Novas Descobertas
Esta obra literária contém cenas de sexo explícito homossexual, o que alguns poderiam classificar como impróprio para menores de idade. Tenha consciência do que está lendo, sim? ^^ Não prometo nada escandalooooso de bom, mas vou me esforçar, certo?
.:Juro solenemente que não vou fazer nada de bom:.
Soluços esguios e disfarçados se ouviam da voz proveniente de uma cabeça enterrada no travesseiro.De fato era verdade, alguém parecia estar chorando, e ainda, tentando esconder isso; Por um lado Harry se sentia feliz por não estar mais trancado em um quarto sem mesmo poder respirar o ar puro das árvores fora de casa, absorto em sua solidão e sem nada para fazer senão deveres escolares, já que agora se sentia bem na casa de uma das melhores, ou quem sabe, para ele a melhor família de bruxos que ele já conhecera, mas por outro eram muitas as coisas que o preocupavam deixando-o aflito.
Ele tivera um sonho que mexera muito com ele, sua cicatriz doía agora mais do que nunca, e além de tudo, se sentia sozinho. Sentia-se ruim mesmo pelas coisas simples que lhe atrapalhavam tanto, deixando-o fraco, desestimulado, e agora afundado em um choro furtivo. Ele só conseguia se lamentar, ora de raiva, ora de insatisfação, ora de tristeza e solidão. Até mesmo agora que dividia o quarto com o seu melhor amigo ele não se sentia completo, era como se nunca, ou em nenhum mísero momento ele pudesse se sentir realmente feliz.
Mas agora precisava disfarçar ainda mais a sua dor. Rony vinha saindo do banheiro esfregando a cabeça com a toalha, ainda molhado, e nu. Harry acomodou-se virado para cima, tentando esconder a feição abatida que ele tinha certeza de estar possuindo naquele instante, mesmo que não pudesse saber com precisão o seu estado de melancolia, já que não havia sequer um único espelho no quarto.Realmente Rony percebeu. Sentou-se na mesma cama de Harry cobrindo-se cintura abaixo com a toalha e tocando o ombro do amigo com afeto.
- O que foi, cara? – Ele se aconchegou para mais perto de Harry tocando seus cabelos um tanto suados, ou talvez, molhados de lágrimas. – Você não parece bem...
Harry não sabia o que dizer, ele podia explodir rancorosamente ali, botar pra fora tudo o que enchia de raiva a sua vida miserável sem se importar em ofender ou não Rony, que por outro lado era seu amigo, e que estava tratando-o tão carinhosamente... Mas para Harry era tão difícil chorar…! O que será que o prendia se abandonar nos braços de seu amigo e chorar tudo o que tinha de relutante dentro de si enquanto o outro o abraçasse fortemente, demonstrando que estava ali, emprestando o seu ombro como faziam os amigos? Harry tinha certeza que Rony o ouviria, mas Harry não era humilde o suficiente para bancar o bebê chorão… Como das outras vezes... Preferiu segurar.
- Nada.- Respondeu ele, de cara fechada, no mesmo momento em que pelo canto de seus olhos brotavam duas pesadas lágrimas, que teriam escorrido se Rony não as detivesse com o dedo, acariciando o rosto de Harry docilmente. Rony não se conteve a isso; puxou a cabeça de Harry para o seu ombro, até que este cedeu e pôs-se a chorar.
- Eu estou aqui, Harry, eu estou aqui... – Rony afagava gentilmente a nuca de Harry, que melecava completamente o trapézio do amigo com suas lágrimas e saliva. Rony não se importava, Abraçou-o.
A doçura a qual Rony ali fazia carinho nos cabelos dele, a forma da qual ele o fez repousar em seu colo – ainda molhado, somente vestido pela toalha – e ouvia carinhosamente cada uma de suas palavras de amargura e parecia entendê-lo, com certeza ficariam marcadas para Harry, que quando acabou de falar, não recebeu conselho nenhum, mas que de nada valeria comparado ao consolo que acabara de receber... Ele não estava sozinho, agora tinha certeza disso.
Ao perceber que Harry já sorria ao contar coisas já engraçadas do tipo “olha só o loop que o Krum acabou de fazer” olhando para um dos pôsteres das paredes, Rony se deu por satisfeito e pediu a Harry que o deixasse se levantar para se vestir.Harry na verdade queria dormir ali, as pernas de Rony eram macias e nada se comparava ao carinho e afeto que estava recebendo, ele precisava daquilo.
- Se você quiser, podemos continuar conversando assim. – Rony achou até estranho falar isso, mas já que percebeu que Harry estava aproveitando aquilo e estava precisando dele ele resolveu oferecer. Harry apenas riu, maneando a cabeça em uma expressão que não dava para entender se respondera sim ou não.
Rony se levantou, mas deixou escapar a toalha, deixando-a presa debaixo da cabeça de Harry, ficando mais uma vez nu. Harry a entregou a ele, arregalando os olhos para o copo de Rony expelindo um “Wow”, de gozação, mas quem sabe lá no fundo Harry tinha parado no tempo para analisar cada curva, cada músculo que se mostrava maduro agora e tão diferente de quando os vira nos outros anos. Um feixe de pêlos ruivos agora lhe descia o ventre até o bem desenvolvido órgão sexual. Seus peitos estavam protuberantes e volumosos e seu abdômen definido. Harry não estava muito diferente, apenas mais magro e alto. Mas nunca admirara a si mesmo como fizera a seu amigo agora. Para Rony o arregalar dos olhos de Harry era só mais uma brincadeira como todas as outras, mas ele não podia negar que tanto um corpo masculino ou feminino nu também lhe chamava atenção. Ele lutava para que isso fosse apenas amistosamente… Vestiu uma cueca samba-canção e acomodou a cabeça de Harry novamente em seu colo, e Harry não hesitou, outrora, fingiu estar se acomodando para sentir a textura da intimidade de Rony, que de longe nem percebeu o verdadeiro significado daquele movimento... Sorte de Harry.
Eles passaram o resto da noite conversando, sobre coisas comuns como garotas, times de quadribol, a diferença entre os modos de vida dos trouxas e bruxos, até cansarem. Rony se endireitou para deitar sobre o braço estendido de Harry, fazendo repousar a sua cabeça sobre o peito também cheio e macio dele. Não custou para que dormissem.
No dia seguinte, acordaram abraçados, incrivelmente entrelaçados como se tivessem tido uma noite... Relativamente estranha. Harry acordou, e se deparou a poucos centímetros da boca do amigo. Recuou, em um impulso, mas não deixou de imaginar como seria tal experiência... Não seria prudente fazer isso, ele precisava era dar um jeito em como tirar as pernas de Rony de dentro das suas, sem acordá-lo, pois não queria nem imaginar a reação de Rony se acordasse naquele momento, poderia pensar que Harry teria se aproveitado dele. Mas o pior era que o braço de Harry estava por debaixo o pescoço de Rony e era isso que unia os dois, Harry não conseguiria tirar o braço de lá para afastá-lo sem acordá-lo.”Vamos, Harry, pense...!”.
Mas era tarde de mais, Rony já abria os olhos. Também impulsionou o corpo para trás, mas notou que tinha o seu braço de Harry e as pernas dos dois umas cruzadas nas outras, de forma que era preciso de mais jeito para se levantar. Harry esperou uma expressão de espanto e nojo de Rony... Mas par a sua surpresa este apenas riu.
- Mas o que é que nós fizemos essa noite? – Brincou ele, fingindo preocupação. Quando Harry começou a desdobrar o corpo para separar-se dos braços e pernas de Rony, este o abraçou mais forte, sorrindo com um “Bom dia!”.
Harry não entendeu o que exatamente Rony pretendia com o braço, mas somente obedeceu. Abraçou também o amigo, que para a sua surpresa já vinha para cima de si, de pernas abertas, acidentalmente encostando os dois membros.
- Harry... Você não me molestou, não é? – Riu-se ele ainda mais.
- E se eu tivesse molestado? – Arriscou Harry, entrando na brincadeira.
- Eu molestaria você também...! – E os dois puseram-se a rir.
Rony se acomodou novamente ao lado de Harry, já estava ficando excitado com o contato dos dois órgãos, não queria que Harry descobrisse o que estava querendo, na verdade, sentia-se estranho por estar pensando como pensava, ele queria na verdade fazer novas descobertas, e isso podia incluir o seu melhor amigo, que a propósito estava bonito e másculo como nunca. Sem óculos, de cabelos rebeldes e uma expressão sarcástica que lhe davam um ar de galanteio.
- Você teria coragem de fazer isso? – Rony, ainda sorrindo também arriscou, em um jogo que já estava se estendendo mais do que deveria.
- Não sei... Não faria isso com meu melhor amigo... – Harry fingiu-se pensativo e sentenciou. – Agora se você quisesse era outra história, baybe.
- É mesmo é? – E se eu dissesse que queria... Agora? – Rony vociferou na direção do rosto de Harry, mas voltando ao lembrar que tudo não deixava de ser uma brincadeira. Harry por um segundo fechou os olhos, esperando o beijo de verdade, mas ele não veio. Todo errado, ele disfarçou.
- Chega, Ron! – Harry maneou a cabeça... Sem saber o que dizer, e levantando-se para um bom bocejo, mas subitamente Rony o puxou para si, fazendo-o cair no seu colo, revelando uma ereção.
- Você não sabe o que está perdendo... – E riu-se, também errado por ter sua excitação revelada. Harry se levantou, ainda que quisesse continuar ali, mas assim poderia estragar tudo. Mas, com uma voz que ao mesmo tempo esperava de resposta um “é lógico” indulto e nojado e um “não” acompanhado dos prazeres que o seu corpo mais ansiava ele deixou escapar:
- Você está brincando, não é? – Perguntou ele, ansiando profundamente que Rony lhe respondesse não e o beijasse de uma vez.
Mas mediante ao sentido duplo da pergunta, Rony parou para pensar, e com medo de não ser correspondido respondeu o “é Lógico” fingindo nojo. Harry frustrou-se, mesmo que por fora dissesse “Ah tá...! Já ia começar a te estranhar...”, enfim, Harry já esperava por isso.
O café da manhã fora um pouco mais formal do que da semana rotineira. Na Toca, mais um dos Weasley estaria por lá a partir daquele dia, Carlinhos, que viera da Romênia para realizar algum coisa que dissesse respeito à sua profissão de tratador de dragões na Inglaterra, e também, para assistir a final Copa Mundial de Quadribol, ou talvez, na realidade, ao menos passar um tempo com a família, depois de tantos meses, uma vez que a última vez que estivera com os outros oito Weasley fora no Egito, nas férias do ano anterior. Além dele, Hermione chegara também para assistir quadribol, ainda que não gostasse muito, aliás, nem se imaginasse competindo com outras pessoas em cima de uma vassoura por um quarteto de bolas ridículas, onde poderia machucar o seu lindo e prodigioso cérebro; mas ela não perderia a chance de ver de perto homens fortões e se gabar de conhecer tuuuuudo sobre o esporte.
O Sr. Weasley já acabava a refeição antes que Harry ou alguns outros nem mesmo chegassem a tocar a comida. Ele já se levantava para aparatar, depois de dar um redundante abraço no seu filho primogênito. Percy com certeza deveria estar no seu quarto estudando relações de tratamento para puxar o saco de um dos seus novos chefes do ministério. Fred e Jorge enfeitiçaram alguns dos grafos para dançar na boca dos outros, arrebatando para si olhares de aprovação de Carlinhos e Harry e de reprovação da Sra. Weasley e de Hermione. Aquele dia seria comum, eles não sairiam para lugar algum, Harry e Rony poderiam passar o dia conversando e Hermione e Gina fofocando, Fred e Jorge Azarando e inventando objetos e doces e a Sra. Weasley arrumando tarefas árduas para todos, como desgnomizar o vasto jardim, por exemplo. Não tardou para que todos se recolhessem e encontrassem um meio para se divertir ou infortunar os outros.
Harry subia as escadas para o quarto de Rony na esperança de tomar um belo banho. Tirou o suéter que vestira especialmente para o café da manhã e abriu a porta do banheiro, até, que viu e ouviu o que não deveria.
Rony estava lá. Nu, arfando debaixo do chuveiro apalpava o seu membro viril friccionando-o para cima e para baixo com velocidade, ele mantinha uma expressão de extremo prazer no rosto, estava de olhos fechados, de boca aberta, nem percebeu que Harry já nu também entrava no cômodo. - Oh, Harry! Ohhhh! - Ao ouvir o seu nome, vendo o seu amigo excitado e em um clímax imensurável de prazer, Harry se sentiu estranho... E ao mesmo tempo realizado, Harry também sentiu seu membro crescer e ao mesmo tempo se sentir invadido por uma inexplicável sensação de prazer. Ao ver o corpo do amigo nu, e excitado, Harry não conseguiu se conter. Maliciosamente sibilou, fingindo estar confuso:
- Harry? – Harry assustou-o ao repetir o próprio nome. Realmente assustou-o. Rony quase escorregou fitando Harry envergonhado, sem saber explicar o que estava fazendo ou o porquê de estar repetindo o nome de Harry ao se masturbar. De fato ele estava pensando nele, mas era perigoso dizer isso, completamente perigoso.
- Hahaha... – Rony fingiu sorrir, em meio à sua cara mal costurada. – Eu sabia que você ia abrir a porta... Você sabe, eu não tenho limites para brincar. – Foi a saída mais rápida e imediata que encontrou.
- Brincar... Sei... – Harry riu também, entrando no chuveiro com Rony, fazia um certo tempo que eles não tomavam banho, muita coisa havia mudado, mas... Ainda eram amigos...
Acabaram se cutucando sem querer. Os dois membros eretos se encontraram, fazendo os dois olharem para si desconcertados. – Opa. – Rony virou de lado, sorrindo.
- Rony... Desculpa perguntar, mas, o que você estava fazendo? – Harry imitou com a mão o movimento que pegara em flagrante o amigo a realizar.
- Vai dizer que você não sabe!? – Rony, incrédulo voltou a alcançar a ereção que já estava perdendo. – Eu... Eu não sei explicar Harry... Dá prazer... Você pensa em alguém... Em sexo, sei lá! Eu... – Rony notara agora que acabara de dar armas para Harry “Pensar em alguém”, idiota...
- Pensar em alguém??? – Harry riu desembestadamente. – Como? Você estava pensando em mi...
- Não Harry, não é nada disso! É... É... Eu só estava brincando, ora essa... ¬¬’.
- Ah, tah... E... – Harry fingiu entender...Sua cabecinha inocente estava bolando um plano maquiavélico. – E você me ensina a fazer? – Harry na verdade nunca tinha feito, nem ouvido falar. Quando pensava em coisas mais picantes sentia o membro latejar, mas apenas o esfregava por cima da cueca, deliciando-se. Rony parecia estar lhe mostrando um novo horizonte de novidades, que Harry agora se imaginava a fazer com ele, seu melhor amigo, alguém por quem sentia carinho, e ao mesmo tempo atração. Ele só precisava ter cautela, pois uma palavra ou ação poderia estragar tudo.
- Hã... ¬¬’... Faz, que nem eu, oras! – E Rony arrebatou a atenção de Harry para o seu pênis, o que ele agora desenvolvia não mais fricções rápidas e loucas como as que Harry flagrara, mas lentos, diferentes e alternados, que aos poucos foram fazendo o membro de Harry se levantar também e fazê-lo quase babar. Rony olhou para Harry, com um olhar malicioso, Harry retribuiu. Os dois agora sabiam que não precisavam mais se esconder por detrás de seus machismos, e finalmente aproveitar um do outro ao máximo.
Harry sentiu uma intensa vontade de fazer o mesmo, mas não foi preciso.Rony segurou o pênis de Harry com firmeza, e sentados na beira da banheira rachada que já não funcionava mais desde que aquele quarto pertencera a Gui, e ora devagar, e ora rápido, Rony masturbava Harry, que não sabia se contemplava as veias pulsantes que tornavam tão gostoso de olhar o membro de Rony tal como uma glande bem avantajada, as coxas enormes, o abdômen musculoso, o peitoral e pescoço grossos de Rony ou se se entregava ao sublime momento de prazer ímpar estendendo a cabeça e gemendo de prazer.
N.A.: Pois é... Saiu isso daí, e está terrível, me desculpem. Não se preocupem, eu vou tentar melhorar nos próximos capítulos... ¬¬’
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