Prólogo

Bem, meu nome é Samantha Jane Granger Malfoy, eu tenho o cabelo loiro platinados igual aos do meu pai e os olhos cor de avelã da minha mãe. Bem eu ‘to aqui pra contar a história de como eu uni os meus pais. Não é uma história das mais românticas, mas....é uma história bonita. Para vocês entenderem dês do começo eu vou explicar como eles se conhecerem, ou melhor, como eles se apaixonaram.

Eles já se conheciam desde os tempos de escola, Hogwarts no caso. Meu pai me falou que ele não gostava muito da minha mãe porque ela era uma sabe-tudo e também por que ela andava com o tio Harry e o meu pai não gostava muito do tio Harry naquela época. Depois que terminou a guerra o meu pai se mudou para os EUA, para fazer o curso de auror por lá... Ahhh antes disso, ele, o Tio Harry e a mamãe lutaram na guerra e o tio Harry venceu e agora todos vivem num mundo de paz, sem bruxos loucos (como esse tal de Voldemort), a minha mãe me contou toda a história dele e eu o achei um doido de pedra. Mas, voltando à história dos meus pais, depois da guerra a meu pai se mudou para os EUA e a minha mãe continuou morando em Londres. Um ano após a guerra quando meus avós maternos faleceram a mamãe resolveu ir morar para lá também, em San Diego para ser exata. Ai vocês já viram né...se reencontraram e bem, pelo que a mamãe me contou rolou um certo “clima” entre eles....e aqui estou eu! Bem, me deixa contar melhor essa história.

*Flashback*

Hermione Granger e Draco Malfoy se reencontraram se apaixonaram e agora dividiam uma casa em San Diego, na Califórnia. Eles viviam a vida de um casal apaixonado. Ate que um dia...

-Merlin!!!Não pode ser!!!-Ela deixou o teste de gravidez cair no chão. Sua expressão era de choque e ela tremia por completo. –Grávida? Não pode ser!! Ai meu merlin!! O que eu faço agora??-Ela estava e pé andando de um lado para o outro do banheiro. –Droga!!-Virou-se para o sanitário e vomitou. –È Hermione... É melhor nem imaginar a reação do Draco... -falou enquanto enxugava o rosto com uma toalha.

*~*

Naquele mesmo momento, no meio do pequeno escritório que havia naquela casa um Draco mais do que estressado conversava com alguém pela lareira.

-Mãe, a senhora tem certeza que ele disse isso mesmo. –O loiro jogou-se no sofá vermelho que estava a trás dele e passou as mãos pelos cabelos.

-Meu filho, -Narcisa olhava apreensiva para o filho, ela no inicio fora contra o romance dos dois, mas após perceber a mudança no comportamento do filho passou a apoiar o relacionamento do loiro e de Hermione. –Eu sei que você e ela iram sofrer bastante, mas eu não posso fazer nada. –Ela deu um suspiro derrotado. –Seu pai insiste que só irá assinar o testamento se você voltar para Londres e assumir os negócios da família.

-Mas mãe eu não posso abandonar tudo...

-Sinto muito meu filho... Mas seu pai insiste que só irá assinar o testamento se você assumir os negócios.

-Mas e a casa, a minha vida, o meu trabalho e a... -A voz do loiro sumiu ao se lembrar da castanha e dos momentos que viveram juntos. E num fio de voz ele disse: -Hermione.

*~*
O jantar aquela noite não estava nada agradável, como era de costume, o silencio parava entre os dois e o único barulho que vinha era o dos talheres.

-Mione, a gente precisa conversar. -Ele disse sério encarando as orbes cor-de-mel que tanto amava.

-Também acho isso Draco. –Ela respondeu após beber um gole de vinho que estava em seu copo. -Eu tenho que te contar uma coisa.

-Eu primeiro Hermione, por favor. –Ele sabia que se deixasse ela falar sua coragem iria embora e ele acabaria tendo que abandona-la na calada da noite.

-Tudo bem. –Ela sorriu ternamente para ele enquanto acariciava uma de suas mãos que estava sobre a mesa.

-Mione, hoje eu falei com minha mãe pela lareira, e...

-Sério, e como está Narcisa?-Ela o interrompeu.

-Sem interrupções, por favor. –Ela acenou positivamente com a cabeça para que ele continuasse. -Bem, ela não trazia noticias nada boas. Como você deve se lembrar Lucios está em Askaban prestes a morrer e bem, ele se recusa a assinar o testamento a menos que...

-A menos que... –A feição dele não ajudava em nada o pavor que ela sentia, sabia que tudo que fosse relacionado à Lucios Malfoy não era algo bom.

-Bem... ele se recusa a assinar o testamento até que...-Ele suava apesar a doce brisa que fazia.Ele deu um suspiro de resignação encarou os olhos cor de avelã e disse de uma vez por todas. –A menos que eu volte a Londres e assuma os negócios.

Ela respirou fundo e pesadamente tentando conter as lágrimas. –E o que você pretende fazer?-Ela disse num tom formal e frio.

-Eu espero mesmo que você me entenda, Mione... mas eu não posso deixar minha mãe sem um misero galeão.

Ela se levantou bruscamente fazendo a cadeira onde antes ela esteve sentada cair no chão.

-ÓTIMO!PODE IR MALFOY! EU SABIA QUE ISSO UM DIA IA CONTECER MESMO!-As lágrimas agora corriam livremente pelo rosto dela, respirou fundo tentando se acalmar e disse num tom sarcástico. - Quando você se cansasse de brincar com a sangue-ruin da granger, você simplesmente ia voltar correndo para debaixo da saia da sua querida mamãe não é mesmo?

-Mione, por favor, me entende... eu não posso deixar minha mãe na miséria...

-Não me chame de Mione!Pra você é GRANGER, ouviu bem, G-R-A-N-G-E-R!!!!

-Mas mione...

-Sai daqui Malfoy, por favor, Sai daqui!! –Ela disse enquanto passava a mão pelos cabelos.

A morena seguiu em disparada até o quarto que dividia com o Loiro, dez minutos depois ela voltou segurando um malão com as duas mãos. Abriu a porta da casa, foi até a garagem onde havia dois carros um preto e outro vermelho. Abriu o porta-malas do carro preto, jogou o malão dentro, fechou o porta-malas e andou em passos firmes de volta para casa.

-Sai! –Ela disse firmemente com o rosto ainda manchado pelas lagrimas e apontando para fora da casa.

-O que? Você ficou maluca, essa casa também é minha! –O loiro protestou.

-Ela deixou de ser sua a partir do momento em que você resolveu voltar a Londres. -Ela jogou as chaves do carro no colo dele. –agora, me faz um favor e sai da minha casa, Malfoy.

O loiro olhou atônito para ela, abriu e fechou a boca várias vezes. Definitivamente aquela mulher estava ficando louca como ela simplesmente punha ele para fora de casa, quem ela pensava que era? Por fim o loiro apenas a encarou no fundo dos olhos castanhos.

-Tudo bem, eu vou!-ele levantou as mãos num gesto de rendição. –Mas fique sabendo que eu nunca esquecerei isso...

E dizendo isso se levantou do sofá e saiu batendo a porta da casa. A morena correu de volta para o quarto e bateu a porta com força, foi até a cômoda e jogou tudo o que estava em cima desta no chão, escorou-se numa parede e deslizou até o chão ela abraçou os joelhos e chorou.

*Fim do Flashback*

Bem, e foi assim que o meu pai e a minha mãe se separaram..Até hoje a pobre da mamãe chora quando fala disso, acho que foi muito doloroso para ela...sei lá, deve ser difícil né? Perder o “marido” e ter que criar uma filha (linda, por sinal) sozinha...Bem, acho que é só pessoal, agora eu tenho que ir, porque a mamãe está quase para mandar os aurores virem me procurar aqui no meu quarto....