What Hell Is This? Oo
Capítulo 5: What Hell Is This? (Que diabos é isso?)
Ta. Pára TUDO!
Como assim?
Eu JURO que não entendi essa. Ou foi muita coincidência ou eu comecei com aquela história de magia involuntária (um pouco tarde demais, isso sempre acontece quando nós somos pequenos, e não adolescentes!).
Foi muito estranho, mas era o que eu queria né? Acompanhei todo mundo até o Salão Principal, afinal, tínhamos um recado pra ouvir.
- Aproximem-se mais. Como foi dito, tenho um comunicado. As aulas de hoje serão canceladas devido à visita do Sr. Benny McGarden e da Srta. Victoria Tyler. Eles são os chefes da Seção de Inspeção de Locais Mágicos, do Ministério. Eles vieram conferir se as salas e a escola estão em perfeito estado para abrigarem vocês e para a prática de magia. Porque do jeito que vocês são vão acabar derrubando uma parede já já.
Daí ele chama o casal. Ele era a feiúra em forma de gente. Baixinho, atarracado. Era meio gordo, e a sua camiseta verde limão de mangas curtas intensificava a flacidez de seus braços. Usava uma calça xadrez que chegava até as canelas finas, deixando o ser mais baixo que um toco de amarrar hipogrifo. E era careca, com pequenos tufos de cabelo cor de rato.
Já ela era uma das mulheres mais bonitas que eu já vi. Era magra, mas não anoréxica. Curvilínea e alta. Sua pele era bem clara, e se contrastava com seus cabelos negros, que desciam pelas costas com leveza e graça. Toda a sua beleza e elegância não se aplicavam da mesma maneira a sua expressão.
Parecia a mãe do Malfoy: como se houvesse algo que cheirasse mal bem abaixo do seu nariz, constantemente.
Lógico, que após um recado desses todos vão gritar de felicidade, eu até comemorei um pouco, mas o que tinha acontecido era estranho demais pra se esquecer com facilidade. Fui para o Salão Comunal e sentei em uma das poltronas na frente da lareira, fiquei lá por um bom tempo. Pensando.
Mas acabei desistindo de achar uma resposta pra algo que NÃO tinha resposta, pelo menos no momento. Harry me puxou lá para o jardim e ficamos deitados na grama. Foi até bom.
- Gina! Vem aqui! – era Mione berrando do outro lado do jardim. Ao seu lado estavam todas as outras LD.
- Harry, eu vou lá viu? – dei um beijinho nele e sai.
- Ah! Não me deixa! Olha que tipo de namorada eu arrumei.
- Sem dramas Sr. Potter – eu disse.
Rony se juntou ao Harry logo que eu sai.
- Oi flores. Tudo bem? – sentei-me do lado da Luna.
- Estamos ótimas. – respondeu Lilá.
- Fale por você. – pelo jeito a Padma estava revoltada com a vida.
- Que houve? – eu perguntei.
- Ah, ela brigou com a mamãe. – ela notou que eu não entendi. – Problemas.
- Os seus problemas você deve esquecer. – eu falei, filosofei a beça!
- Isso é viver, é aprender. Hakuna matata. – a Mione continuou.
- Ãnh? – nenhuma de nós entendeu.
- Música de filme infantil trouxa. – falou como se fosse SUPER normal.
- AHHHHH, claro. – nós falamos.
Ficamos em silêncio por um tempo, olhando pra grama, para o céu.
A Pad estava com a cabeça baixa. Ela está tristinha, deve ter brigado feio com a mãe.
Eu sou daquelas sabe? Que odeia ver as amigas tristes.
Queria que elas fizessem as pazes.
*-*
Aconteceu de novo! Eu não acredito! Gente, o que ta acontecendo comigo?
Estávamos todas lá, bonitinhas e quietinhas, daí DO NADA aparece uma coruja de penas douradas, da Pad e da Parvati.
Ela estica uma perninha e Pad desamarra a carta.
Ela leu a carta super rápido, seus olhos ficam cheios de água à medida que vai terminando. Ela mostra para a irmã e a outra a abraça.
- A mamãe pediu desculpas. – sussurra, pra gente, Parvati.
As meninas se distraem com a felicidade de Pad e eu pude ficar pensativa.
Pensei, pensei. Pensei um pouco mais e não cheguei a nenhuma conclusão.
Agora, 08:30 da noite eu estou indo para a biblioteca.
Sim, eu PRECISO descobrir algo sobre isso. Tipo, como assim? Essas coisas estão acontecendo só com os meus desejos!
Madame Pince (É PINCE? Preguiça de procura! ;x) está consentradíssima em um livro que ensina a conquistar homens. Eu sempre suspeitei de um caso dela com o Filch. Ela levanta os olhos, me vê e tenta esconder o livro o mais rápido possível, mas acaba se atrapalhando e derruba a pilha de livros que estava ou seu lado.
O livro que ela estava lendo cai nos meus pés. Coitada, eu fingi que nem tinha reparado nos dizeres das letras vermelho berrante da capa.
Vou em direção da estante que fala de magia involuntária. Procuro por um tempo. Quando já estava desistindo lembrei da coisa mais idiota do mundo e que eu não percebi: é só eu desejar.
Queria achar o livro que me explicasse sobre esse poder estranho.
Um livro cai na minha mão.
Calma, meu poder é forte, mas nem tanto.
Olho pelas frestas e vejo Malfoy, ele acabou de enfiar com raiva um livro na estante do outro lado e isso empurrou o livro que caiu pra mim.
- Olha como devolve os livros Sr. Malfoy. Mas uma dessas e te ponho para fora! – Madame Pince pelo jeito parara de ler.
- Bem feito. - eu digo.
- Há! Para o dia ficar perfeito é lógico que eu teria que ver a Weasley-fêmea. – diz sarcástico.
- Cala boca Malfoy.
- Se enxerga Weasley pobre.
Eu desisto dele, afinal estava curiosa demais para ler o livro.
Procuro nos capítulos algo que me ajude. Nada.
Não é possível! Meu poder não pode falhar agora!
Estava fechando o livro quando notei uma folha se despregando no final.
Estava bem amarelada, e puída nas pontas. A tinta tinha se desgastado com o tempo.
O Malfoy ainda falava, mas eu não o escutava. Tinha lido uma coisa.
Desejaste e conseguiste?
Há muito tempo atrás foi descoberto um feitiço onde, depois de declamado, a pessoa ganhava o estranho poder de ter todos os seus desejos realizados.
O feitiço foi escondido, e esse segredo durou por séculos. Não há registros de quantas pessoas na atualidade o conhecem. O individuo passa a ter o mundo nas mãos, mas tem apenas uma barreira que não pode ser quebrada. A da morte. O bruxo pode desejar ser imortal, mas isso nunca irá se tornar realidade, mas ele pode desejar a morte de seu inimigo e vai ser concretizado.
Cuide para que ninguém descubra de seu poder, você não pode desejar que ele esqueça.
As palavras foram modificadas com o tempo, mas há ainda algumas cópias do original.
Foram os sereianos que desenvolveram esse feitiço, e para adquiri-lo basta lê-lo.
Ai. Meu. Merlim.
Foram aquelas palavras! Certeza absoluta!
Flash-back
Eu estava folheando um livro muito velho, com as folhas amarelas e bem finas. O título havia sumido com o tempo. Mas eu comecei a ler uma página onde tinha apenas um parágrafo, e começava com uma frase muito estranha.
- Paraesternale zwerchfellhernie mit verlagerung des colon in den herzbeutl...
Quando terminei de dizer a frase eu me arrepiei, como se uma corrente elétrica tivesse passado pelo meu corpo.
fim de flash-back
E agora? O que eu vou fazer? Por um lado é o poder mais fantástico que alguém poderia ter, mas por outro é de dar medo, afinal TUDO o que eu quiser vai acontecer. E se naqueles momentos de raiva eu deseje a morte de alguém? ELA VAI MORRER!
Mas daí eu posso ressuscitá-la.
É, meu poder é muito bom.
Há! Quem diria. A Weasley pobre tem o mundo na mão.
O Malfoy anda precisando de umas lições...
*-*
Acordei cedo. Não que eu quisesse, eu só... Acordei.
Levantei-me, me arrumei e desci para as aulas.
A vida tava seguindo normal. Ta, mentira.
Ontem eu fiquei pensando no bilhete, e no por que da Weasley-fêmea e as outras estarem na Ala Oeste.
Isso está me consumindo.
“LD: etí qaerte, neqaili lager” .
Já fiz de tudo. Todos os tipos mais difíceis de desencriptação de código, e nada.
Eu preciso tirar essas garotas da minha cabeça,
Na verdade, ultimamente, se vejo qualquer grupo de garotas que estejam agindo estranhamente eu fico de olho. E perco o dia pensando sobre elas.
O que eu vou ganhar descobrindo quem elas são?
Deve ser um grupinho besta do Primeiro Ano que está adorando a mídia. Mas no fundo eu sei que não é só isso.
TEM que ter algo nessa história.
Tomei meu café da manhã acompanhado de meus porcos. Eu preciso dar um jeito neles. Fala sério, uma beleza dessas andando com duas mulas? Não dá.
Estou muito cansado.
Pensar nas LD me fez ficar horas acordado.
E ainda tem aula.
- Vamos. – eu me levanto e vou andando. Mas Crabe e Goylle não estão atrás de mim. – Eu disse vamos. E é AGORA!
- Mas Draco, não terminamos de comer.
- Terminaram sim. Venham.
Lógico que eles vieram, mas vieram resmungando.
Eu odeio quando ficam resmungando no meu ouvido.
Fomos para as aulas.
Pararam as aulas.
Dumbledore veio dar um comunicado.
Não teremos aulas, hoje.
Vou dormir.
Dormi quase o dia inteiro.
Acordei lá pelas sete. Desci para o Salão Principal.
Estava a mesma zona de sempre. A mesa mais bagunçada tinha que ser da Grifinória, né?
Povinho.
Sentei-me, comi e levantei.
Não estava a fim de ouvir o velho falar.
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NM: espero que gostem :)
bitocas! ;*
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