Por de traz de um alquimista
Barba curta, porém mal feita sapatos velhos e antiquados, olhava pela janela nevada Lurian, tentando se lembrar qual foi a ultima vez que vira a mãe, caia uma grande nevasca e sua mãe vinha do norte fugindo de perseguições, era para estar ali a 2 semanas, mas até hoje não chegara, Lurian estava ansioso e temia o pior, logo que a nevasca acabasse sairia em busca da mãe. O sol se punha e Lurian ainda olhando pela janela lembrou-se que a ultima vez que vira a mãe foi a quatro meses antes de ela partir, olhara em seu rosto e a beijara na testa... É, foi uma boa despedida, mas pensar no pior fazia Lurian estremecer, mas mesmo assim imagens de sua mãe sendo queimada por trouxas não saia de sua cabeça, a noite vinha e nada de noticias, muito menos sua mãe, há quatro semanas recebera uma coruja de sua mãe, dizia ali que chegaria ao Maximo duas semanas depois e agora já fazia o dobro e não parava de nevar, a neve já estava entrando nas casas e aquilo era horrível, foi quando ouviu um berro vindo não muito longe dali, mas provável que de outra casa:
-“Sakel!!!” – Ouviu o berro Lurian que no mesmo tempo correu pela sala até a porta e foi ver o que era, com tal rapidez esquecera até do casaco... A visão que teve de primeiro parecia que alguém ateara fogo em uma arvore e era quase belo a arvore em chamas em meio à neve se não fosse à mulher ajoelhada aos berros defronte a arvores que se desfazia em negro, e continuando gritando e chorando “Sakel!” por vezes seguidas gritou o nome... A arvore ainda em chamas parecia sangrar em redor uma grande e volumosa mancha de sangue que penetrava na neve dando um tom púrpuro, Lurian não entendeu, foi quando veio um homem barbudo com roupa pré-histórica e com um machado partiu a arvore ao meio e assim no mesmo instante sufocou a mesma com neve apagando o fogo... A mulher agora estremecida se levantou e abraçou o homem ainda aos prantos...
Veio então distante a galope em um belo animal um homem robusto com grandes casacos de pele de animais o cobrindo, dando ao mesmo uma impressão gorda e pálida, soltava um pequeno sorriso de desconsideração olhando para a mulher, logo atrás dele vinha mais oito homens também cavalgando que tinham o mesmo olhar do primeiro homem, Lurian percebeu de exato que não eram bons estrangeiros... Colocou então a mãe no bolso segurando a varinha por precaução, o homem ainda olhando para a mulher chorando voltou seu olhar agora para as outras pessoas que o olhavam surpresos no resto do vilarejo, assim, soltou mais um sorriso de desprezo, agora mais demorado e deu um simples assobio...
Mais de 100 homens cavalgando surgiram da neve, com arcos, espadas e tochas de fogo invadiram o vilarejo pulando sobre as casas e ateando fogo em tudo e todos, sem nem tempo de reação, Lurian então ao ver puxou rapidamente a sua varinha e não pensou duas vezes:
- Avada Kedavra!
Uma luz verde saiu de sua varinha e atingiu o primeiro homem a sua frente, ao mesmo tempo em que outro ateara fogo em duas casas e um do vilarejo puxou a sua varinha e gritando meia dúzia de palavras atingiu o cavalo de um outro homem que rodopiou no ar e caio de ponta cabeça, Lurian estava perturbado, quase não entendia, mais uma vez disse “Aveda Kedavra” e derrubou mais um, mas o fogo já estava se enroscando a sua volta, sua única saída foi aparatar...
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