Ultimos dias no mundo trouxa

Ultimos dias no mundo trouxa



Os Encantos da Fênix.

Cap. 01.
Últimos dias no mundo trouxa


Eram exatamente 8 horas da manhã do dia 31 de julho, ele acordou decidido a fazer exatamente o que havia planejado durante toda as férias: sairdefinitivamente da casa de seus “adorados” tios.

Desde o dia de sua chegada na rua dos Alfeneiros nº 4, começou a arrumar suas coisas, que não eram muitas, pois não levaria nada que não fosse seu, nenhum trapo velho de seu primo, o que reduzia muito o volume de sua bagagem.

Seu material estava todo em seu quarto e ele passava o seu tempo revendo algumas matérias e feitiços. Recebia diariamente o profeta Diário, mas de nada adiantava, parecia que mesmo depois da morte de Dumbledore, o Ministério continuava a querer mostrar que estava tudo sobre controle. E a situação não estava tão calma assim, ocorriam ataques a trouxas e a bruxos. Houveram mortes de bruxos importantes e isso acabava com a “boa imagem” do Ministério.

Combinara com Rony e Mione que iriam continuar a caça aos horcruxes e não voltariam pra Hogwarts para o 7º ano. Não sabia por onde começar, mas sabia que o quanto antes acabasse com esse inferno, poderia de uma vez por todas “viver” e não apenas “sobreviver” como estava fazendo nos últimos anos. Eles se correspondiam freqüentemente e combinavam uma coisa ou outra, mas até Hermione que era a parte pensante do “Trio”, estava em dúvidas se eles deveriam ou não pedir ajuda à Ordem em algumas coisas. Ela achava que os membros da Ordem ajudariam sem perguntas o que pra eles era bom, já que Harry respeitaria a decisão de Dumbledore de manter em sigilo esse assunto, pois se Voldemort descobrisse estaria tudo perdido.

O humor de Harry estava pior do que nas férias anteriores, estava deprimido, áspero e amargo, se sentia responsável por tudo o que estava acontecendo, mas o que mais estava doendo, era a falta que sentia de “sua” ruiva, ou melhor “ex” ruiva, isso estava acabando com ele. Sonhava com ela quase todas as noites, pensava nela o tempo todo e tentava se convencer de que fizera a coisa certa, mas já não estava tão certo disso.

Na segunda semana de férias Edwiges veio da Toca trazendo duas cartas, uma era a resposta de Rony e a outra era um envelope vermelho. Ficou um bom tempo olhando seu nome escrito com letras bem desenhadas e nem precisou abrir para descobrir de quem era – Gina – “sua” Gina. Ficou com medo de ler aquela carta, medo das palavras contidas nela. Estava tão difícil se convencer de que fizera coisa certa, que tinha medo de ler as palavras doces da sua ruiva

Abriu o envelope e foi inundado por um cheiro delicioso de flores, o cheiro dela, seu coração acelerou, sua boca secou e seus olhos se encheram de lágrimas, que falta sentia daquele cheiro. E as coisas só pioraram.

Querido Harry,

Como você está?

Espero que bem, apesar de saber que você não gosta nem um pouco de ficar na casa dos seus tios, mas pense pelo lado bom, vai ser a última vez que passará as férias aí, logo fará 17 anos e não precisara mais voltar, e isso é bom, não é?

As coisas aqui em casa estão a maior correria, o casamento do Gui esta deixando todo mundo louco e sobra quase tudo pra mim. A Fleur e a mamãe estão histéricas, só brigam e eu fico no meio das duas, um saco, é Gina faça isso, Gina faça aquilo, estou enlouquecendo. Espero estar viva e sã quando você chegar para o casamento, Você virá, não é?

A Hermione chega na semana que vem, pedi pra ela vir antes pra me ajudar, e sei que o Rony está morrendo de saudades dela... esses dois.

Ainda não sabemos se Hogwarts reabrirá, mamãe disse que se não abrir irei pra Beauxbatons, ela não me quer aqui no meio da guerra. Parece que vocês estão empenhados em me manter afastada, parece até que eu sou feita de papel, que não sei lutar e defender a mim a aos que amo, posso ser a mais nova, mas já passei por coisas que quase ninguém passou, e você sabe bem do que eu estou falando.

A briga vai ser boa – 6 ruivos raivosos, a mamã, o papai e é claro você, contra Euzinha – quero ver quem leva a melhor, e desculpe a modéstia, mas eu sou mais eu.

Estou com muitas saudades, já chorei muito me perguntando o porque disso tudo acontecer desse jeito. Entendi o que você pensa, mas acho que o que eu penso também deve ser levado em conta, você não acha?

Precisamos conversar e dessa vez você vai ter que me ouvir, está bem? E não adianta vir com aquela história de “eu não gosto mais de você, foi um erro, eu estava enganado”, comigo não cola Harry, eu sei o que você sente por mim, eu sinto, não sei te explicar como, mas eu sinto, e está cada vez mais forte. E a parte do “eu estou fazendo isso pra te proteger”, também não cola. Eu também quero te proteger e vou fazer isso de qualquer maneira, entendeu?

Bom, conversaremos melhor quando você chegar, ta.

Recebi umas fotos do Colin, e estou te mandando essa pra você lembrar de mim, ou melhor, de nós nos seus dias de ócio.

Até logo,

Beijos carinhosos e cheios de saudades da “sua ruiva”.

Gina
P.s – Se puder responda, só pra eu saber se você está bem.


Ele estava literalmente perdido, não devia ter lido essa bendita carta. Chorava como uma criança, nunca se arrependeu tanto de uma coisa na vida. Ele estava fazendo-a sofrer e ela afirmou que ainda gostava dele, - “Mas é lógico, não foi ela que terminou, fui eu. Como sou estúpido”.

Olhou a foto, era uma foto dos dois sentados na poltrona preferida de Harry, em frente à lareira na sala comunal, Gina estava aninhada em seu colo como uma criança, ele fazia carinho em seus cabelos e beijava o topo de sua cabeça, enquanto ela fazia carinho em seu pescoço. Ele se lembrou imediatamente desse dia, eles tinham voltado do treino de quadribol e estavam cansados demais pra ficarem andando pelo castelo, resolveram ficar na Torre da Grifinória aproveitando a presença um do outro. Foi tão bom. Eles nem precisavam falar pra entender o que estavam pensando e sentindo.

Lembrar disso não estava ajudando em absolutamente nada, a vontade que tinha era de aparatar na Toca naquele minuto e abraçar e beijar “sua ruiva”.

-Vou enlouquecer!-murmurou.

Respirou fundo tentando se acalmar e resolveu responder a carta de Gina.

Querida Gina,

Como pude perceber, suas férias estão bem agitadas.

As minhas estão piores do que nunca, não vejo a hora de ir embora dessa casa e nunca mais voltar. Fico trancado no meu quarto o dia todo e estou aproveitando pra rever algumas matérias e feitiços, a Mione ficaria orgulhosa de mim. Ainda não sei quando vou à Toca, mas sei que vou embora daqui, no dia do meu aniversário.

Gostaria de poder ajudar nos preparativos do casamento, mas tenho que ficar aqui, por enquanto, você sabe, né.

Sobre a nossa conversa, gostaria de me desculpar por te fazer sofrer, eu sou um completo idiota, mas entenda eu só fiz isso pra te proteger. Se “ele” souber que você é a pessoa mais importante da minha vida, ele vai atrás de você no mesmo minuto.

Sim, Gina você é a pessoa mais importante da minha vida e morro se alguma coisa te acontecer. Esses dias estão sendo uma tortura pra mim, sonho com você todas as noites, lembro de nós dois juntos e isso dói, dói muito. Queria tanto ter você só pra mim, te amar sem me preocupar com nada. Mas tenho medo, muito medo de te perder.

Já não sei mais o que pensar, mas sei que TE AMO, como nunca amei ninguém na minha vida e estou sofrendo também.

Realmente precisamos conversar.

Adorei a foto, me lembro perfeitamente bem desse dia.

Nos vemos em breve.

Beijos do “seu” Harry.


E os dias se passaram, não se arrependeu de ter escrito pra Gina e confessado seus sentimentos, no final achou certo eles decidirem juntos o que fariam, eles eram um casal, não era justo ele resolver por ela, uma vez que nem ele sabia mais o que fazer.

Escreveu pra Hermione contando tudo e pedindo conselhos, ela o apoiou e contou que conversou com Gina antes dela lhe escrever. Disse ainda que se Gina quisesse ir com eles, ela tinha perfeita condição de se cuidar, mas o problema eram os Weasleys.

Passou o resto das férias na mesma, seus tios fingiam que ele nem existia e ele agradecia por isso.

Acordou naquele dia 31, decidido tomou banho se trocou e desceu pra tomar café e comunicar aos seus tios que estava indo embora.

Chegando na cozinha encontrou todos sentados nos seus respectivos lugares, fingindo não notar sua presença.

Sentou, se serviu e agradeceu aos deuses de estar indo embora daquela casa.

- Tio Walter e Tia Petúnia, gostaria de agradecer a “hospitalidade” de vocês, e dizer que eu estou indo embora. – eles se olharam assustados.

- Mas, você não pode. Ainda não é seguro. – Aquilo era estranho, Tio Walter, pra variar, ficou púrpura com a reação de sua mulher, já Harry estava confuso, muito confuso.

- Como vocês sabem eu precisava ficar com vocês até completar maioridade bruxa, como isso acaba de acontecer eu já posso me virar sozinho, muito obrigado por tudo. – e se retirou, deixando uma Tia Petúnia desesperada, um Tio Walter perplexo e seu primo Duda, sem entender nada.

Estava terminando de colocar algumas coisas no seu malão quando sua tia bateu a sua porta.

- Acabou a sua proteção, não é? Dumbledore disse que você precisava ficar aqui até sua maioridade bruxa, mas eu acho que você deveria ficar até terminar os seus estudos. – “Ahhh! Isso estava ficando cada vez melhor”.

-Como assim, você me trata como um lixo durante 17 anos e ainda quer que eu continue aqui por mais um ano. Não estou entendendo, o que deu na senhora?

-Harry, ao contrário do que possa parecer, eu sei de toda a sua história e sei que tem um louco tentando te matar desde antes de você nascer. Posso não ter sido a melhor tia do mundo, mas você infelizmente ainda é meu sobrinho e eu me preocupo com você.

-Nessa altura do campeonato, a senhora vem me dizer que se importa comigo? Era só o que me faltava.- disse exasperado, -Mas não tem importância e sim, a proteção de sangue acabou e se eu ficar aqui será pior para todos nós, agora Voldemort pode me achar aqui e eu estarei colocando a vida de vocês em risco também.

-E se Dumbledore colocasse um outro feitiço na casa, você poderia ficar.

Harry respirou fundo, como era difícil escutar o nome de Dumbledore.

-Dumbledore está morto. Não sabemos nem se a escola vai reabrir. – A reação da tia foi a pior, ela ficou visivelmente desesperada.

-Como? Quando?

-Um pouco antes do término das aulas. Houve um ataque à escola e o mataram.

-Mas então agora está tudo perdido, quem vai cuidar de você? Eu ficava mais tranqüila, pois sabia que com Dumbledore por perto, você estava seguro.- ficou alguns minutos encarando o sobrinho, e num repente começou a desfazer as malas de Harry. – Não! Pode parar, você não vai a lugar algum. Vai ficar aqui até pegarem esse louco.

Por essa Harry não esperava, ia ter que acalmar sua Tia que teve uma crise de consciência e estava histérica.

-Ah meu Merlim! Tia Petúnia, Pará! – a tia se assustou com o grito de Harry e ficou olhando assustada para ele, ainda com algumas peças de roupa nas mãos. -Tia, você não entende? Eu tenho que acabar com o “Louco”, mais ninguém. – a tia sentou na cama, desolada e Harry continuou com a explicação. - Só eu posso acabar com Voldemort, ele está atrás de mim e não vai descansar até me pegar. Olhe, tem outras pessoas me ajudando e é melhor pra vocês se eu não estiver aqui, entende?

-Pra onde você vai?

-Ainda não sei ao certo, mas quando estiver instalado em algum lugar, prometo que lhe aviso se estou bem. – ele realmente ficou com dó da tia, não esperava uma reação dessas, ela estava se acabando em lágrimas.

-Liliam nunca irá me perdoar se algo te acontecer. – a tia disse num fio de voz pegando na mão do sobrinho e a acariciando – Você cresceu tanto, ficou tão bonito e tão responsável, ela teria orgulho de você. – Harry se segurou pra não chorar, ela nunca tinha falado de sua mãe, ainda mais com um certo carinho, ele sentou-se ao seu lado e beijou sua mão.

-Ela já sabia qual era o meu destino, eles morreram por isso. – se levantou e recolocou as coisas no seu malão. Estava se preparando pra descer com suas coisas quando a campainha tocou. Duda atendeu a campainha e logo estava gritando o seu nome.

-Harry, é pra você. – quando Harry estava descendo deu um encontrão com seu primo que cochichou em seu ouvido: -Gostosa a ruiva! Quem é?

Harry fechou os punhos e estreitou os olhos pro primo.

-Nem tente chegar perto dela, que eu acabo com você. – foi a única coisa que conseguiu dizer antes de descer disparado escada abaixo. Nem precisou ver de quem se tratava, chegou ao hall de entrada e um cheiro delicioso de flores, lhe invadiu a alma, era Gina, “sua” Gina.

Parou na porta e ela estava lá, linda com uma saia jeans no meio da coxa, uma bata branca com um decote bem generoso, os cabelos soltos e aquele sorriso que o derretia, se segurou pra não agarra-la ali mesmo.

- Oi Harry! Viemos te buscar.- e presenteou-lhe com seu melhor sorriso.

- Oi Gina! – Ele disse com um sorriso bobo no rosto, nem acreditava que ela estava ali na sua frente. – Vocês nem me avisaram.

- Era pra ser surpresa Harry.- Hermione disse abraçando-o – Feliz aniversário!

- E aí cara? – Disse um Rony bem mais alto que antes, dando um abraço no amigo. – Parabéns!

- Como vamos pra Toca? – Harry perguntou aos outros, sem descolar os olhos da ruiva.

- Com o meu carro Harry. – disse uma Hermione divertida com a cara de bobo do amigo.

- Mas não pense que viemos sozinhos, tem um verdadeiro exército nos esperando pelo caminho. Todos se ofereceram pra vir quando souberam que você estava decidido em ir embora sozinho. – Rony cochichou em seu ouvido.

Harry não gostava da idéia de ter uma guarda, mas estava pouco se importando com isso no momento. Ele queria ir embora o mais rápido possível.

- Vou subir pra pegar as minhas coisas. Vocês querem entrar?

-Acho melhor não, esperamos você aqui fora. – Hermione respondeu, achando melhor não provocar os tios de Harry, mas teve uma idéia ao ver a cara dos amigo. – Gina porque você não ajuda o Harry com as bagagens?

A ruiva piscou varias vezes pra voltar ao planeta terra, pois estava literalmente viajando naqueles olhos verdes e no corpo do “ex” namorado, “nossa, como ele está lindo”, pensou.

- Claro que vou, tudo bem pra você? – Perguntou a Harry.

Esse por sua vez, olhou pra Hermione que lhe devolveu uma piscadela e uma risadinha. Ela estava aprontando...adorava sua melhor amiga.

- Vamos. - e fez uma reverência exagerada em direção à porta. Gina riu e o acompanhou.

Quando estavam chegado a porta do quarto de Harry, Duda saiu de seu quarto e foi em direção a eles, mais especificamente na direção de Gina.

-E aí primo, não vai me apresentar essa gracinha? - Harry respirou fundo e entrou na frente do primo, deixando Gina atrás de si.

- Sai fora Duda. Eu já te avisei. – Ele segurava Gina as suas costas, longe dos olhos do primo.

- A qual é? Deixa de ser egoísta. Eu sempre tive que dar as minhas coisas pra você, não custa nada você me emprestar essa “delícia” que é a sua amiguinha, pra eu “brincar” um pouco. – Ele definitivamente tinha ido longe demais. Harry crispou os lábios e seus olhos escureceram, foi pra cima do primo e com um soco bem dado no rosto, jogou-o no chão arfando de dor.

- Que seja a última vez que eu tenha que encostar as minhas mãos em você entendeu. Não se esqueça que agora eu já posso fazer magia fora da escola e não vai me custar nada te transformar definitivamente em um porco. – Conduziu Gina para dentro de seu quarto e fechou a porta. A garota estava assustada e logo ele se culpou por ter batido em seu primo na frente dela. Puxou-a para seus braços e sussurrou em seu ouvido.

- Gina você está bem? – Ela fez que sim com a cabeça.

- Me desculpe, ele é um imbecil. Não fique assustada, por favor. - Ela levantou o rosto e olhou em seus olhos.

- Eu estou bem Harry, foi só o susto. – e se aconchegou mais nos braços dele. Era tão bom ficar ali só sentindo o corpo dele no seu, o cheiro, nossa...- Eu estava com tantas saudades de você.

- Eu também estava, ruiva. – Ele levantou um pouco mais o rosto dela para poder olhar aquele rosto lindo, a boca rosada, o nariz delicado e os olhosazuis que o encantavam – Eu estava quase enlouquecendo sem você. – Inclinou-se e sem dizer nada, capturou os lábios da ruiva em um beijo terno e cheio de saudades.

Ela estava há tanto tempo esperando por isso que quase caiu com o toque de seus lábios, enlaçou os braços envolta do pescoço dele e aproximou mais os corpos.

Depois do que pareceu uma eternidade, eles se separaram e ficaram se olhando sem falar nada por um tempo. Ele acariciando o rosto dela e ela mexendo em seu cabelo.

- Parabéns meu amor. – Ela disse ainda enfeitiçada naquele olhar.

- Você é o melhor presente que eu poderia ganhar hoje. – E voltou a capturar os lábios de sua garota.

Depois de um bom tempo, eles resolveram começar a pegar as bagagens, não era muita coisa, Harry fez um feitiço locomotor em seu malão e Gina pegou a gaiola de Edwiges e a Firebolt dele. Quando estavam chegando a porta, Tia Petúnia os esperava, com um embrulho nas mãos.

- Você já vai então? – E lançou um olhar curioso para Gina.

- Estou indo, meus amigos vieram me buscar. Essa é Gina Weasley. – ela encarou a menina analisando-a.

- Muito prazer. Você sabia que Liliam também era ruiva? - perguntou a Gina que ficou ligeiramente envergonhada com a pergunta e o olhar da tia de Harry.

- Sim, Harry já me mostrou uma foto dela. – Olhou pra Harry, que estava com uma divertida cara confusa.

- Fique de olho nesse garoto, e por favor, se acontecer alguma coisa, me avise. – nossa, ela estava se superando, agora até pedindo pra tomarem conta dele ela estava. Agora quem estava confusa era Gina. Ela não o odiava? Porque isso agora?

- Sim, pode deixar que tomarei conta dele. – Respondeu automaticamente olhando pra Harry, que contuinuava sem conseguir falar uma só palavra.

- Tome Harry, isso é pra você. – Aproximou-se do sobrinho entregando o embrulho e sem esperar deu nele um abraço meio sem jeito e um beijo em seu rosto. – Fique bem e cuide-se. Não esqueça de me avisar quando já estiver instalado.

- Certo. Obrigado por tudo e até mais. – Harry disse conduzindo Gina pra fora da casa.

A tia ainda deu mais uma olhada no sobrinho e na garota, sorriu e fechou a porta da casa.

- Nossa isso foi muito estranho. – disse uma Gina completamente atordoada.

- Você nem sabe, o dia todo hoje foi muito estranho. – Harry respondeu agora carregando o malão em direção ao carro, não podia levitar o malão em uma rua de trouxas. – Eu conto pra vocês na viajem.

Encontraram um casal um tanto quanto vermelho no carro, quando chegaram, trocaram um olhar e começaram a rir da situação de Rony e Hermione,

- De que vocês estão rindo, hein? – Perguntou um Rony muito vermelho e envergonhado. – E porque demoraram tanto?

- A tia do Harry estava se despedindo da gente. – Os dois olharam com uma cara de espanto pra eles e Harry acalmou-os.

- Vamos indo que no caminho eu conto pra vocês o que aconteceu hoje.

Continua...

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