Noite Feliz
Cap. 05 – Noite Feliz
No capítulo anterior:
“Gui e Fleur já estavam na casa, tanto como Carlinhos viria com a noiva da Romênia, Tonks e Remus também viriam, mais alguns membros da ordem, os 'garotos' subiram e foram tomar banho e se arrumarem. Algum tempo depois Harry terminava de se arrumar e ouvira batidas na porta.
-Pode entrar! - Disse terminando de abotoar a camisa verde musgo que caia por seu corpo delicadamente.”
--xx--
-Olá! Está pronto? - Perguntou Gui.
-Claro. Já estou pronto... Quer dizer, quase. - Disse o moreno tentando deixar os cabelos obedientes. -... Mas acho que vou ter que deixá-los assim mesmo. - Ele finalizou depositando o pente e apontando para os cabelos.
-Bom. Trouxe tudo o que me pediu, mas não entendi pra que você quer todos esses documentos e inventários da sua herança. - Disse o homem colocando todos os documentos em cima de uma mesinha próxima à cama e depositando na mão do rapaz uma caixinha delicadamente embrulhada.
-Muito obrigado Gui. Te dei muito trabalho, não? - Disse o rapaz olhando a caixinha.
-Nem tanto, Fleur achou lindo o presente e não resistiu ao impulso de embrulhá-lo. Não tem problema tem? - Disse o homem, sorrindo – Mas ainda não entendi pra que você queria todos esses documentos.
-Eu te direi, pois quero que você seja a minha testemunha, mas mantenha isso em segredo – O rapaz guardara a caixinha em um dos bolsos do blazer que estava nas costas de uma cadeira e seguiu até os papéis -... Irei estudar todos esses papéis enquanto ainda estiver por aqui e farei meu testamento de próprio punho. Enviarei tudo por Edwiges, assim que estiver tudo certo. Quando você estiver com tudo pronto volte por aqui para que eu assine tudo. - Ele concluiu com um sorriso.
-Pera aí... Pára tudo... Deixa-me ver se entendi direito, meu caro, pois acho que fui golpeado com muita força em algum momento do qual não me lembro... Você vai fazer um testamento? - Perguntou Gui sentando-se na cadeira próxima à janela - Pra que? E principalmente por quê? Se a Ginny sou... - Harry o interrompeu bruscamente.
-Por favor, não conte nada disso à Ginny, ela não pode saber disso. E sim, eu quero fazer um testamento, eu preciso Gui, se alguma coisa me acontecer no futuro, não quero que minha herança fique na posse do ministério, não tenho ninguém pra quem deixar... Se acontecer alguma coisa eu tenho que ter certeza que todos os que amo vão ficar bem, entende? - Explicou o rapaz de maneira serena e calma.
-Harry você não pode bater bem, não é possível – Gui respirara derrotado –... Você parece estar bem acostumado com essa idéia, não?
-Eu passei bastante tempo amadurecendo ela. - Disse com um sorriso sem alegria – Eu não pretendo morrer, longe disso e o presente que pedi que me trouxesse é a prova disso, não sei quanto tempo isso irá demorar, não sei se levara três meses ou se será daqui à três anos, e espero que vocês perdoem-me por esse pedido egoísta de prender Gin à mim em um compromisso desses...
-Não fale assim, e no meu ponto de vista, ela faria isso; esperaria por você o tempo que fosse necessário, mesmo que você não á pedisse. Mas não ache que eu concordo com esse absurdo sobre o testamento... - Gui para de falar ao ouvir umas pancadinhas na porta, Harry guardara os papéis dentro do armário.
-Olá, mon chér – Disse Fleur de maneira natural entrando no quarto do rapaz enlaçando o marido pelo pescoço – Já ten bastant pessoass lá em baixo, Arrry. Mon chér o que achou do embru... embru.. Como é que falam por aqui Chéri? - Perguntou ao marido.
-Se diz “embrulho”, Chéri. - O homem disse de forma carinhosa.
-Mercy,... Do embrulho que fiz Arry? - Prosseguiu como se não tivesse sido ajudada pelo marido.
-Belíssimo, como tudo que faz Fleur. - Respondeu sorrindo.
A mulher corara com o agradecimento galante.
-Ei, ei ... Essa aqui já é casada, vai atrás da sua. – Gui avisou de forma brincalhona, pegando a mulher no colo. - Vou sair daqui, se não você vai ficar elogiando muito minha esposa e ela pode acabar sendo das fãs que te perseguem dentro desta casa.
-Orrevuá, Arry. - Disse Fleur saindo do quarto dando um leve tchau zinho. As últimas palavras que o rapaz ouvira da mulher, virando o corredor com o marido, foram: - “... você acha mesmo que me apaixonarria por ele? Ele é quasss um bebê, Chéri... Você é meu prrrincippe galannt, no munde todo, ninguém poderia me tomarrr de você... “
O rapaz sorriu e começava a devanear sobre ter um futuro cheio de romance com Gina,
-Não posso invejá-los e sim trabalhar para que possam ser felizes. - Murmurou o rapaz após um longo suspiro.
-Falando sozinho? Acho que seria melhor ter uma companhia pelo menos para não fazer papel de maluco. - Disse a ruiva com um lindo sorriso.
Harry fora arrancado dos seus pensamentos sombrios de um futuro não tão distante pela voz que aos seus ouvidos parecia o canto de um anjo. Ele sorriu, e se virou para deparar-se com a imagem de Ginny com um vestido azul celeste de alças, com um xale igualmente azul com estrelas, e diversos pontos brilhante compondo todo o comprimento.
-Uau... Você está linda! - Elogiou completamente extasiado com a imagem da ruiva.
-Obrigado, senhor... É sempre bom ouvir um elogio. - Disse sorrindo, dando um gracioso giro para mostrar todo o traje.
O rapaz se aproximara e a segurou pela cintura. Acariciou os cabelos da namorada que estava recolhido em um coque alto com flores presas em lugares estratégicos em torno das madeixas rubras.
-Não... - disse quase num sussurro, quando o moreno começara a dar pequenos beijos pelo pescoço – Você vai estragar o penteado...
-Eu pretendia estragar mais do que o penteado... Posso arrancar o seu vestido? - Perguntou marotamente, puxando-lhe o xale
-Claro que não... - O xale havia sido depositado na cadeira juntamente com o blazer de Harry.
-Mas e no fim da festa? – Tornou a provocar, trancando a porta atrás de si, mordiscando a orelha da namorada.
-Aí podemos negociar. - Ela já estava cedendo aos carinhos, quando eles se sobressaltaram ao ouvir umas pancadinhas do outro lado da porta.
-Harry? Você ainda não está pronto? - Perguntou Hermione, incerta.
-Ainda estou me vestindo. - Disse sorrindo e tentando beijar o pescoço de Ginny.- Tem momentos em que eu odeio a Hermione – O moreno disse, num sussurro aos ouvidos de Ginny, fazendo a mesma tentar conter o riso. - Já estou descendo Mione, pode ir na frente que te encontro lá embaixo.
-Tá certo... - Harry imaginara que ela saíra da porta, mas ouvira outra pergunta logo em seguida: – Você viu a Gin por ai? É por que ela já saiu do quarto a um tempo, mas ainda não há vi lá embaixo. - Aquela pergunta soou mais como uma afirmação.
Ginny tampara a boca instintivamente e Harry apenas sinalizou para ela pra que não fizesse nada que a entregasse.
-Por aqui não Mione. - Ele disse da forma mais sínica possível.
-Humm... Se você a encontrar avise a ela que Gabrielle veio com os parentes da Fleur. - A menção do nome “Gabrielle”, foi o bastante pra tirar a ruiva do estado de alegria que se encontrava. Harry teve que segurar a boca da namorada para ela não imprecasse e fosse descoberta.
-Tá certo Mione, logo vou descer e nos encontraremos lá embaixo, se ela não estiver por lá a procuraremos juntos. - Concluiu piscando um olho marotamente para a ruiva.
-Ok. - Alguns instantes depois eles ouviram o sons de passos se distanciando do quarto de Harry.
-Bom, me deixa descer logo, senão vão colocar os Aurores atrás de mim, depois da confusão com Rony, a coisa ficou preta pro nosso lado. - Disse com um sorriso misterioso. - E eu estou louca pra ver a “Gab” sabe... Ela precisa saber que estamos namorando de novo e vou deixar bem claro para aquela loira aguada que se, se aproximar meio metro sequer de você, eu a transformo em mingau de aveia.
Harry começou a gargalhar o que deixava Ginny claramente aborrecida.
-Estou saindo... - Ela puxou o xale bruscamente da cadeira fazendo Harry correr até ela.
-Não espera, foge assim não... Adoro quando você fica assim... - Comentou maroto.
-Nem diga que estou com ciúmes, pois não estou. - Bufou tentando arrumar o xale
-Tá legal. Não digo, mas que você está... Ah, está sim.
-Mas se o senhor der 'trela' para aquela sirigaita francesa – ela olhou de forma selvagem quase assassina - Eu a azaro e depois você!
-Eu? Nem sequer olho pra ela. Sabe por quê?
-Hum? - Ela já tinha a mão sobre a maçaneta.
O rapaz depositara as mãos na cintura a fazendo girar e ficar de frente para ele.
-Pois pra mim não existe mulher mais bela ou mais excitante que você, muitas podem até ter uma beleza que se aproxime da sua, mas nenhuma é como você. - Ele beijava os lábios dela carinhosamente passando as mãos pelo vestido da ruiva. -... Ginny Weasley, você é única na minha vida e importante também... E odeio ser tão egoísta e ter querer todinha só pra mim. - Ele se agachou na frente da namorada e se ajoelhou, levantou o vestido e começou a dar pequenos beijos na panturrilha. Os beijos foram subindo lentamente, até chegarem na coxa.
Ginny se apoiara na porta com uma mão, e a outra levara a boca a tampando.
-Eu adoro essa sua parte egoísta... Hum... A gente tem que descer. - Ginny arfou, contendo com muito custo um gemido que se instalava em sua garganta.
-Mas quem disse que não podemos nos atrasar cinco minutos?
Levantou-se e levou a ruiva até a cama onde a pôs sentada. Ergueu o vestido até a altura da coxa e começou novos beijos que se instalavam até a coxa, a ruiva não resistiu no momento que ele beijava-lhe dentro da coxa e lhe tirou a calcinha.
-Har... Harry, você está sendo cruel comigo... - Ela gemia ao sentir as caricias se aprofundando.
-E quem disse que sou sempre bonzinho? – Disse, recomeçando uma nova sessão de carícias no baixo ventre da ruiva.
Gina prendeu o ar nos pulmões ao sentir os dedos de Harry deslizar para baixo de seus joelhos, puxando-a diretamente para ele.
Por Merlin... Ele não iria... Fazer aquilo... Iria?
Olhou para a cabeça dele entre suas pernas e gemeu. Okay, Harry ia fazer exatamente aquilo que estava pretendendo desde o começo que começara a levantar a saia de seu vestido.
A língua dele umedeceu a parte interna de sua coxa e os dedos se fecharam entorno de sua perna, obrigando-a a permanecer naquela posição.
- Har... ry...
Ele ergueu os olhos e fitou-a com as íris verdes flamejantes.
- Relaxe, meu bem... Você vai gostar. – E lançando-lhe um sorriso malicioso, ele tornou a abaixar a cabeça.
Gina jogou as mãos para trás, enterrando as unhas no colchão da cama.
Não tinha uma explicação lógica para a sensação que estava sentindo. Um formigamento, junto com correntes de eletricidade pura que percorria seu corpo em jatos de luzes, que apenas iam crescendo... Crescendo. E se tornando ainda mais latejante.
Sim, ela latejava em harmonia com as batidas de seu coração, e quando fechou os olhos para aprimorar ainda mais as sensações que a língua de Harry fazia bem na sua feminilidade, Gina temeu sucumbir à loucura.
Era como estar voando para o alto, e jamais parar de elevar-se para a altitude. Não tinha chão, não tinha nada ao qual se segurar. Apenas aquela pulsação frenética entre suas pernas.
A língua do namorado era fantástica. E Gina não conteve mais um gemido que se perdeu entre sua respiração pesada.
Antes ela teria ficado escandalizada com aquela caricia tão... Quente. Mas, agora... Por Deus, não queria que Harry parasse jamais.
Num gesto instintivo de seu corpo que procurava por mais prazer, Gina arqueou os quadris, oferecendo-se ainda mais ao amado. Apoiando-se apenas com uma mão, a outra, fez com que penetrasse entre as madeixas negras do namorado, firmando-o a não se mexer, apenas continuar o que estava fazendo.
- Oh... Oh... – Não conteve a exclamação, movimentando os quadris de encontro à boca de Harry. Ela pode senti-lo sorrir ao notar sua mercê sobre aquela caricia, e sentindo-se mais ousado; ele foi mais fundo.
Seus dentes brincaram e mordiscaram o interior daquela flor que se abria para ele, como se sua boca fosse o Sol. Sua língua vagou pela região com volúpia, e ao ter o gosto da carne de Gina em sua boca, Harry temeu perder completamente a sensatez e o fio que o mantinha com a mente fixada naquele ponto central.
Puxou-a com mais força de encontro a si, e foi mais fundo. A pontinha da língua roçando contra a pele sensível.
Gina não conseguiu segurar-se mais e deitou-se na cama, enquanto a mão ainda instruía a Harry para que continuasse. Gemia e balançava os quadris; para cima e para baixo, rebolando para que o prazer percorresse sua corrente sanguínea como uma droga viciante.
Era como se precisasse daquilo. Necessitava sucumbir ao gozo da liberdade e respirar o ar após um longo momento em que se encontrava submergida em águas violentas.
- Harry... por... favor... – Implorou, notando que não iria conseguir segurar-se por muito tempo.
- Não se segure, Gi. – Harry instruiu, chupando-a com fervor, fazendo-a estremecer com força e arquear as costas. – Venha para mim... Quero ver você gritar...
As unhas dela apertaram-se na carne de sua nuca, e Harry suspirou com aquele carinho tão selvagem.
Ele queria mais, queria vê-la soltar-se por completo e suar por pura exaustão. Queria levá-la ao mais longe que jamais fora e depois, puxá-la com força para seus braços; ouvir a respiração pesada e sentir o batimento cardíaco acelerado como se galopasse dentro de seu peito.
Merlin, queria vê-la gozar para ele.
Posicionou as pernas da ruiva sobre seus ombros e tornou a movimentar a boca sobre aquele recanto secreto de uma mulher, aquela pequena região tão floral e delicada; parte que estava levando-o a insensatez completa.
Continuou com a carícia; seguindo o mesmo compasso que o corpo da namorada movia-se ao seu encontro. Indo mais rápido quando a mão de Gina fazia sua cabeça se encaixar ainda mais entre suas pernas, e às vezes, diminuindo os movimentos para torturá-la.
- Não... posso... mais... Por favor. – Ela avisou num murmúrio de suplica.
Harry num movimento ágil, fez com que Gina deslizasse pela cama e colocou-se sobre ela. E o que começou com a boca, ele terminou com chave de ouro; usando os dedos.
- Olhe para mim. – Pediu, e assim, Gina o fez.
Ergueu as pálpebras e mergulhou naquele mar esverdeado dos olhos dele. Harry tinha um olhar faminto, selvagem, e Gina sabia que deveria conter o mesmo brilho turbulento em suas íris amendoadas.
Harry movimentava o dedo médio no centro de sua feminilidade; com força, girando, roçando, tocando, apertando...
Ele abaixou a cabeça e beijou-lhe a boca com vontade, antes de colar sua testa na dela e respirar profundamente.
- Agora, ruiva... – Murmurou roucamente. – Quero ouvi-la gemer.
E assim, o mesmo dedo que a acariciava; penetrou-lhe profundamente. De maneira lenta e quase dolorosa.
Gina jogou a cabeça para trás e fez exatamente o que ele pedira; o grito de satisfação libertou-se de suas cordas vocais e criou vida. O som ecoou pelo quarto como uma rajada de vento e Harry percebeu que não tinha mais controle de si. Estava completamente perdido e cego por seu próprio desejo.
Maldição! Ele a queria desesperadamente... Naquele exato momento.
Harry se via em um mar nebuloso de sensações. Quase que por instinto, abriu a calça e a penetrou como se aquilo fosse o único sentido para continuar vivendo.
Começara de forma quase animal, com um prazer violento do qual a fazia arquejar e gemer uma nota mais alta, isso fez com que o moreno mergulhasse nos lábios de Ginny, de forma faminta e inebriante como se fosse a primeira e última vez que se beijavam.
Os pensamentos de Harry vagaram justamente até aquele momento, não importava o que faziam; tudo o que ele necessitava era dos carinhos dela, mesmo que eles estivessem completamente entorpecidos pelo ar. O momento que era completamente inoportuno. Estava havendo uma festa no andar de baixo e eles faziam sua própria festa ali.
Era algo quase primitivo aos pensamentos de ambos.
As mãos de Harry percorriam o corpo da ruiva que ainda se encontrava vestida como ele, fora algo completamente não programado ou cogitado pelo moreno. Ele queria apenas enchê-la de prazer – fazer todo aquele ciúme se tornar em orgulho – os trajes que ela vestia deixava-o louco de desejo, o perfume que ela exalava era como o perfume da primavera, alegrava-o mesmo que ele não o enxergasse. Necessitava daquilo, e tudo foi tomando um ritmo natural, algo que não havia como ser impedido, não importava se seriam pegos, se seriam mortos, atacados ou se estavam em meio a uma guerra; aquilo era o certo e não haveria ninguém que pudesse impedi-los de chegar até o derradeiro momento.
A união dos corpos fez com que Ginny quase beirasse a loucura, ela continuava deitada na cama e Harry quase de pé a penetrando, isso fazia sentir seu corpo vibrar ainda mais. Seu corpo lembrava um vulcão prestes a explodir novamente com força total.
-Eu... amo... você – Essas palavras foram murmuradas dos lábios de Harry, a ruiva nesse momento puxara a camisa do moreno e lhe beijara como se aquilo fosse a salvar de um lugar muito triste e solitário. A partir desse momento ele começou a tomar um ritmo mais rápido, fazendo a garota se contorcer por baixo dele.
Um vulcão em erupção era o que Ginny sentia em seu interior, o liquido sendo injetado pra dentro de seu ser, o dela sendo expelido, como o encontro dos mares. Um milhão de sensações. Estrelas cadentes passando, os dias nascendo e morrendo. Tudo num estalar de dedos, carinho sem medida e uma violência encabulada tudo num segundo, uma alegria que se instalava no peito, mas lágrimas brotou-lhe nos olhos. Todas às vezes era uma primeira vez, esse pensamento enchia a cabeça vermelha enquanto ela acariciava os cabelos muito mais desordenados do que quando havia entrado naquele quarto; quando se entregava à Harry, emoções singulares lugares jamais imaginados e ao mesmo tempo tão bem conhecidos.
-Que houve? - Harry perguntou ao ver a ruiva com os olhos rasos em lágrimas.
-Não é nada, talvez emoção. - Ela sorriu e uma lágrima deslizou por seu rosto. Harry beijou a lágrima e a abraçou em seguida. - Esse é o melhor presente que eu poderia receber. - Disse retribuindo o abraço.
-Então quer dizer que não preciso te dar mais nada? Que bom, pois eu nem sai de casa. - Brincou Harry lhe beijando a testa.
-Tá achando que escapou? Hoje não, mas vou querer um presente sim. – Questionou, saindo do abraço e indo até o espelho. Com a varinha do moreno fez alguns movimentos para desamassar o vestido.
-Não... Deixa assim. Se não eu vou ser obrigado a ir até aí e amarrotar ele todo novamente. Esse vestido me faz ficar excitado só de te olhar nele.
Ginny gargalhou. Enquanto se arrumava, retrucou divertida:
– Quer dizer que você só me ama por causa do vestido?
-Não... Eu a amo mais quando está sem nada, te idolatro e... Pelo amor de Merlin, eu preciso de você quase pra ter que respirar, nem mesmo Voldemort seria capaz de me fazer desistir de você. Bem... Se bem que eu não tenho essa credibilidade, já que terminamos duas vezes. - Disse derrotado, começando a se vestir.
-Mas agora você teria coragem de repetir essa burrada, Sr. Potter? - Ginny virou-se para ele totalmente arrumada.
-De maneira nenhuma... E não me deixe fazer isso de novo, entendeu? - Harry falou com um sorriso, dando beijos em Ginny.
-Mesmo que não me pedisse isso eu faria questão de não deixar você fazer essa idiotice, mas eu também tenho minha parcela de culpa... Fui muito tranqüila e aceitei bem demais as coisas, agora não aceitarei de maneira nenhuma, quaisquer que sejam os empecilhos.
Ginny se aproximou do rapaz e lhe deu mais um beijo cálido e apaixonado. Harry sorriu e correspondeu com a mesma intensidade.
-Feliz Natal. - Disse com um sorriso que aos olhos de Harry era como se Sol houvesse aparecido à meia-noite e iluminado todo o mundo.
Ginny abriu a porta e os sons de pessoas conversando, brincando, estalar de pratos, estouros, estampidos e odores de comida começaram a subir até ali.
-Estamos atrasados. Você não vem? – Perguntou.
-Logo, logo. Vai na frente. – Sorriu e caminhou até o espelho.
A ruiva desceu e Harry se viu ali sozinho. Terminou de se arrumar e colocou a mão dentro do bolso do blazer. Tirou uma caixinha delicadamente embrulhada.
-Agora não tem mais jeito, Potter você foi completamente conquistado por ela, só tenho uma pergunta que jamais vai ser respondida – Disse olhando seu próprio reflexo -... Será que meus pais se sentiam assim quando se apaixonaram? - Um sorriso morno apareceu em seus lábios, ele colocou o embrulho novamente no bolso e saiu do quarto em direção da festa.
--xx--
Rony atravessava o corredor quando ouviu a voz de seu pai lhe chamar. Vendo Arthur na soleira da porta do quarto de casal que compartilhava com Molly há anos, Rony foi até ele e ambos entraram no aposento.
- Não é ainda sobre o assunto do café, não é? - O ruivo olhou desolado.
-Sim e não meu filho. Primeiro tenho algumas perguntas e quero a verdade, sem a sua mãe por aqui acho que você se sente mais à vontade para conversarmos.
-Claro, pai... - Rony perdera um pouco da cor de seu rosto, o pai sempre fora um homem que entendia muito mais os filhos, tentava disfarçar o apoio que dava à cada um dos filhos no que faziam. Mas nos momentos que lhe cobrava ser O PAI ele também se tornava aquele que ordenava o alvoroço. - Podemos falar do que o senhor quiser.
-Primeira pergunta; Há quanto tempo você e Hermione estão juntos?
-Dois anos, nós estamos namorando praticamente desde à época em que começamos a procurar as Horcruxes. - O rapaz olhava o pai diretamente nos olhos, o que mostrava o quanto havia amadurecido.
-E por que não falaram nada? Digo... Nós somos sua família. Hermione nunca seria desaprovada por nós e você sabe disso, sua mãe gosta muito dela...
-Nem tanto agora, não é mesmo pai? Mas eu fui o culpado. – Revelou derrotado - Pois foi à meu pedido não falarmos nada. Harry também sabia e chegou à me prevenir que algo... Não sobre aquilo, claro. Aquilo foi totalmente sem querer pai, eu juro – Suspirou. - Mas voltando ao assunto... Eu não quis que vocês soubessem por causa da família dela, se algum comensal ficar sabendo? O que nós faríamos? Hermione ficaria desolada. - Rony se levantou e começou a andar de um lado para o outro no quarto, fazendo movimentos ligeiros – Consegue me entender, pai? Eu também não queria que os gêmeos soubessem, o senhor conhece os dois melhor do que eu... Sabe que eles não dão sossego. E não gosto quando eles pegam no pé da Mione.
-Que nada, sua mãe só está chateada pelo segredo. Logo, logo ela volta com aquilo tudo de Mionezinha pra cá, Mionezinha pra lá e vai ser ainda essa noite, é só aguardarmos. Você parece que não conhece a sua mãe. Ela até que não explodiu muito, creio que ela tenha pensado em algo da mesma linha que você. Todos nós sabemos que as coisas não estão tão fáceis. - Disse o homem passando a mão na cabeça do filho.
-Próxima pergunta? - Rony falou, se sentando novamente na cadeira.
-Bem... Quero saber quais são suas intenções com Hermione. Ela é uma boa 'menina' nós a vimos crescer nessa casa, sua mãe a tem quase como uma filha.
-Pai... Se eu pudesse teria me casado com ela... Eu sei que somos jovens demais – Ele olhava dentro dos olhos do pai enquanto respondia. – Se não houvesse essa guerra eu teria feito o mesmo que Gui; me casaria o quanto antes. Só para não tê-la longe de mim, somos amigos, claro ela me enerva com aquela atitude de “eu sei, Ronald, então fique quieto...”, mas amo cada trejeito dela; a forma que ela estuda, que reclama quando eu e Harry estamos com preguiça. Ela é como o ar que respiro, uma peça importante para que eu possa vencer qualquer jogo. Minha rainha. - Finalizou o ruivo.
-Bom... – Senhor Weasley levantou-se da cama e caminhou até uma das gavetas da cômoda, voltando até o filho com uma caixa de madeira, bem trabalhada com aspecto de ser muito antiga. - Essa caixa fora da vovó Weasley, ela deixou pra cada um dos netos um presente de compromisso, todas as jóias foram passadas para um dos homens da família... E vejo que está na hora de você levar o seu presente de compromisso, ou acha que eu deixaria você continuar esse relacionamento com Hermione sem ter um relacionamento de verdade?
O homem abriu a caixa e dentro dele havia jóias de famílias belamente trabalhadas. Uma fortuna que tiraria a família da escala da pobreza, como Malfoy alegara quando Rony estava no segundo ano.
-Pai, por que você não vendeu essas jóias? Elas teriam dado muito dinheiro. Talvez nem precisássemos ter vivido nesta casa. – Disse, pegando a caixa e fechando-a.
-Filho, às vezes o que temos vale mais que todo o ouro do mundo. De que adiantaria termos uma casa onde todos seriam frios? Eu e sua mãe sempre gostamos daqui, nenhum de vocês passaram necessidades com o que era realmente importante; roupas, carros, elfos e tudo aquilo que os Malfoy's tinham, os levaram a ruína. Não aprenderam do que realmente uma pessoa precisa. Veja o Harry, mesmo ele tendo toda aquela fortuna, você acha que ele está feliz quando?
-Quando está conosco. - Respondeu Rony como se fosse uma criança aprendendo sobre o que tem de valor na vida.
-Viu? – Arthur cutucou, sorrindo - Nem sempre o outro trás felicidade, isso nós conquistamos com quem amamos. E posso te garantir, se eu tivesse que trocar todo o ouro que tenho pra ver vocês felizes eu o faria. Não duvide.
Rony não conseguiu conter seus impulsos e abraçou o pai com lágrimas nos olhos.
-Obrigado, pai... Não sei o que faria se não fosse você. - Rony abriu novamente a caixa e se olhou de maneira minuciosa cada uma das jóias, reparou que havia um lugar onde aparentava ter estado um bracelete.
-O que tinha aqui? - Perguntou por mera curiosidade.
-Ah, ai estava o bracelete que agora é de Fleur, Gui disse que ele tinha o jeito dela, singular ele, é de ouro branco com algumas ametistas.
O rapaz apenas balançou a cabeça confirmando, e continuou a passar os olhos pelas jóias; um par de brincos de ouro branco com um diamante cor-de-rosa, um colar de prata com rubis delicadamente trabalhadas, dois pares de anéis de compromisso em ouro, mas um em particular chamara muito a atenção de Rony, pois havia detalhes em runas. “”
Arthur deu um sorriso e traduziu o que dizia as runas:
- “Para os dois serem um, devem ficar unidos.” Eles são lindos, não?
-São. Mas só tem um.
-Não, são dois anéis, quando você gira ele se desprende, olhe. – O homem pegou a jóia e girou delicadamente fazendo o anel tornar-se dois. Ao lado de fora estava; “Para os dois serem um”, e no inferior; “Devem ficar unidos”.
-Muito bonito, pai. Posso ficar com esse? Se há uma coisa da qual Hermione é apaixonada são runas. Sei que ela vai adorar. – Pediu, animado.
-Claro. Ele me trás ótimas memórias, sabe... Foi com ele que pedi sua mãe em casamento. - Disse o Senhor Weasley com um sorriso nostálgico.
-Obrigado, pai. – Rony tornou a abraçar no pai.
-Bem – Pigarreou Arthur, tentando segurar as lágrimas. – Acho que está na hora de descermos, sua mãe deve esta a nossa procura.
-Claro.
Passando pelo corredor, Rony uniu os anéis e o guardou bolso da calça. Encontrou com Harry quando estava chegando à escada.
-Olá companheiro.
-Oi, onde você estava? - Perguntou Harry com um sorriso bobo.
-Com meu pai. Por quê?
- Hermione estava atrás de mim procurando a Gina.
-E?
-Bem, pensei que ela tivesse encontrado você, e estivessem juntos matando as saudades. – Harry provocou com um sorriso maroto.
-Bem, acho que vou levar as coisas dela pro meu quarto... Já que agora não tem mais segredo.
-Boa idéia. Posso fazer isso com a Gina?
-Tenta. Ela tem seis irmãos. Bem pelo menos cinco que com certeza te espancaria sem dó.
-Quem é o que não iria me bater. Você?
-Não. Percy, ele nunca está presente quando é realmente necessário.
Ambos gargalharam do alto da escada.
-Obrigado, cara... É sempre bom saber que você me apóia.
Arthur passou pelos rapazes e colocou as mãos no ombro de ambos.
- Vamos descer, hoje é dia de festa. É quase hora dos brindes, e isso sempre me diverte, ao que será que os gêmeos vão brindar esse ano?
--xx--
Meia hora mais tarde do que Harry havia falado, Ginny descia as escadas, sorridente. Toda a família estava alegre; ele apreciou a sala dos Weasleys, um local onde jamais fora vazio.
Mas naquele dia havia muitos conhecidos, e alguns não tão familiarizados como os parentes de Fleur Delacour Weasley. Eles eram o completo oposto da família Weasley; todos muito reservados, conversavam em voz baixa, riam de maneira educada. Já a turma de cabeças vermelhas e amigos falavam alto, riam abertamente, chamavam uns aos outros com gritos e berros para contar uma piada, bebiam e tagarelavam como se cada um fosse de casa; crianças agindo como tal, e alguns adultos compartilhando daquela terna alegria.
Ginny conversava animadamente com Tonks, pedindo a Auror para mudar a cor do cabelo. Isso fazia as mulheres ao redor rirem e comentavam como era boa a habilidade dela, nessas épocas de festas.
Nesse momento uma adolescente muito loira e de olhos extremamente azuis chamou a atenção de Gina, tirando-a da conversa. A ruiva tentou conter o desagrado ao encarar à jovem diretamente.
-Oi Gabrielle. - Cumprimentou sorrindo, mas quem a conhecia bem sabia que aquele sorriso era uma promessa velada de morte.
-Olla, Ginnny, quante tempoo, non é? - Disse a loira com um sorriso que encantaria qualquer pessoa, menos a ruiva que não tinha apreço algum pela jovem descendente de Veelas.
Aquela cena não passou em branco aos olhos dos gêmeos no momento em que atravessavam a sala com algumas caixas com fogos.
-Olá irmãzinha, onde você estava? - Alegou Fred com um sorriso amarelo.
-Estava com Harry, por quê? - Respondeu ela e os irmãos arregalaram os olhos. Gina geralmente não gostava de dar satisfação do que fazia. E se o fazia poderia ter certeza que estava aprontando alguma.
-Nada irmãzinha, só que se continuar nesse ritmo, você vai explodir a casa. – Jorge a cutucou. Os gêmeos se afastaram rindo, apenas fazendo com que a ruiva desse um sorriso maior.
-Explodir? De maneira alguma, estava apenas conversando com a 'Gab'... Digo, Gabrielle, nês pá?
-Uy, uy – Confirmou a garota com um olhar brilhante que insinuava suas intenções. - Arry... Você estava com Arry, Ginnyy? Como elê está? – Perguntou com um sorriso brincando nos lábios.
-Sim, estávamos conversando ele ficou fora por muito tempo... e tinámos muita coisa pra 'conversar'... Saudades é uma coisa sufoca qualquer um. - Gina sorriu ao ver o olhar de dúvida de Gabrielle.
-Não, acho que não sabe... - Ela prosseguiu – afinal... você estava querendo o meu namorado pra poder 'ouvir' o que ele tem à falar, nez pá?
-Hã? - Gabrielle transpareceu claramente envergonhada, apesar do orgulho veela predominar ela não corou em momento algum. - Non sei do que está falannndo, Ginnnyyn.
-Claro que sabe... - Dissera com um sorriso maníaco - ... acha que todas as vezes que você veio aqui eu não percebia suas insinuações pro Harry? Se enganou em achar que não estaríamos mais juntos... e quer saber – Ela arrumara o xale envolta do corpo elegantemente como quem conversava sobre o tempo - ... mesmo que se você usar o seu 'poder' veela sobre ele, não vai adiantar... ele é meu de corpo e alma, mesmo quando estamos separados. - Disse com um sorriso que radiava qualquer lugar. - Se me der licença eu preciso falar com meus parentes, algund deles já estiveram me procurando.
Gina deixou Gabrielle completamente atônita para trás, e isso dava a impressão de que a ruiva estava doida para dar pulinhos de alegria.
Do alto da escada, Harry havia ouvido parte da conversa entre as duas, e como já bem conhecia a namorada, se fizesse qualquer coisa, como sorrir perto da meio-veela, com certeza seria azarado por uma maldição das grandes.
--xx--
Gina continuou conversando com alguns integrantes da Ordem, parentes e conversara com Carlinhos.
Muito tempo depois, encontrou Hermione ajudando a Senhora Weasley a arrumar os pratos para o jantar.
-Onde você estava? - Perguntou Hermione com os olhos mais que estudantes sobre a face de Ginny.
-Eu? Por aqui mesmo, estava conversando com Gabrielle. - Disse com um sorriso cândido.
-Esse sorriso... - Disseram os gêmeos em uníssono apontando para a irmã caçula quando passaram por ela – Você a matou? Onde está o corpo?
-Corpo? Ora maninhos, até parece que vocês não me conhecem. E eu nunca deixo provas... – Comentou a ruiva, rindo – Ela... - Olhou em direção a Gabrielle -... Acho que ainda está próxima de viva, não chega a ser um Inferi. Ainda. – Conclui satisfeita.
-Que brincadeira é essa? - Ralhou a Senhora Weasley. - Gin, minha filha, você falando sobre isso? Não quero ninguém falando sobre essas coisas horríveis nesta casa hoje. - Ela apontou para os gêmeos – E isso vale para qualquer um, inclusive e principalmente vocês dois que não tem senso do que falar em dias alegres.
-Mas mãe... Nós não falamos nada. – Defendeu-se Jorge.
-Mas e aí maninha? O que você fez à pobre menina?- Os dois estavam muito curiosos – Nós passamos por ela e a loirinha nem sequer respondia as perguntas da Fleur. - Os gêmeos riram do olhar matreiro da irmã ao procurar a garota entre os convidados.
-Oras, Fred, Jorge.. - Achando a vitima, ela sorriu - Eu? Nada ué... Só conversei... Um pouquinho... Mas acho que o que falei foi um pouco brusco sabe... Ela ainda está em choque. - Disse de forma quase analítica olhando a meio-veela.
Hermione entregou para a amiga alguns guardanapos para que ela dobrasse enquanto conversavam, até que chegou ao ponto de estar se remoendo.
-Você estava no quarto do Harry, não é? - Aquela não fora uma pergunta e sim uma afirmação, Gina tivera certeza.
-Por que pergunta se já sabe a resposta?- Provocou Gina com um sorriso brincando nos lábios.
-E por que o Harry não me disse?- Hermione estudava astutamente a ruiva.
-Você também já não sabe essa resposta?
-Sei. - Hermione depositou os pratos na mesa e se sentou para conversar num tom mais baixo, já que a Senhora. Weasley se encontrava no mesmo cômodo. - E ai? Foi por isso que a Gabrielle está em choque, não é? Você insinuou a ela que Harry estava com você?
-Eu? Hermione você me conhece bem e sabe que não faço insinuações... Eu sou direta no ponto e falei com ela o que eu estava fazendo com ele.
Hermione não conseguira resistir e caiu na gargalhada chamando à atenção da matriarca para as duas.
-Que houve? - Questionou a mulher.
-Nada demais mãe, Hermione não resistiu ficar séria depois da piada de que contei. - Disse com um sorriso angelical.
Hermione apenas balançou a cabeça afirmativamente.
-Vamos terminar isso logo meninas, pois quero ouvir os brindes, à essa altura todos vão estar bem animados. Depois de toda a bebedeira que Fred e Jorge andaram servindo... E infelizmente não duvido nada que ele tenham colocado Verissaterum para alguém beber.
-Espero que não seja o Ron. - Rezou Hermione com um suspiro encabulado.
-Não se preocupe querida, - A mulher se aproximou da jovem e se sentou ao seu lado -... Eu não estou tão chateada assim, foi um choque, mas acho que ainda sei o que é estar apaixonado e querer fazer disso um tesouro só para dois. - Ela deu uma piscadela. - E vamos logo terminar isso, eu não quero passar as festas dentro dessa cozinha.
--xx--
Harry conversava com algumas pessoas da Ordem, quando a Senhora Weasley saiu da cozinha seguida por Hermione e Ginny.
-Espero que não estejam falando de Você-Sabe-Quem no dia de hoje, Lupin. Beba mais um. – Ela deu o seu copo para o homem.
-De maneira nenhuma Molly, já estou alegre o suficiente para os brindes. - Disse com um sorriso calmo.
-Não senhora Weasley, nós só estávamos conversando sobre Quadribol. - Informou Harry com um sorriso.
-Não está me enganando, não é Harry?
-Eu? Senhora Weasley já me conhece à tantos anos, a senhora sabe até quando eu estou fazendo algo errado. - O rapaz provocou.
Ouviram umas pancadinhas em vidro indicando o sinal para o início dos brindes. O patriarca e anfitrião estavam de pé.
-Bom acho que eu devo começar os brindes. Mas antes devo avisar quem quiser fazer o seu tem que vir aqui na frente, pois eu não serei o único a passar vergonha - Todos começaram a rir -... Falando pra tantas pessoas tão queridas. Então vou começar de novo. - Fez-se silencio todos aguardavam as palavras do homem.
-Bem... Eu agradeço à todos que puderam vir e aqueles que não puderam comparecer, sei que muitos que estão aqui deixaram parentes e outros amigos de lado pra estar conosco e isso eu devo agradecer imensamente. - O homem fez uma leve reverência a todos os presentes -... Quero agradecer especialmente à Harry, Rony e Hermione, esses três jovens tem se arriscado muito durantes esses dois últimos anos. Há Harry, Rony e Hermione – E o homem levantou a taça, todos os presentes levantaram fazendo o mesmo e repetindo as palavras.
Após o homem ter saído do centro foram os gêmeos a se levantarem e irem ao centro.
-Nós temos hoje que agradecer ao Roniquinho, pois não somos mais os filhos problemáticos, não é mamãe? E deu provas já ser um homenzinho - Fred pegou um lencinho e secou os olhos, fingindo estar chorando. Hermione ficou totalmente constrangida, e alguns Weasleys deram sorrisinhos, mas nada fora comentado ali. - Ao Rony e Hermione.
Novamente todos repetiram, alguns dos presentes o fizeram sem entender o motivo de Hermione estar no meio do brinde deles. Antes de saírem eles fizeram uma nova declaração.
-Nesse momento, quero chamar quem bebeu nosso drink especialmente preparado com Verissaterun; Gui Weasley, venha aqui!
-Hã, mas...
-Vai nos dizer o que a devemos brindar hoje, não é?
O homem tentara se manter calado, mas apenas disse:
-Sim! - E fora até o centro da sala com a taça.
-Quero fazer um brinde a minha esposa Fleur. Ela tem alegrado meus dias, tem sido meu Sol, e estar perto da minha mãe é ser a pessoa mais feliz do mundo. Ver que todos que amo estão nessa sala e bem, apesar de não aceitar cem por cento o pedido de Harry. Mas eu fico feliz por ele estar aqui, junto de nós, diferente do que muitas pessoas pensam – O rapaz olhou diretamente para alguns parentes de Fleur - E brindo a primeira briga que eu e Fleur teremos hoje por causa dos parentes dela.
Ele levantou a taça e muitos ficaram calados, mas passados alguns minutos após o choque, Fred e Jorge gargalharam e gritaram:
- AO GUI! NOSSO IRMÃO MEIO LOBISOMEM!!!
Todos os presentes que pertenciam à família Weasley começaram à gritar: “Ao Gui!!!!”.
Um certo mal estar se instalara na sala, Fleur se aproximou de Harry e falou:
-Mon chéri, m'excuse... mais ni de ma ils famille partagent de le même opinião. Je me sais que tous les cadeaux ont une grande estime par toi, aussi le t'admire beaucoup de... dans les a aidés plus d'une fois, mes parents très sont remerciés donc tu a aidé à sauver ma petite soeur, et a ensuite aidé à sauver Gui. M'excuse, sincèrement par certains de mes parents.*¹ - A mulher disparou um pedido de desculpas na sua língua natal, até mesmo havia esquecido que nem todos conseguiam entender o que ela dizia, mas pra ela era mais importante falar que não fazia parte daquele pensamento do que qualquer outra coisa.
-Fleur acalme-se, eu não entendo muita coisa do que você disse, você está falando tudo em francês.
-Ela está pedindo desculpas Harry, e diz que ela e muitos da sua família não compartilham dessa opinião, o que é uma grande verdade. Desculpe por ter aborrecido à todos com meu brinde. – Explicou Gui se aproximando da esposa e murmurou um : - il m'excuse*², Fleur. - E lhe beijou a fronte.
Harry se aproximou de Fleur e disse tocando-lhe o ombro:
-Não se preocupe, sei que nem todos acham que eu seria uma boa companhia, - Houve um agito geral, pois a grande maioria não concordava com aquilo – Mas, eu amo à todos que estão aqui e mesmo que eu quisesse ficar escondido, garanto que os Weasleys iriam aparecer por todos os lugares me procurando para vir aqui hoje, e tenha certeza Fleur, não tem outro lugar do qual eu gostaria de estar hoje, senão aqui com vocês. - Ele sorriu e a abraçou em seguida. - Não se preocupe, não me magoei. - E entregou a mulher aos braços do marido.
Recomeçaram os brindes com o velho Wood falando. Ginny se aproximou, tocou-lhe o braço e disse:
- O que fez foi muito legal, eu não teria sido tão compreensiva.
-Bom... Quis parecer legal por sua causa, - disse rindo – Brincadeira... Mas é a verdade Gin, nem todo mundo em todo lugar acha que eu sou Harry, muitos acham que sou sinônimo de praga, ou que trago mal-agouro aonde passo por causa de Voldemort. Não faça essa cara, pois é verdade. - Disse ele acariciando o rosto da ruiva.
-Pra mim você vai ser sempre um dia de sol. - Ela deu um beijo no rapaz e voltou à ouvir os brindes.
Um á um foram indo fazendo seus brindes, Harry e seus amigos ficaram de queixo caído quando ouviram o brinde onde Fleur agira como um autentica Weasley defendendo sua cria ao dizer que alguns de seus parentes eram muito ingratos, pois Harry fazia muito por todos os que estavam ali, lutava por uma causa onde ele era o maior prejudicado. E arrancando palmas dos presentes e um terno abraço da matriarca Weasley.
-Acho que mamãe tem exercido um mau-costume, na Fleur. - Disse Rony rindo.
Riram à valer com Gui, acompanhado por Lupin, fazendo um brinde dizendo que nada os alegrava mais do que estar ali, e que se sentiam felizardos por lutarem por aqueles que amam. Tonks fizera um brinde emocionada em memória à todos que haviam partido e que se o bebê dela e Remus fosse um menino se chamaria Alvo em homenagem ao ex-diretor de Hogwarts, o que fez vários presentes chorar.
-Ginny tenho que ir à um lugar... Mas prometo que não demorarei. - Avisou Harry, um tanto reservado.
- Aonde vai?
-Tenho que buscar algo. – Disse depositando um beijo na testa da mulher e saindo pela cozinha.
Foram passando os amigos até que Rony se levantou e foi em direção ao centro.
- Bom, eu faço um brinde à família, minha família mesmo sendo muito grande e às vezes até me envergonhando – Apontou para Fred e Jorge – Eles são preciosos pra mim e eu gostaria que todos fizessem parte de algo que eu gostaria de falar. Hermione você pode vir até aqui? - O chamado de Rony pela morena a assustou, a fazendo seguir relutante e seguida de perto por uma Gina que alfinetava a todo momento – Alguns devem saber que eu e Hermione estamos juntos à algum tempo, a maioria e digo incluindo meus pais, não sabiam disso, e peço desculpas aos senhores. Não deveria ter feito isso. Fred é bom você guardar isso, pois não vai me ver falar isso nunca mais. – Ao declarar aquela ultima frase, arrancou algumas gargalhadas –... Mas gostaria de perguntar uma coisa pra você Hermione. Posso?
A garota respondeu quase num murmúrio:
-Cla... Claro.
-Hermione, não digo que isso é fácil e tenha certeza que para mim é muito mais difícil, eu nesse momento tenho muito menos que um nuque, sempre fui pobre, nunca aceitei o fato de você ser essa 'sabe-tudo' geniosa, mas eu te amo e hoje eu estou falando isso na frente de todos... E quero saber se você aceitaria se casar comigo?
A morena apertou as mãos, ao ver que Rony enfiara uma mão em um bolso e retirou um belo anel. E continuou à falar:
- Esse anel trouxe muita alegria à muitos Weasleys, à última à usar foi minha mãe, meu pai me contou e permitiu que fosse passado pra alguém que eu amasse de verdade. E eu creio que ela seja você.
Hermione somente o abraçou e respondeu com entusiasmo:
-Sim!... Sim! - Muitos aplausos se seguiram ali. O ruivo pegou o anel e falou:
- Esse anel tem algo diferente dos demais. Ele parece ser um, mais nem tudo é solitário. - E após girar o anel ele se tornou dois.
Houve uma comoção geral quando houve a troca de alianças. Senhora. Weasley se aproximou do casal e os abraçou.
-Não há nada que me deixe mais feliz do que ver vocês dois juntos e que possam desfrutar de momentos felizes, como eu e Arthur compartilhamos com esses anéis. - A velha mulher disse com um sorriso terno e abraçando a 'nova' nora. - Ainda ontem, Hermione era aquela menininha que vinha nos visitar nas férias. - Dizia abraçando o marido.
-Bom acho que eu cheguei bem à tempo. - Harry abriu a porta - Hermione, eu achei que Rony fosse aprontar uma dessas, então estou lhe trazendo algo do qual você não poderia estar longe nesse momento tão importante da sua vida. - Ao entrar viu o casal Granger acompanhando o moreno. A mulher abraçou o amigo, e seguiu até os pais beijando cada um. Rony se aproximou e pediu formalmente o consentimento dos pais da mulher em casamento. Senhor Granger aceitou o pedido, e falou a Ron que fizesse sua filha uma mulher muito feliz.
-Bom acho que serei eu a fazer um brinde então. Há Rony e Hermione que eles tenham muitos ruivinhos para alegrar essa casa... Bom eu ainda estou tentando... Mas quem sabe um dia eu ainda acerto. - Disse Gui com um sorriso.
-HÁ RONY E HERMIONE! - Todos disseram.
-Devo então continuar. – Harry fez o tão conhecido trajeto de ir ao centro da sala. - Eu não queria copiar o Rony Senhor Weasley... Mas ele tomou à frente, eu então aceito o rótulo de 'copião' hoje. Mais cedo eu pedi à Gui que ajudasse com isso. Mas não deu tempo.
-Foi mal Harry! - Disse um alegre Gui abraçado à esposa.
-... Sem problemas. Sr. Weasley eu e Gin estamos juntos entre idas e vindas à quase dois anos e a maior parte de eu me separar de Ginny foi por causa de Voldemort. - Alguns presentes prenderam a respiração ao ouvir o nome do Lorde das Trevas -... Ela merece ser muito feliz e na opinião de muitos seria de que não sou ele – Ginny fez uma imprecação – Mas eu à amo e vou ser muito egoísta por isso, Eu gostaria que o senhor aceitasse o pedido que tenho à fazer. - O homem respirou fundo – Ginny, EU TE AMO! – Disse quase num grito - Case comigo, não digo que nossas vidas será um mar de rosas, haverão momentos que você vai querer me matar e eu à você, brigaremos mais do que já fazemos e por motivos bobos, não posso lhe dizer que vamos casar daqui à três meses e ainda não sei se poderá ser daqui à três anos, mas se dependesse de mim eu derrotaria Voldemort ontem pra me casar com você amanhã. E então, aceita? - Disse com um sorriso terno.
Gina ficou em estado de choque, começou a lembrar de tudo o que havia se passado até aquele momento;
“No primeiro ano de Rony o conheci e fiquei muito feliz, eu queria vê-lo de perto. “Mamãe, posso ir lá dentro vê-lo?”. No meu primeiro ano com a insistência do professor Lockhart, fiz um cartão 'cantado'; “Seus olhos são como sapinhos cozidos”, morri de vergonha... O tonto nunca se quer falou sobre isso comigo.
Fui usada por Voldemort, ele foi meu cavaleiro me salvou, além de tudo tenho uma dívida com ele, no meu segundo ano bastava ele me olhar e lá ia à tonta... Corava como um tomate da estação. Tentei esquecê-lo e todo aquele amor que me sufocava.
Comecei a namorar outros garotos, ele percebeu que eu existia e começamos a conversar, nos tornamos quase amigos. Ele não compartilhava de tantos segredos como com Rony ou Hermione, mas falava e às vezes até desabafava comigo. E por fim, no seu sexto ano, Harry o cego, me viu como mulher, após uma partida de Quadribol em particular.
Ele passou o dia em detenção, passou pelo retrato e do nada... As cinqüenta pessoas no Salão Comunal pareciam terem sumido.
Harry só tinha olhos pra mim... Meu sonho mais desejado, aquele que você imagina que nunca vai acontecer é realizado. Ele abre aquela caixinha sem pedir permissão, no meu interior, é como se sentisse que já estivesse pré-destinado para aquele momento.
Ele me beijou – a garota pôs as mãos nos lábios, o silêncio e a ansiedade eram palpáveis – Ele me amou, ele me conhecia desde sempre até meus medos mais íntimos ele conseguia reconhecer. Nós terminamos duas vezes, a primeira vez ainda estamos em Hogwarts, após o falecimento de Professor Dumbledore. “- Gina escute, não posso mais namorar você.” - Naquele momento meu coração quase parou.
Eu não me importava se eu poderia ser pega, morta... Desde que eu estivesse do lado dele. Mas, Harry devia fazer o que achava certo. Terminamos e voltamos durante o casamento de Fleur. Terminamos outra vez no enlace de Tonks e Remus, ele achava que estavam atrás de mim para me usarem como isca. E ainda hoje não me importo com isso”.
A mulher suspirou, cansada, fazendo muitos dos presentes perderem o compasso. Ela olhou-o impetuosa como sempre fazia para Harry perder a direção e o monstro que havia dentro dele ronronar com um gato manso.
-Harry Potter – Ela começou a caminhar até ele – Voldemort nunca foi um empecilho para nós, você é muito preocupado com isso, já lhe disse isso uma dúzia de vezes ao decorrer desse nosso tempo juntos; “Eu não me importo”. Desde que eu esteja ao seu lado em qualquer que seja o momento. Quem escolhe quem deve ser o homem perfeito sou eu, e não teria perfeição no mundo que fizesse mudar o que sinto por você. IDIOTA! – Ela o xingou e todos os presentes se sobressaltaram – Você é egoísta e eu sou o que? Nunca deixei de gostar sequer um dia de você. Desde que o vi pela primeira vez. BURRO! – Ela avançou um pouco mais. – Quem disse pra você que quero viver um mar de rosas? Prefiro viver em meio à um tempestade como essa que é a nossas vidas, se pra isso eu puder ter você ao meu lado. - Ela respirou fundo. – Eu te amo, seu cego, quantas vezes vou precisar te dizer isso? Essa é uma pergunta inevitável, não é? - O moreno apenas balançou a cabeça confirmando, ela ficou lado dele e olhava intensamente dentro daqueles olhos que tantas vezes à fez suspirar apenas com a lembrança - Eu aceito me casar com você com uma condição – Sorriu marotamente -Se você tentar me afastar de novo, posso lhe lançar uma maldição imperdoável. - Disse enfiando o dedo no tórax do rapaz.
-Maldição é não ter você do meu lado. – Harry completou, dando-lhe um beijo e segurando-lhe a cintura e a erguendo. - Te amo. – Declarou num sussurro.
-Eu nunca duvidei disso. - Disse o abraçando.
O rapaz pôs a mão no bolso do blazer e retirou uma caixinha finamente ornamentada.
-Que isso? - A ruiva recebeu a caixinha.
-Bom, eu tinha que me assegurar caso você dissesse que sim, né?
Gina abriu a caixa e dentro dela havia uma aliança; um solitário de ouro branco com um diamante. Mas o diamante tinha uma tonalidade diferente, e a peça foi lapidada até que pudesse ver a letra 'P' nela, e junto dela havia uma outra aliança masculina em ouro branco finamente trabalhada.
-Esse anel foi da minha avó e da minha mãe também... Agora ele é seu. - Ele pegou a aliança e depositou no dedo anelar da ruiva dando um beijo na palma da mão.
A ruiva sorriu e o abraçou novamente.
-Acho que ela gostou do presente Harry! - Fred gracejou fazendo os presentes rirem.
Gui se aproximou do casal, e disse:
-Você achou que ia amarrar a minha irmãzinha e sair dessa livre? Esse anel é o que estava no dedo do seu pai na foto. Então é todo seu meu caro. Tá amarrado também. - Disse arrancando risadas de todos os presentes.
A ruiva pegou a aliança da caixinha e colocou o anel no dedo do moreno.
-Pensou que ia fugir né? - Disse sorrindo Gina.
-Não quero fugir de você, muito menos perder você. – Avisou dando um beijo na noiva.
-Saíam daí, a alegria de vocês está me deixando enjoado. – Brincou Jorge, arrancando mais risadas dos presentes.
Alguns presentes ainda faziam seus brindes, enquanto Harry, Rony, Hermione e Gina se abraçavam e parabenizavam-se pelos compromissos assumidos.
-Cuidado com a minha irmã. - Disse Rony abraçando o amigo.
-E você cuidado com a minha amiga.
-Desde quando vocês são guardiões? – Cutucou Hermione, levando as mãos à cintura.
-Ninguém... Mas alguém tem que cuidar da moral de dos bons costumes.- Falou Harry e Rony abraçados e rindo.
-Estão rindo do que? - Havia momentos em que Gina tinha os olhar perspicaz da mãe. E isso fez os dois desconversarem.
-Nada, nada. - Disse Rony. - Vamos Mione, quero ainda conversar um pouco com meus futuros sogros, afinal não é sempre que podemos vê-los. - Levou a morena com ele.
Harry olhou para Gina e passou um braço em volta da cintura, acariciando as costas com movimentos suaves, e começou à dizer:
- Eu pedi uma ajuda ao Gui, foi pra isso. Ele teve que ir procurar essa peça. E a única dica que tínhamos era a foto do casamento dos meus pais.
-Por que fez isso? Não era necessário... - Ela começou.
-Era sim. Eu queria te provar que nada que temos feito até hoje foi em vão. - Ele acariciou o rosto da ruiva com a mão livre. - Eu a amo mais do que qualquer coisa nesse mundo.
-Eu também te amo. Não precisava fazer um discurso daquele. Quando estamos juntos sei que me ama de verdade e nunca me envergonhei de nada do que sinto.
-Eu também não. - Conclui abraçando a ruiva.
Rony conversava com os Granger acompanhando de Hermione. Ela ainda não acreditava no que havia acontecido. Ainda naquela manhã havia sido flagrada com Ronald Weasley, praticamente seu amante, e agora naquele momento seu noivo. E o mais impressionante, ele queria realmente se casar com ela.
Hermione continuou com sua atenção dividida. Olhou sua aliança e foi quando percebeu que ela tinha um símbolo de runas no corpo do anel e começou a ler.
-“ Para os dois serem um” - Ela sussurrou ao ler o anel. E puxou a mão do noivo pra ver o que havia escrito no dele.
- Espera Mione, o que houve? - Disse o ruivo sem compreender totalmente o puxão. Afinal não havia dito nada demais.
-“Devem ficar unidos” - Ela olhou para o rapaz e o abraçou despertando à atenção de alguns presentes. - É lindo, obrigado.
-Eu não fiz muita coisa, só me lembrei que você adora runas então... Só deduzi que você iria adorar.
Todos os presentes começaram a aplaudir a matriarca Weasley quando ela seguiu para o centro para fechar os brindes como de costume, acabou se tornando um tipo de tradição Weasley as aberturas e encerramentos pelo velho casal.
-MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE... - Gritavam Fred e Jorge numa torcida.
-Eu agradeço de todo o coração como meu marido disse, todos aqui sempre nos são bem-vindos à todo momento. Meus filhos todos vieram de mim e Arthur, mas nenhum sequer lembra-nos em nossa juventude. Gui meu primeiro; tão corajoso e valente e sua bela esposa que ganhou todo o meu respeito durante esses anos, ainda quero um netinho, me ouviram? - Gui deu um grito do fundo falando que seria para o próximo ano – Carlinhos e minha nora Rafaella, o próximo matrimônio será na Romênia e já estou convidando à todos com antecedência. Percy e sua esposa Penélope, eu os amo apesar de não poderem estar presentes – Fred e Jorge vaiaram quando o nome do irmão foi mencionado – Meus gêmeos... – a mulher olhou de forma reprovadora – os amo muito, mas por favor não façam isso, eu e seu pai criamos vocês da mesma forma e os amamos igualmente, esses meninos sempre nos deram dor de cabeça, espero que tomem juízo e se arrumem. Vocês precisam de uma mulher que os coloque no cabresto, e se vocês acham que não sei sobre Katie e Angelina, estão enganados. Podem não morar mais aqui, mas eu sei o que cada cria minha faz. Rony meu filho querido, ele tem essa carapaça dura e se faz de bruto, mas depois que conheceu minha nora Hermione, se tornou mais responsável graças à ela. Ginny meu amor, você sempre será a minha princesa e de seu pai, nunca foi delicada como um rosa, e sim uma flor silvestre. Chamou a atenção onde quer que fosse, turrona e cabeça-dura, não à culpo, esse foi um modo de sobreviver à esses seis trasgos que tenho. Aprendeu a maior parte de brincadeiras de meninos, nunca fora retraída ou tímida – Fred, Jorge e Rony gritaram juntos; “Até conhecer o Harry”, fazendo alguns presentes rirem e fazendo a irmã corar violentamente, a forçando esconder o rosto nos braços do rapaz. - Ela jamais desistiu do que desejava. – Molly defendeu, antes de jogar um beijo para a filha – Harry... Meu pequeno Harry. Eu me lembro do dia em que meu Rony conheceu você, logo fez parte da nossa família. Posso lhe dizer que seus pais estariam orgulhosos de você. Se tornou um homem cheio de orgulho, bondoso, luta por um ideal, e não é por estar noivo da Ginny que eu o considero como um filho, eu o considero como tal por sempre estar presente, se preocupar, e sempre estar ao nosso lado, não importando o que acontecesse. Considere-se como um Weasley.
-Desculpe senhora Weasley, mas não posso. Amo demais sua filha, isso tornaria meu relacionamento com Gin em incesto – Todos os presentes começaram a rir -... Mas eu amo a senhora como a mãe que eu não tenho.
Muitos dos presentes aplaudiam, todos os filhos e noras se aproximaram dando abraços nos pais sorrindo.
-Vamos para a mesma, o jantar já está pronto. - Disse a matriarca chorosa.
--xx--
Após o jantar alguns dos presentes se retiraram. Harry e Rony fizeram uma chave de portal e entregaram ao casal Granger e Hermione que aparataria em seguida.
-Estarei aqui assim que entardecer, está bem?
-Vou sentir sua falta essa noite. - Disse Rony fazendo carinho em Hermione
-Não vou ficar fora nem vinte quatro horas, Ron. - A garota ralhou.
-Não importa o tempo, vou sentir e fim de papo... E vai logo senão não deixo você ir. - Disse dando um beijo na morena.
-Tchau, Harry. - Disse ao passar pelo rapaz.
-Até amanhã. E descanse, viu? - Provocou com um sorriso maroto.
-Você também... - Olhou para Gina, mas não fez nenhum comentário, a ruiva ainda estava um tanto distraída olhando para o anel no seu dedo, apenas balançando a cabeça em movimento dando a intenção de concordância.
A morena foi para fora da propriedade acompanhada de Rony para poder aparatar na casa de seus pais.
Harry ficou na sala A maior parte da família havia ido para os dormitórios, alguns improvisados por todo o terreno da toca.
-Rony ainda não voltou? - Ginny perguntou ao concluir a organização na cozinha com a mãe.
-Boa noite querido. - Disse uma senhora Weasley claramente exausta pelas tarefas daquele dia.
-Na última vez que fui lá em cima ele ainda não tinha voltado, provavelmente deve pernoitar na casa dos pais de Hermione.
-Quer dizer que estamos sozinhos? - Disse se sentando ao lado no noivo.
-Acho que sim... - o rapaz passou as mãos sobre o vestido que cobria o corpo da ruiva -... Você não deveria ficar tão próxima, pois posso te atacar, sabia?
-Você iria fazer o que comigo? Atacar uma doce e frágil mulher. - Dizia com um sorriso zombeteiro puxando o rapaz pela gola da camisa desabotoada.
-Poderia fazer muitas coisas das quais eu, além de me esconder de Voldemort, também seria obrigado a viver nas sombras, pois seus seis irmãos me caçariam como lobos.
A garota ria e enquanto suas mãos desabotoam a camisa do moreno calmamente, o fazendo ofegar em alguns momentos quando seus dedos percorriam a extensão do tórax.
Harry deslizou a mão até a barra do vestido de festa que ela ainda usava, sentou-a em seu colo de maneira que ficasse entre suas pernas, a maior parte do vestido jazia no chão. Ele acariciou as coxas bem torneadas. Sua mão subiu até a cintura de Gina e aproximou os corpos.
-E uma delas seria fazer amor comigo aqui nessa sala? - Disse Ginny lançando olhares para o alto da escada.
-Não, seria fazer amor com você em um lugar mais reservado. Eu estou louco pra lhe arrancar esse vestido e sentir você por completo. - O rapaz falava ao mesmo tempo em que lhe beijava o pescoço e acariciava o corpo da ruiva por debaixo do vestido.
-Tem um lugar em mente? - Ela perguntou contendo um gemido pelo contado das mãos do moreno. - Não há lugar reservado por aqui - Gina tentou segurar uma das mãos que a faziam se arrepiar constantemente -... Hoje... Se você continuar com isso, não teremos tempo nem de pensar. - Disse a mulher passando a mão no cós da calça de Harry.
Como um raio, um pensamento lhe correu por todo o corpo; “Senti-la entre seus braços”.
-Vamos para o sótão, vou dormir por lá até que eu e Rony possamos usar o quarto novamente, já que seu quarto está ocupado por Gabrielle esta noite.
-Nem me lembre, pois eu posso acabar te deixando aqui, só para ir diretamente para o meu quarto... Aquela sirigaita loira deve estar fuçando tudo o que tenho. – Resmungou, largando o noivo.
-Não, vem aqui. Quem te disse que eu queria que você parasse? Estava bom, adoro seus carinhos. - Disse de maneira carinhosa acariciando as costas da ruiva.
-Então vamos.
-Pra onde? - Disse completamente distraído sentindo a pela alva que ele descobria pelo vestido.
-Pro sótão, tonto. - Respondeu sorrindo, subindo as escadas de dois em dois degraus. Sendo seguida por Harry, que tentava fazer o mínimo de barulho possível para chegaram ao sótão sem serem pegos.
Gina entrou no quarto acompanhada por Harry, entraram e trancaram a porta magicamente.
-Fizeram uma bela arrumação por aqui. - Comentou Ginny com um sorriso maroto passando os olhos por todo o cômodo.
-É... Mas no momento quero fazer um pouco de bagunça bem ali. - Disse pegando a ruiva pela cintura e a encaminhando até a cama.
-Você tem estado bem atirado hoje, senhor Potter. – A ruiva riu ao ser posta em pé na cama.
-A culpa é sua, por fazer isso comigo. Pondo esse vestido que qualquer um morreria para rasgá-lo em pedacinhos. Você está muito sexy nele. - Disse apressado, retirando o vestido da ruiva.
-É? Então por que tirá-lo? - Provocou sorrindo, desabotoando a camisa e acariciando o tórax do moreno.
-Porque, gosto mais de você ao natural. – Harry comentou, acariciando o corpo de Gina -Linda. — Tomou-lhe as mãos. — Estava pensando que não conseguiria dormir esta noite sabendo que estaria tão perto e não poderia tocá-la.
— Toque-me agora, e depois dormiremos como anjinhos.
Harry matutou com seus botões como conseguira resistir-lhe no início. Gina era toda a sua fantasia, sonho e desejo. Mas era real, assim como a boca ansiosa e sexy e os braços longos e macios.
Com um gesto lento, baixou o vestido e deslizou para o chão, exibindo a nudez da amada.
Curvas e músculos, entremeados por suspiros e estremecimentos. Deitaram-se na cama, no mundo íntimo que haviam criado para si. A pele perfumada e quente de Gina, os olhos amendoados o estonteavam. Era uma mulher de personalidade forte que se recusava a fugir de uma briga. Uma amiga de coração aberto, com um ombro onde se podia chorar e uma mão firme que sabia guiar. Beijou-a nos lábios com fúria, apagando todos os pensamentos e medos. Gina correspondeu com entusiasmo, ciente de que a força que os possuía ia além de mera atração física.
Gina posicionou-se em cima de Harry, os cabelos ruivos caindo de modo suave sobre os corpos de ambos, como uma cortina discreta. Ele a penetrou com um gesto forte e inesperado, e ambos gemeram.
O prazer começou a pulsar em suas veias, e Gina arqueou o corpo, permitindo que ele a possuísse de modo pleno. Os olhos fechados, perdida em um mundo de sensações e delícias. Ergueu os braços e deslizou as mãos pelos próprios cabelos ruivos, em um gesto de extrema sensualidade e beleza.
Um grito abafado saiu de sua garganta, e começou a mover-se mais depressa, levando ambos à beira do clímax da paixão.
Por fim, Gina deixou-se cair para o lado, ainda abraçada a Harry, trêmula e arfante.
Com voz rouca, ele perguntou:
— Vai ficar aqui comigo? - Gina fechou os olhos outra vez.
— Sim.
Ficaram quietos, abraçados por um longo tempo, cada qual entregue a seus próprios pensamentos e logo, caíram no sono.
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Rony chegou junto com Hermione na residência dos Granger. Após alguns drinques, o rapaz decidiu que deveria ir embora.
-Bom... Vou para casa. - Disse se levantando.
-Mas você não pode ir assim... Está tarde e acho que você abusou um pouco da bebida Ron. – Falou Hermione num tom preocupado.
-Vou chegar inteiro.
O casal se empenhou numa guerra já perdida à muito pelo ruivo. Hermione confrontou bravamente até Rony aceitar ficar, e o outro tentava convencê-la que o melhor seria ele voltar para a casa de seus pais.
O que parecia um eternidade diante dos; “...Hermione tenho que ir” e “Você fica e vai comigo amanhã, você já está aqui mesmo!”... “Francamente Rony...”, o Sr. Granger tornou-se o pacificador e se mostrou um homem sensato sobre as preocupações da filha.
-Ronald, fique. - O homem seguiu até o ruivo. - Será um prazer tê-lo aqui conosco. A casa tem estado muito quieta todos esses meses, tenho certeza que não será incomodo algum, caso não lhe agrade o quarto que você ficar lhe dou todo o direito que vá pra casa.
O rapaz tentou ainda persuadir Hermione que o deixasse ir.
-Vou preparar um quarto pra você. - Disse a mãe de Hermione. A morena se aproximou da mãe e lhe disse algo, a mulher trocou um olhar cúmplice e seguiu para o andar superior.
Rony, Hermione e o pai continuavam uma animada conversa sobre instrumentos trouxas que fazia o ruivo rir – megafone, começou a imaginar um daquele “tenelofe” muito grande - e ficar impressionado com os nomes.
Uma hora mais tarde os pais de Hermione foram se deitar.
-Hermione?
-Sim? - Disse como quem não queria nada.
-Onde vou dormir? No sofá?
-Claro que não! - Ela seguiu até a escada – Você vai dormir comigo, oras?!
O ruivo parou como se não entendesse o que ela dizia.
- Como é? Com você? Mione, nós estamos na casa dos seus pais. - Disse ficando vermelho.
-E daí? Você não ficou desconcertado por dormirmos juntos noite passada na casa de seus pais. - Disse se aproximando do ruivo e o pegando pela gola da camisa. - E eu gostaria de lhe dar algo esta noite, uma coisa especial... - Disse com um sorriso sexy.
-E o que seria?
-Segredo... Me acompanha. – Provocou, levando o rapaz para o seu quarto.
Ao chegar ao dormitório de tons neutros, no centro do quarto havia apenas uma cama de solteiro.
-Vamos melhorar essa cama. - Rony pegou a varinha e com um floreio, a cama se alargou um pouco.
-Você ficou bem melhor nesse feitiço, não? - Comentou a morena com um sorriso brincando nos lábios.
-Devo agradecer a minha professora, ela é muito exigente. – Disse dando um beijo calmo e sedutor em Hermione.
Rony a beijava; seus beijos eram calmos e experientes. Algum momento depois suas mãos correram pelo vestido, a fazendo virar de costas para ele.
– Um momento... Aprendemos com os nossos erros. - Pegou a varinha que continuava no bolso e com outro floreio a chave virou trancando a porta do cômodo.
Hermione apenas riu, com a maneira que havia feito as coisas e viu que ele havia amadurecido muito naquele período de dois anos em que caçavam os horcruxes.
Rony baixou lentamente o zíper do vestido, expondo a pele dourada, centímetro por centímetro. A curva do pescoço e os ombros macios que sempre o encantavam. Beijou-a naquele ponto. Quando sentiu que Hermione estremecia, continuou a beijá-las nas costas, seguindo a espinha dorsal.
Quando ficaram frente a frente, olhos nos olhos, respiravam com dificuldade. Beijaram-se com desejo e paixão, Rony acariciou-lhe os cabelos, passando os dedos pelos ombros e as costas de Hermione, devagar, como se estivesse saboreando algo maravilhoso, que exigisse concentração e respeito.
Ela estava esperando uma explosão violenta, como a que ocorrera na noite anterior, e tanta delicadeza a pegou desprevenida.
Hermione inclinou a cabeça para trás, convidando-o a beijá-la, e murmurou:
-Você está inspirado hoje?
-Com a minha noiva, vou estar sempre inspirado, você é tudo o que desejei desde que me lembro dos temos calmos de Hogwarts.
A mulher riu com a palavra, “Calmos”.
- Desde quando tivemos tempos de calmaria lá?
-Era melhor do que estamos passando agora. - Disse tirando o vestido que deslizou para o chão. As curvas do corpo da morena eram sutis, e tinha uma elegância de formas que o deixaram enlouquecido de desejo.
Como se desejasse memorizar seu corpo, deslizou a mão sobre o sutiã rendado, fazendo os mamilos enrijecerem e deixando-a zonza de emoção. Continuando a despertar-lhe sensações novas, deslizou as mãos até os quadris e as coxas macias.
— Adoro suas pernas — Falou.
Hermione riu e acabou de tirar-lhe a camisa que também caiu no chão, com um ruído abafado.
Rony ergueu-a nos braços e a pôs na cama. Beijaram-se de modo lento, os corpos excitados e quentes. Ela o abraçou.
Para Hermione, Rony era o homem que desejava abraçar para sempre, concluiu. O amor a possuía de modo tranqüilo e poderoso, e pretendia que nunca terminasse.
A boca possessiva beijou a renda do sutiã, fazendo-a gemer de prazer, enquanto o sentia afastar o tecido e beijar o seio túmido.
O ritmo foi se modificando, tornando-se mais forte e sensual. O perfume e a maciez de Hermione o inebriavam, despertando nele sensações há muito esquecidas. Sentia-se intoxicado e feliz. Ela parecia uma menina, delicada, com as longas pernas enlaçando-o, e muito sexy.
As carícias continuaram, até que ele a despiu por completo. Beijou a pele quente, sorvendo seu perfume de modo sôfrego.
Os movimentos ficavam cada vez mais rápidos e intensos, e Hermione o acompanhou, rolando sobre a colcha com ele, e apertando os braços fortes.
Com um gesto impaciente, tirou-lhe o jeans, murmurando:
— Adoro seu corpo. Está me deixando louca... Quero mais...
Hermione esqueceu-se do mundo ao redor, só sentindo o prazer que as mãos e os lábios de Rony lhe proporcionavam. Ele a beijava da cabeça aos pés, até que a penetrou de modo vigoroso e imprevisto, deixando-a trêmula e cheia de desejo.
Rony gemeu, ficando imóvel por um momento, e depois começando a mover-se, fazendo-a acompanhá-lo, entrelaçados, os corações batendo em uníssono.
E quando o clímax sensual os alcançou, beijou-lhe os lábios, selando o momento de total felicidade.
Hermione permaneceu nos braços dele, os olhos fechados, aproveitando a sensação do corpo másculo e cansado sobre o seu. O coração de Rony continuava disparado, o que a encantou.
-Eu te amo.- Declarou o ruivo de forma calma, com a voz entrecortada. - Não saberia viver sem você... Mesmo que eu quisesse.
-Isso é uma declaração de amor, Ronald? - Perguntou Hermione sob o corpo dele
Rony se deitou ao lado da amada e olhando-a intensamente, disse:
– Entenda como quiser. - Corando virou para o outro lado.
-Eu também te amo, seu bobo. – Respondeu com um lindo sorriso, puxando-o para que se deitasse de forma que pudesse por as mãos sobre o tronco do ruivo.
Algum depois os dois caíram em um sono tranqüilo sem as incertezas do que aconteceria após o período de festas.
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N/A:
tradução do que Fleur disse: *¹- Meu querido, me desculpe... mas nem da minha família compartilham da mesma opinião. Eu sei que todos os presentes tem um grande apreço por você, eu também o admiro muito... você nos ajudou mais de uma vez, meus pais são muito agradecidos pois você ajudou a salvar minha pequena irmã, e depois ajudou a salvar Gui. Me desculpe, sinceramente por alguns de meus parentes.
*²-Desculpe-me, Fleur.
N/A²: Muito obrigado à todos que tem aguardado anciosamente todo esse tempo, seis meses de espera por uma atualização. Desculpem-me por favor, são coisas estão fora do meu alcance quando cada uma das autoras que vocês conhecem ou que gostam de ler seus trabalhos dão bloqueio... bom, comigo não foi diferente... fiquei com bloqueio e não saia uma linha do q eu queria... novamente me desculpem.
Não vou por dessa vez meus agradecimentos por pessoa... tô devendo à muita gente vai ficar muito maior xD. Mas obrigado à todas(os) que tem lido e deixado mensagens e agradeço tbm aqueles que tem lido e nem tão ai pra agradecer o trabalho da gente... afinal não conseguimos agradar à todos.
Vamos lá... fazendo figa pra que Harry não morra no último livro. Façamos corrente, mandinga e o que mais puder... O livro tem que acabar até concordo.... mas que Harry case com a GINNY e tenham 12 filhinhos e ele morra de velhice. XD
H/G 4ever!!!!!!! (sei... soa muito patricinha.... mas fazer o q?) ehhhhhhhhhhhhhhhh o/
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