o novo cantor do 3 vassouras

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25° capítulo: O novo cantor do 3 vassouras

-EU NÃO ACREDITO! EU NÃO ACREDITO, NÃO, NÃO, NÃO! – gritava Pansy histérica, entrando no apartamento dos meninos.
-O que foi? – perguntou Gina, preocupada.
-Aquela vaca, dona do 3 vassouras, nome que eu me recuso a pronunciar, contratou um cara pra tocar lá. – Gina piscou diversas vezes. –Você não tá entendendo? Ela me mandou parar de tocar lá só pra colocar esse homem nojento.
-Acha mesmo que ela te despediu por isso? Faz tempo que você trabalha lá e pelo que percebi esse homem vai começar agora. – Pansy parou pra pensar, mas apertou os olhos e balançou a cabeça negativamente e rápido.
-Não me importo. E que saber? Eu vou trabalhar agora! – ela pegou seu violão, que estava em cima do sofá e saiu. “Alguém precisa controlar essa garota” pensou Gina.
Harry, Rony, Hermione e Draco já estavam no 3 vassouras e Gina estava de saída pra wizard fashion. Mas primeiro passaria no 3 vassouras para deixar July, que havia adormecido e Hermione pedira para Gina levá-la na hora em que saísse.
Gina saiu do chegou no 3 vassouras e entregou July à Harry.
-Ah, eu estou atrasada. – disse consultando seu relógio. -Alguém avisa à Mione que hoje é dia de arrumar nossa árvore de natal e não compramos os enfeites. – Gina não esperou resposta e saiu.
-Mione. – chamou Draco.
-Oi?-indagou Hermione ao se aproximar do sofá.
-Gina falou pra comprar enfeites de natal pra árvore.
Hermione quase derruba a bandeja que trazia nas mãos, mas ela recupera o equilíbrio rápido.
-Os enfeites! – disse dando uma tapinha na testa. –Droga, droga, droga, droga. Droga de memória que eu tenho. Eu não vou poder sair pra comprar enfeites.
-Deixe pra outro dia. – sugeriu Draco.
-NÃO! Não vou atrasar meu natal. - falou Hermione irritada.
-Er... Mione, eu não estou dizendo pra você parar o tempo. Estou dizendo pra comprar os enfeites depois. - corrigiu Draco. Hermione lhe lançou um olhar raivoso e confuso.
-Olhe, hoje eu e Draco vamos comprar a nossa árvore de natal. - falou Harry sorrindo amigavelmente - Podemos comprar os seus enfeites também.
-Mais com o seu dinheiro. – completou Draco.
-Vocês nunca enfeitam seu apartamento. – disse Hermione desconfiada.
-Isso é apenas uma desculpa pro Harry dar em cima da vendedora. – cochichou Draco, para Harry não ouvir.
-Eu ouvi isso. – disse Harry com um falso meio sorriso no rosto. Draco olhou pra ele e arqueou as sobrancelhas. –E é verdade. – disse olhando pra Hermione.
-Passem lá pelo meu apartamento e peguem dinheiro na minha bolsa.
Hermione se virou e quase imediatamente voltou com duas xícaras grandes de café.
–Isso é por minha conta por me fazerem esse favor. – disse sorrindo, depois entregou uma xícara à Draco e uma xícara e uma mamadeira à Harry. –E Harry, isso é pra dar à July.
-Então acho que a contagem tá errada. Eu estou te fazendo um favor a mais, então mereço duas xícaras de café. É uma questão de matemática. – disse Harry contando nos dedos da mão e sorrindo marotamente.
-Bem, o favor está sendo à July. E como ela não trabalha no 3 vassouras, não pode te dar café, então se torna uma questão de lógica. – Hermione saiu antes de obter uma resposta. Harry deu de ombros.


Após alguns minutos, Harry, que estava com July, e Draco estavam andando pelo Beco Diagonal (N/A: eu acho que lá não se vende esse tipo de coisa, mais se lá não vender, em nenhum lugar bruxo vende) à procura da vendedora bonita que Harry queria flertar. Mas, antes de encontrarem, ouviram algo, ou melhor, alguém.
-Eu conheço um lugar, que eu adorava freqüentar, mais agora não recomendo ninguém ir pra lá. Lá é um inferno, acredite por que é sério. Esse lugar se chama 3 vassoura (N/A: lembrando que está no singular só pra rimar), morra madame Rosmerta, sua traidora.
-Ei, eu conheço essa voz! – disse Harry olhando ao redor pra saber de quem era a tal voz.
-É a voz da Pansy. - falou Draco, também procurando. -Olha ela ali.
Harry olhou para onde Draco apontava. E viu Pansy sentada na ponta da calçada com uma tigela do lado. Eles foram até ela.
-Oi. – disse ela surpresa. –O que fazem aqui?
-O que VOCÊ faz aqui? – perguntou Draco olhando pra ela ainda mais surpreso.
-Estou tocando. Esse é meu emprego. E já ganhei quase metade da metade da metade... – ela pareceu pensar um pouco. –Enfim, já ganhei o que eu ganharia em 30 segundos tocando lá no 3 vassouras, em uma hora tocando aqui.
-Dois nuques. – concluiu Harry, olhando para a tigela. Pansy assentiu sorrindo.
-Pansy, onde está seu orgulho? – perguntou Draco, surpreso com o comportamento da amiga.
-Eu o tranquei na bolsa do meu violão. Ele não queria me deixar cantar aqui. – ela respondeu tentando se animar.
-Pansy, você não pode fazer isso. Você não pode pedir esmolas... - comentou Draco.
-Draco, eu não estou pedindo esmola, ok? – interrompeu Pansy, se levantando. –Eu estou trabalhando. Ou é isso... Ou vou ter que ser sustentada por vocês. E eu não quero isso pra mim.
-Então por que não procura um emprego de verdade? – perguntou Harry.
-Isso é uma boa pergunta. – disse Pansy como resposta. –Mas, ninguém gosta das minhas músicas. Lá no 3 vassouras só me davam gorjetas por pena, eu acho, ou talvez por eu não sair de mãos vazias depois de perder meu tempo.-falou ela abaixando sua cabeça, triste. - Aqui é diferente. Não me dão por pena.
-Isso é o que você pensa. - falou Draco colocando a mão no queixo de Pansy a fazendo o encarar.
-Ou melhor... – disse Harry. –Ninguém nunca lhe deu nada por pena. Todos gostam da sua música. Eu adoro. Madame Rosmerta só te mandou parar de tocar lá porque...Porque...Porque queria contratar um idiota que vai começar hoje. Talvez ele seja melhor do que você, afinal, você não é profissional. Mas, suas músicas são ótimas.
-Mas, isso não vem ao caso. Se gostam ou não da minha música, eu não posso mais cantar e aqui nem procuram profissional. E se eu procurar outro emprego, não vai ser o que eu realmente quero.
-Eu sei o que você quer. – disse Draco, já aborrecido com aquilo. –Você simplesmente não quer trabalhar, quer ficar sem fazer nada e quer que Merlin mande galeões pra você todo mês.
-Não! – disse Pansy alterando a voz. –Eu quero cantar. É isso que eu quero...E se eu não posso arranjar um emprego descente em que eu possa fazer isso. Então eu vou ficar aqui, pedindo esmolas como você diz. – Pansy voltou a se sentar. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.
-Draco, acho melhor você ir comprar logo as coisas da Mione. Pegue a July. Eu vou conversar com ela. – Draco concordou, e Harry entregou July a ele. Harry se sentou ao lado de Pansy, após Draco ir embora. –Olha Pan, eu respeito sua decisão. Mas se isso não ofende seu orgulho, pedir dinheiro emprestado a gente também não vai ofender. Então...Pode contar conosco até achar seu emprego descente. – ela olhou pra ele e sorriu. Os dois se abraçaram.
-Acho que dá pra deixar o orgulho de lado uma vez. –falou ela e ele sorriu satisfeito.


Depois de comprarem as coisas de Hermione, resolveram ir pro 3 vassouras tomar um café e comer alguma coisa.
Mas, Pansy não gostou nada do que viu. Tudo que sentiu na hora foi algo assassino possuir seu corpo, sua mente, e uma vontade quase incontrolável de matar alguém, mais especificamente um homem alto, moreno e forte, que tocava violão e cantava animadamente, em seu lugar. Mas, antes que resolvesse cometer uma loucura, Harry a conduziu até o sofá que costumavam sentar sempre. Harry chamou Rony e pediu juntamente com Draco, duas xícaras de café. Mas, Pansy continuava olhando pro homem com um olhar assassino.
-Pansy, o que vai querer? – perguntou Harry olhando pra ela.
-Quero matar aquele cara. Era eu quem devia estar ali. – ela ainda fitava o homem.
-Ok. Traga um café pra ela também. – disse Harry se virando novamente para Rony. –Pansy, se controle. – disse Draco, mexendo os braços de um trasgo fêmea de pelúcia, que antes July brincava.
-Esse homem me paga!

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N/A: oiiiii
Comentem, por que se a fic tiver horrível, eu nunca vou saber melhorar sem a opinião dos leitores...
bjs




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