Como dizer que te amo?



Título: Como dizer te amo?

Autora: CeridwenBlack

Tradutora: Ana Granger Potter

Classificação: G

Shipper: Sirius/Remus

Resumo: Dia dos Namorados! Sirius quer se declarar ao seu amado Remus. Mas não tem coragem. E decide utilizar esse dia tão especial...

Disclaimer: Os personagens não são meus. Com isso quero dizer que não sou J.K. Rowling e não estou cheia da grana como ela. A verdade é que estou na mais absoluta miséria (na minha opinião), mas ainda assim não ganho nada ao escrever isto.

Aviso: romance/época dos marotos

Esta estória é dedicada a todas as pessoas que estão apaixonadas! Felicidades! Feliz Dia dos Namorados!

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Era um dia ensolarado no colégio de magia e feitiçaria de Hogwarts. Os passarinhos cantavam doces melodias. Os raios solares iluminavam as águas claras do lago. E uns pequenos raios de sol se infiltravam pelas cortinas da cama de um rapaz de grandes cabelos negros. Seus olhos se contraíram pelo incomodo despertar. Virou para o outro lado da cama para seguir com seu tranqüilo e agradável sono. Quando um suave e tranqüilo som chegou aos seus ouvidos.

- HOJE É DIA DOS NAMORADOS! DIA DOS NAMORADOS! AMOR! SE RESPIRA NO AR! (cantava um James a todo o pulmão enquanto dançava com uma moça imaginária por todo o dormitório).

- CALE A BOCA, PRONGS! – gritou nosso rapaz abrindo seus olhos cinzas que deixavam louca qualquer garota (n.a.:inclusive eu).

Decidiu que já não podia dormir, assim se levantou. Nesse momento se deu conta de que era o último a se levantar. James estava cantando e dançando por todo o dormitório. Peter estava colocando coisas na mochila. Seus olhos procuraram o último dos marotos.

- E Moony?

- Amor! Lily te amo! Você é a minha mulher! Algum dia será ainda que não acredite! Será minha mulher! E hoje no Dia dos Namorados vou me declarar!

- Que cruz! – disse rolando os olhos e arrumando seus cabelos, enquanto um sorriso aparecia no seu rosto – Vai se declarar hoje?

- SIM!

- Ah! Isso você ouviu!

- Você disse algo antes?

- E Moony?

- No salão principal.

Seus olhos cinzas mostraram decepção ao não ver o homem dos seus sonhos. James o olhou e num instante soube o que passava pela mente de seu irmão de travessuras.

- Peter tinha me esquecido – disse com um sorriso – Marta queria te dizer alguma coisa. Tinha me esquecido. Acho que era urgente pela sua cara.

- Marta? Vou procurá-la. Mas podia ter me falado antes.

- Sinto muito! – disse sem perder o sorriso.

- OK. A gente se vê logo.

E depois desapareceu pela porta.

- Então! Senhor Padfoot! O que foi?

- Comigo?

- Sim! Com você!

- Isso... é que...

James teve compaixão dele. Se sentou a seu lado na cama.

- É por Moony?

Sirius o olhou nos olhos e inclinou a cabeça.

- Pensei que já havíamos falado sobre isso. Você o ama, hoje é Dia dos namorados. Dia perfeito para se declarar! E dizer tudo o que sente por ele!

- É muito fácil dizer... mas fazê-lo...

- Já mandou a carta?

Um sorriso iluminou o seu rosto.

- Sim! Ontem a noite eu mandei.

- Bom! Pois então nosso plano está em marcha! Agora, que as coisas sigam seu curso.

- Tem razão! Até porque qual a pior coisa que pode acontecer?

- Que diga sim e que tenham cachorrinhos! Muitos Moonynhos e Padfootinhos correndo por aí!

- PRONGS!

- O que?

- Nada! – Disse um enrubescido Sirius só de imaginar o como teriam que fazer os supostos cachorrinhos e lobinhos.

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O Salão Principal estava transbordando. Todos os alunos estavam esperando as tão ansiadas cartas.

Seus olhos estavam fixos nas janelas.

Remus estava comendo tranqüilamente, enquanto James e Sirius falavam sobre a próxima partida de quadribol e Peter estava revisando para a prova de recuperação que teria sobre Transfiguração.

O som de vários pássaros voando se ouviu a distância. Era o correio do Dia dos namorados e suas respectivas cartas de apaixonados.

Vários se dirigiram até eles, deixando uma a Peter dentro do seu prato, três para Remus, quinze para James e umas cento e cinqüenta para Sirius.

- Oh! Puxa, vejo que este ano você brilhou em Paddy! – disse o rapaz de olhos dourados.

- Não me importam. Só me importa uma em especial - disse olhando– o diretamente nos olhos, fazendo com que o rapaz se ruboriza-se – vou ver se essa pessoa me mandou algo em especial. - Disse começando a abrir as cartas.

- SSSSIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMM!

Todos levaram um bom susto. E todos os das demais mesas se voltaram para ver o que passava, só para ver que um hiperativo Potter estava pulando em cima da mesa. De repente ficou sério. Começou a andar pela mesa até chegar em frente a uma garota de impressionantes olhos verdes e uma linda cabeleira ruiva como o fogo.

Saltou da mesa. Se sentou a seu lado e a olhou nos olhos.

- Lily Evans, você é a pessoa mais especial que eu já conheci na vida. Me daria o prazer de ser minha acompanhante no baile a fantasia desta noite?

A garota, a princípio arregalou os olhos, mas logo, depois que a informação chegou ao seu cérebro, ficou vermelha.

- A... adoraria.

- Ótimo! – disse o rapaz com um radiante sorriso de felicidade – às dez te espero no salão comunal.

E dizendo isso foi ao encontro dos seus companheiros. Os das demais casas não estranharam seu comportamento, já que era um dos marotos e deles se podia esperar qualquer coisa.

- Moony, o que foi? – disse um preocupado Peter ao ver que esse quase se engasgava enquanto lia a última das cartas que recebera.

- É esta carta. – sussurrou ao mesmo tempo que corava.

- Que? – disseram Sirius e James, que já havia voltado.

- É maravilhosa – sussurrou.

- Deixe-me ver. – disse Potter, enquanto pegava a dita carta. Estava escrita em um pergaminho dourado, com letras em prata. A caligrafia era muito bonita. Então começou a ler a carta em voz alta para que Sirius e Peter escutassem.

“Como queria que entendesse que meus sentimentos são mais profundos que todas as palavras. Venho te olhando sem poder afastar meus olhos de você, a angústia rasga meu coração, minhas noites são um tormento...

Sua ausência me sufoca e o ponto em que cheguei será de uma escuridão sem retorno, mas... Seguirei tendo fé no milagre que só você pode fazer, transformar dor em amor e suspiro por sussurro...

Se pudesse estar do seu lado para sempre, como o vento que te envolver terna e fortemente, não me importaria fundir o céu...

Se sentisse minha falta poderia ir voando te ver, se você se sentisse triste poderia te abraçar. Abra os olhos. Estou estendendo meus braços para te proteger.

Se quer saber quem eu sou... Te espero no lago as dez da noite

Não falte.

X”

- Uau! – disse James – Isto é bonito!

- Sim – disse um ainda corado Lupin enquanto pegava sua preciosa carta.

- Você vai? – perguntou Sirius.

- Não sei!

- Não vá! – disse rápido.

James o olhou de forma esquisita. Peter os ignorou e começou a comer. E Remus levantou uma sobrancelha. “O que está acontecendo com Padfoot? Está muito esquisito ultimamente”.

- Por...?

- Pode ser um estranho. Pode ser uma armadilha.

- Não acho. – Disse olhando fixo para a carta. – Parece que quem escreveu esta carta é muito sincero e abriu seu coração.

- Sincero? Pelo jeito você acha que é um rapaz Moony? – disse um divertido Prongs.

- Ahn..!

- Você vai?

Remus olhou sua carta e depois Sirius.

- Você não quer que eu vá. Certo?

Um sorriso se formou no seu rosto.

- Eu?

- Sim você!

- Porque... teria que me preocupar com um encontro que você tenha... eu tenho mil a escolher.

- Pois saiba que eu vou!

- Bem.

- Bem!

E dito isto Remus pegou suas coisas e saiu rapidamente do Salão Principal.

- Padfoot, você é tonto? O que menos te convém é que Moony se aborreça com você!

- Não acho! Assim é certo que vá. Aliás... com certeza não espera que seja eu...

- Que faremos com você? – Disse balançando a cabeça divertido.

- Façam a minha estátua de o “homem mais sexy do universo”! – disse sorrindo.

- Nem em sonhos!

E ambos se dirigiram às aulas.

&&&

Já era noite. Todo mundo tinha jantado rapidamente para poderem se arrumar com tranqüilidade antes da hora que começaria a festa que o diretor tinha dito que seria celebraria a festa havia uma semana.

22 horas.

Um rapaz vestido de anjo à beira do lago esperava que aparecesse a pessoa que tinha escrito a carta.

O lago estava tranqüilo e em suas águas se via o reflexo da lua minguante. Entre duas árvores apareceu um rapaz vestido de marinheiro, com uma máscara branca que ocultava seu rosto.

- O... oi!

- Oi. – a voz era muito sensual e suave.

Remus baixou a cabeça. Era uma situação incômoda. “Talvez Sirius tenha razão! Não devia ter vindo!”

- Você é lindo – disse enquanto se aproximava e acariciava com as costas da mão essas bochechas tão suaves – Você é meu anjo! Minha luz e minha escuridão!

Remus fitou os olhos desse rapaz que fazia com que todo seu corpo tremesse com um simples toque. Eram cinzas. “Já vi esse olhos... Se parecem muito com os de uma pessoa... Não... Não pode ser!”

- Pad... Padfoot? – disse com voz trêmula.

O desconhecido se afastou dele, para depois tirar a máscara. Mostrando assim seu rosto.

- Sirius! Não tem graça. Saia!

- Ah! Por quê? – Disse um tristonho Black.

- E se aparece o que me escreveu a carta e nos vê?

A tristeza que refletia o rosto do jovem animago desapareceu para ser substituída por uma de felicidade.

- Não acho que venha alguém mais. – Disse com total segurança.

Lupin o olhou como se tivesse nascido outra cabeça.

- Veja... Eu... a carta...

- A carta?

Olhou direto nos olhos do seu amor. Toda a covardia que sentia a momentos atrás virou fumaça. Faria tudo pelo homem dos seus sonhos.

- Sim. Eu a escrevi.

- Você... Mas... – Dedos foram colocados em seus delgados e delicados lábios pedindo silêncio.

- Espera. Me deixe falar.

O lobisomem só pode concordar.

- Remus Jonathan Lupin. Desde o primeiro dia que te vi fui preso pela luz que você irradia. Era um calor que fazia com que eu tivesse vontade de estar a cada segundo do teu lado. Faz com que meu coração se acelere só com um sorriso seu uma palavra ou um olhar. Você é o ser mais belo da face da terra. É um anjo caído do céu que faz com que cada dia eu siga com vontade de seguir durante a vida. Você é a música do som das ondas. A luz das estrelas. Minha luz e meu guia. Você é tudo pra mim. Moony... eu... Te amo.

Duas lágrimas marcavam o rosto do lobisomem. Sirius com suas mãos limpou essas lágrimas. E logo com beijos percorreu o caminho delas. Seus lábios estavam muito perto.

- Si... Sirius… eu… eu também te amo...

E seus lábios foram se aproximando aos do animago até que se uniram num cálido beijo, onde deixavam descobertos todos os seus sentimentos, todo seu amor e confiança. Era um beijo que uniria seus corações para sempre, sem importar as adversidades. Eram um para o outro para sempre.

Fim.

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