Hoggy Warty, Hogwarts

Ao desenbarcarem do trem, e serem conduzidos pelas carruagens puxadas por “nada” (testrálios) assistiram à cerimônia de seleção dos alunos de primeiro ano e se dirigiram à sala comunal da Grifinória.
Penny estava exausta, só queria subir ao dormitório e dormir, não queria pensar no dia seguinte em que teria que voltar a pensar na matéria que sua consciência a obrigava a optar, Estudo dos Trouxas, uma matéria que não tinha a menor graça, nem fundamento, então começou a pensar em quando seria a primeira partida de quadribol contra a Sonserina, não via a hora de mostrar pra Sandy quem era a melhor jogadora da escola. No ano passado se saiu muito bem, mas Sonserina ganhou a taça de quadribol por apenas 10 pontos de diferença. Então com a mente entulhada de táticas e acrobacias novas adormeceu.

Sonhou que estava em um lugar muito estranho, um lugar que nunca vira na vida e havia muitos rostos que riam dela e zombavam, se sentia muito insegura e infeliz, estava sozinha, era terrível, então... despertou.

No outro dia, tentou achar um significado para aquele sonho estranho, mas o mais próximo que chegou foi de que pagaria um grande mico na partida de quadribol, mas aí não estaria sozinha, Angelina estaria com ela, e talvez até Jeremiah, se ele conseguisse a vaga de goleiro.

Penny desceu ao salão principal, onde se sentou à mesa da Grifinória junto com Angelina e Jeremiah.

_ Cadê a Katie? – Perguntou Penny

_ Sei lá, não imaginei que pudesse haver alguém que dormisse mais que vc,teremos a primeira aula em 15 minutos. – disse Angelina

_ Já? – assustou-se Penny

_ Já sim, e já decidiu que matérias irá cursar? – perguntou Angelina

_Acho que estudo dos trouxas e adivinhação. – respondeu Penny sem emoção.

_ Eu também vou cursar estudos dos trouxas, meus pais são trouxas – disse Jeremiah

_Eu também, sou meio a meio, minha mãe é trouxa, mas meu pai é bruxo – disse Angelina- mas Penny, você é sangue puro não é? Por que vai fazer estudo dos trouxas?

_ Meu pai trabalha na seção de mau uso de artefatos dos trouxas no ministério esqueceu? Ele adora os trouxas e quer que eu faça essa matéria, todos os meus irmãos fizeram e foram super bem. – respondeu Penny desanimada

_ Bem, tirando o Percy, porque aquele ali vai bem em tudo – disse Angelina indicando com a cabeça, Percy que estava sentado lendo um livro enorme.

_ Mas o Gui e o Carlinhos fizeram e foram muito bem, tenho que seguir a tradição, se bem que eu duvido que Fred e George irão fazer também e o Rony... nem pensar.

_ O Rony vai entrar quando? – perguntou Jeremiah

_ Ano que vem, ele não vê a hora, tadinho! Agora só tem ele e a Gina em casa. – disse Penny com ternura.

_ Será que ele vai jogar no time também? – perguntou Jeremiah

_Espero que sim, algo me diz que ele dará um ótimo goleiro – disse Penny pensativa.

Katie Bell chegou correndo e arfando.

_ Nossa! O que houve? – perguntou Angelina preocupada.

_ É que eu fui falar com seu irmão Penny – disse ela tomando ar – O Carlinhos lógico – completou ela quando Penny fez menção de que o que ela falara não esclarecia nada – Ele disse que a partir de amanhã começam os testes pro time, tem uma vaga de artilheiro e uma de goleiro, me inscrevi pra artilheira, tomara que eu consiga.

_Puxa, to marcando bobeira – disse Jeremiah se levantando depressa – vô lá agora.

_ Não vai não porque vamos ter aula de poções dentro de 5 minutos. – disse Angelina

_Ai! Ninguém merece ter que engolir o Snape logo na primeira aula de segunda - disse Penny que ao receber o horário da professora McGonagall enfiou-o dentro da mochila sem nem sequer olha-lo.

Eles se dirigiram às masmorras onde teriam aula de poção, quando chegaram o professor já estava na sala, por isso ele tirou 10 pontos da Grifinória.

_ Só o que faltava – disse Jeremiah incrédulo depois que todos sentaram – agora a Grifinória vai dever pontos.

A aula de poções foi tão intragável como sempre, assim como o professor, e a próxima aula seria história da magia, o que não era nenhum consolo, pois o professor Binns, um professor fantasma não dava uma aula nem um pouco agradável.

Após a aula do professor Binns, que pra completar foram dois tempos, eles foram almoçar.


_ Não dá pra acreditar que temos outro professor de Defesa contra as artes das trevas – disse Penny se sentando ao lado de Katie Bell – um tal de Quierinius Quirrel sei lá do que, será que este dura? Desde que a gente entrou nenhum durou mais de dois anos e o meu irmão que está no último ano disse que com ele foi a mesma coisa, quase todos os anos um diferente.

_Será que o cargo está enfeitiçado? – disse Jeremiah fazendo voz de assombro.

_ É, quem sabe, do jeito que andam as coisas, talvez Você-sabe-quem venha dar aulas pra gente ano que vem – disse Penny indiferente

Todos gemeram medrosamente e fizeram o sinal da cruz.

Olívio Wood sentou-se ao lado de Angelina

_ Já tiveram aula com o novo professor? Quirrel? – perguntou ele

_ Não ainda – respondeu Katie – como ele é?

_ Assombroso, o cara é um lunático, isso sim, e tem acessos de gagueira repentina– disse Olívio – e aí que matérias vão fazer?

_ Estudo dos trouxas e Adivinhação – disse Penny mal podendo falar com a boca cheia de pudim de carne e rins

_ Não fala de boca cheia, sem educação – brigou Olívio.

Penny abriu a boca pra responder mas foi interrompida pelos barulhos de asas que adentrou o salão, o que indicava que as corujas estavam trazendo a correspondência,

Uma coruja das torres deixou cair um exemplar do profeta diário nas mãos de Katie Bell, e uma outra coruja cinza azulada pousou em frente à Angelina e lhe entregou um exemplar idêntico. Penny recebeu as cartas de seus pais como era costume e Jeremiah uma caixa contendo balas e chocolates.

_ Nossa isso já está virando piada – disse Angelina abrindo o jornal sobre a mesa de modo que Penny pôde ver que na primeira página havia uma foto de uma criatura encapuzada, que se movia fantasmagoricamente ao longo da fotografia.

_ Quer dizer... olhem só – disse ela virando-se para ler em voz alta a notícia.

“Nossos repórteres informam ter visto esta criatura rondando cidades próximas do País de Gales no último dia 27 de agosto, acreditou-se primordialmente que poderia ser um dementador, mas peritos informam que essa concepção é errônea, e alguns acreditam que esta sombra pertenceria a Você-sabe-quem...”

_ Ah! Francamente – disse Angelina – todos sabem que isso é impossível, quer dizer, ele está morto, não está?

Todos encolheram os ombros, em gesto de “quem sabe?”

_ Desde que aconteceu aquele incidente com os Potter, ele não foi mais visto – disse Olívio.

_ E o menino? lembram-se dele? – perguntou Katie – o filho deles, façam as contas... bem, já se passaram 10 anos, ele deverá vir pra cá no ano que vem.

_Mas será que ainda está vivo? – perguntou Penny

_Dumbledore não deixaria nada acontecer com ele – disse Katie

_ É mas... caramba!! – disse Penny consultando o relógio – a aula de Herbologia começa em dez minutos e nem sabemos em qual estufa vai ser

Eles saíram correndo portão afora largando Olívio sem dizer uma palavra.

Para variar eles chegaram atrasados, pois entraram na estufa número 2 onde havia centenas de mandrágoras se esgoelando e Jeremiah desmaiou na hora.

_ Chegaram cedo pra aula de amanhã Srta. Johnson, Bell e Weasley e Sr. Perkey. – reclamou a profesora Sprout - É que houve um contratempo Professora – disse Angelina tentando se explicar.

_ Sei, sei – disse a professora descrente – vão para seus lugares logo e preparem os vasos, hoje vamos aprender as propriedades da Amebolous Venirum, e como se dá sua reprodução...

A aula de herbologia seguiu seu ritmo habitual, problemas, nogeiras, coisas gosmentas, e como sempre Katie teve que ir pra ala hospitalar, depois de Penny, que era seu par, ter espirrado o líquido nocivo da amebolous no rosto da garota, e ela ter começado a se encher de manchas e espinhas, por isso não pode participar da aula da nova matéria obrigatória, Trato das Criatura Mágicas com a Profa. Kettleburn onde eles estudaram Ramoras no lago, e da aula de Adivinhação que na opinião de Penny não havia perdido nada.

Logo, uma semana havia passado e Penny nem tinha percebido.

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