O do pedido

Gente do céééééu!
Eu NÃO sei o que falar pra vocês, sério.
Tipo... O quê...? Um ano sem atualização?
Algo do tipo.
Então... Posso me explicar?

cof cof.
1 - minha mãe trabalha no pc, então eu NÃO tinha tempo de escrever.
2 - ano passado eu etava quase reprovando (q-) pq vagabundeei no primeiro semestre, e ainda tinha que estudar pro vestibular no final do ano.
3 - eu CONSEGUI passar de ano e CONSEGUI entrar na federal (YEY O/)
4 - faculdade = nada de tempo pra escrever.

então, pelo amor de Deus, me perdoem por abandonar a ops.
eu reli ela e me arrependi amargamente de ter ficado tanto tempo sem atualização.
talvez vcs precisem reler os ultimos capitulos pra se encontrarem de novo. rerere. IEHAOIUEH
enfim...

eu começei essa fic com 14 pra 15 anos.
agora eu estou com 18 anos, trabalhando, fazendo faculdade e um livro de verdade no capítulo 8.
E sem vocês isso não seria possivel, de verdade.
sem vocês me incentivando a continuar e tal... aqui eu aprendi meu dom. eu cresci.

então obrigada a todos que acompanharam e obrigada por terem ficado comigo desde 2006
este é o penultimo capítulo de Ops!
e eu espero que o proximo não demore um ano pra chegar.
IUAEHAIUEHOIUEHEIUAHEAIUEHUEHIUHEAIUHEOAIUEHH

mentiraa, vai ser rápido, juro!

AMO vocês. e se é q vocês ainda lembram da fic e ainda gostam de mim como escritora.
enjoy,
E COMENTEM!

***

Ele não se mexeu, não falou, não piscou, não respirou. E eu estou sufocando aqui porque parece que o ar simplesmente resolveu dar um passeio e abandonar meu pobre corpo, porque eu não sinto mãos nem pés.

 Nem pezinho, nem patinha, nem biquinho, nem asinha...

Enfim. Mano brow. Help a Lily.

 - James, eu... – ... ESTOU MORTA!

 Ele não fala nada. POR QUE ELE NÃO FALA NADA?! Quem sabe seja porque eu disse que precisava falar com ele, e até agora tudo o que eu fiz foi ficar parada na sua frente como um dois de paus com medo de respirar e sem querer me engasgar.

É, só pode ser por causa disso.

- Eu não sei o que dizer pra você James, eu... – Dei uma risadinha baixa quando escutei um fundo musical enquanto eu falava - She Will Be Loved. Lembrete mental: matar o Remus.

- Bom, pode ser que ajude, já que eu não consigo ouvir o som da minha própria voz. – Eu ri um pouco. Parecia que ele ouvia muito bem.

Eu tenho um sério distúrbio. Por que eu RIO quando estou numa situação de vida ou morte?

Ok, deixa isso para depois.

- Bom... James. Eu SINCERAMENTE não tenho nada poético e tal pra falar contigo, mas... Eu acho que falar o que eu sinto já é o suficiente. – Ele permaneceu com a mesma expressão de antes. – Eu não acho justo isso James. – Eu ri novamente. – Eu te amei, sabia? Nossa, como eu te amei. E realmente começou inocente, sabe. EU não queria me apaixonar por VOCÊ. Porque de certa maneira eu sabia que iria acabar me arrependendo. – Ele juntou as sobrancelhas levemente, num esboço de expressão surpresa. – Eu te conhecia, sabia como você costumava agir com garotas. – Eu fiz uma careta. – E o pior é que você não fazia POR MAL. Era algo como instinto. Sei lá! Você era um tipo de garanhão, coisa assim. Até gostava da menina, mas depois vinha outra e seu sentimento simplesmente pulava feito uma pulga que achou um cachorro maior... – Nossa, me superei. Respiiira! – Se você fazia isso com todas, iria fazer comigo, uma hora ou outra. E fez...

Sirius se movia nervosamente do meu lado, algo tipo um... Sei lá, esquizofrênico.

- E você fez a mesma coisa comigo... – Senti lágrimas queimando meus olhos. Grh, ódio. Maldita mania de chorar. – Eu acho que... Eu tinha um filete de esperança que, por causa da nossa amizade, fosse ser diferente comigo.

Eu preciso respirar. O salão está girando. Eu vou morrer. Adeus. Oh.

Que drama. Ok, FUUUUUUUUU, respira, merda! Por que eu consigo dizer tanta merda naturalmente, e agora que eu preciso falar sério minha voz fala e meu coração parece que está batendo no meu cérebro?

- Eu não sei o que você vai escolher fazer depois de hoje. Quem sabe você simplesmente vire as costas pra mim e vá catar outra. Não vou te culpar se você fizer isso. Na verdade eu até agradeço se você fizer isso, porque pelo menos eu vou poder ter certeza que nunca mais vou sofrer na sua mão. – Ele piscou duas vezes. – Ok.. 

- James... Eu sou péssima com poemas ou outras coisas desse tipo, você sabe que eu sou um desastre em tentar memorizar qualquer coisa. – Respirei fundo, sentindo meu coração na garganta de novo. – Eu não consigo parar de pensar em você. Cada segundo que eu fico longe... Eu vegeto. A vida não tem graça sem você. É vazia. Sempre foi... E quando você apareceu... Eu nasci. Eu encontrei uma razão pra ser feliz. Cada momento ao seu lado era único, e quando estávamos longe eu sentia como se um pedaço de mim estivesse faltando. No começo eu achava que era só uma amizade muito forte que estava nascendo entre nós. – Lágrimas começaram a cair, mas eu deixei. – Seu sorriso me hipnotizava... Cada vez que você ria, mesmo sendo uma risada estranha e boba – Eu ri. – ela me fazia tão feliz, mas tão feliz... Eu não queria mais nada. Eu não precisava de mais nada. Poderia ficar ali para sempre, só escutando você falar suas bobagens e rindo com elas, ou cantando e me fazendo dançar com você, mesmo eu sendo uma negação nisso! – Eu fechei os olhos, sorrindo novamente. – E quando você me olhava... Eu me arrepiava. Às vezes eu te pegava olhando para mim tão fixamente... Eu perdia noção de tudo ao meu redor. – Abri meus olhos, mas não olhei para ele. Não conseguia, o medo era maior. – Então eu fui começando a perceber que não era só uma amizade grande que eu sentia por você. Você estava começando a virar um vício pra mim. Eu não conseguia mais ficar sem te ver. Sem sentir teu cheiro, tocar sua pele, ouvir sua voz. Cada vez que você me tocava, me segurava em seus braços quando dançávamos ou quando nos abraçávamos... Eu me sentia completa. – Levantei a cabeça e nossos olhos se encontraram. Ele mantinha uma expressão indecifrável. – Eu não sei o que você sente por mim, mas eu preciso falar. Eu não agüento mais só olhar para você e fingir que sou uma boa amiga. Eu te amo, James. Eu te amo demais, mais do que achei que seria possível em tão pouco tempo. Não consigo ficar um dia sem você. – Eu sorri, e mais lágrimas caíram. Mania besta de chorar em momentos de desespero! Grh. Aproximei-me dele e segurei suas mãos. – Você me perguntou o que eu mais queria para minha vida... Eu não sei o que eu quero. Não sei o que vai ser da minha vida daqui a dez anos, ou o que eu quero fazer até lá. Eu não quero saber! Só sei que eu preciso estar com você, nada mais importa. Porque sem você – Eu levantei a cabeça, ficando a centímetros da sua boca. – nada poderia me fazer feliz. Você é tudo que eu quero, tudo que eu preciso. Eu quero poder acordar todos os dias e saber que eu te tenho. Saber que você é meu, e que eu sou só sua... Poder amar você com todas as minhas forças e fazer de você a pessoa mais feliz do mundo, do jeito que você faz comigo a cada dia que passa do meu lado.

Ok. E AÍ?

Cri cri. Cri cri.

Ótimo. Ele está me olhando. E seus olhos estão marejados. Bom, se nada der certo hoje pelo menos eu vou poder usar maus dons para fazer os outros chorarem. [?] Onde eu posso usar isso é que vai ser o problema. Anyway.

Phocus. Uhh.

Ele me olhou fixamente por um tempo, sem mover um músculo. Então seus olhos passearam por todos os pontos do meu rosto, e ele sorriu E SE APROXIMOU.

Então essa é a hora que ele me beija? *_* 

Ele sorriu como há tempos eu não o via sorrindo. Então, num movimento HIPER rápido ele pegou minha mão e tentou me arrastar. Kissmodeoff/ 

- Hey, quer dizer que eu abro meu coração pra você e você simplesmente me arrasta? – Eu disse, com a voz totalmente rouca. Cara, já estava até me preparando psicologicamente pro beijo do SÉCULO.

- Lily – Ele se voltou pra mim e disse bem baixinho, com o dedo indicador nos lábios, como se pedindo silencio. Então ele sorriu de novo e seus olhos brilharam. – Tenta não estragar tudo.

Posso me matar?

- O que está acontecendo aqui? – CARA, EU NÃO VOU DEIXAR A MINNIE ESTRAGAR ESSE MOMENTO.

Minerva, morra.

Mas amém que ele também não quis deixar a tia estragar tudo. Ele simplesmente me arrastou correndo. Eu tropecei umas duas vezes, claro, porque se eu conseguisse sair do salão comunal e chegar ao portão de entrada do castelo sem cair, eu não seria Lily, q-

Tipo, ual, quando eu olhei pra trás, metade da Grifinória estava atrás de nós. Inclusive McGonnagal correndo com a mão no peito e ofegando. Tia Vélia.

Bando de curiosos D:

Ele olhou pra trás também e gargalhou. Cara, alguma coisa muito estranha aconteceu com ele quando eu falei aquilo tudo lá no salão. Tipo, mega supernatural.

IAEHIAUHEEHIAHEIOAUEHOO

Ai, eu estou com medo.

- Ok, se eu perguntar agora o que nós estamos fazendo aqui eu não vou estar estragando tudo? – Perguntei, ainda segurando a mão dele.

- Na verdade vai, então, shii! – Ele disse.

Posso me matar?²

Geeeeeeeente, até o Regulus ta aqui!

ALOOO, ele não tinha que estar no Salão dele?

Olha, colegas, TUDO é uma grande conspiração. Lembram do VSAL do primeiro capítulo? (Se não lembram não sejam preguiçosos, abram uma outra página e vejam o primeiro capitulo, oee/) Então, ELE AINDA EXISTE!

- Você confia em mim? – Ele perguntou, olhando para os meus olhos de novo.

Cara, isso é muito Alladin.

- Sim.

Ele abriu as portas do castelo. A chuva ainda estava torrencial lá fora. Tipo, Deus está jogando baldes.

Seria uma idiotice total dizer que eu não estou com medo, porque eu to. Q-

Ele abriu a porta e agora esta me puxando lá pra fora! NA CHUVA. Meu cabelinho lindo e macio vai virar uma lhama feia e fedorenta [?]

E foi exatamente isso que ele fez, OOOE!

Lindo, agora estamos na chuva. Nós e metade da Grifinória, e 0,1% da Sonserina representado por Reguinho. (UHUUUL! O/)

MEU, QUE FRIO! Parece chuva de agulha. Ok, controle.

- OK, AGORA EU VOU PERGUNTAR NÃO IMPORTA QUE ESTRAGUE QUALQUER MERDA! – Eu gritei, tremendo mais que um bicho-pau. – POR QUE ME TROUXE AQUI?!

Ele chegou bem pertinho de mim. Kissmodeon/?

Levantou uma mecha molhada de cabelo que escondia meu ouvido e disse:

- Eu sempre quis fazer isso.

E me beijou. QQQQQQQQQQQQQQQQQ-

Ah, mano. To na chuva, to molhada, to lascada, com o cabelo feito um bicho-cachorrinho, maquiagem provavelmente meio borradinha, pés doendo porque eu torci na corrida...

MAS ESTOU BEIJANDO JAMES POTTER, looooooooooooooooooooooser (H)

Ele me levantou do chão, me abraçando MUITO forte e depois me soltou. E jogou a cabeça pra trás, sorrindo alto pra caramba.

- LILY EU TE AMO! – Meeeee, acho que até o Bins ouviu isso.

Estou chorando de novo, então. Quer dizer, eu acho que estou. A chuva, sabe, não sei dizer muito bem, ok, chega. AAAAAAAAAAAAAHHHHH!

Ele me levantou de novo e me beijou.

Quando me soltou no chão eu estava tremendo. E não era de frio.

- Lily – Ele disse. – Quer casar comigo?

Pára o mundo. O QUÊ?!?!

Silêncio comunitário.

Sem nada melhor pra falar...

- O QUÊ?!

Ele se ajoelhou na minha frente e pegou minha mão.

- Quer casar comigo? – Ele também tremia segurando minha mão.

E agora, o que eu faço? MEEEEEEE

Eu posso dizer não... AH, NÃO ME JUULGUE! Há meia hora eu estava pensando que iria passar o resto da minha vida sozinha nesse mundo cruel. Agora ele me vem com essa!

Se eu disser não, nós podemos simplesmente continuar namorando até... Algum dia que um se encher do outro. Então a gente podia se separar e cada um seguir a sua vida...

Mas será mesmo que eu quero algum tipo de vida pós-James? Sendo que, EU ME CONHEÇO, eu nunca iria conseguir esquecê-lo, principalmente depois de ter passado um tempo com ele. Eu iria viver com a sombra dele em mim, cada outro namorado que eu tivesse, acabaria vendo nele aquele sorriso típico e sarcástico que eu tanto amo.

Ia ser depressão ever.

Ou eu posso dizer sim. Meu Deus, eu não acredito que eu to considerando essa possibilidade. Na verdade eu não sei por que eu ainda NÃO disse sim. MAS ENFIM...

Se eu disser sim... Eu serei a garota mais feliz do mundo. E meu filhinho que eu sempre imaginei voando numa mini-vassoura pela casa com 1 ano de idade vai ser moreno com cabelinhos rebeldes e uma boquinha carnudinha igual ao James...

Então tudo fez muito sentido de repente. Eu me casando com James, entrando numa igreja com um vestido branco, e ele no fim dela, me esperando. Sorrindo para mim. Aquele sorriso que eu veria todos os dias de manhã e mesmo assim nunca me enjoaria. Ele pegaria minha mão e me traria para o seu mundo. Eu seria sua esposa. E nosso filho se chamaria Harry. Filho de James Potter e... Lily Evans Potter.

 - Sim. – Eu sussurrei. Porque aquilo, de alguma maneira que eu iria descobrir algum dia, fazia todo o sentido do mundo. – Eu quero me casar com você.

- Voc-ê... Quer? – Ele perguntou, totalmente surpreso.

- Na verdade eu só demorei pra aceitar que isso é o que eu mais quero. – Falei, rindo baixo.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos e olhou em meus olhos. Olhava de meus olhos para minha boca, e seus olhos brilhavam. Então ele sorriu e me abraçou forte.

- Nesse momento eu duvido que exista homem mais feliz do que eu. – Ele disse, meio choroso. – Eu prometo que nunca mais vou te deixar. E que vou fazer de tudo pra ser o melhor marido do mundo pra você. – Ele me olhou novamente, segurando meu queixo. – Minha rainha.

Então eu o beijei. Beijei meu amor, meu noivo, minha razão. Meu James.

Atrás de nós, toda Grifinória aplaudia. E eu mal ouvia.

- Srta Evans, Sr Potter... – Era McGonnagal. Ela estava na nossa frente, com um enorme guarda-chuva negro, e mesmo coberta com ele, seu rosto estava molhado.

- A senhora se molhou? – Perguntei. Quem sabe ela ainda não tenha aprendido que guarda-chuva serve pra te guardar da chuva, tipo... Q-

- Não, não... – Ela sorriu.

E foi aí que eu percebi. ELA ESTAVA CHORANDO! Cara, isso é muito único, eu tinha que fotografar. Ela chorou por causa do pedido do James? Isso é tão cute *-*

- O que acham de subirmos? – Ela falou.

- Ok. – James respondeu, ainda rindo de orelha a orelha.

E assim nós voltamos para o Salão. De mãos dadas, molhados, com toda a Casa gritando atrás e nós, McGonnagal rindo ao nosso lado e pulando junto com Sirius, Remus e Regulus fazendo um tipo de dança meiguey...

Depois de meia hora o resto do pessoal começou a se dispersar e ir dormir. Até que ficamos eu e James.

- Eu preciso dormir, estou acabada Jay, sério... – Falei, coçando os olhos.

- Boa noite, amor. – Ele falou me dando um selinho.

AMOR? QQQQQQQ-

MORRI/

Eu levantei e ia começar a subir a escada.

- Você tem certeza do que me pediu lá embaixo? – Perguntei, meio insegura.

Ele andou até onde eu estava, no pé da escada e pegou minha mão.

- É a única coisa certa que eu já fiz na vida. Eu amo você.

Morram de inveja. HAHAHA

Morri/

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