Prólogo
Prólogo.
Era uma noite de lua cheia, uma sombra se movia silenciosa pelos corredores do castelo, alguém com cabelos extremamente vermelhos e atentos olhos verdes, tentando escutar qualquer ruído incomum, por cima dos ombros levava uma capa velha e surrada com o símbolo vermelho e dourado, o símbolo da grifinória, passou por um retrato extremamente mal encarado e parou em frente ao que aparentava ser apenas um pedaço de parede vazio, fechou os olhos e deu três voltas na frente da parede, abriu os olhos a tempo de ver surgir uma porta de carvalho envelhecida, abriu a porta e entrou silenciosamente, seus passos eram suaves, mas não escaparam aos ouvidos atentos de um certo loiro sentado em uma poltrona vermelha no cômodo mal-iluminado, este não se deu ao trabalho de se virar e ela sentiu o famoso arrepio lhe subir pelas costas, ao se dar conta da presença dele na sala.
- Draco.. - chamou baixinho, e finalmente o loiro sonserino se virou para ela, se levantou vagorosamente e foi se aproximando, sem dizer uma palavra a beijou, no começo um beijo calmo, que depois começou a se aprofundar, as línguas se misturavam, e as mão deixavam rastros de fogo por onde passavam e eles só se deram de conta do que estavam fazendo quando embateram contra uma cama..
- Gin, você tem certeza?? – ele perguntou com um ar de dúvida
Eu não tenho mais certeza de nada, mas é isso que eu quero Draco – ela murmurou baixinho e com medo do que viria a seguir.
- Não precisa ter medo Gin, eu prometo não te machucar..- ele falou levantando o rosto dela e depositando um pequeno beijo em sua testa – Você confia em mim?
- Confio – foi o murmúrio que escapou dos seus lábios...e o que se seguiu foi uma sessão de beijos, carícias, sussurros e gemidos apaixonados, tendo como testemunha apenas a grande e solitária lua no céu, que assistiu o momento em que dois seres tão diferentes se fundiram em um, corpo e coração, no ritual mais antigo da terra, e no final a ruiva exausta, adormeceu abraçada ao namorado, e perdeu a pequena lágrima que escorreu do rosto deste e foi parar no lençol de seda, marcando-o.
- Desculpe, meu amor, mas eu não tive escolha – ele murmurou baixinho
ao ouvido da amada, depositando um carta no pequeno travesseiro, antes de levantar, se vestir e deixar a famosa Sala Precisa com um farfalhar de capa, se preparando para enfrentar um terrível futuro há muito traçado para ele.
Na manhã seguinte, ao acordar, a única explicação que a ruiva obteve foi a solitária carta que repousava sobre o travesseiro:
‘’Weasley,
Não tive tempo ontem á noite, então deixo essa carta, acabou Weasley, e dessa vez não tem volta, eu realmente me diverti muito com você, mas como eu disse acabou, ohhh , você realmente achou que eu gostava de você??, achou??, me poupe weasley eu tenho bom gosto, você até que é bonitinha e aproveitável, mas eu sou muita areia para o seu caminhãozinho, e eu acho que essa brincadeirinha já durou demais, um ano e meio certo??, você teve sorte de Ter alguém com eu por tanto tempo, agora chegou a hora de cada um seguir seu caminho, vamos ser realistas, mesmo que eu te amasse, o que não é o caso, veja bem, nós somos muito diferentes, não têm nem chance de dar certo,
É com essa carta que encerro toda e qualquer ligação com você, não me procure mais
Adeus
D. M.’’
Depois de ler essas palavras perversas, a ruiva saiu em disparada da sala, e se refugiou em seu dormitório, ali trancou-se por 2 dias, deixando os seus irmão, amigos e até um certo loiro, preocupados, quando aceitou finalmente o que havia acontecido, procurou Alvo Dumbledore e com ele conseguiu a transferência para uma escola bruxa no Canadá, avisou a sua família, e 3 semana depois, acomodada em seu novo quarto escreveu uma simples carta para sua família:
‘’ Querida família,
sei que fui embora sem nenhuma explicação, e peço desculpas por isso, mas eu tive os meus motivos, e acreditem, eu não seria feliz estando com vocês agora, neste momento eu preciso seguir o meu destino sozinha, agora tenho uma pequena pessoa crescendo dentro de mim, vocês entendem??, eu tenho que assumir a responsabilidade pelos meus atos, e não se preocupem, já conversei com o diretor da minha escola...ele me deu todo o apoio, e devido aos meu conhecimentos, graças ao estágio que estava fazendo na ala hospitalar com Madame Pomfrey, vou começar a faculdade esse ano, o que já vai adiantar muito, eu não pretendo voltar a Inglaterra tão cedo, vou mandar cartas mensalmente, peço que não me respondam, a localização daqui é ultra-secreta, e é estritamente proibido receber cartas, e não se preocupem, conto aqui com uma família muito especial, me despeço por aqui, tenho aula de Ervas Mágicas agora,talvez quando eu me sentir preparada volto para enfrentar tudo do que estou fugindo agora, mas não posso fazer isso agora, a ferida ainda está aberta e receio que ficarei com as cicarizes para se
amo muito vocês
V. W.’’
Agora, cinco anos e meio depois, sentada numa mesa de madeira rústica, a ruiva recebendo a confirmação da necessidade de sua presença na Inglaterra, soltou um suspiro cansado, então chegara a hora de enfrentar o passado, no outro lado do cômodo num berço parecendo um anjinho, um pequeno loiro ressonava baixinho.
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