Revelações



Draco:

Me encontre no jardim proibido agora, preciso te ver

Kathryn Potter



Harry:

Me encontre no jardim proibido agora, preciso te ver

Kathryn Potter




Mandou sua coruja entregar os dois pergaminhos e foi ao jardim...

-Que brincadeira é essa? - perguntou Draco irritado se sentando ao lado dela.

-Você já vai descobrir - afirmou a garota - Só temos que esperar o Harry chegar.

-Harry? Pensei que você não gostasse de chamar ele assim - ele parecia perdido, não era possível, havia assumido que gostava dela, mas agora ao que parecia ela ia assumir que estava com o Potter... mas como? Ela não o odiava? Ela não tinha me beijado? Pensamentos atormentavam Draco e ao fim de uma espera de 10 minutos eternos Harry se aproximou dos dois.

-O que está acontecendo? - perguntou Harry

-Pergunte a ela. - disse Malfoy secamente

-Aliás o que você esta fazendo aqui? - perguntou Potter sem desgrudar os olhos dela que estava no chão de cabeça baixa.

-Será que eu posso falar, ou vocês dois vão partir para a ignorância de novo? - gemeu Kathryn baixinho.

Ela viu os dois fazerem um sinal que ela podia prosseguir com a cabeça e começou

-Harry, muito prazer eu sou sua irmã Kathryn e esse é o seu cunhado Draco Malfoy.

-O que? - perguntou Harry indignado, Draco só observava, vitorioso por saber que ainda era o único para ela.

-Isso mesmo que você ouviu eu sou sua irmã... Por parte de pai é lógico.

-Peraí, você ta dizendo que é minha irmã, e que meu pai traiu a minha mãe?

-Nosso pai, não se esqueça, e é isso mesmo que eu estou querendo dizer.

-E você quer que eu acredite? - Harry estava assustado, Kathryn não esperava que ele acredita-se assim, de primeira, então resolveu chamar mais uma pessoa para a conversa.

-Sim Harry, não duvide da sua irmã! - disse Dumbledore se aproximando.

-Profº, mas como eu posso acreditar?

E a historia foi contada, só então Draco que estava quieto, só observando foi colocado na conversa.

-Peraí, mas por que foi que você chamou o Malfoy para a conversa?

-Por que ele merece saber a verdade tanto quanto você. - afirmou ela - Harry, eu sei que não tenho sido uma boa pessoa, mas eu prometo que vou melhorar e quero que você acredite, afinal de contas nós somos irmãos poxa.

-E a sua mãe? - perguntou Draco se intrometendo

-Boa pergunta - disse ela suspirando e olhando Dumbledore.

-Ah! - suspirou Draco

-Agora Harry, acho melhor nós dois irmos dar uma voltinha, Kathryn precisa conversar com o Draco. - começou Dumbledore colocando seu braço sobre o ombro do moreno e se dirigindo ao castelo. “Ufa ele me entendeu!” pensou ela aliviada.

-Hey Malfoy! - chamou Harry - Cuida bem da minha irmã ouviu? Senão eu volto pra te pegar. - e ele sorriu, como não sorria a tempos., um sorriso que nunca pensou dirigir a um Malfoy, mas se sua irmã gostava dele, fazer o que né? Deu de ombros e foi com Dumbledore.

-E então... - começou Draco.

-Draco eu preciso te contar uma coisa...

-Conta Kathryn... - falou calmamente, na verdade estava com medo do que iria ouvir.

-Draco...eu gosto de você...

-Isso é...é maravilhoso Kathryn...- Disse ele agarrando a pela cintura e beijando lhe o rosto.

-Eu ainda não acabei - disse ela nervosa. Um silêncio constrangedor reinou durante alguns minutos sendo cortado por ela, que não queria mais mentir. - Lembra a semana que eu passei na sua casa antes do inicio das aulas? Pois bem - prosseguiu ela ao ver que o garoto consentia com um leve gesto de cabeça. - Seu pai me levou até lá, porque ele achava que você... que você... que você não gostava de garotas... - Draco ficou petrificado, como seu pai poderia ter pensado isso dele. - E então ele me chamou para te ajudar com esse problema.

-E você aceitou? - perguntou ele incrédulo - Deixa quieto eu nem quero saber, eu vou embora, e não ouse se aproximar de mim de novo Tromedlov, Potter, ou sei lá quem você realmente é.

Ela sentou-se encostada na arvore e pos-se a chorar.

-Kathryn? - chamou uma vozinha atrás da arvore. Então a dona da voz se aproximou e sentou-se ao seu lado. - Você esta chorando?

-É o que parece - sorriu ela.

-Não fique assim - Gina a abraçou e ficaram assim, enquanto Kathryn colocava seus sentimentos para fora.



***



Vários dias se passaram desde sua briga com ele, durante esse tempo varias visitas a Hogsmeade foram feitas e durante essas visitas, raramente, ela encontrava Draco andando com Pansy para todos os lados, como se quisesse mostrar que ele ia muito bem obrigado. Ela passava todos os seus momentos com Gina, Rony, Mione e seu irmão, obteve permissão de Dumbledore para entrar no salão comunal grifinorio sempre que quisesse, desde sua briga com Malfoy, a Sonserina era só um lugar para dormir. E pensar no passado...Tem quem acredite que dois meses seja muito tempo e que talvez nesse tempo pudesse se esquecer um amor... mas o destino estava com vontade de provar o contrario. “O destino conduz aquele que consente e empurra aquele que não quer enxergar a verdade.”



***



Ele estava sentado na biblioteca escrevendo, sozinho, pensando, escrevendo, passando todas as suas idéias para o papel, era assim que ele descarregava sua energia, assim e também ofendendo alguns alunos chatos que vinham interrompe-lo, escrevia de coração, não sabia para quem, mentira, era claro que ele sabia para quem escrevia, só não admitia “Maldito orgulho dos Malfoy’s” pensava ele, acabara de escrever um poema quando Pansy chegou, desde que eles tinham assumido um namoro, ela não largava mais do seu pé, guardou o papel no meio de um livro que estava jogado na mesa ao lado, o livro era preto e verde e se intitulava “Experiências de um Monstro” e fora pedido por Hagrid, o profº de Trato das Criaturas Mágicas. Distraído, tudo que queria era sair dali, não gostava de ser visto em publico com a namorada, puxou a garota pelo braço e saiu da biblioteca, assim que ele saiu Harry entrou, e sentou-se na mesa ao lado da que estava o garoto e começou a ler o livro que Hagrid havia pedido..., estava na pg.69 quando encontrou um pedaço de pergaminho amassado lá dentro.

Ficou tentado a ler, mas não sabia o que fazer: “Ler ou não ler, eis a questão” pensou Harry.



***



-Gina! - chamou Kathryn ao ver a amiga se aproximando da torre sonserina.

-Kathryn, que bom te ver feliz assim! - respondeu a outra abraçando a amiga.

-Por Merlim! Eu não posso receber uma boa noticia que você já acha que eu estou feliz, o que te leva a crer nisso? - perguntou a outra.

-Você tem um sorriso de orelha a orelha no rosto - debochou Virginia, elas haviam se tornado amigas e Kathryn estava menos rude que de costume, conviver com os grifinorios não era tão mal assim.



***



“Quando sentir saudades de mim ao lembrar dos momentos que
foram só nossos...não chore...
Quando chorar ao ouvir nossa
música...não se arrependa...
Quando se arrepender por não
ter escutado o que eu tinha a lhe dizer... não imagine...

Quando imaginar nós dois novamente juntos... não acredite....

E quando acreditar que o meu amor era tão grande quanto
descrevi... não volte....
pois eu não saberia te perder novamente”



Não sei porque escrevo, se sei que o nosso amor é impossível, talvez assim, eu o alimente, e um dia possa te perdoar...
Mas o que eu estou dizendo, eu já te perdoei, perdoei antes mesmo de me magoar...

Eu te amo Kathryn, mas não sei se é certo te amar.!

D.M




-Potter! - gritou Draco ao analisar o livro que Harry estava lendo. O moreno decidira-se por ler o pergaminho, mas sem levantar suspeitas, então abriu-o em meio ao livro e quem o visse imaginaria que o que ele estava realmente fazendo era uma simples leitura de estudo.

-Por Merlim Malfoy, você que me matar do coração? - perguntou o moreno escondendo aquele pedaço de pergaminho no bolso da calça.

-Bem que eu gostaria, me dá esse livro - disse ele pacientemente arrancando o livro da mão de Potter.

-Hey! Eu estou lendo. - e então Harry puxou o livro de volta.

-Ok, você encontrou algo dentro dele? - Draco parecia assustado e Harry confirmara suas suspeitas aquele D.M no fim do pergaminho, significava Draco Malfoy.

-Não. - respondeu Harry sentindo o pergaminho no bolso.

-Mais alguém pegou esse livro? - ele parecia muito preocupado.

-Acho que aquele sonserino quartanista ali - apontou Harry, controlando o riso.

-Hey garoto! - chamou Draco se dirigindo ao garoto sentado em uma mesa estudando. Harry gargalhava por dentro, agora era só uma questão de providenciar para que sua irmã recebesse a carta do sr. Apaixonado. “Quem diria que um dia eu ajudaria o tonto do Malfoy?” E mais uma vez Harry gargalhou sozinho, sendo repreendido pela bibliotecária.

-Eu sou um gênio - dizia Harry quando Gina entrou na biblioteca.


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