa para dispensar Gina naquela noite, Harry teria que ir com ela a um bar que ele detestava. Ficava na rua mais podre do mundo trouxa a seu ver, cheia de casas mal cuidadas e com pessoas mal-encaradas. Ele não sabia o quanto iria se arrepender de ter ido.
Aparatou na Toca, chegando lá percebeu que, como sempre, a Sra. Weasley estava preparada para bater fotos dele com a Gina. Ele detestava com todas suas forças essas fotos, porque “estranhamente”, todas elas paravam numa revista de fofoca.
Gina desceu as escadas correndo em sua direção, pulou em sua cintura e o beijou com vontade. Detestava isso nela, sempre fazer tudo de uma maneira espalhafatosa sem ligar para o que ele e as pessoas que assistiam iriam achar.
- Gina, meu amor, vamos?- disse Harry assim que ela me soltou.
- Ah Harry! Só depois das fotos!
Meio contrariado resolveu obedecer, sabe, se você obedece calado, sem reclamar, as coisas terminam mais rápido. Resumindo: tirar as fotos com ela e depois a levar naquele fim de mundo.Ficar mais ou menos uma hora depois dizer que estou casado e deu!
Depois de uma meia-hora tediosa tirando fotos, fomos aquele fim de mundo.Mas foi só chegar para Gina agarrar de novo o pobre rapaz , mas a diversão não durou muito.
-Meu Merlim! A Weasley encontrou alguém com estômago suficiente para comê-la!Ou será a boa ação do dia do Potter?
Assim que ouviram a “bendita” frase a cima se soltaram imediatamente. A garota que havia falado era uma completa desconhecida ao ver de Harry, mas para a Gina nem tanto:
- Quem que é a mal-comida aqui hein? Fiquei sabendo que o Malfoy terminou com você.-falou Gina.
“Hei, um dos meus melhores amigos tem uma namorada, e que namorada, e nem conta! Que amigo-da-onça!”
- Moun cherrie, para o Drakey poder terminar comigo, é necessário que nós tenhamos, anteriormente, algo.Sei que para você e seu meio intelecto fica complico entender, mas faça uma forcinha!
“Explicado, será que ela está desimpedida?” Pensou Harry “Para com isso, você tem namorada!”
- Quem você pensa que é para falar assim com ela?- berrou Harry.
Claro, ele era um bom namorado, tinha que defender a sua namorada!
- Eu? Puxa Potter, será que Voldemort liquidou sua inteligência? Ou será que nasceu sem?
“Quem essa estranha pensa que é para sair me xingando!”
- Você está é com ciúme! Sempre soube que você tinha uma queda pelo meu Harry!
“Opa!- pensou Harry- Isso sim é uma informação importante!”
- Merlim me livre e guarde! Prefiro a morte a sentir alguma coisa pelo Potter! Além do mais, se eu sentisse alguma coisa, ele com certeza não seria seu.
“Xinga mais não ofende!-pensou o garoto-Mas que a segunda informação é verdade é.”
- Eu nunca teria alguma coisa com alguém como você!
Mentiu discaradamente.
- Nunca diga nunca Potter.
Disse Pansy no meio de um sorriso, enquanto dava uma voltinha.Que por ventura levantou consideravelmente sua saia, mostrando boa parte de sua coxa. O garoto não pode evitar olhar e sua namorada não pode deixar de perceber.
- Você olhou Harry! Não minta! Eu vi!
Então chegou hora da mentira.
- Não veja coisas docinho. Quem olharia para os lados, tendo você?
“Annn, eu?” Pensou Harry enquanto a puxava para um beijo, tava mais do que na hora de pensar um jeito de terminar. Mas isso, ele pensava mais tarde.
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