A Tarada Da Machadinha
A Tarada Da Machadinha
Dez de setembro, terça-feira. Oito e cinqüenta e sete da manhã. Atrasada DE NOVO!
Pqp, pra não falar outra coisa. Eu odeio estar atrasada. Sempre que eu me atraso é uma bronca de Minnie, gracinhas de minhas amigas e uns bons sermões de professores que reclamam que eu não fiz a lição de casa.
Mas... Como é lição de CASA se estamos em um CASTELO e essa NÃO é nossa casa? Deveria ser dever de castelo, ou de Hogwarts. Ou, quem sabe, não ter nome nenhum e não existir pro resto da vida. Afinal, que ser humano merece ficar o pouco de tempo livre que tem na vida fazendo LIÇÕES que deveriam ser feitas em CLASSE?
AGORA eu queria ser uma lhama. Lhamas não fazem lições de casa. Lhamas são felizes. Lhamas são LHAMAS! E eu as amo demais.
Já falei que eu atrasei minhas amigas também? Elas estão presas no dormitório, e eu estou no canto do quarto olhando para um botão estranho que dá para o dormitório dos marotos, se realmente for até o outro lado da parede.
Já falei também que eu sou compulsiva por apertar botões?
- Um botão! – Exclamei, super feliz, apertando o botão com tudo e olhando ansiosa para o céu.
De onde caiu uma MACHADINHA. Isso mesmo, uma MACHADINHA caiu perto de meu PÉ! E se me cortasse? E se eu ficasse aleijada? Bom, tudo bem que a machadinha é menor que uma faca, mas ela tem uma ponta grande pra caramba, e é bem perigosa perto de meu pé, que é praticamente feito de papel. Uhu.
Hey ho, lets go!
- Uma machadinha! – Exclamei novamente, pegando a machadinha do chão e indo em direção a Diana, Katheryn e Alice, que estavam sentadas na cama da Di, com uma expressão mais que assassina. – Oi?
Então, elas olham para mim como se eu fosse uma coisa completamente ruim na vida delas, tipo uma maldição ou algo assim. E eu só fico olhando com cara de cadela abandonada, imaginando um jeito de pedir desculpas por fazê-las faltar comigo o período da manhã todo.
- Por que essa cara? A vida é bela! – Gritei, sorrindo, tentando amenizar minha situação crítica. – Não foi bom?
- Lily, queremos sair daqui! – Alice pediu, matando-me com o olhar.
Se eu morrer, o que vai acontecer? Eu nunca parei para pensar no que pode acontecer depois da morte.
O engraçado é que eu fico imaginando... PRA ONDE nosso pensamento vai? Será que é como um sono infinito? Mas como vamos sentir isso, senão sentimos nada enquanto dormimos? Cara, eu preciso descobrir antes de MORRER. Não sei COMO, mas eu dou um jeito.
- Temos quarenta e cinco minutos para chegar a segunda aula de feitiços! – Tentei, dando um sorrisinho encorajador.
Que também não funcionou. Caramba, será que minhas habilidades também estão em curto-circuito?
- Vamos tomar café. – Suspirei, guardei a machadinha no bolso e saímos todas do dormitório, já que estávamos vestidas, penteadas e “lavadas”.
Andamos tranqüilamente até o salão, só que seria melhor falar com a PAREDE do que com aquelas poias cibernéticas. Quero dizer, me ignorar, por mais que PAREÇA engraçado, não É engraçado. Porque nem tudo o que parece é. Então acho que elas deveriam sacar isso, porque, dentre todas as coisas no mundo que eu odeio ou não suporto, a primeira da lista é SER IGNORADA.
Não tem a mínima graça, e irrita. Se eu estou gastando força para deslocar o maxilar, esticar a língua para lá e para cá e fazer minhas cordas vocais transformarem ar em voz, é um desperdício ignorar este esforço todo, que, nos piores casos, pode deixar uma dor de garganta. Principalmente se você começar a gritar que nem um retardado, como eu. Não que eu seja retardada; é SÓ um exemplo.
- AH, qual é, vão continuar me ignorando? – Indaguei, quando sentamos à mesa da Grifinória, que não tinha NINGUÉM, e só tinha umas vasilhas com pouca comida.
Pois é, depois de um gelo elevado a quarta potência, foi melhor eu ficar quieta e engolir meu café, começando a brincar com a minha machadinha logo depois. Hahaha.
When i come to the club, step aside, pop the seats, don’t be heavy in the line V.i.p., ‘cause you know i gotta shine, I’m fergie ferg, and me love you long time!
Todos devem estar se perguntando o porquê de eu estar dançando London Bridge no meio da aula de Trato Das Criaturas Mágicas.
- Srta. Evans, já desenhou seu tronquilho? – Perguntou o professor, chegando perto de mim.
Não, você não leu errado. TRONQUILHOS. O cara diz que estamos em revisão do quinto e sexto ano, mas, POR MERLIN, aprendemos isso no QUINTO ano! Ultraje, ultraje.
- Sim, professor. – Meu desenho está completamente horrendo. Parece um pauzinho grande, com quatro pequenos e dois olhos. Lindo, lindo.
- Muito bem... – E saiu andando, para recolher os outros desenhos.
E eu dançando.
All my girls get down on the floor, back to back, drop it down real low, I’m such a lady, but i’m dancing like a ho, ‘cause you know I don’t give a fuck, so here we go!
Só não canto isso porque minha voz é horrível, completamente desafinada. Mas estou cantando em pensamento!
How come everytime you come around, my london, london bridge, wanna go down like, london, london, london, wanna go down like, london, london, london, be goin’ down like…
Certo, chega. Bateu a sineta. E lá vou eu andar com os marotos, como a manhã toda, já que minhas “amigas”, além de estarem IGNORANDO a pobre Lily, não querem mais andar com a pobre ruiva.
- Gente, vocês conhecem essa machadinha? – Indaguei, mostrando a machadinha a eles e sorrindo de um jeito pervertido.
Não sei porque, mas eu quero ser uma pervertida a partir de agora. E quero ver quem me faz voltar atrás!
- Não. – James respondeu, olhando para mim com um sorrisinho esquisito. – Você está com cara de pervertida, Lily.
EU NÃO ACREDITO NO QUE FIZ DEPOIS DISSO. E nem você.
Eu apertei a barriga de James com uma cara de pervertida. Quero dizer, pervertida MESMO. Tipo uma tarada. E ainda ameacei furar a barriga dele com a machadinha. Meu Merlin, eu acho que estava possuída naquela hora!
- Tarada da machadinha! – James reclamou, incrédulo, afastando minha mão.
- Descobriu só agora, bem? – E depois apertei o Remus.
Não que eu esteja os assediando sexualmente ou algo assim. Só estou tentando passar uma imagem de “Tarada da Machadinha”, como James acabou de me apelidar carinhosamente.
- Hahaha. – Sabe aquela risada bem idiota e maquiavélica? Bingo.
Mais terça-feira, aula de DCAT. A McDowell surtou e está nos fazendo conjurar PATRONOS feito abobados. Como se não fosse vergonha suficiente meu patrono ser uma águia.
Pelo menos é a última aula e terça-feira está acabando. E, bom, eu só levei um sermão báásico do Flitwick, mas fingi estar engasgada e nem ouvi tudo, prendendo uma risada muito histérica...
Que está sendo liberada agora, enquanto eu olho os patronos alheios.
- HAHAHAHA! – Isso mesmo, rindo feito uma retardada. Uau. – GENTE, AMANHÃ É QUARTA! – Então, os caras da Lufa-Lufa olham pra mim.
Inclusive o Amus, um bonitinho. E ele veio falar comigo.
- Olá, Lily. – Falou ele, formal.
- Heey, Amus. – Respondi, prendendo o riso.
- Lily, quer ir comigo a Hogsmeade semana que vem?
PAREM TUDO. O QUE???? AMUS DDIGGORY QUER SAIR COMIGO???? ATÉ HOSGMEADE???? SOZINHOS????
UM CARA, DO SEXO MASCULINO MESMO, UM CARA COMPLETAMENTE MACHO ESTÁ ME CHAMANDO PARA SAIR EM SUA TOTAL CONSCIENCIA E SANIDADE? É?
Meu Deus.
- Pare de me jogar uns lero, Amus. – Respondi, sem querer. – Não, obrigada. Volte sempre.
E saí andando para o outro lado da sala, sem saber como recusei o convite e porquê deixei o pobre Amus na seca, com carinha de retardado e abandonado pela ruiva que o rejeitou usando gírias malucas inventadas por ela mesma.
Deve ter doído.
Alôô? ALGUÉM pode ver se a terça-feira é infinita? Parece que não acaba! Bom, principalmente se você recusa sair com Amus Diggory, vai inconscientemente para as bandas onde James Potter está e fica o assediando com uma machadinha. Não que eu não seja normal, ou algo assim. Idiota.
E aqui, agora, no jantar, tomando iogurte, eu percebi que nada do que fiz hoje O DIA TODO foi algo normal. Nada. E eu não tenho consciência de nada do que eu estou fazendo. Tipo... TOMAR IOGURTE! EU SOU ALÉRGICA! EU NÃO POSSO TOMAR ISSO DE JEITO NENHUM, SE NÃO COMEÇO A FICAR CHEIA DE BOLINHAS VERMELHAS!
Era a ruivinha com bolinhas vermelhinhas tão chatinhainhas, e sua língua na boca não cabia... Porque a ruivinha tem alergia e a língua inchou, e agora o que fazer?
- Lily, você tem alergia a iogurte! – Remus, que estava ao meu lado, exclamou, puxando o pote de minha mão.
- Beu rei. – Respondi, com lágrimas nos olhos, colocando a língua para fora.
Porque ela inchou, e, da última vez que eu a deixei na boca, desmaiei por falta de ar, já que minha garganta estava fechada pela língua.
O ruim disso é que eu fico muito mal!
- Você vai ficar sem respirar! – Sirius exclamou, olhando preocupado para mim. – Vamos a ala Hospitalar, Lily... Vamos...
- Eu não quero ir... – Então comecei a chorar, de verdade.
Sem saber o porquê. Que triste.
- Você está passando mal, Lily! – Jaaames, o salvador.
Salvador que me pegou no colo e saiu praticamente voando até a ala hospitalar. Eu juro que só vi o brasão da Grifinória e o brasão de monitor E o crachá de capitão no tórax dele. E NÃO olhei para outros lugares.
Principalmente o tórax sarado. AI.
- Madame! – Gritou ele, parando em frente a enfermeira. – Lily está com alergia a iogurte...
- Srta. Evans, se você tem alergia, pra que tomou um? – Indagou ela, sinalizando para James colocar-me numa maca.
Ele me colocou na maca, e eu não movi um dedo. Nem usei minhas cordas vocais para emitir sons que podem ser classificados como comunicação inter-humanal. Ou seja, não falei. Hahaha.
Pra você ver como o curto-circuito foi uma coisa de IMPACTO, até piadas eu faço quando estou quase ficando com falta de ar por causa de uma alergia que deixa minha língua com o dobro do tamanho normal.
Gente, o que será que existe dentro de uma língua?
Nota mental: abrir a minha depois de morrer.
Só não sei como.
Mais uma noite de insônia. Mais uma. E aqui estou eu, jogada no sofá do salão comunal, esperando o tempo passar e a manhã chegar. Mas, sabe, é realmente chato querer dormir e não conseguir. Principalmente quando tem barulho de pingos no seu dormitório.
Ah, qual é? Só no dia que eu resolvo dormir no dormitório do salão comunal os barulhos de pingos começam a encher minha pequenina cabecinha com aqueles sons que se propagam no ar? PelamordeDeus. Se eu pudesse, dava uma bela de uma voadora na cara do tempo e do sono. E puxo a barba deles. Porque tempo e sono TÊM que ter barbichas. Ui.
Acho que estou começando a fazer jus ao “tarada da machadinha”. A situação está começando a ficar realmente preocupante... Droga de mania de ficar inventando merda.
E uma coisa puxa a outra, e a Lily perde o fio do que fala... Aliás, do que eu estava falando?
Dormir, dormir. Eu queria CONSEGUIR dormir. Que merda. E tenho certeza que ninguém vai vir aqui às quatro da manhã pra checar se há uma ruiva com insônia que está fora da cama no lugar errado.
Insônia me lembra onsônia, que pode ser uma espécie de lhama-onça. JÁ PENSOU EM UMA LHAMA PINTADA? AAH, que coisa mais CUTI CUTI! Tão... Fluffy fluffy, gu gu da da, graciosoooo! Certo, certo. Deixemos as palavras ridículas e cutes pra quando eu tiver meu filhote, Harry. O nome dele vai ser Harry, e eu já estou decidida.
Já pensou se fosse Harry POTTER? Sabe, Potter é um sobrenome realmente bonitinho. É chique.
Melhor do que Evans. Puff.
Não que eu tenha intenções “taradas” com James. Bom, ele é bem gato e tudo o mais. Mas sei lá. Um dia, quem sabe.
OH MEU DEUS. OH MEU SANTO DEUS. OOOH MEU DEEUS.
- Por que você está com essa cara de preocupada, Lils? – Certo, aí a Lily dá um pulo quilometral para fora da poltrona enquanto seu coração bate a quinhentas batidas por milímetro (?).
- JAMES POTTER! – Gritei, ao virar para ele, com a mão no coração. – Sua intenção é me deixar maluca?
E, por algum motivo, ele teve um acesso de risada. Como se quisesse dizer que EU sou louca.
- Você já é maluca, ruiva. – Disse ele, apoiando-se na poltrona que eu estava e sorrindo para mim, que estava do outro lado.
- JAMES POOOTTER! – Gritei novamente, estreitando os olhos.
Ele recuou alguns passos, com a cara engraçada. Acho que eu estava com cara de sádica.
- O que eu fiz, Lily?
- Além de me chamar de maluca duplamente e me dar um susto? – Berrei, fechando os punhos. – Ah, NADA.
Tudo bem, James pareceu realmente assustado.
- Por que você está tão estourada comigo, Lily? – Então, ele ficou sério, e cruzou os braços. – Eu fiz algo a você, por acaso? Não vejo motivo algum para você ficar berrando comigo às seis e meia da manhã.
Então, eu caí na real. Eu estava de pijama, com insônia e completamente alterada só porque o vi, e ele estava completamente vestido, provavelmente cheiroso com aquele perfume natural dele, os cabelos molhados e a sobrancelha arqueada. Sem nenhum direito a protestos, 1 x 0 James.
Suspirei, descruzando os braços.
- Desculpe. – Murmurei, olhando para minhas meias.
Meias de BOLINHA. Gente, eu sou uma vergonha.
- Tudo bem. – Você não sabe o que ele fez depois disso. VOCÊ NÃO SABE.
James Potter simplesmente andou em minha direção, abraçou-me com a maior força e deu um beijo estalado em minha bochecha, completamente sorridente, enquanto eu fiquei com a maior cara de boba totalmente abobalhada!!!!!!
Eu devia gritar com ele mais vezes. HAHAHA.
MENTIRA, O QUE EU ESTOU DIZENDO??????
Eu não posso ficar alterada por causa dele. Calma, muita calma nesta hora. Eu só estou... Ahm... Alterada. É. Isso. É isso aí. Mesmo. Certo.
SETXA-FEIRA 13! IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Eu amo sexta-feira treze. É muito legal. É o meu dia de quebrar espelhos, passar embaixo de escadas, deixar os chinelos virados e dar uns amassos com uns gatos pretos muito gatos!
HAHAHA. Alguém ainda duvida de minhas tendências sádicas?
E aqui, jogada em minha cama do salão dos monitores, eu estou procurando as roupas mais darks que eu tenho. E acho que vou usar lápis preto. Uh.
Enfim, depois de meia hora, lá estava a Lily, com o uniforme normal de Hogwarts, só que com o cabelo preso num coque meio gótico e os lindos olhos verdes totalmente destacados por muito lápis preto. Saí andando para tomar café, só esperando a reação de meus amigos quando vissem a Goth-Lily.
Será que produtos góticos conseguem arranjar patente mais facilmente?
Eu não sei, mas de repente eu comecei a me sentir a pior pessoa do mundo. Alô? Alguém cheque se o planeta Terra de repente entrou em outra dimensão e por acaso ficou de cabeça pra baixo?
Mentira, eu estou tão, tão feliz. Como se nada pudesse me parar. E eu falo tudo isso porque agora, sentada ao lado de minhas amigas e em frente aos marotos, eu notei que todos estão olhando para mim como se eu fosse bonita. Ok, falemos sério: quem não fica feliz com um elogio?
Eu lembro que eu tinha uma amiga chamada Luana Pego¹. Sim, ela tinha um trauma com um nome. Cara, fazer um elogio a ela era a mesma coisa que jogar catchup em sua cara, porque a menina ficava mais vermelha que isso! Coitada. Nem falo mais com ela. Porque, pensemos juntos: qual é a graça de elogiar uma pessoa e essa pessoa se esconder atrás da coisa mais longe que estiver? Santa timidez.
- Quem vai ser minha primeira vítima? – Tirei a machadinha do bolso, sendo fritada por uns olhares amigáveis. – O PÃO!
E, com a maior cara de sádica que você pode imaginar, eu peguei o pão e cortei em fatias de vários tamanhos, com minha machadinha. Lindo, não acha?
Tem até um pão em formato de boca! Que cuti cuti.
- Bom dia, meus amores! – Cumprimentei, enfiando o pão em formato de boca dentro de minha boca.
A boca dentro da boca. Um bom nome para um quadro. Mas quem olha assim pensa besteira, não pensa? Ai como eu preciso deixar de ser ideofrenica. Uma palavra que EU descobri no dicionário, e não VOCÊ. Eu te odeio e você fede, saca?
E aí, vai encarar? OLHA A FACA! Ou melhor, OLHA A MACHADA!
La pergunta? HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA HAHA.
Só quem vê “A Praça É Nossa” vai entender. Interna!
Lalalala lalala, lalala lala, alaalalalaa. Alá! Alá! Ó lá! Ele tá coçando aquilo... Ô moça, ô moça, não bota cachorro quente NÃO! {Droga de mania de usar MSN nas férias. E droga porque computadores não funcionam em Hogwarts}.
Mas quer saber? Quem é o trouxa que vai trocar magia por MSN? Um trouxa, logicamente. Mas não eu. Uhu!
Hey, ho, let’s go.
La pergunta? HAHAHAHAHAHA. Certo. Eu paro.
- Feliz sexta-feira treze para vocês, meus pãezinhos de mel! Agora, quem quer ser a próxima comidinha da machadinha?
Porque a insanidade está em alta, baby.
Você não vai acreditar, mas se passou uma semana desde que eu comecei a falar “La Pergunta”. Agora todo mundo está passando longe de mim porque eu só falo isso. Que droga, não acham?
Mas eles vão ver. Se continuarem fazendo isso, eu vou começar a falar Omelet Du Formag, como o Dexter ficou falando por um dia todo. Mas até que ele se deu bem! Muitas garotas gostariam de um garoto que falasse OMELETE em francês. Ainda mais porque ele é ruivo.
O laboratório de Dexter... De um garoto muito esperto... Mas a Dee Dee acaba, com suas experiências, a surpresa é muito grande quando as coisas fazem bum... O LABORATÓRIO DE DEXTER!
Versão brasileira, Herbert Richards.
Não, não perguntem. SIM, eu sou uma criança poluída pelo Cartoon Network e SIM, eu não sei a música toda do Laboratório de Dexter.
Só uma pergunta antes de narrar a aula dupla de Poções: como a Dee Dee é loira e o Dexter é ruivo? Que burrice, não acham? Bom, de qualquer forma, eu ainda cogito a possibilidade de ser daltônica. Só porque às vezes meus olhos ficam azuis, o pessoal fala que eu tenho problemas para distinguir cores e etc.
Certo. Estávamos sentadas à mesa da aula de Poções: eu, Diana e Kath, como sempre. Alice estava com os marotos. Enfim, estávamos esperando o sinal bater, mas resolvemos chegar antes pra não correr o risco de atraso de novo, como acontece comigo toda terça-feira.
- Lily, cmandascorção? – Diana perguntou, do nada.
- La pergunta? – Brinquei, começando a rir que nem uma retardada. – Sério, não entendi.
Gente, tem um zumbido em meus ouvidos.
- Cmandascorção? – Repetiu Diana, como se eu fosse débil.
- Di, NÃO ESTOU CONSEGUINDO ENTENDER! La pergunta?
{Se você não assiste “A Praça É Nossa”, saiba que “La Pergunta” é engraçado porque é falado rapidinho, tipo: laprgunta? E você não abre muito a boca quando fala, saca? Cara, é demais}.
- COMANDASCORÇÃO? – Berrou ela, ainda do mesmo jeito.
Então, de repente, o zumbido parou².
- La pergunta? – Insisti, esfregando as orelhas.
- COMO ANDA SEU CORAÇÃO, CARAMBA? – Ah, agora entendi! – Digo, em relação ao James, queridíssima amiga surda...
- Ah... Ele está... Batendo. – Respondi como se fosse uma resposta genial. – E nem adianta querer enfiar coisas em minha cabeça, certo? Se for pra eu gostar de alguém, vai ser na hora certa e com a pessoa certa... Não fique insistindo nisso, Swredam, por favor, se não eu vou acabar ficando maluca! – Ih, ela virou a cabeça. – La pergunta?
Algumas pessoas conseguem ser tão grossas, não acha?
- Lily, de onde você tirou essa maldita frase? – Sirius intrometeu-se, pegando a mesa atrás de nós.
- A Praça É Nossa, meu bem!
E eu sou a tarada da machadinha. La pergunta?
~~~
¹ = Luana Pego é o mesmo que Luh Black. E, sim, elogiá-la pessoalmente é a mesma coisa que pintar sua cara de vermelho u_u
² = Ela estava sob o efeito do Abaffiato. Deu pra sacar, ahm?
N/A: Eu reconheço que não deveria ter demorado tanto... Mas pelo menos o capítulo foi longo.
Bom, acho que a explicação completa para minha demora e meu senso de humor completamente insuportável está em Oh Star, no capítulo 12. Passem lá e leiam, ok? Mas, de qualquer forma, eu estou afastada de Internet até quando me der a louca e eu enjoar de estar enjoada. Sacaram?
Obrigada pelos comentários, de coração =) eu só não desisti de TUDO por causa deles, e sinto muito por não respondê-los agora... Mas estou completamente sem cabeça para isso :/ até a N/A está sem graça... u_u
Amo vocês, e espero sinceramente que entendam, ok?
Luh~
PS: Nova fic! http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=15870 XD
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