Promessa no numero quatro



Era um fim de tarde diferente no bairro em que os tios de Harry moravam, um chuvoso e de céu escuro. Ele roncava sonoramente debruçado em uma escrivaninha que havia conjurado na noite de seu aniversário, já que ele estava ali para cumprir uma promessa ao antigo diretor. Notava-se também que o jovem estava mais magro, com os cabelos desalinhados e quase na altura de seu ombro, e seu quarto muito mais desarrumado e sujo que antes, com pergaminhos amassados, penas, livros e embalagens de alguns sapos de chocolates que tinha guardado consigo ou havia recebido de seus amigos, fora que em um canto encontrava-se algo que lembrava uma bacia de tamanho médio, sendo que era feita de algum material desconhecido, cheia de um líquido acinzentado, com escritas avermelhadas no topo.
A gaiola de Edwiges estava vazia, mas incrivelmente limpa. E os presentes em sua cama, que havia recebido de seus amigos na noite anterior, com um bilhete do Sr. Weasley dizendo que o buscaria por volta das onze da noite. Enquanto lá fora chovia intensamente, um jovem alto, de cabelos negros e revoltados dormia “tranqüilamente”, acordando logo em seguida assustado com o barulho de um relâmpago, que parecia ter sido perto dali. A única reação dele foi esticar o braço até a cama e pegar o relógio, confirmando que ainda era nove da noite. Então como havia perdido o sono, ele resolvera “matar” o tempo arrumando seu quarto, à maneira bruxa.



Após aprontar tudo, ele descia rumo à cozinha para comer algo, já que seu tio havia proibido ele de fazer refeições junto à família com medo das atitudes que o jovem andava tendo desde que voltara de Hogwarts, já devido aos últimos acontecimentos, principalmente sobre a morte de Dumbledore, ele não conseguia controlar devidamente suas emoções, sem contar a raiva que sentia quando o tio menciona seu antigo diretor como “velho caduco”. Quando estava finalmente comendo algo, que era uma pequena porção do que sua tia andava preparando, ele esboçava um sorriso lembrando das confusões recentes entre ele e seu tio, com um leve toque de “carinho” entre ambas as partes.

- Hei... Garoto, já não falei para você só descer aqui depois das nove, ou quando todos nós estivermos longe de você? – indagava o tio, com o rosto levemente avermelhado de raiva.
- Ahhh... Agora que você mencionou... Não consigo me lembrar de nada! - respondia com um sorriso sarcástico, enquanto ia à sala de estar buscar uma das caixas de chocolate que ganhara e seu primo havia saqueado.
Quando tinha encontrado a caixa jogada no sofá, pela metade, denunciando que seu primo mesmo tendo aversão pelas anormalidades do mundo em que o primo vivia, ele não resistia a qualquer coisa relacionada à comida. Vendo tal coisa, Harry não conseguia se controlar, que além de ser maltratado pelos tios, tinha que agüentar um primo ladrão e folgado, virando para o mesmo e lançando um olhar mortal. E como sempre, o Sr. Dursley tomando as dores do filho, tentou revidar para cima do garoto de cabelos desalinhados. Isso fora suficiente para que Harry ficasse com os braços doloridos e Duda, que entrara na frente de seu pai para protegê-lo, ficar com o olho roxo e além de algumas marcas. Quando ele finalmente havia terminado sua refeição, e limpado sua sujeira, caminhava em direção ao seu quarto novamente, onde esperaria até a hora de ir embora. Sentir-se amaldiçoado por palavras ou ter que agüentar as peças que a vida pregava em si, era a pior coisa que ele tinha em mente, já que havia perdido muitas pessoas que amava, geralmente no intuito de proteger ele mesmo... Tudo por causa de uma profecia, que dizia sobre o fim ou a “salvação” do mundo bruxo.
Quando deram onze horas no relógio, Harry desceu escada abaixo levando o malão e a gaiola de Edwiges, ambos flutuando ao seu lado, já que não queria chamar a atenção dos donos da casa. Ao chegar à porta, ele havia virado para trás deslumbrando pela última vez aquela casa que mais parecia uma prisão para ele. A despedida não podia ter sido melhor, pensou ele. Já que nenhum dos Dursley havia descido para dar “adeus” ou implicar com ele a última vez. Voltava à atenção para porta após alguns minutos relembrando cada momento de sua vida ali. Ao sair, ele não encontrara com o Sr. Weasley, mas sim com um velho amigo de seu pai, Remo Lupin.

- O que houve? Aconteceu algo com o Sr. Weasley? – perguntava de um modo que não escondia sua preocupação.
- Calma Harry, não é isso. Eu que pedi para o Arthur me deixar vir no lugar dele pegar você – enquanto via a feição dele melhorar novamente, Lupin balançava a varinha em direção ao malão de Harry – Já mandarei suas coisas para Toca, acho que é melhor, não é?
Em visto ao que estava ouvindo, Harry só teve tempo de assentir com a cabeça, quando ouviu uma voz indesejável próximo deles.
- Tá pensando que você vai passar a noite na minha porta é? Vai demora muito ou tá pensando que alguém viria dar adeus ao anormal?
- Você consegue ser bem chato às vezes não é primo? – enquanto se virava e encarava o rapaz a sua frente, com um olhar frio.
- Pelo menos ao contrário de você, eu não sou “anormal” – enquanto dava uma ênfase a mais na palavra anormal, podia ver que o primo de Harry estava impaciente com tudo aquilo – E se você não tiver mais o que fazer, eu sugiro que vá embora logo! Quero ir dormir de vez...
- Ahhh... Pensei que você ia dizer que não queria que eu partisse priminho. Tudo bem, eu vou embora antes que deixe você com orelhas e rabo de porco... Porque sabe como é, eu já sou maior de idade e posso azarar você! – destacando as palavras priminho e maior de idade.

Lupin não sabia se sorria da atitude do garoto que lembrava muito seu amigo Tiago, quando implicava com Snape ou se repreendia ele por tentar azarar um trouxa, sendo assim ele pigarreou chamando a atenção de Harry para si, tornando a dizer. Enquanto via que o outro rapaz batia a porta, trancando-a em seguida.
- Bom... Como eu sei que você não tem licença para aparatar, eu vou dar uma ajuda... Ok? – piscando em seguida para Harry, que se aproximava e segurava seu braço.
Parecia que ele já havia se preparado para um aparatação em dupla, já que havia feito algumas vezes com Dumbledore, sentindo em seguida aquela sensação de estar sendo espremido em um cano, sendo aliviado, segundos depois. Quando finalmente abriu os olhos, pode ver que não estavam mais na Rua dos Alfeneiros e sim, próximo ao segundo lugar que adorava e considerava como sua casa, A’Toca.
Antes que Remo caminhasse ate a porta da casa, Harry o puxara pela roupa tornando a dizer.
- Professor, tem algo que eu gostaria de pedir.
- Não sou seu professor mais Harry... Pode me chamar de Remo ou Lupin – dando uma breve pausa, enquanto via que o rapaz concordava com a cabeça – Mas me diga, o que é?
- Eu quero ir até Godric’s Hollow, ver minha antiga casa – enquanto olhava para o amigo. – E se possível ver o túmulo dos meus pais... Acho que devo essa visita para eles, não é?
- Tudo bem Harry. Eu levo você até lá, mesmo não me contando toda a historia... E por favor, não se culpe de não ter ido lá antes... Mas acho que é melhor você entrar. E eu fico por aqui mesmo, tenho assuntos para tratar com a Ordem.
Quando os dois finalmente se despediram, Harry fora ate a porta, batendo algumas vezes nela, ouvindo a voz do Sr. Weasley.
- Harry, é você?
- Sim, sou eu... Antes que me pergunte, meu patrono é um cervo e o Rony sempre me venceu no xadrez bruxo.
Quando a porta se abriu, Harry não teve nem tempo de dizer olá, quando a Sra. Weasley o agarrara, deixando um pouco sem ar.
- Molly, ele não vai agüentar assim – dizia alegremente o patriarca dos Weasley.
Mas mesmo assim parecia ter funcionado, já que ela havia soltado Harry e o puxado para dentro, dando toda a atenção que uma mãe teria com um filho que não via há muito tempo. Enquanto olhava para ele, lançando olhares como “você está muito magro... o que houve?”, decidindo deixar o interrogatório para a manhã seguinte, levando-o até o quarto de Rony, avisando-o antes de fechar a porta.
- Harry, amanhã cedo nós vamos ao beco diagonal, portanto descanse.
- Sim, Sra. Weasley – a vendo fechar a porta.
A única coisa que ele tinha em mente agora, era com certeza descansar após um longo tempo. Caindo em um sono pesado logo que deitara na cama, sem se importar com os roncos, que vinham da cama ao lado, gerados pelo amigo.


N/A:
AAhhhhh.... postei isso.... e desculpe pelo minusculo capitulo [hohoho]
Bom, eu sei que esse capitulo deve ter ficado entediante, mas algumas coisas(coisinhas de nada) faladas aqui, servirão mais para frente...

Logo logo vem o 2.... e por favor, comentem falando oq axaram do capitulo...
assim eu sei se ta bom ou oq tem que melhorar nele!!
E prometo tbm que o proximo vai ser maior que este...

Baie o//

Recado da moça q beta a fic xP
"Escritor baka, q eu consegui enrola por 2 semanas até beta direito e quando eu fui, ele decide altera o capitulo, tirando q eu jah tinha betado antes e ele perdeu"

Viu a dureza q eh pra te o cap betado? ^^'

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