O início de um começo



Harry acordou sozinho mais uma vez,com pouco tempo da volta de Hogwarts para casa dos Dursley, ele pensa o que seus amigos estariam fazendo naquela hora.
Rony estava com toda sua família na toca, pensava no amigo também pensava em que dia Harry estaria na toca. Hermione já estava lá, ela e Gina estavam lendo um livro sobre Runas. A menina (Gina) tinha sua cabeça longe, em uma casa na Rua dos Alfeneiros, 4.
E Harry também estava com a cabeça longe, não conseguia parar de pensar quando poderia ver os amigos. Pensava também em sua “segunda casa”, Hogwarts, lá podia ser feliz. Estava com uma sensação ruim e sua cicatriz ardia muito, chegava a derramar pequenas gotículas de sangue. Tentava não se concentrar na sua dor. Pensava em Gina, como ela reagiria em sua presença, se reatariam ou não seu namoro, como se sentia em relação a ela, chegou a conclusão de que não respiraria mais se ela não estivesse ao seu lado, mal sabia ele que Gina sentia e pensava no mesmo.
Harry decidiu lavar sua cicatriz que agora já estava coberta de sangue e foi tomar seu café da manha, os Dursley tomavam seu café no sofá da sala, enquanto Harry tomava na mesa da cozinha, terminado seu café ele tirou tudo da mesa e foi lavar a louça. Percebeu que estava sendo um tapado e havia demorado muito. Escreveria assim que terminasse seu serviço, uma carta se explicando.

Gina,
Te escrevo esta carta apenas para lhe dizer que não posso mais respirar se você não estiver junto a mim. Meu maior erro foi ter te deixado escapar no passado, mas não cometerei esse erro novamente. Não fique brava comigo por ser um idiota, você terá toda a razão, mas eu não poderei suportar!

Saudades
Harry

Gina lia e relia a carta, não podia acreditar no que estava lendo. Havia recebido a carta pela manhã, tomava seu café da manhã quando Edwiges pousou na sua janela, saltou do seu lugar à mesa e correu em direção à coruja, sua família a observava feliz. De repente, a menina gritou:
-Mione, corre aqui –a outra não ousou desobedecer a sua pequena amiga, ao terminar de ler a carta disse:
-Nossa, eu não esperaria isso do Harry!
A família as observava curiosa. Queriam saber de que se tratava, mas também não queriam interrompe-las. Gina deu um sorriso de orelha-a-orelha e voltou para o seu lugar à mesa saltitando, nada poderia estragar seus sentimentos. Nada poderia estragar sua felicidade!
Enquanto ela estava super feliz, nem percebe que outra coruja havia chego. Mas Hermione viu e logo se dirigiu ao parapeito da janela e pegou a carta.
Para quem é essa carta querida?-falou a Sra. Weasley- deve ser a resposta do ministério- continuou ela- eu perguntei uma coisa a eles sobre...
Mas Hermione não prestou atenção e respondeu:
-Não Sra. Weasley- disse séria- é para mim!- Rony estranhou!
Na carta dizia:
Srta. Granger, pedimos desculpas por ter que avisar você assim tão rápido, mas precisamos proteger a srta e a família Weasley.
Voldemort foi até sua casa e mesmo seus pais não sendo bruxos, agora estão sobre a maldição Imperius e é possível que estejam mortos ou tenham virado comensais da morte.
Sentimos muito...
O Ministério da Magia.

Hermione congelou, não havia acreditado no que acabara de ler, já estava chocada com a carta de Harry para Gina, agora então. Começara a chorar, a Sra. Weasley correu em sua direção para acolhe-la e depois de um longo abraço, tomou-lhe a carta das mãos e a leu, se abalara também. Mandou que Hermione subisse e que Rony a acompanhasse, convocaria a Ordem para uma reunião de emergência.
Minutos depois, a Ordem já estava toda reunida na toca para a reunião. Depois de explicar a situação e mostrar a carta, Molly sentou-se e deixou Dumbledore falar, ele disse:
-Obrigada pela explicação Molly - ele pigarreou e prosseguiu –Caros colegas da Ordem, como puderam perceber, os tempos mudaram, estamos perdendo nossos entes queridos para o exército das trevas, exemplo os pais da brilhante Hermione, Sírius Black, os Potter e outros... –ele ia continuar, mas avistou 3 cabeças conhecidas- Gina, Rony, Hermione, venham aqui.
Os três ficaram pasmos ao ver Dumbledore lá, eles acharam que ele havia morrido. Rony ficou meio constrangido, mas perguntou:
-Eu não estou entendendo diretor...
-Rony, sou um grande bruxo, apenas uma maldição não pode me matar, eu apenas me fingi de morto, depois, eu e Macgonagall concordamos em manter e mentir que eu estava morto, eu me esconderia e faria missões secretas da Ordem...
-Uau!!-foi a única coisa que Rony conseguiu dizer.
-Nossa Rony! Como você é profundo!-retrucou Gina e Hermione, embora triste, riu.
- Garotos, estamos indo buscar Harry, estão a fim de ir?tudo bem Alvo? –perguntou uma bruxa com cabelos chiclete que eles já conheciam bem, Tonks.
-Ótima idéia cara Ninfadora- respondeu Alvo
-Claro- responderam Rony, Gina e Hermione em coro.
-Então vamos! –foi a vez de Lupin falar.
Dumbledore tirou uma caneta do bolso, ele os mandou tocar nela, foi aí que Rony lembrou de uma outra experiência que ele passou como essa e percebeu que era a chave de um portal. Na distração ele quase ficou para trás.
De repente todos se encontravam na sala dos Dursley. Duda estava vendo TV e quando viu Gina, SE APAIXONOU!! Walter e Petúnia que antes mandavam Harry ir para o seu quarto, agora viam Harry indo em direção aos amigos.
-O que vocês estão fazendo aqui? –perguntou Harry feliz e assustado por ver Dumbledore ali.
-Viemos te buscar, é uma longa história, mas não temos muito tempo, vá arrumar as suas coisas que temos que partir!- falou Dumbledore olhando para o relógio de parede dos Dursley.
Harry logo voltou com seu malão e Edwiges. Dumbledore falou:
-Quando chegarmos em um lugar seguro, te conto o que houve.
Dumbledore colocou a sua mão no bolso de novo e retirou a mesma caneta que servia de chave de portal. Pouco antes de partir, Harry virou-se e disse:
-Tchau tio Walter, tia Petúnia e Duda- seus tios responderam com um tchau frio, mas seu primo não chegara a responder, estava abobado com Gina. Não conseguia nem falar.
Já na toca, a Sra. Weasley mandou que os 4 fossem para seus respectivos quartos. Mas não foi o que eles fizeram, foram todos para o quarto dos meninos e ficaram conversando sobre tudo, desde Quadribol até Voldemort, durante a conversa, Harry e Gina trocavam olhares, sabiam que tinham que conversar sobre eles, e essa conversa já não podia esperar mais, ele decidiu que falaria com ela pela manhã.

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