Uma viagem muito estranha



Era mais um lindo dia em Hogwarts. Menos para seis alunos, que estavam brigando, eram eles: Harry Potter, Rony Weasley, Hermione Granger, Gina Weasley e Misty Burjack, brigando com Draco Malfoy.
-Malfoy, cala essa sua boca. – gritou Rony, então apontou a varinha pra Malfoy, em seguida saiu uma luz roxa que atingiu Malfoy em cheio.
-Vamos gente, deixa essa fuinha ai. – chamou Mione.
Eles começaram a ir em direção ao sétimo andar.
-Ei! Vocês querem parar com isso? – gritou Malfoy.
-Isso o que? Você tá louco? E pára de seguir a gente.
-Weasley, seu imbecil, que feitiço idiota você jogou em mim? Eu não consigo parar de seguir o “Quinteto Maravilha”.
Seguiram o caminho todo brigando. Quem olhasse pensaria que o Malfoy estava seguindo os outros por livre e espontânea vontade, mas era efeito do feitiço lançado por Rony.
Até que eles (ainda brigando) chegam à Sala Precisa. Estranhamente, o desejo mais profundo deles aparece em suas mentes, os fazendo desejarem PRECISAR daquilo. Harry pensa num lugar pra se livrar do Malfoy, Rony pensa num lugar onde possa viver sem ser à sombra de seus irmãos, Hermione pensa num lugar onde possa aprender muito (variar), Gina pensa num lugar onde possa encontrar o verdadeiro amor, Misty pensa num lugar onde quem ela ama também a ame e Draco pensa num lugar onde gostem dele, sem se importar com o quê a família dele já foi. Com tantos pedidos diferentes, a sala “entra em curto”. Sem saber disso, eles entraram na sala, que estranhamente parecia um portal. Eles estavam na sala comunal da Grifinória. No começo eles estranharam.
-Então é assim que é o Salão Comunal da Grifinória? – fala o Malfoy, que, sem perceber, já estava livre do feitiço.
-Como nós viemos parar aqui? – pergunta Hermione.
Então, naquele momento, entra pelo buraco do retrato uma ruiva sendo seguida por um garoto.
-Harry? – perguntam Misty, Mione, Rony e Gina, olhando de um para o outro, pois eram bastante parecidos.
-Potter? – fala Malfoy.
-Sim? – responde o outro, que estava entretido na discussão com a garota. Ao se virar, Rony, Misty, Gina, Mione, Harry e Draco perceberam que apesar de bastante parecido com o Harry, havia uma pequena diferença entre os dois, como a cor dos olhos e a cicatriz, que apenas Harry tinha. – Hey, quem são vocês? – a ruiva se virou também, e todos puderam visualizar seus olhos verde-esmeralda.
Harry estava mudo. Naquele momento, entrou mais três garotos.
-Então você está aqui, né Pontas, atrás da Ruivinha como sempre. Cara, a gente tava te procurando no castelo inteiro. – falou um garoto, (N/Misty: o mais lindo dos três, devo confessar) ele pareceu perceber a presença dos outros. Virou-se para eles e se apresentou. – Sirius Black, e vocês, quem são?
Ai a ficha pareceu cair para os seis, eles haviam retornado ao passado, mas precisamente, para o tempo dos Marotos.
-Hermione Granger. – cumprimentou a morena.
-Rony Weasley. – falou o ruivo.
-Gina Weasley. – se apresentou a ruiva.
-Misty Burjack. – disse a outra ruiva.
Antes, porém, que Draco e Harry se apresentassem, Hermione, que estava entre os dois, pisou nos pés deles.
-Desculpa, mas nós temos que ver o diretor Dumbledore, vocês sabem qual é a senha da sala dele? – se apressou Hermione.
-Visgo-do-Diabo, mas vocês dois não se apresentaram. – respondeu Remo, apontando para Harry e Draco.
-Daqui a pouco a gente volta. – respondeu Harry, correndo como um foguete para fora do salão comunal, com Misty, Rony, Hermione, Gina e Malfoy.
-Alguém pode me explicar porque a gente voltou pro passado? – perguntou Malfoy, friamente.
Eles pararam de correr. Harry tirou de seu bolso uma coisa que ele vivia carregando. Tudo bem que o mundo não estava mais em guerra. Derrotara Voldemort no seu sexto ano, agora ele estava no sétimo, ou pelo menos estaria, se estivesse no seu tempo. Mas voltando ao que interessa, ele tirou de seu bolso o Mapa do Maroto.
-Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
O mapa de Hogwarts apareceu, mostrando a localização de cada um.
-Droga.
-Que foi Harry?
-O que é isso?
-Cala a boca Malfoy. Tenho péssimas notícias. Um: Dumbledore não está no castelo. Dois: se os Marotos olharem no mapa deles, irão ver o meu nome e o do Malfoy, assim como o nome de vocês, mas vocês deram os nomes verdadeiros. Três: os Marotos estão chegando aqui perto, provavelmente nos seguindo, e se estiverem nos seguindo, devem estar com o mapa deles.
-Alguém pode me dizer o que é isso? – Malfoy perguntou, exasperado.
-Dumbledore apareceu! Vamos, está no saguão de entrada. – Harry falou, começando a correr.
-É legal saber que alguém me deu uma resposta. – comentou Malfoy sarcástico, mas mesmo assim, correndo ao lado dos outros colegas.
-Esse é o Mapa do Maroto. Ele mostra a localização exata de cada um que está dentro do colégio. – respondeu Misty, que estava ao lado de Draco. – Quem fez esse mapa foi o grupo de amigos que se auto intitulam Marotos. São eles o pai do Harry, Sirius Black, o professor Remo Lupin e o traidor Pedro Pettigrew.
-Então, isso quer dizer que...
-Pensa Malfoy. Eles têm o mapa no tempo deles, e nós temos o mapa do nosso tempo no tempo deles, ou seja, dois mapas. Os dois mostram a nossa localização exata, assim como o nosso nome completo, ou seja, há essa hora eles já sabem que o Harry chama Harry Potter e você chama Draco Malfoy.
-E daí?
-Deixa de ser lerdo. – retrucou Gina. – Seu pai foi colega deles. Você acha que eles não vão achar estranho aparecerem duas pessoas com o sobrenome de um deles, e de um inimigo deles?
Finalmente eles haviam chegado ao saguão de entrada, e o diretor ainda estava lá. Conversava com a professora McGonagall.
-Professor Dumbledore, precisamos falar com o senhor. – falou Harry.
-E os senhores, quem são? – perguntou a professora.
-Pode deixar Minerva, eu falo com eles. Por favor, sigam-me até a minha sala.
Agora que estavam lá dentro, eles não sabiam como começar.
-Sim, meus jovens.
-Bom, - começou Misty. – acho que devemos começar nos apresentando.
-Concordo, senhorita?
-Burjack, Misty Burjack.
-Eu sou Hermione Granger.
-Rony e Gina Weasley.
-E vocês dois?
-Draco Malfoy.
-Harry Potter.
-Potter e Malfoy?
-Isso. Bom, professor, nós vamos te contar a história. Acontece que era um final de semana e nós, quer dizer, eu, Hermione, Misty, Gina e Rony estávamos curtindo esses dois dias de folga. Até que chegou o Malfoy pra atrapalhar tudo. Aí começamos a discutir. Rony lançou um feitiço em Malfoy que fez ele seguir a gente. Até que fomos para uma sala, no sétimo andar, que se transforma naquilo que precisamos. Não sabemos o que deu errado, só sabemos que de alguma forma a sala se transformou em uma espécie de portal, que nos trouxe até o passado. Quando entramos na sala, ela nos levou até a torre da Grifinória, no passado, época em que meu pai era aluno de Hogwarts. Percebemos isso quando encontramos meus pais na torre.
-Seu pai é Tiago Potter?
-Exato.
-E o seu, devo presumir, é Lúcio Malfoy.
-Isso.
-Muito bem, fico contente que vocês tenham confiado em mim. Bom, provavelmente demorará um pouco para que eu possa descobrir como mandá-los de volta ao futuro, por isso, vocês irão ter aulas normalmente, e quero boas notas, porque elas irão ficar arquivadas para o futuro. Senhor Malfoy, pelo seu uniforme vejo que, diferente de seus colegas, o senhor é da Sonserina. Mas pelo o que o senhor Potter me contou, vocês apareceram dentro da torre da Grifinória, e encontraram alunos lá dentro, não é?
Eles concordaram com a cabeça.
-Então, senhor Malfoy, enquanto o senhor estiver no passado, o senhor terá que ser um aluno da Grifinória.
-O QUÊ? Mas isso não pode ser. É impossível. Eu sou um Malfoy, não posso ir pra Grifinória. Que absurdo. Se meu pai estivesse vivo, eu falaria para ele, e você iria ver o que ele ia fazer com você.
-Malfoy, - comentou Gina. – caso tenha se esquecido, seu pai está vivo e tem a mesma idade que você, pelo menos nesse tempo.
Todos os garotos estavam segurando riso, diante da fúria de Draco, que se esquecera completamente que estava no passado.
-Senhor Malfoy, já te viram na Grifinória. Seria estranho se você aparecesse no dia seguinte na torre da Sonserina.
Harry olhou para o mapa e viu que os marotos estavam parados em frente à gárgula que escondia a entrada para a sala do diretor.
-Desculpa senhor, mas acho que temos que ir.
-Tudo bem. Creio que os elfos já estão colocando mais três camas no dormitório do sétimo ano masculino e feminino.
-Mas senhor, eu estou no sexto ano. – comentou Gina.
-Eu pensei que você fosse querer dormir no mesmo dormitório que suas amigas. – Gina sorriu. – Quanto ao material de vocês, se eu pedir hoje, com urgência, deve chegar amanhã. E vocês dois – apontou para Harry e Draco. – se apresentem com seus nomes originais, mas digam que não conhecem seus pais adolescentes.
Eles concordaram com a cabeça e iam saindo do escritório, quando Dumbledore os chamou de volta. Fez um aceno de varinha e vestes apareceram nos braços dos seis, todas com o símbolo da Grifinória. Draco franziu o cenho quando viu o que teria que vestir (o uniforme da sua casa rival). Com mais um aceno de varinha, as vestes que Draco vestia mudaram de cor, e de símbolo, se tornando o uniforme da Grifinória.
-A senha é Lírio do Campo.
-Que meigo! – desdenhou Malfoy
Todos resolveram ignorar o comentário. Saíram da sala do diretor, e Harry viu pelo mapa que estavam sendo seguidos pelos marotos. Provavelmente eles estavam com a capa de invisibilidade.
-Tudo culpa do Weasley. Não era pra eu estar aqui. Se você não tivesse lançado aquele feitiço idiota em mim.
-Cala a boca Malfoy. – alertou Harry.
-E por que eu deveria, Potter. Vai chamar o papaizinho para te defender?
-Caso tenha esquecido, é você quem faz isso. – Harry começou a ficar nervoso. – Pelo menos agora que ele tá morto você não vai mais atrás dele a todo o momento.
-Eu nunca pedi para o meu pai fazer as coisas por mim, eu apenas ameaçava, o que é completamente diferente. E se você quer saber, ele não faz falta. Ao contrário do seu, não é mesmo? Você deve chorar toda noite pela morte do seu pai traidor do sangue e da sua mãe sangue-ruim.
Naquele momento Harry mandou a cautela para as cucuias (N/Misty: issu existe ainda...??e sim, fui eu qm escreveu essa parte...skosk), sacou a varinha e apontou direto para o peito de Malfoy.
-Repete se for homem. Vamos ver se tem coragem. Na guerra você ficou escondido o tempo inteiro, não tomou nenhum partido, por isso não sabe como seu pai morreu. Quer que eu te diga? Eu estava presente, assim como os Weasley, Hermione, Misty, Lupin, Tonks, Sirius. Posso te contar quem foi o assassino, as últimas palavras do seu pai e a resposta daquele que o matou e depois, eles podem te confirmar. Quer que eu te conte?
-Harry. – as garotas gritaram alarmadas. Rony tentou puxar o garoto, mas aquela guerra e o quadribol praticado desde os 11 anos fizeram Harry ficar com o corpo definido. (N/Misty: óó...é meu e ngm pega...)
-Conte Potter. Mostre toda a sua coragem de grifinório.
-Meu padrinho matou o seu pai depois de matar o traidor do Rabicho. E com muito prazer eu falo o que seu pai falou para ele. “Mate-me Black. Mostre toda a sua coragem de grifinório.” Irônico, não é mesmo? Ele utilizou as mesmas palavras que você acabou de usar, e sabe qual foi a resposta? “Com Prazer”.
-Mas Black não estava morto? – Malfoy perguntou. Gelara com a informação de como seu pai havia morrido, mas não se importara muito. Mas aquela informação era valiosa demais pra ele deixar passar. Sirius Black estava morto, não é mesmo?
-Era o que achávamos, mas depois, ele foi encontrado em outro lugar, e foi comprovado que ele não estava morto, ele acabou virando uma arma secreta. O mantivemos escondido dentro da Sede da Ordem. Nem mesmo todos os membros da própria Ordem da Fênix sabiam que ele estava vivo.
-Harry! – chamou Misty. – Você fica falando essas coisas, vai que alguém escuta?
Gina abaixou-se para pegar as vestes de Harry e o Mapa do Maroto. Quando olhou para o último, viu que os nomes: “Remo Lupin, Tiago Potter e Sirius Black” estavam parados, próximos a eles, ouvindo tudo.
-Correção Misty. Alguém escutou.
-Quê?! – exclamou Mione. – Harry, seu irresponsável. Nos ouviram.
-Foram pessoas de confiança.
-PESSOAS DE CONFIANÇA? – Hermione estava incrédula. – Você fez isso de propósito? Então você deve ter um plano.
-Claro. Eles continuam aqui, Gina?
-Sim. – ela falou, consultando o mapa.
-E onde está Rabicho?
A garota tornou a olhar o mapa. Ele estava na cozinha, mas ela pensou um pouco e disse.
-Nas masmorras, com sonserinos.
-Esse mapa está errado. – falou Sirius, saindo debaixo da capa de invisibilidade. – No nosso ele está nas cozinhas.
-Almofa... – começou Tiago, mas pareceu pensar melhor, então falou. – Sirius, seu imbecil, você entregou o nosso esconderijo.
-Você fez isso de propósito Potter? – questionou Draco.
-Te contar a história? Claro! Mas isso não quer dizer que ela seja falsa.
-Peraí, me contem essa história direito. – chamou Lupin.
Hermione olhou feio para Harry e depois falou:
-Aqui não é o melhor lugar para contarmos a verdade, encontramos vocês no dormitório masculino em 10 minutos e NÃO AVISEM o Rabicho.
-Tá legal. OPA. Como vocês sabem os nossos apelidos?
-Tem muita coisa sobre vocês que nós sabemos, e por ordens de Dumbledore, NÃO ERA pra gente estar revelando isso. – Misty falou, olhando feio para Harry.
-Pensa Misty. Assim muita coisa irá mudar.
-Assim nós esperamos Harry. – falou Rony.
Os Marotos foram indo em direção à torre da Grifinória, os outros se atrasaram de propósito.
-Você é mesmo um imbecil Potter.
-Malfoy, eu te contei a verdade, foi EXATAMENTE daquele jeito que seu pai morreu, acontece que eu citei nomes para o MEU pai ouvir.
-Qual é a sua intenção Harry?
-Eu queria que eles ouvissem, pois tudo poderia ser diferente... Meus pais não morreriam, talvez pudessem evitar várias mortes!
-Bem pensado... - Disse Gina
-E agora, criaturas inteligentes, o que a gente faz? - Perguntou Draco
-Agora, criatura inteligente, nós vamos pra nossa torre. É o correto - Disse Mione.
Eles foram para a Torre da Grifinória e encontraram os Marotos conversando. Em outro sofá, Harry viu sua mãe conversando com outras duas garotas, as duas morenas, uma com olhos azuis e a outra de olhos castanhos.
Assim que os marotos os viram entrando, subiram para o dormitório masculino.
-É a hora, vamos gente.
-Nós só vamos guardar as nossas vestes no dormitório feminino. - falou Misty. - E se vocês querem saber a minha opinião, eu acho melhor não contar para a sua mãe sobre a verdade.
-Tá bom. Para ela a gente não conta.
As meninas subiram para o dormitório e logo desceram. Todos se olharam, Draco achando uma certa graça na história, suspiraram, era hora.
Eles iriam contar para os Marotos a verdade e explicar tudo o que acontecera. (N/Morgana: Ou seria "aconteceria"?)
Harry não deixava de se sentir um pouco nervoso, afinal, conversaria com seu pai!
Entraram no quarto. Lá estavam Sirius, Tiago e Remo, conversando, parecendo nervosos. Mione fechou a porta e lançou um feitiço de imperturbabilidade.
Logo eles foram até os Marotos e Harry começou:
-Bom, vocês ouviram a nossa conversa “acidentalmente”, então, teremos que contar pra vocês de onde nós viemos.
-Acidentalmente uma ova. Foi tudo um plano do Potter pra vocês ficarem sabendo a verdade.
-Um plano meu? – perguntou Tiago.
-Não, seu imbecil, um plano do Harry Potter. – retrucou Malfoy.
-Você é meu parente? – perguntou Tiago. (N/Misty: tadinho, é burro coitado...)
-Sou. – Harry respondeu evasivamente.
-E eu não te conhecia, que engraçado.
-Você ainda vai me conhecer.
-Como assim?
-Sentem, que a história é longa.
-Adoro histórias longas. – Sirius comentou tolamente. (N/Sirius: HEY... eu não sou tolo... N/Misty: eh siiim... humpf...)
-Bem, eu presumo que o Voldemort já esteja atacando, não é? – Disse Harry
-Sim, mas, como você sabe dele? – Perguntou Tiago
-Potter, quer calar a boca? Deixa o Potter Júnior falar! – Disse Draco, começando a achar aquilo interessante.
-Olha aqui, ô loiro lambido ninguém...
-QUEREM CALAR A BOCA, OS DOIS? – Berrou Misty. (N/Morgana: Não? Sério? Pensei que ela estava sussurrando...)
-Certo... – Eles falaram
-Bem, como eu posso começar? Voldemort terá seguidores, muitos. Serão os Comensais da Morte. Um deles será... Bem, Pedro Pettigrew.
-O RABICHO? – Exaltou-se Sirius
-Sim, mas, fale mais baixo, Sirius... Bem, Rabicho trairá você. Você e minha mãe. Vocês irão se esconder em Godric’s Hollows, saberão que estão sendo ameaçados e terão um fiel do segredo. Sirius Black.
-Cala a boca, Almofadinhas. – Disse Remo, quando viu Sirius abrir a boca. Este fechou a cara e os outros abafaram risinhos
-Bem, como eu ia dizendo... Sirius seria o fiel segredo. Mas, você mesmo achou que era melhor o Pedro, já que estava sendo perseguido e Voldemort nunca iria procurar o Pedro. Mas, Pedro era um Comensal, não era? Claro que deu essa informação para o seu mestre.
Tiago contraiu o maxilar.
-O que sabemos é que na noite de Halloween, Voldemort apareceu na sua casa. Queria matar o seu filho, no caso, eu. Você o enfrentou, como já havia feito outras três vezes. Mandou minha mãe fugir comigo. Ela subiu para o andar de cima, entrou em meu quarto e me deitou no berço. Voldemort apareceu, mandou minha mãe sair da frente, falou que queria matar apenas a mim. Não tinha necessidade matá-la como havia te matado. – Harry ia contando a história e as cenas da morte de seus pais retornavam à sua cabeça. – Minha mãe falou que não iria sair da frente. Voldemort a matou. Mas quando virou a varinha para me matar e lançou a maldição imperdoável da morte, o feitiço pareceu se voltar contra ele. Voldemort desapareceu naquele dia. Meus pais morreram, e eu, com apenas um ano de idade, me tornei uma espécie de herói. Herói porque você e minha mãe morreram e eu sobrevivi a Voldemort. Herói por uma coisa que eu nem lembrava que havia acontecido. Fui morar com uma família de trouxas, que apesar de saberem que eu era bruxo, nada me contaram. Quando fiz 11 anos de idade, Rúbeo Hagrid foi me buscar. Foi naquele momento, no dia do meu aniversário que eu fiquei sabendo que era bruxo, pior, um famoso bruxo. Daquele momento em diante é que eu fui ficar sabendo da minha história. História que a maioria das crianças bruxas cresciam sabendo. Descobri a maioria do que eu acabei de contar, no meu terceiro ano. Graças aos dementadores, que me fizeram reviver a minha pior lembrança. Mas o superficial todos sabiam: eu, com um ano de idade, havia feito Lord Voldemort desaparecer.
Seguiu-se silêncio, após as palavras de Harry. Cada um com um pensamento diferente.
-Agora. Eu. Mato. Pedro. Pettigrew. – Falou Sirius, nervoso, levantando-se.
-Calma Sirius! – Disse Remo, puxando-o. – Harry, tem mais alguma coisa?
-Bem... Nada de tão importante... – Ele disse indiferente
-Hã, filho, quem é a sua mãe? – disse Tiago, estranhando a palavra “filho”.
-Li... – Então Mione tapou a boca de Harry
-Ele não pode saber!
-Por que não? – Perguntaram pai e filho ao mesmo tempo
-Por que... Hum... Bem... Não sei, mas sei que não pode!
-Nossa você ajuda bastante... – Falou Sirius e Gina lhe mostrou a língua.
-Legal, mas, o que a gente faz com o Pedro agora? – Perguntou Tiago, e os outros deram um suspiro.
-Bem, o plano é ser discreto e... – Disse Mione
-MATAR ELE! – Berrou Sirius
-Sirius Black, quer se acalmar?Pode continuar menina. – Falou Remo.
-Como eu ia dizendo, deveríamos ser discretos! Convivam com ele normalmente! Só evitem uma coisa: Torná-lo seu Fiel do Segredo. Pronto, ninguém morre e todos ficam felizes!
-Já chegou a parte em que a gente mata o Pedro?
-Calma Sirius. Mas em um trecho dessa história que o Harry não contou. Aquele trecho que a gente ouviu lá em baixo.
Hermione suspirou e falou:
-Essa parte eu conto. – Harry concordou com a cabeça. E Draco ficou atento, essa era uma parte que ele não sabia. – Bom. Depois da morte dos Potter, Sirius foi atrás de Rabicho, pra se vingar da morte dos amigos. Rabicho aproveitou que Sirius estava alterado e mudou a memória dos trouxas que ouviam a briga. Depois, fez uma cratera na rua, matou 12 trouxas e cortou o próprio dedo, em seguida se transformou em rato, para simular a própria morte. Sirius foi preso, pois apenas ele e os Potter sabiam que ele não era o Fiel do Segredo, acusado de assassinar 13 pessoas, sendo 12 trouxas e 1 bruxo, esse bruxo era Pedro Pettigrew. No nosso terceiro ano, 12 anos depois de ser preso, Sirius fugiu.
-Como ele fugiu?Digo como EU fugi?Azkaban é... Sei lá, uma prisão de segurança máxima?
-Bem, Sirius, você é um animago, esqueceu?Você se transformou e passou pelos dementadores, que não percebem a diferença de um animal para um animago transformado. Chegou a Hogwarts em busca de Pedro, que era Perebas, o rato de Rony. Lá, tivemos aula de DCTA com o único professor que prestava... Remo Lupin. – Harry disse isso e Remo deu um leve sorriso – Quase no fim do ano, você, Sirius, “raptou” Rony, o levando para a casa dos Gritos. Bem, você nos revelou alguns detalhes da história da morte dos meus pais, como o fato de Rabicho ser o verdadeiro fiel do segredo. Ainda tivemos alguns problemas, como o fato de Snape ter tentado nos atrapalhar, querendo prender Sirius e entregá-lo para receber o beijo dos dementadores. Mas eu o desarmei e acabei deixando-o desacordado.
-O que Snape fazia na escola?
-Ele é o nosso professor de poções, infelizmente.
-SNAPE É PROFESSOR DE POÇÕES?
-Não precisa gritar. – Hermione falou desesperada.
-Continuando a história. – falou Rony. – Depois de Sirius provar que Rabicho era Perebas, nós voltamos para a escola. Harry impediu Sirius de cometer o crime pelo qual fora preso, ou seja, matar Rabicho. Quando estávamos saindo do Salgueiro Lutador, a Lua Cheia apareceu, e Lupin se transformou, pois não havia tomado a poção mata-cão.
-Poção Mata-Cão?
-É, quando você se transforma em lobisomem continua com a mente humana. – explicou Draco, brevemente.
-Depois de muita confusão, Sirius tentava controlar Lupin, mas não conseguiu. Rabicho fugiu e Sirius ainda tentava controlar Lupin, embora sofresse muito para isso. Quando o Harry e eu o encontramos, Sirius estava sofrendo com os ataques dos dementadores. Tentamos repeli-los, mas estávamos muitos fracos, até que para nossa surpresa, um Patrono muito forte afastou os mais de cem dementadores.
-Qual era a forma do Patrono? E quem o conjurou?
Hermione olhou para Harry, que resolveu continuar a história daquele ponto.
-O efeito dos dementadores em mim era pior do que em qualquer outra pessoa que eu conheça. Geralmente eu desmaiava, enquanto ouvia o grito da minha mãe e a risada fria e cruel de Voldemort. O professor Lupin atendeu um pedido meu, me ensinou a conjurar um Patrono, para que eu pudesse repelir os dementadores. Meu patrono ainda não tinha uma forma definida, era apenas um clarão. Quando estávamos sendo atacados, perto do lago, vimos, antes de desmaiar, um homem...
-Adolescente. – interrompeu Hermione.
-Adolescente, do outro lado da margem. A forma do Patrono era um veado, e o garoto, era o meu pai, pelo que eu pensei.
-Não é veado, é cervo, C-E-R-V-O. – interrompeu Pontas.
-OK, cervo. Depois, quando acordamos na enfermaria, Dumbledore nos falou algumas coisas. Ela acreditava na gente. Sirius era inocente. Quando ele estava saindo de lá, ele disse: “Srta. Granger, três voltas devem bastar. Boa sorte.”
-“Três voltas devem bastar. Boa Sorte”?
-Isso.
-Por que ele disse isso?
-Hermione estava assistindo todas as aulas, de todas as matérias, durante o terceiro ano. Ora, como ela conseguia estar presente em várias aulas ao mesmo tempo? Muito simples, ela tinha um vira-tempo, dado pela professora McGonagall.
-McGonagall continua dando aulas?
-Sim. Bom, com o vira-tempo pudemos voltar no tempo. Salvamos Bicuço...
-Sabia que era obra de vocês. Por culpa de vocês aquele hipogrifo nojento ficou vivo.
-Ele só foi condenado à morte porque você foi imbecil demais em se aproximar dele sem se curvar antes e de chamá-lo de “brutamontes feioso”. – disse Hermione.
-Você sempre se lembra de tudo que os outros dizem?
-Na maioria das vezes ela lembra. – respondeu Rony.
-CONTINUANDO. – Harry falou alto, e todos calaram a boca. – Salvamos Bicuço da morte. Bicuço é um hipogrifo que o Hagrid tem, e que ele utilizou para nos ensinar sobre hipogrifos na primeira aula dele como professor de Trato das Criaturas Mágicas. Bom, depois de salvarmos Bicuço, nós esperamos dar o tempo até que conversássemos na casa dos gritos. Vimos Sirius seqüestrar Rony, nós mesmos entrando no túnel do salgueiro lutador, depois o professor Lupin entrando, e por último, o professor Snape. Depois, foi só esperar. Nós vimos quando todos saímos da passagem secreta. E quando percebemos que Sirius estava sofrendo na beira do lago, eu fui atrás. Quando chegamos lá, um clarão se fez na minha cabeça. Não era meu pai quem tinha conjurado o Patrono, - Tiago, que estava se sentindo O poderoso por poder conjurar um patrono forte, pareceu murchar com revelação. – afinal, meu pai estava morto. REALMENTE morto, ao contrário de Rabicho. Quem tinha conjurado o Patrono havia sido eu quando havia voltado ao passado, e o Patrono tem a forma animaga do meu pai. – Tiago sorriu, orgulhoso. – Depois de salvar Sirius dos dementadores, nós só tivemos que esperar ele ser capturado por Snape, que retirou a gente de perto do lago. Depois, quando vimos o carrasco de Bicuço, Macnair, sair do castelo em busca dos dementadores, soubemos que era a hora. Montamos em Bicuço e voamos até a janela da sala em que Sirius estava preso. Conseguimos tirá-lo de lá, depois, com ele na garupa de Bicuço, voamos até o topo da torre oeste. Lá, nós descemos mandamos Sirius embora, antes que ele tivesse tempo de se despedir, a qualquer hora iriam descobrir que ele havia fugido. Quando voltamos para a ala hospitalar correndo, Dumbledore estava fechando a porta da enfermaria. Entramos a tempo de nos ver sumindo. Dumbledore nos trancou lá dentro. Algum tempo depois, Snape apareceu furioso na sala, falando que Sirius tinha fugido porque eu tinha ajudado, vê se pode.
Todos sorriram, até mesmo Malfoy. Remo, então perguntou:
-Isso foi o que aconteceu com vocês no seu terceiro ano?
Harry, Rony e Hermione concordaram com a cabeça.
-Não queiram nem saber o que aconteceu com eles no primeiro, no segundo, no quarto, no quinto e no sexto ano. – comentou Malfoy, entediado.
-Como vocês têm um Mapa do Maroto? – perguntou Tiago.
-Fred e Jorge, irmãos mais velhos de Gina e Rony, o pegaram na sala do Filch. Aparentemente ele vai confiscar esse mapa de vocês, mas como não tem inteligência suficiente para abrir o mapa, vai deixá-lo em um arquivo qualquer. Fred e Jorge me passaram o mapa no início do terceiro ano, para eu poder ir escondido para Hogsmead, porque eu não tinha autorização dos meus tios. - Os marotos sorriram. – No caminho de volta para casa, recebi uma carta de Sirius, nela, ele me dava autorização para ir para Hogsmead.
-Como assim, eu te dei autorização para ir para Hogsmead.
-Você é, ou vai ser, meu padrinho.
-Tá. Você contou o seu terceiro ano. Que tal contar os outros anos? – pediu Tiago.
Harry suspirou, percebera que não contara nem um terço de toda a história de sua vida para o próprio pai.
-No primeiro ano nós salvamos a Pedra Filosofal das mãos de Voldemort.
-Mas você não tinha destruído ele?
-Ele não estava morto. Estava apenas muito fraco para continuar, estava aguardando um momento para retornar com força total. Com a Pedra Filosofal ele poderia recuperar o antigo corpo, e depois de ter recuperado o corpo, ele iria voltar à sua atividade favorita: a busca pela imortalidade. A pedra era fortemente guardada: um cão de três cabeças, de nome Fofo, cortesia de Hagrid. Um visgo do diabo, logo no fim do alçapão que é guardado pelo cão, planta dada pela professora Sprout. Depois, tivemos umas chaves aladas, cuja uma delas abria a porta para irmos para a próxima tarefa, as chaves foi um feitiço de Flintwick. Depois, teve um jogo de xadrez gigante, transfigurado pelo McGonagall. Depois um trasgo, que já estava nocauteado, quem o colocou lá foi o Quirrel, professor de DCAT. Teve ainda uma sala, cuja as portas, tanto para ir, quanto para voltar, pegaram fogo. A pessoa só podia continuar ou regressar se resolvesse a lógica e tomasse a poção certa, que estava entre seis outras poções, presente do querido “professor” Snape. Depois, era a última câmara. Um local onde estava um espelho, chamado Ojesed. Ele mostra o desejo do coração da pessoa. Na câmara estava o Professor Quirrel. Tivemos uma pequena luta, então, Dumbledore chegou a tempo de me impedir de matá-lo. E assim, acabou o primeiro ano. – Harry terminou de falar. (N/Morg:Q fôlego, hein?)
-No segundo ano, o herdeiro de Salazar, Voldemort, atacou na escola, com um basilisco. – Disse Draco.
-Voldemort me usou para escrever mensagens na parede, com meu próprio sangue. – Continuou Gina.
-Harry a salvou, mas quatro alunos e a gata do Filch foram petrificados. Dentre eles, eu. Mas eu também descobri como o basilisco estava atacando. - Falou Mione.
-O basilisco se movia pelos canos e atacava os alunos. Dumbledore me enviou Fawkes, que é a fênix dele, o Chapéu Seletor e a espada de Gryffindor.
-Uau! - Falou Tiago.
-Bem, o Harry venceu o basilisco e, assim acabou o 2º ano.
-E como foi o quarto ano?
-Foi o primeiro dos piores anos da minha vida. – comentou Harry.
-Por que “o primeiro dos piores”?
-No quarto ano teve o torneio tribruxo, e apenas bruxos maiores de idade poderiam participar. Quando estava fazendo a seleção, o nome do Harry apareceu, e ele foi escolhido como o segundo campeão de Hogwarts. Os campeões tinham que resolver as três tarefas, que envolviam desde dragões, na primeira tarefa, sereianos, na segunda tarefa, a um labirinto cheio de desafios, na terceira tarefa. No centro do labirinto estava a taça, quem a apanhasse primeiro iria virar o novo campeão do torneio tribruxo. Acontece que a mesma pessoa que colocou o nome do Harry no cálice de fogo, enfeitiçou um dos campeões, fazendo-o ir atrás dos outros dois, para impedi-los de chegar ao troféu. Porém, Harry e Cedrico Diggory, o outro campeão de Hogwarts, descobriram isso e o “tiraram de campo”. Um dos dois iria ser o novo campeão, até que... - Misty olhou insegura para Harry.
Harry achou que era melhor ele contar a partir daquele ponto.
-Até que eu tive a “inteligente” idéia de nós dois pegarmos a taça juntos. Não contava com o fato de a taça ser uma chave de portal, que nos levou direto para um cemitério. Nesse cemitério, vi Rabicho matando Cedrico e depois, Pedro me prendeu num túmulo e fez uma poção. Essa poção fez Voldemort ressurgir. Depois de ter aparecido de novo, Voldemort convocou seus seguidores, os Comensais da Morte. Ainda me lembro dos nomes de alguns deles. Avery, Malfoy, Lestrange, Black, Macnair, Crabbe, Goyle, Nott, Crounch e Snape. Depois de convocar os seguidores, houve uma pequena luta entre nós dois. Depois, você e minha mãe apareceram, por causa de um feitiço. Não era bem vocês, e também não era um fantasma, era mais como um “registro” de vocês não sei explicar direito. Bom, vocês apareceram e falaram para eu pegar na taça, que ela ia me trazer de volta para a escola. Quando voltei, eu trouxe o corpo de Cedrico, a pedido do próprio, que também havia aparecido. Uma vez aqui, foi o caos, porque um campeão tinha morrido. O professor de DCAT, Olho-Tonto Moody me levou até a sala dele. Quando chegamos lá, depois de uma série de acontecimentos, descobri que quem tinha colocado meu nome no cálice de fogo foi Barto Crounch Júnior, que estava tomando uma poção polissuco para fingir ser o Moody e assim, poder me levar até Voldemort. Fim do quarto ano.
-Bom, no quinto ano, nós tivemos uma professora de DCAT chatérrima... - Começou Gina
-O nome dela era Umbridge... Ela tentava fazer com que nós não aprendêssemos na prática. Só na teoria. - Completou Mione
-Então, a Hermione resolveu criar um grupo de alunos para Defesa Contra as Artes das Trevas de um jeito prático, com aulas práticas. E para a incrível surpresa nossa, a única pessoa que podia nos ensinar, era o Harry. Dentre aulas teóricas com Umbridge e aulas práticas com Harry, o ano foi passando. – falou Rony.
-O problema, é que eu estava tendo sonhos estranhos. Normalmente era uma porta fechada. Num desses sonhos, porém, eu vi o Senhor Weasley, pai do Rony e da Gina, ser atacado. Por causa disso, eu descobri que meus sonhos podem ser reais, pelo menos as coisas que acontecem nesses sonhos em especial. Então, eu comecei a ter aulas de Oclumência com Snape. Essas aulas não ajudavam em nada, pelo contrário, só pioravam o meu estado. Eu passava a ficar com dor de cabeça e muitas outras coisas. Até que em um belo dia, eu tive a feliz idéia de entrar na penseira, lotada pelas lembranças de Snape. Malfoy apareceu na sala e chamou Snape, e eu ia saindo da sala, já que Snape não ia me dar aula naquele dia, porém, antes de sair, eu tive essa idéia. Quando eu entrei, eu vi uma lembrança que ele não gostava muito: o quinto ano, logo após o N.O.M. de Defesa Contra as Artes das Trevas.
-Aquele em que a gente o pendura pelos calcanhares e aparece a cueca dele? Depois do exame teórico? – perguntou Sirius, fazendo uma careta ao se lembrar da cueca.
-Esse mesmo. Snape me pegou lá dentro, então, a partir daquele dia, ele nunca mais me deu aula de oclumência.
-Você mentiu para a gente! – exclamou Mione. – Foi por causa disso que você não tinha mais aulas.
-Levando-se em conta que ele havia me ameaçado, caso eu contasse a lembrança para alguém... minha justificativa pela mentira é plausível.
-Bom, - comentou Rony. – depois disso, as coisas pareceram desandar. Marieta não-sei-das-quantas contou para Umbridge sobre a AD, que era o nosso grupo de DCAT. Naquele dia, Umbridge chamou a Brigada Inquisitorial, que era a mesma coisa que um grupo de monitores, só que eles tinham poder de tirar pontos dos alunos e respondiam à Alta Inquisidora de Hogwarts, que, adivinhem, era a Umbridge.
-Então, Umbridge descobriu que estava tendo “atividade ilegal” em Hogwarts. Foi com a Brigada atrás da gente. Conseguiram apanhar o Harry.
-Correção, eu consegui apanhar o Potter. – interrompeu Malfoy.
-Grande coisa. Bom, depois de eu ser apanhado, fui levado até Dumbledore, onde, na frente do Ministro da Magia, ele “confessou” a autoria do grupo, que se chamava Armada de Dumbledore, vulgo AD, como eu já disse. Bom, depois disso ele foi afastado de suas atividades de diretor, ao mesmo tempo em que fugiu de uma quase prisão. Bom, entre outros problemas, no N.O.M de História da Magia, eu tive o pior dos meus sonhos. Nele, Voldemort havia seqüestrado Sirius e estava torturando-o. Hermione tentou me convencer de que era apenas um sonho, mas eu estava crente que era mais um dos meus sonhos reais. Então, eu fui atrás de Sirius, afinal, eu sabia onde ele estava.
-Onde ele... – Sirius hesitou e então se corrigiu. – eu estava?
-No Ministério da Magia, no Departamento de Mistérios.
-UAU!
-Bom, acontece que quando nós, quer dizer, eu, Rony, Hermione, Gina, Neville Longbottom e Luna Lovegood, chegamos lá, descobrimos que Sirius não estava lá, e que aquela era apenas uma armadilha para me apanhar. Lá naquela sala existiam profecias, e uma delas falava de mim, e era isso que Voldemort queria. Mas só as pessoas sobre quem a profecia fala é que podem retirá-la da Sala da Profecia, no caso, eu ou Voldemort. Eu a apanhei, mas Comensais apareceram para tomá-la de mim. Depois de uma pequena batalha, a profecia se espatifou. Ninguém que estava naquele lugar a ouviu. Bellatrix matou o Sirius e...
-ELA ME MATOU??? EU VOU MATAR AQUELA IMBECIL!!!
-Espere a gente terminar de contar.
-...Dumbledore apareceu – prosseguiu Harry, fingindo ignorar a intromissão de Sirius. – Ele aprisionou todos os comensais que estavam lá, com a exceção de “Bella”. Depois daquela luta no Ministério, no qual Voldemort possuiu o meu corpo, e eu o tirei de lá graças ao amor, Dumbledore me esclareceu algumas coisas, como o fato de a informação que eu tinha recebido, de que Sirius estava no Departamento de Mistérios, era uma mentira do “querido” Monstro.
-Monstro? Aquele elfo doméstico nojento da minha mãe?
-Esse mesmo.
-Sirius, não fale assim! – exclamou Hermione.
-Mione e o fale.
-Não é “fale”, é F.A.L.E.
-Tá. Continue contando Harry.
-Bom, o principal para vocês saberem das coisas que Dumbledore me contou, é que: ele era o ouvinte da profecia, ele sabia sobre o que ela se referia.
-E o que ela falava?
-“Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram por três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das trevas desconhece... e um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...”
-Nossa! Você ainda se lembra da profecia?
-Palavra por palavra.
-Bom, depois desse ataque no Ministério ficou provado que Sirius era inocente, que Harry falava a verdade sobre Voldemort ter retornado, apesar de ter passado o quinto ano inteiro sendo desmentido pelo Profeta Diário. E todos voltaram para Harry com uma cara de quem sempre havia acreditado em tudo. Umbridge foi embora da escola. E fim do quinto ano.
Fez-se um silêncio, em que todos pensavam na história revelada, até que Remo cortou o silêncio.
-Tá, mas... você tem quantos anos?
-17. Quer dizer, menos a Gina, que tem 16.
-Então vocês estão no sétimo ano. – constatou Remo. – Logo, vocês apenas nos contaram o que se passou do primeiro ao quinto ano, não é mesmo? O que aconteceu no seu sexto ano?
-O sexto foi o pior ano da minha vida. – falou Harry.
-Correção: nossas vidas. – interrompeu Mione. – Foi quando a Segunda Grande Guerra Mágica explodiu. A cada dia o número de baixas de cada lado era enorme. Pessoas que estavam do nosso lado se voltaram para as trevas e pessoas que estavam do lado das trevas, – a morena hesitou, olhando disfarçadamente para Draco. – voltaram para o nosso lado.
-Adoro guerras. – Sirius comentou tolamente, mais uma vez.
-E você adora as guerras quando participa delas? – perguntou Gina.
-Como assim?
A ruiva mais nova deu um profundo suspiro.
-O ano na escola foi normal, por incrível que pareça. O que não foi normal foi a guerra. Todos os dias chegavam pelo Profeta Diário notícias e mais notícias a respeito da guerra. Notícias acompanhadas pela lista semanal de baixas de ambos os lados.
-Mas do mesmo tanto que tínhamos baixas, tínhamos traições e pessoas trocando de lados. Elas mudavam de lado a torto e a direito. Pessoas muito queridas morreram e pessoas muito odiadas também morreram. – continuou Misty.
-Até que a Ordem da Fênix começou a recrutar filhos dos membros e pessoas que eles julgavam capazes de entrar nessa guerra. – completou Rony. – Jovens adolescentes que ainda não haviam terminado a escola. Entre esses membros estávamos nós, com exceção do Malfoy. Fomos para a Sede da Ordem, porque Hogwarts havia sido fechada no meio do ano letivo.
-Malfoy era considerado um dos Comensais da Morte, não achávamos que ele era digno da nossa confiança. E, bem, nos assustamos quando Dumbledore apareceu na sede com ele.

INÍCIO DO FLASHBACK

-O QUE ELE ESTÁ FAZENDO AQUI? – Harry gritava da cozinha da casa dos Black.
-Harry, fique calmo. – dizia Dumbledore.
-Calmo? CALMO? Dumbledore, ele é um deles.
-Realmente. Ele tem que ser removido daqui.
-RONY! – reclamara Hermione.
-Draco Malfoy vai ficar escondido aqui na sede. Simplesmente é impossível ele ficar em outro lugar.
-Mas... Mas...
-Ele está fugindo dos Comensais, Harry, está fugindo de Voldemort. Creio que... Ele percebeu qual é o lado certo nessa guerra.

FIM DO FLASHBACK

-A questão é... – continuou Hermione depois de Harry se lembrar do momento em que Malfoy chegara à sede da Ordem. - ...houveram várias batalhas, mas houve uma última batalha, que foi muito pior do que todas as outras juntas. Tanto pelo grande número de combatentes, quanto pelo grande número de perdas. Graças à Merlim, o maios número de perdas foi do lado das Trevas, mas houveram pessoas queridas que morreram pela nossa causa. – uma lágrima escorreu pelo rosto da garota ao se lembrar dos amigos que morreram.
-A guerra, ela foi como você, - Remo apontou para Harry. – estava falando para ele? – ele apontou para Draco.
-Sim. Sirius foi encontrado, no meio do deserto do Saara. Logo, ele se tornou a nossa arma secreta, pois todos pensavam que ele estava morto. Quando estava na guerra final, a primeira pessoa que Sirius foi atrás, foi Peter, e... bem, ele matou Rabicho.
-Eu sabia! Deixa eu antecipar o fato e matar o Rabicho agora? – implorou Sirius se levantando.
-NÃO! – Todos gritaram, fazendo ele se sentar ao sentir o olhar de todos.
-Tá, não está mais aqui quem implorou.
-Depois de matar Rabicho, Sirius entrou numa luta violenta com Malfoy, depois de um tempo conseguiu matá-lo, para ser pego de surpresa pela Bellatrix.
-Não vai me dizer que aquela vaca me matou de novo?
-Não, Remo viu o perigo e conseguiu estuporá-la no instante em que ela apontava a varinha pra você, que não percebeu que ela estava estuporada e a matou, o que, devo dizer, não foi uma perda muito grande e significativa para o mundo.
-Uma vez Bella morta, significa que menos uma das melhores comensais que Voldemort possuía. E usamos isso como fato. Matamos os melhores Comensais de Voldemort, e o pior, diga-se de passagem, no caso, me refiro a Rabicho, mas os comensais foram Malfoy e Bellatrix mortos por Sirius, antes de ser estuporado por Rabastan que foi morto em seguida por Remo que matou também Crabbe e Goyle. Misty teve uma certa dificuldade com Nott, mas conseguiu matá-lo. Mione e Gina se uniram para matar mais alguns que tentavam chegar até onde eu lutava com Voldemort. Digamos que depois de muitos feitiços, uma perna quebrada e um pulso torcido da minha parte e vários cortes profundos da parte de Voldemort, eu consegui, com ajuda de Rony, cegar momentaneamente Voldemort, e lançar a maldição da morte nele. E foi o fim de Voldemort. É claro que a morte do mestre não significou fim da guerra. Houveram ainda alguns comensais que queriam fazer bagunça e me matar e tudo mais, mas não conseguiram. Foram presos em Azkaban e nunca mais ouvimos falar deles. Hogwarts foi reaberta.
-Então, hoje, - contou Rony - num fim de semana, estávamos andando alegremente pelo castelo, curtindo um merecido final de semana, quando essa coisa, que atende pelo nome de Draco Malfoy, resolveu que queria chatear a gente.
-É o costume... Passei desde janeiro na mesma casa que vocês, 24 horas por dia chateando vocês. Um mês sem fazer isso foi completamente entediante.
-Cara... a gente não merece isso. O que fizemos Merlim? – murmurou Gina.
-E você me ama, eu sei Weasley.
-Aham... tanto quanto o Rony ama as aranhas, o Harry ama Voldemort, Mione ama tirar zero e Misty ama o Snape.
-Eca! – exclamaram os quatro juntos.
-Mas... – começou Draco. – eles odeiam aranhas, Voldemort, zero e Snape.
-Por isso mesmo. O que quer dizer que eu te odeio.
Todos riram, até que ouviram alguém batendo na porta.
-Garotos! Abram a porta! – era Lily. Harry sentiu suas mãos começarem a suar frio: ele ia conversar com sua mãe! Mione levantou-se da cama em que estava e andou até a porta. Quando abriu, além de dois belíssimos olhos verdes esmeralda, deparou-se com uma menina de cabelos negros e olhos azuis, bastante parecida com Sirius e outra de cabelos e olhos castanhos, parecida com Remo.
- MENINOS! – Gritou a castanha, entrando correndo, mas parou. Olhou para cada um deles. – Ahn... Quem é você? Versão James 2.0?
-Er... – Harry olhou para Mione e Misty como quem pergunta: “O que eu faço?”
-Desculpe, - falou Misty, indo em socorro de Harry. – mas nós não nos apresentamos. Misty Burjack, e esses são – ia apontando para cada pessoa à medida que a apresentava. – Rony Weasley, Hermione Granger, Gina Weasley, Draco Malfoy e Harry Potter.
-Potter? – perguntou a ruiva. – Vocês são parentes? – ela voltou-se para Tiago.
-Er... por que você quer saber, Lily Doçura? Já quer conhecer os seus futuros parentes?
-Por que você falou o meu nome real? – sussurrou Harry para Misty.
-Porque foi o professor Dumbledore quem mandou. Lembra? “E vocês dois se apresentem com seus nomes originais, mas digam que não conhecem seus pais adolescentes.”
-...então tá. – virou-se para a mãe. – Nós não nos conhecíamos. Acabamos de nos conhecer. Creio que nós não somos parentes. E vocês? Quem são?
-Lily Evans.
-Morgana Black. – falou a garota de olhos azuis.
-Stefany Lupin. – a castanha respondeu.
-Black? Lupin? – perguntou Rony atordoado.
-Sim! Eu sou irmã gêmea do Sirius e a Stefany é irmã gêmea do Remo. – respondeu Morgana.
Harry olhou atordoado para Misty, Hermione, Rony e Gina. Essa era uma coisa que eles não sabiam. Para eles, Remo era filho único e Régulo era o único irmão do Sirius.
-Você disse Malfoy? Por acaso é parente do Lúcio Malfoy? Da Sonserina? Namoradinho da minha querida prima? – perguntou Morgana para Draco.
-Sua prima? Narcissa Mal...Black?
-É! Então é seu primo.
-Não. Eu apenas sei disso. Hum...Sirius me contou. Mas não sou parente dele não. – ele respondeu, olhando feio para Sirius, para que o garoto não o desmentisse.
-Vocês vão ficar no nosso dormitório? – perguntou Stefany para Gina. – Vimos camas extras lá.
-É, nós vamos ficar lá sim.
-Ótimo! Mas não vimos malões. Onde estão as suas coisas?
-Ainda não chegaram. – respondeu Hermione.
-Gente, está um dia lindo lá fora, é sábado, não temos dever. Por que não vamos para os jardins? – perguntou Lily.
Todos concordaram e iam saindo. Sirius, porém, segurou o braço de Remo.
-Você viu a cara que Harry, Hermione, Rony, Gina e Misty fizeram quando a Morg disse que era minha irmã gêmea e a Tefy a sua?
-Vi. É como se eles não soubessem da existência delas.
-Vamos perguntar para eles depois.
-Gente, - a cabeça de Stefany apareceu na porta. – vão ficar enfurnados nesse quarto o dia inteiro?
-Claro que não. Vamos maninha. – respondeu Remo abraçando os ombros da irmã e dando um beijo estalado na testa dela enquanto saia do quarto, sendo seguidos por um Sirius pensativo.
-Remo-Lobinho? – Chamou Stefany, bem baixo. – O que aconteceu como Sirius?
Sirius, que apesar de pensativo ainda estava ouvindo muito bem, respondeu para a garota.
-Estou pensando.
-AAAAAAAAAHHHHHHH. – gritou Stefany, soltando-se do irmão e correndo pelo corredor, atraindo a atenção de todos os alunos para os três. – SIRIUS BLACK PENSAAAANDO... É UM MILAGRE...ALGUÉM CHAMA O PROFETA DIÁRIO PARA REGISTRAR ESSE FATO... – a garota virou-se para Sirius. – Você é algum alien que abduziu o Sirius?
-Sou, e agora eu vou te abduzir também para que você possa fazer companhia para o seu amigo terráqueo. – respondeu Sirius com um sorriso maroto no rosto antes de sair correndo atrás dela.
-AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH...UM ALIEN QUER ME ABDUZIR!!!! – ela gritava enquanto ia correndo em direção aos jardins. Quando chegaram fora do castelo ela continuou gritando, mais alto ainda. – SOCORRO! O ALIEN CONSEGUIU ME PEGAR!!!!
Sirius havia alcançado-a. Pegou a garota no colo e continuou correndo, dessa vez em direção ao lago.
-Seu amiguinho da Terra está lá. – Sirius apontou para o fundo do lago. – E você vai fazer companhia para ele.
-Não! Por favor, coma meu cérebro, tire o meu esôfago, faça meu estômago de macarrão, mas não me jogue no lago!
-Fazer seu estômago de macarrão? – Sirius parou de andar e pareceu pensar na idéia. – Não é que é uma boa?
-SIRIUS!
-Tá bom! Tá bom! Vou te jogar no lago, então. – ele falou como se fosse uma coisa simples e, em seguida, jogando a garota no lago.
Lá perto, sentados na grama, os grifinórios do sétimo ano assistiam a tudo dando risadas.
-Olha, olha, olha! Conseguiam recrutar mais pessoas para a “Liga da Justiça”?
-Se manda Malfoy. – respondeu Tiago, sem nem mesmo levantar os olhos para o rosto do garoto.
-Também são traidores do sangue como você? Amigos de sangues-ruins e mestiços?
-Você não ouviu? Se manda. – falou Harry olhando para Lúcio Malfoy.
-Mas vejam isso! Uma cópia perfeita do Potter. Você também é um?
-E se for? O que você tem contra?
-Se eu tiver algo contra, não é do seu interesse. – ele, então, reparou em Draco. – E você, loiro, quem é?
Draco olhou friamente para o pai.
-Não te interessa.
-Huum...Loirinho bravinho eh? – ele falou sarcasticamente.
-Desculpa, mas você disse algo? Eu não entendo o que ratos falam.
-Aught! – (N/Mity: isso foi...er...uma onomatopéia) falou Tiago. – Essa doeu em mim.
-Draco? – chamou Gina, baixinho, sem utilizar o sobrenome dele. – O que você está fazendo?
-Fica fora disso Weasley! Aqui é o único lugar onde eu posso descontar a raiva que eu tenho do meu pai nele mesmo. – ele respondeu com um sussurro.
-O seu rosto é estranhamente familiar. – olhou atentamente para o rosto do outro. – Você tem os traços de um legítimo Malfoy. Por acaso você é um?
-Não te interessa. – repetiu Draco.
-De qualquer forma eu vou descobrir logo. Mas é estranho, não é? Que vocês subitamente apareçam aqui e são da Grifinória. Estranho, não é Potter? – perguntou virando-se para Tiago e em seguida Harry.
-Acho que eles já deram a sua resposta Malfoy. – falou Sirius, aparecendo. Já não sorria mais e estava acompanhado de Stefany, que estava embrulhada na capa dele. Remo apareceu logo em seguida. –Se manda Malfoy. E qualquer coisa nossa não te interessa.
Malfoy olhou em volta.
-É... – falou como quem comenta o tempo. - ...eu não sou besta em procurar briga quando estou em minoria visível e quando o monitor e a monitora-chefe são da Liga da Justiça.
-Deixa de ser idiota! – falou Lily.
-Ninguém falou com você, sua Sangue-Ruim.
No mesmo instante Harry e Tiago estavam de pé, ambos com as varinhas em punho e apontando para o peito do sonserino.
-Harry! – chamou Mione, puxando a manga da blusa dele.
-Tiago! – chamavam Lily, Morgana e Stefany.
-Já teve o que queria. – Falou Draco, pondo-se de pé e olhando-o diretamente. – Agora, se manda antes que eu resolva lhe mostrar minhas habilidades em duelos e torturas, ensinadas diretamente pelo meu pai.
Lúcio olhou para Draco por um instante e percebeu que ele falava sério. Deu meia volta. Antes de se afastar, porém, falou:
-Você é uma vergonha para a família Malfoy.
-Eu não pedi para ser dela.

N/A:
Oi pepouzinhas...\õ.
Yeah
Aki eh a Misty…
A Morg naum tah on no msn…
E parece q naum vai entrar taum cedo...
Boom...
O fato eh q att...
Finalmente
Um ano dps...
Esperamos q gostem...
E tb esperamos naum demorar à att...
=D~
e...
Morg, dps fala comigo no msn viiu?? =D~
Beijus amoras da minha Life....

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