Não é o primeiro, nem o ultimo



Harry ainda estava sofrendo pela morte de Dumbledore, mas não queria demonstrar isso à ordem.
Todos estavam na cozinha, quietos, enquanto a Sra. Weasley preparava o almoço.
Harry sabia que não demoraria para chamarem seu nome e antes que alguém pensa-se nisso ele já havia saído do casa e andava pelas ruas da cidade, como sempre fazia quando morava com os tios.
Sentou num banco em uma praça e lá ficou por um bom tempo, pensando se agora todos estavam loucos atrás dele, ou se nem haviam notado sua saída.
Seus pensamentos rodaram de repente e chegaram à cena da morte de Dumbledore, ele fechou os olhos e quando abriu sentia as lágrimas prestes a escorrer.
Mas não deu tempo para isso ele sentiu uma dor imensa na cicatriz e caiu de joelho no chão gritando de dor, se contorceu, seu cérebro estava prestes a estourar, ele não agüentava mais ia morrer de dor, gritava sem era insuportável e do nada a dor começou a diminuir ele suava pelo corpo todo, então ele ou ouviu:
- Desprezível – era uma voz fria e cruel que Harry a reconheceu imediatamente.
- Voldemort – disse Harry se levantando e olhando para ele com a mão na cicatriz.
- Não, Potter, Lord Voldemort, e não pronuncie meu nome, ele não merece sair de sua boca.
- VOL-DE-MORT – gritou Harry.
- Corajoso você, Potter – disse outra voz atrás dele atrás da sombra de uma árvore, era Snape – mas, até quando, você vai agüentar? Crucio!
- Ah! - Harry caiu no chão se contorcendo, mas não gritou a raiva era maior que a dor que ele sentia e não ia se entregar facilmente.
- PARE! – disse Voldemort – falei para não fazer nada com ele.
- Sim, mi lorde.
- Vim aqui para lhe contar uma breve história Potter e se quiser pode correr para contar aos seus amiguinhos do Largo Grimauldi depois.
Snape riu, mas Harry gelou por dentro, com certeza ele o viu sair de lá, “Novamente estraguei tudo” pensou ele.
- Mas não vou machucá-los Potter – quero eles vivos para sentir na pele o terror que eu vou fazer – Voldemort parou por um instante e Harry viu sua boca abrir num sorriso pequeno e sem dentes – me diga Potter, qual é o maior pesadelo dos bruxos e bruxas - perguntou ele – Além de mim é claro – acrescentou rápido.
- Se você já sabe por que me pergunta? – disse Harry tentando sorrir – ou será tão tolo a ponto de se esquecer até do que pensa?
Snape ergueu a varinha, mas Voldemort segurou sua mão e abaixou-a.
- Não Snape, não é necessário – e se virando novamente para Harry e disse – se você não sabe Potter eu lhe digo: Os bruxos têm medo de serem descobertos, Potter. E é isso que eu vou fazer abrir os olhos dos trouxas para o nosso maravilhoso mundo. Qual será a escolha dos bruxos, continuar escondidos ou morrem pelas minhas mãos? – riu alto por um tempo que pareceu a Harry uma eternidade – Não há como resistir a dois ataques de frente Potter, os bruxos já estão loucos só com meus ataques imagine com os ataques dos trouxas também.
- Você não pode.
- Posso sim Potter e meus planos estão entrando em ação agora mesmo, os trouxas podem ser fracos, mas estão em grande numero e tem armas fantásticas é só colocar um pouco de magia nelas e nem Dumbledore seria capaz de dete-las.
- Não use o nome de Dumbledore em vão, seu desgraçado - Harry se levantou rápido levou as mãos ao bolso, mas antes que pudesse tirar sua varinha já estava caído no chão com ela a dois metros dele.
- Não seja tolo Potter, não vamos lutar aqui, este não foi nosso primeiro encontro, mas também não será o ultimo.
E com isso desaparatou Harry ficou deitado olhando para onde os dois estavam por um que tempo que lhe pareceu anos e anos, a raiva pulsava em suas veias e vários pensamentos na cabeça, então se levantou e seguiu correndo para o numero 12.

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