Presente de família

- E depois a ciumenta sou eu. Ele deu de ombros e apertou-a pela cintura.

- Só estou zelando pelo que é meu.



Cap. 03
Presente de família

Gina terminou de guardar as roupas no guarda-roupa e viu que só faltava uma caixinha de madeira dentro do malão. Pegou-a nas mãos e foi em direção ao namorado.

- O que é isso Harry? – Perguntou mostrando a caixinha. Ele pegou o objeto da mão dela e puxou-a para se sentar com ele na cama.

- Eu guardo algumas coisas importantes pra mim aqui dentro. – disse destampando a caixa. Dentro haviam alguns papeis.

- É um pouquinho da minha vida, tem as cartas de Hogwarts, do Ron, da Mione, do Hagrid, do Sirius, de Dumbledore – disse esses dois nomes em meio a suspiros - E agora as suas. Tem também algumas fotos dos meus pais e algumas mais recentes. – e pegou as fotos pra mostrar a ela. Quando Gina viu uma foto do pai e da mãe de Harry, ficou um pouco assustada, de como o casal se parecia com eles dois. Harry era a cara do pai, tirando os olhos e ela era tão ruiva quanto a mãe dele, e até se pareciam fisicamente.

- Agora entendi o que a sua tia quis dizer com aquilo.

- É, vocês são realmente parecidas, engraçado, né? Acho que ruivas são a perdição dos Potter. – Os dois riram com a constatação de Harry.

- Nossa, em falar em tia, você abriu o pacote que ela lhe deu hoje de manhã?

- Tinha me esquecido, onde será que está? – Ela olhou mais atentamente ao redor do quarto e viu o embrulho em cima do criado-mudo. Esticou o corpo e pegou-o.

- Tome, abra. - ele puxou o embrulho e rasgou o papel, e para completar as surpresas da tia no dia, encontrou uma caixinha de musica muito bonita e dentro tinha um colar prateado com um pingente em forma de fênix prata com gotas de esmeralda. Eram tão verdes quanto os olhos de Harry. Tinha também um suéter marrom muito bonito e uma carta. Harry abriu o envelope que tinha seu nome escrito e começou a lê-la.

Harry,

Este colar pertenceu à sua mãe, ela me deu um pouco antes de morrer e disse que se algum dia acontecesse algo a ela eu deveria entregar a você. É um amuleto e só funciona com você ou com ela, não sei bem porque, mas tem alguma coisa a ver com a cor dos olhos. Demorei a lhe entregar, pois a minha magoa me impedia, fui egoísta, espero que um dia me perdoe. Esse suéter comprei pra você ontem, achei que você ficaria muito bem com ele.

Desejo de coração, que você seja feliz e estarei torcendo para que tudo de certo na sua vida.

Me perdoe por tudo.

Feliz Aniversário.

Petúnia Evans Drusley.

Acabou de ler a carta da tia e passou para que Gina lesse. Ficou olhando o colar em suas mãos imaginando o porque de sua mãe ter mandado lhe dar aquele colar. Gina estava atônita.

- Harry, sua tia definitivamente se superou, ou ela enlouqueceu de vez. – ela disse meio pasma.

- O que será que esse colar faz? E porque ela mandou me entregar antes de morrer? - sua cabeça estava fervilhando em pensamentos. Gina percebendo sua aflição chegou mais perto do namorado e se pos a passar a mão em seus cabelos.

- Quem sabe o Professor Lupin não saíba o que isso significa. Podemos perguntar pra ele hoje à noite, já que ele vem pra jantar. – ele pareceu se acalmar com as palavras da namorada, provavelmente Lupin soubesse de alguma coisa.

- É, pode ser.

- Experimenta o suéter pra ver se você vai ficar tão bonito assim como a sua tia diz. – ela pegou o suéter e entregou a ele que se levantou e rapidamente puxou a camiseta que estava usando, ficando apenas de calça, pra desespero de Gina que prendeu a respiração assim que o viu sem camiseta. Ele percebeu a reação da garota e deu uma enroladinha pra provocá-la. Colocou o suéter e olhou-se no espelho que tinha na porta do guarda roupa. Constataram que era realmente bonito, tinha gola em V, que evidenciava o peitoril do rapaz e combinava muito com ele, e o mais fascinante para Harry, era que o suéter era do seu numero, e não três números maiores como costumava se vestir.

- Você ficou lindo! – Gina disse se levantando da cama e se colocando atrás dele que continuava de frente ao espelho. – Pronto, menos uma peça de roupa pra comprarmos. – disse rindo.

- Você tem certeza que não prefere me ver nu por ai? Eu já disse que por mim tudo bem e assim eu evito gastar alguns galeões. – disse olhando-a pelo espelho.

- Eu já avisei “querido”, a menos que você queira sair por aí de vestido de florzinha, nós iremos comprar roupas pra você, a não ser que você queira sentir a fúria da minha azaração pra bicho papão. - estreitou o olhar e encarou-o.

- Você não teria coragem? Teria? – perguntou virando-se para a garota.

- Eu sou uma Weasley, esqueceu? E não é a toa que sou da Grifinória, então tire suas próprias conclusões. - já estava voltando a se sentar na cama um pouco irritada, quando foi tirada do chão pelo namorado que a carregava no colo sentando-se na cama e colocando-a em seu colo.

- Nossa que ruiva mais brava. – disse roçando seus lábios na orelha da garota que soltou um lamento involuntário.

- Você fica linda, assim com essa carinha. – ela olhou pra ele e mostrou-lhe a língua, fazendo-se de ofendida, mas logo sucumbiu quando sentiu Harry beijar seu pescoço, fazendo um caminho delicioso até seus lábios e capturá-los sem cerimônia. E lá estavam eles de novo sentindo todas aquelas sensações maravilhosas. Os beijos começaram leves e carinhosos, mas depois de alguns minutos se transformaram em urgentes e cheios de desejo. Gina ofegou quando sentiu uma das mãos de Harry subirem por sua perna até sua coxa a apertando e logo o abraçou, fazendo com que seus corpos ficassem ainda mais próximos. Derrepente sentiu um volume embaixo de si, se assustou por um segundo, depois se sentiu deliciada com o que fizera ao namorado. Era bom se sentir desejada. “Nossa, como é bom dar uns amassos” – pensou deliciada.

Ele não respondia mais por seus atos, a beijava com urgência e estava delirando com a boca da namorada, sentindo sua pele macia. Num ato de loucura subiu sua mão pela perna dela e apertou-lhe a coxa, ouviu-a ofegar e sentiu a aproximar ainda mais os corpos, se é que isso era possível, e isso foi à gota d’água para o pobre garoto que sentiu algo pulsando em suas partes baixas, acabando com toda a sanidade que ainda existia.

- Gi... – falou com a voz rouca. – Você é maravilhosa! Eu te amo muito, muito, muito. – ela sorriu

- Agora quem estava quase perdendo o controle era eu. Você é maravilhoso e se me faz subir a lua apenas com um beijo, imagino onde eu vou parar com mais. Eu te amo muito também e adorei “sentir” como você me deseja. – ele olhou pra baixo, depois pra ela meio sem jeito.

- Isso não é justo, você consegue “sentir” o quanto eu te desejo e eu nunca poderei saber o quanto você me deseja. – disse desapontado. Estava adorando conversar abertamente sobre isso com ela. Achou que nunca conseguiria falar sobre o assunto com nenhuma mulher e já tinha evoluído muito na conversa com Gina.

- Um dia eu deixo você sentir, ta. – deu uma piscadela marota. – Mas acho que a quantidade de ruídos que faço cada vez que você me toca, já é uma amostra grátis da intensidade da coisa toda.

Alguém batendo na porta acordou-os para o mundo, estavam um sentado no colo do outro, completamente ofegantes e descabelados, Gina pulou do colo de Harry e correu pra frente do espelho pra se ajeitar, enquanto ele respondia às batidas na porta.

- Harry, Gina. – disse uma Hermione apreensiva – Eu posso entrar.

- Claro. – Responderam juntos. – ela entrou, deu uma olhada geral no cenário e enforcou uma risadinha.

- Ainda bem que fui eu que subi pra chamar vocês e não o Rony. – riu com gosto da cara de culpado que os dois faziam.- A Sra Weasley mandou a gente tomar banho e nos arrumarmos pro jantar. Vocês conseguiram arrumar tudo? – perguntou achando que a resposta seria negativa.

- Conseguimos, mas amanhã teremos que ir ao Beco Diagonal comprar roupas pra ele,- disse apontando pro namorado, - Tinha meia dúzia de peças dentro do malão, não da nem pra semana.

- Você não trouxe as roupas velhas do seu primo, não é? – a amiga perguntou, já entendendo todo o problema.

- Não era nada meu e além do mais cabiam dois Harry’s e meio dentro daquelas roupas. – falou aborrecido.

- Tudo bem, eu queria mesmo passar na Floreios e Borrões para comprar uns livros, que estou precisando. Pra hoje você tem roupa?

- Acho que sim. – disse sem muita certeza do que estava dizendo.

- Deixe-me ver. – pediu indo em direção ao guarda roupa, olhou as peças que tinha lá e tirou uma calça jeans e uma camisa social branca. – O que você acha dessa, Gina? Perguntou a amiga que a ajudava.

- Essa calça esta velha, mas acho que posso dar um jeitinho, - e com o floreio de varinha, fez a calça ficar com um aspecto um pouco melhor.

- Ah, eu nem preciso ir comprar nada, a Gi conserta as outras pra mim e fica tudo bem. – disse brincando. – As duas lançaram-lhe um olhar fulminante.

- Harry pare de ser mão de vaca, você precisa de roupas novas e que lhe sirvam, entendeu? E acho que podemos dar um jeito nesses óculos também. Você não acha Gina?

- Acho. Você tem os olhos verdes mais lindos que eu já vi, e eles não merecem ficar escondidos atrás desses óculos.

- Nossa, estou me sentindo ótimo com vocês duas me atacando – bufou.

- Nós não estamos te atacando, mas convenhamos que você agora é adulto, e precisa estar apresentável, não acha?- não adiantava, ele nunca ia ganhar aquela discussão.

- Ai, ta bom, chega de falar disso. Escolham minha roupa e amanhã eu vejo o que vou comprar, OK?

- Coloque essa, ta bem? – Hermione colocou a troca de roupa e foi em direção à porta – Vamos Gi, senão vamos nos atrasar. – a ruiva a acompanhou, mas antes deu um selinho no namorado e falou em seu ouvido.

- Fique bem bonito pra mim, ta. – e saiu sem esperar resposta.

Logo que elas saíram, ele sorriu e jogou-se em “sua cama”, nossa, ele tinha um quarto só dele na Toca, estava tão feliz, era o melhor presente que ganhara na vida. Tomou banho e colocou a roupa que elas tinham separado. Olhou-se no espelho – Será que está bom pra Gina.- pensou e logo em seguida gargalhou do que havia pensado, estava tão feliz e relaxado que nem parecia que estavam em guerra e que ele era a peça principal dessa guerra.

Deu uma olhada geral no quarto para ver se estava tudo em ordem e resolveu descer. Chegou à cozinha e encontrou Lupin, Tonks e Sr. Weasley conversando.

- E aí está o aniversariante do dia – falou um Sr. Weasley descontraído, levantando-se para comprimenta-lo.

- É,...Sr. Weasley, gostaria de lhe agradecer pelo, é... pelo quarto, foi muita gentileza da parte de vocês. – falou meio sem graça. O Sr. Weasley sorriu e puxou-o para um abraço.

- É o mínimo que poderíamos fazer por você. – falou se separando de Harry e o olhando nos olhos. – Você já é considerado um Weasley há muito tempo e só não fizemos isso antes, porque você tinha que ir para a casa “daqueles” seus tios. – Além do mais, os garotos adoraram a idéia e Molly, você sabe, sempre se preocupou muito com você, “Aqueles trouxas o fazem passar fome Arthur”, eu ouvi isso durante anos, ela só sossegava quando você chegava. – Tonks e Lupin abafaram uma risada do comentário de Arthur.

- Você é como um filho para nós Harry, obrigado por ter aceitado.- e abraçou-o novamente.

- Eu nem sei o que dizer, - Harry falou, emocionado e muito envergonhado – Muito obrigado de coração.- e sentou-se entre Lupin e o Sr. Weasley.

- Harry, você falou aos seus tios que não pretende mais voltar pra lá? – Lupin perguntou.

- Falei. Aliás, as coisas foram um pouco confusas. – e começou a contar o que tinha acontecido nos Dusley’s mais cedo. Quando falou do pacote que sua tia havia lhe entregado, lembrou-se da corrente. – Preciso mostrar uma coisa pra vocês – disse levantando-se e correndo escada a cima, entrou em seu quarto e pegou a caixinha de musica onde estava a corrente, desceu e mostrou o que havia ganhado. - Olhe o que ela me deu. – e abriu a caixinha, revelando a jóia. Os três olharam para corrente com o pingente de fênix e as reações não poderiam ter sido mais adversas. Tonks soltou um assoviou acompanhado de um palavrão, o Sr. Weasley arregalou os olhos e Remo suspirou. – Ela disse na carta, que era da minha mãe, você sabe de alguma coisa Remo?

- Sei sim, Harry. Isso realmente pertenceu a Liliam, mas eu achei que havia se perdido no dia ... bem, no dia do ataque. - olhava enfeitiçado para a peça e num pedido silencioso pegou-o das mãos de Harry. – Isso é um amuleto. Sua mãe era uma bruxa muito poderosa, tinha habilidades mágicas que poucos bruxos tem, ela tinha muita facilidade em executar magia antiga e conseguia criar muitos feitiços também. Começou a trabalhar nesse amuleto assim que soube que estava grávida de você, ajudei-a em algumas pesquisas. Quando você nasceu e vimos que você era a foto-cópia de Thiago, mas com os olhos da Liliam, ela decidiu que o elo que ligaria vocês dois, além é claro do sangue, seria a cor dos olhos. Por isso as esmeraldas – disse apontados para as pedrinhas verdes encrustadas na jóia.

- É, minha tia mencionou alguma coisa do tipo.

- Só ela e você poderiam usar o amuleto. Ele foi feito para vocês dois e seus futuros descendentes, se eles possuírem a mesma característica que você.

- Mas o que ele faz? – Harry perguntou surpreso com as revelações

- É um amuleto de proteção – quem respondeu foi Tonks – E o fato da figura ser uma Fênix não é a toa. Você conhece a história da Fênix, não conhece?

- Sim, Dumbledore me contou uma vez.

- Pois então, a Fênix é um dos animais mágicos mais poderosos, é capaz de renascer das cinzas e possui poderes curativos. Sua mãe sabia muito bem o que fazia quando a escolheu. – Lupin concordou com a cabeça e continuou.

- Esse amuleto foi feito com o sangue de vocês e lágrimas de fênix, por sinal, de Falkes, a mesma que deu a pena para confecção da sua varinha. E ele já protegeu sua mãe uma vez – disse com uma expressão séria – Quando aconteceu tudo aquilo com seus pais eu achei que o amuleto havia falhado ou sido destruído, mas se foi dado a sua tia antes, então Liliam não estava mais o usando.

- Ela já sabia o que ia acontecer então? – perguntou cabisbaixo, se ela o tivesse usando, talvez não teria morrido, mas foi desviado desse pensamento.

- Eu não sei, na verdade todos sabíamos que uma hora ou outra iria acontecer. – Lupin disse isso com pesar nos olhos e Harry sentiu um aperto no peito, ela preferiu arriscar a vida para proteger-lhe de todas as maneiras. Pensou nisso e respirou fundo, não queria pensar em coisas tristes nesse dia, que estava sendo tão especial.

- Mas o que exatamente ele faz?

- Ele se transforma na figura do amuleto, no caso a Fênix, quando o seu dono está em perigo, mais ou menos como um Patrono, é um escudo, sabe? – Harry olhava a jóia pensativo. Até que o Sr. Weasley se manifestou na conversa pela primeira vez.

- Seria sábio da sua parte, guarda-lo muito bem e mante-lo em segredo. Essa jóia pode ser uma arma poderosa contra Você-sabe-quem, e se ele tomar conhecimento, tentará destruí-lo.- os outros dois concordaram.

- Ele sabia da existência do amuleto e deve ter pensado, como eu, que o amuleto deveria ter falhado, já que não salvou Lílian, então certamente será um ponto a mais para nós se ele não souber. – disse Lupin, que logo em seguida desviou o olhar para a escada de onde desciam duas lindas jovens, instintivamente sorriu e deu um olhar maroto para Harry, que seguiu seu olhar e pode ver já nos últimos degraus da escada Gina e Mione. Quando viu a ruiva ficou sem fala, ela vestia uma calça Jeans que lhe moldava perfeitamente o corpo e uma bata tomara que caia verde com brilhinhos, os cabelos estavam soltos e encaracolados nas pontas, estava com uma leve maquiagem e um brilho nos lábios, ela estava simplesmente linda. Mione estava divina também, com um vestido frente-única preto, até a altura dos joelhos, que mostravam, o quanto ela havia se desenvolvido, mas esses detalhes ele deixaria para Rony, que desceu um pouco depois das meninas e quase caiu da escada quando a viu.

- Nossa princesa, como você está linda. – um Sr. Weasley babão disse se levantando e indo em direção à filha. Ela o abraçou.

- As duas capricharam dessa vez, estão realmente lindas. – Lupin concordou olhando divertido para Harry que ainda estava com a boca aberta, enfeitiçado com a beleza da ruiva.- Você não acha Harry? – perguntou provocando-o. Esse por sua vez demorou uma eternidade para perceber o quão idiota estava sendo e teve um acesso de tosse tentando disfarçar a vergonha que estava sentindo com todos o olhando, menos Rony, que se encontrava em situação um pouco pior.

- É,...ah, lógico, você está divina,- disse olhando nos olhos da ruiva que desatou a rir - Ou melhor vocês estão,- tentou consertar, mas foi em vão.

- Desse jeito você mata o garoto Gina,- falou Tonks em meio à gargalhadas.

Gina se soltou do pai e andou em direção ao rapaz que no momento estava roxo de vergonha e tentava ao mesmo tempo controlar os malditos hormônios. Aproximou-se dele e depositou um beijo em sua bochecha.

- Obrigado Harry. – disse em um tom que todos pudessem ouvir, mas em seguida sussurrou em seu ouvido – Espero que você tenha gostado. - ele segurou-se na cadeira, pois o controle sobre suas pernas havia sumido, mas para sua sorte a atenção de todos voltou-se para Rony, que estava em frente a Mione, com os olhos estatelados, as orelhas vermelhas e um sorriso bobo nos lábios. Ela estava completamente constrangida e quase saiu correndo assim que percebeu todos indo na direção deles.

- Ron, está tudo bem? – perguntou o pai, tentando sem sucesso não gargalhar da cara do filho. Ele pareceu não ouvir o que falavam a sua volta, só via Hermione na sua frente, e com Harry previa, ele prestou bem mais atenção nas mudanças anatômicas do corpo da menina do que Harry poderia prever. Ela dificilmente usava vestido e muito menos alguma roupa que lhe moldasse tão perfeitamente o corpo. Num impulso e para a surpresa de todos, ele aproximou-se de uma Mione muito envergonhada, mas feliz com o efeito provocado no garoto.

- Mione, você está linda! – disse olhando-a de cima em baixo demoradamente, aproximou-se dela e com uma rapidez digna de um jogador de quadribol, enlaçou-a pela cintura e bejou-a na frente de todos, não conseguindo controlar os malditos hormônios, que Harry havia conseguido domar alguns segundos antes, provocando aplausos, assovios, vivas e toda algazarra digna dos Wealey’s, e chamando a atenção também dos outros habitantes da casa, que para desespero de Rony, incluíam Fred e Jorge, que soltaram vários fogos das Geminialidades Weasley, um especialmente irritante que tocava um “Aleluia, aleluia, aleluia”, em cima da cabeça dos dois.

Quando se desgrudaram, e perceberam o que tinham feito, Mione ficou da cor dos cabelos de Rony e ele ficou pior que ela. A Sra Weasley que havia presenciado a cena junto com os outros, se emocionou e participou um pouquinho da farra, mas logo viu o tamanho do constrangimento dos dois e resolveu encerrar com a brincadeira.

- Vamos parar com isso, por favor. Fred e Jorge tirem esses fogos daqui, já disse que dentro de casa eles estão proibidos. – aproximou-se do casal e pegou-os pela mão, levando-os para a cozinha. Os outros perceberam que ela queria conversar com eles e dispersaram, ainda rindo do que tinha acabado de acontecer. Harry e Gina aproveitaram a algazarra e saíram de fininho, para não virarem o assunto, não ainda. Ele subiu para guardar a caixinha de musica, enquanto ela sentou-se ao lado de Tonks e começaram a conversar.

Chegando na cozinha a Sra. fechou a porta com um feitiço e pediu para que se sentassem, deu um copo de refresco pra cada um e olhou-os ternamente, vendo que a cada minuto ficavam mais sem jeito.

- Então, vão me contar o que está acontecendo, ou não? – Mione levou as mãos ao rosto e soltou uma exclamação.

- Ah, mãe para, já não basta a vergonha que nós estamos sentindo, a senhora ainda vai querer explicação? – disse passando a mão no cabelo nervosamente – Ok! Nós estamos namorando e eu sou apaixonado pela Mione! Pronto, satisfeita? – Mione destampou o rosto e olhou assustada para ele, que pegou em sua mão imediatamente. A matriarca respirou fundo e olhou-os.

- Por Merlim, já não era sem tempo. – e para surpresa dos dois abraçou-os e beijou-os. – Já estava perdendo as esperanças. – olhou para Hermione que tinha a cara com um misto de alívio e surpresa e disse carinhosamente.- Seja muito bem vinda a família Weasley querida, assim como o Harry nós sempre te consideramos da família, mas eu sempre quis que fosse como minha nora e não apenas como filha. – a garota se emocionou com as palavras da “sogra”.

- Obrigado Sra Weasley, eu também sempre os considerei minha família bruxa. – disse enxugando as lagrimas.

- E quanto a você mocinho,- disse se dirigindo ao filho – Parabéns pela escolha, mas tente controlar os seus hormônios, senão terei de controlá-los por você.

-Mamãe!- exclamou envergonhado. Ela beijou-lhe a bochecha carinhosamente.

- Agora vão distrair o Harry, pois estamos acabando de montar as coisas lá fora e ele ainda não pode sair.

Voltaram pra sala de mãos dadas, um pouco corados, mas felizes. Procuraram pelos amigos e viram quando Harry descia as escadas.

- Onde você foi? - Ron perguntou ao amigo.

- Fui guardar uma coisa que ganhei lá em cima, depois mostro pra vocês. – O que a sua mãe falou Ron? Ela ficou brava? – perguntou querendo saber o que o esperava. O amigo percebendo a aflição do amigo resolveu provocá-lo.

- Nossa ela falou um monte, disse que teríamos que ter muita responsabilidade, que em tempo de guerra, não bastava apenas namorar tinha que noivar logo e casar, afinal nunca se sabe o amanhã. – Harry foi ficando pálido a cada palavra do amigo – Falaremos com os pais da Mione amanhã. – finalizou segurando o riso. A amiga vendo o desespero de Harry sorriu e repreendeu o namorado.

- Ron, pare com isso! Ele está gozando com a sua cara, Harry – ela riu ao vê-lo suspirar aliviado – Ela apenas queria que fossemos sinceros e ainda disse um “até que enfim”, acredita?

- Como você é sem graça Ronald!

- Ah é? Então quer dizer que se pra ficar com a minha irmã você tivesse que fazer tudo isso, você ia desistir? Perguntou desafiando-o.

- É claro que não, mas é um pouco assustador, já que eu demorei tanto pra me convencer de que a gente podia namorar sem perigo, imagina casar.- os dois riram. – Pretendo pedir permissão para os seus pais hoje, estou um pouco nervoso. – a amiga o abraçou.

- Não se preocupe, vai dar tudo certo. – e olhou-o reparando em suas roupas. - Vejo que você colocou a roupa que separamos.

- E eu tinha escolha? - Harry respondeu olhando ao redor a procura da namorada. – encontrou-a sentada ao lado de Tonks que dizia alguma coisa, fazendo a ruiva cair na gargalhada. –"nossa como é linda"– pensou ao vê-la tão descontraída. Gina sentindo-se observada olhou ao redor, já imaginando quem a observava, e não se enganou, avistou os olhos verdes do namorado a mirando com intensidade. Chamou-o com um gesto mudo.

- Vamos falar com a Gina,- disse aos amigos apontando para a garota sentada a um canto da sala.

- Vamos aproveitar e ver quem poderia ir com a gente ao Beco amanhã, - disse Hermione puxando Rony, que não estava entendendo nada da conversa deles.

- Do que vocês estão falando? Porque ir ao Beco amanhã? – Foi prontamente ignorado, mas logo entendeu o motivo.

- Qual é a graça ruiva? Harry perguntou.

- Estava falando pra Tonks que precisamos ir ao Beco amanhã, - disse se recuperando da gargalhada.

- O que realmente você disse a ela? – perguntou já imaginando a resposta.

- Que você precisava comprar roupas ou senão vai andar nu por ai.

- Eu já disse que não me importo! – provocou-a

- Mas, eu me importo. – disse um Rony indignado - Nem ferrando que você vai ficar pelado por ai, existem mulheres na casa, se você ainda não percebeu. – todos desataram a rir.

- Ron, como você é tapado, acha mesmo que eu ia fazer isso? Eu zelo pela minha vida. – Harry disse em meio às gargalhadas.

- Alem do mais eu não ia deixar, nem que ele tivesse que vestir minhas roupas. Imaginem o Harryzinho de top e saia, ia ficar hilário. – e desataram a rir de novo.

- Do que vocês tanto riem? – Lupin perguntou aproximando-se com Fred e Jorge. – e antes que aquela historia toda recomeçasse, Hermione foi direto ao assunto.

- Estávamos pensando em ir ao Beco amanhã, o Harry precisa comprar algumas roupas e eu preciso ir a Floreios e Borrões buscar uns livros.- Lupin lançou um olhar a Harry

- Você não quis trazer as roupas do seu primo, né?

- Não eram minhas, e nem me serviam direito, mas não pensei que sobraria tão pouco – disse coçando a nuca, meio sem jeito.

- Remo imagina o seu "quase afilhado", - ele e harry sorriram - Andando nu por ai, era disso que nós estávamos rindo e não contente com essa visão, a ruiva aqui – e apontou pra Gina – Nos presenteou com uma outra, um Harry de top e saia. Ele realmente precisa fazer compras, o mais rápido possível. – Tonks disse tentando ajuda-los a convencer o Prof. a deixa-los ir.

- Nossa, eu conheço uma francesinha que iria adorar ver isso, você não acha Fred? – Jorge falou, lançando um olhar de canto de olho pra ver a reação da irmã.

- Acho Jorge, ela iria adorar. Mas eu não, então se você quiser, eu te empresto umas roupas. Agora que somos empresários, temos muitas e não reclamaríamos em dividi-las com você.

- Ahhh, parem de se gabar, o Harry precisa comprar as suas próprias roupas. – Hermione disse encerrando o assunto, já que Gina estava espumando com a provocação dos irmãos e Harry estava morrendo de vergonha. – Então Professor, você acha que poderemos ir amanhã?

- Eu estou de folga amanhã, posso ir com eles, vai ser divertido. – disse Tonks.

- Vocês pediram pra Molly e pro Arthur? Eles que são responsáveis por vocês, se eles autorizarem, eu ajudo vocês a irem. – Lupin disse a eles. E antes de terminar a frase a ruiva já chamava os pais.

- Nossa filha que desespero! O que aconteceu? – e eles se puseram a contar a historia novamente, sempre aumentando as piadinhas, para desespero de Harry, que já não sabia onde se enfiar de tanta vergonha. Aquele assunto já estava rendendo demais.

- Tonks, você pode mesmo acompanha-los amanhã?- o Sr. Weasley perguntou.

- Eu vou com eles Arthur, vai ser divertido.-Tonks respondeu sendo acompanhada pelos gêmeos.

- É pai nós vamos estar lá também, acho que não tem perigo.

- Querido, acho que o Gui e a Fleur precisam resolver algumas coisas lá também. E vocês podem convidar a Gabrielle, ela já está cansada de ficar grudada na irmã.

- Ahhh mãe, nem ferrando - disse Gina indignada e furiosa, no que todos abafaram risadinhas – Que saco, eu não quero ela andando atrás da gente, ela é muito inconveniente.

- Que isso menina ! – repreendeu-a a matriarca – Que linguajar é esse? E porque falar isso da menina? Desde que ela chegou você faz cara feia pra ela. Posso saber porquê? – as reações foram as mais engraçadas, Gina engasgou e começou a tossir sem parar, Lupin e Tonks se olharam e sorriram, Ron abraçou a namorada e escondeu o rosto nos cabelos dela, os gêmeos riam abertamente e Harry saiu correndo com a desculpa de pegar um copo de água para Gina.

- Ahh mamãe, então a senhora não sabe? –perguntou Fred com um sorriso maroto – Desde que a Gabrielle chegou, ela só sabe falar do “Arry”, e resolveu fazer da Gina o seu banco de informações.

- E o que tem isso? Ela admira o Harry, como muitas outras pessoas, - disse a matriarca ainda sem entender nada, mas ao ouvir isso Gina explodiu.

- Ahhh ta! Eu nunca vi ninguém que “admira” o Harry, perguntando: “Ele ta namorando alguém?”, ou “Nossa ele é tão lindo e que corpo”, ou pior “Nesse casamento ele não me escapa” – ao falar a ultima frase ela soltou um grito de raiva e subiu as escadas correndo. Harry que chegou com o copo de água no começo do acesso de raiva da ruiva, se manteve afastado e logo que ela passou por ele vermelha de raiva, correu atrás dela.

- Entendeu agora mamãe, - disse Rony ainda assustado com a “explosão Weasley” da irmã, mas divertido. – Até eu estou ficando de saco cheio dessa menina falando do Harry desse jeito.- Mione concordou com a cabeça.

- Até a nós ela faz perguntas - disseram os gêmeos, - Mas ela resolveu se “abrir” justo pra Gina, eu não sei como ela não azarou a menina ainda.

- Nossa, eu não sabia disso, ela é tão nova, e tem um carinha tão inocente. – disse uma Sra Weasley estarrecida.

- Acho melhor mantermos Gabrielle longe da Gina e principalmente do Harry. Eu sei bem do que a minha caçulinha é capaz. – disse o Sr. Weasley divertido. – Bem, então está combinado, vocês vão ao Beco amanhã com a Tonks, os gêmeos, o Gui e a Fleur, está bem pra você Remo?

- Por mim tudo bem, estarei ocupado pela manhã, mas dou uma passada lá depois por via das duvidas, quem sabe não almoço com vocês – disse piscando pra Tonks.

- Ótimo. – disse Hermione para logo mudar de assunto, aproveitando que Harry não estava presente. – Sra Weasley, está tudo pronto pra festa?

- Oh querida já ia me esquecendo, preciso de ajuda para colocar as coisas na mesa e alguém tem que distrair o Harry até o resto do pessoal chegar.

- Acho que ele já está ocupado, mas por via das duvidas eu e a Mione ficamos de olho. – Ron disse lançando um olhar maroto para a escada onde viu o amigo subindo atrás da irmã.

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Harry subiu correndo e encontrou a ruiva indo em direção ao quarto chamou, mas ela não respondeu e continuou andando rápido, parecia que queria se esconder, mas ele foi mais rápido e puxou-a pelo braço bem na hora em que ela ia abrir a porta.

- Calma Gina! - e abraçou-a, - Não precisa ficar tão nervosa, ela não sabe o que diz.

- Ahh qual é, você vai defender agora. Até você! – exclamou olhando para ele e só então ele percebeu que ela estava chorando e tremia incontrolavelmente. Seu coração se apertou ao vê-la chorar, sabia que era de raiva, mas não gostava de vê-la daquela forma.

- Shhhiii... não chora Gi, se acalma por favor. – falou dando um leve selinho em seus lábios. – Venha, vamos sair do corredor. – e puxou-a para seu quarto. Entrou, sentou na cama e puxou-a para seu colo, abraçou sua cintura e fez com que ela encostasse o rosto na curva de seu pescoço. Ficaram um tempo calados, até que sentiu a respiração da ruiva mais calma.

- Ta mais calma? – disse levantando o rosto dela pela pontinha do queixo.

- Huhumm, - ela respondeu meio manhosa.

- Gi, não precisa ficar tão nervosa assim, você explodiu lá embaixo.

- É fácil você falar, queria ver se fosse você escutando tudo o que eu escutei daquela “vaca”. Ai que ódio! Me segurei muito pra não azara-la, e ela tinha que falar para mim, justo pra mim. Parecia que era de propósito.

Ele não sabia mesmo o que iria fazer se isso acontecesse. “Acho que mato o desgraçado”, pensou, mas tinha que acalmar a ruiva e isso não ia ajudar, ia apenas dar-lhe mais idéias.

- Não se preocupe, nada do que ela disser ou fizer, vai mudar o que eu sinto por você, entendeu? – falou passando o polegar carinhosamente em seu rosto.

- Eu sei.- disse fungando e encostando o rosto na curva do pescoço de Harry novamente. – ele apertou-a mais entre os braços e começou a acariciar seus cabelos.

Ficaram assim, mais um tempo, então ouviram um barulho no corredor e logo em seguida, batidas na porta. Gina levantou de seu colo e foi abrir pra ver quem era - péssima idéia.

- Oi Gi, fosse viu o Arry porr ai? Eu estafa prrocurrando ele prra falarr parrabéns. – Gina prendeu a respiração e soltou um palavrão, quando estava pronta pra explodir novamente, sentiu as mãos do namorado lhe abraçarem pela cintura e puxa-la para perto dele.

- Olá Gabrielle, tudo bem?. – a menina fez menção de se aproximar, mas quando viu Harry abraçando Gina daquela maneira, estancou. – Obrigado pela consideração, faz tempo que esta aqui na A Toca ? – Harry continuou, agora encostando o queixo no ombro da ruiva. Essa entendendo as intenções do namorado, acariciava a mão em sua cintura.

- Er...eu vim comm a Fleur à duas semanas. Eu pensei que fosse chegarria antes parra ajudarr nos preparrativos, - disse meio atordoada pela demonstração de carinho explicita entre os dois.

- Eu não pude vir antes, mas agora também, ficarei aqui de vez, - disse depositando um beijo no ombro nu da ruiva. – Vou morar com os Weasley’s até comprar a nossa casa. – nessa hora até Gina se espantou “nossa casa, como assim, nossa casa”, mas foi Gabrielle quem perguntou.

- Come assim nosssa cassa? Fosse vai morrar com o Ronald? – ele sorriu divertido e vitorioso.

- Ahh não, não é com o Ron, é com outro Weasley, vou me casar com a Gina, você não sabia? - por essa nem a namorada esperava. Apertou a cintura dela de leve, avisando para que ela se controlasse, vendo que ela ia soltar uma exclamação de surpresa. Ela engoliu seco e sorriu amarelo, mas ao ver a cara que a outra fez, não agüentou.

- Desculpe não ter te contado antes, era segredo – disse as ultimas palavras em fingido sussurro. Gabrielle ficou sem reação, não conseguia formular nem uma frase sequer. Harry aproveitando-se da situação encerrou a visitinha agradecendo e dizendo que se veriam no jantar. Puxou a namorada para dentro, sem esperar pela resposta da francesa e fechou a porta. Esperaram um pouco até se certificarem que ela já havia ido embora e desataram a rir. Gina jogou-se na cama com as mãos na barriga que doíam de tanto rir, e Harry estava encostado na escrivaninha em situação muito parecida à dela, mas olhava para ela com um certo alívio.

- Harry você é louco? – ela disse respirando fundo para se controlar.- Você viu a cara dela, nossa foi melhor do que ter a azarado.

- Eu prefiro você assim rindo a nervosa como antes. – disse sentando-se ao seu lado e puxando-a novamente para seu colo. – Eu tinha que fazer alguma coisa, não é mesmo. E nada melhor, do que dizer a verdade.

- Qual verdade? - ela perguntou se perdendo nos olhos dele.

- De que eu vou me casar com você, oras! Não sei quando, mais eu vou me casar com você e teremos uma casa grande com muitos ruivinhos correndo por ela. – os olhos de Gina se encheram de lágrimas.

- Ahhh Harry, você... eu…, nossa – ela tentou, mas as palavras não saiam, ele aproveitou-se da estupefação da namorada e roubo-lhe um delicioso beijo.

- Você está linda, sabia – disse beijando-lhe novamente o ombro nu – Quando te vi descendo, tive que me controlar muito pra não fazer o que o Ron fez. E você ainda vem e me provoca. – disse sussurrando em seu ouvido, - Mas isso terá volta, viu ruiva. – e mordiscou sua orelha.

- Ainda bem que você gostou – levantou-se rapidamente e deu uma voltinha, - Foi especialmente pra você. – e deu uma piscadela marota.

Quando Harry ia puxá-la de novo para seu colo, ouviu-se novas batidas na porta. Gina correu para ver quem era e para seu alívio era Rony.

- A mamãe está chamando pra jantar.- disse olhando desconfiado de um para o outro – Você esta mais calma Gi? – perguntou pegando na mão da irmã – Eu fiquei até com medo de você lá embaixo.

- Estou sim, a mamãe está muito zangada? – perguntou o abraçando.

- Não, a gente explicou pra ela e ela entendeu o porque da sua explosão. A propósito, você por um acaso encontrou com a Gabrielle no meio do caminho? – Ela olhou pro namorado e os dois começaram a rir novamente.

- Porque? Ela falou alguma coisa?

- Falar, ela não falou, mas desceu com uma cara, parecia que tinha visto um fantasma e quando a Mione perguntou a ela se estava tudo bem, ela respondeu meio abobalhada. O que você fez Gina? – disse encarando a irmã, temendo pela resposta.

- Eu não fiz nada – disse levantando as mãos – Mas o Harry – e apontou para o namorado.

- Calma Ron, eu apenas a coloquei no seu devido lugar e deixei algumas coisas bem claras pra ela.

- Ai, eu não quero nem saber o que vocês aprontaram. Vamos logo senão a mamãe vai ficar brava.

Desceram e foram em direção a porta de entrada da casa, Ron fez com que Harry saísse primeiro e esse se assustou ao ouvir varias pessoas gritando ao mesmo tempo.

“Feliz Aniversário Harry!”

Continua...

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